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Portos do Paraná ultrapassa 65 milhões de toneladas movimentadas em 2023

Número é o maior já alcançado na história da instituição, fundada em 1935. O recorde anterior foi de 58.399.284 toneladas em 2022

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Foto: Rodrigo Felix Leal/SEIL

A Portos do Paraná, empresa pública que administra os portos de Paranaguá e Antonina, bateu um novo recorde de movimentação em 2023, com 65.393.256 toneladas movimentadas. O número é o maior já alcançado na história da instituição, fundada em 1935. O recorde anterior foi de 58.399.284 toneladas em 2022. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (08) pelo diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, e o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

“Este aumento de 12% de movimentação de 2022 para 2023 representa o compromisso do Governo do Estado do Paraná com o setor produtivo”, afirmou Sandro Alex.

De acordo com o diretor-presidente da Portos do Paraná, as adequações em tempo de manobras de caminhões e trens, além de gestão interna, fizeram com que a empresa pública alcançasse o recorde. “Isso tudo sem grandes mudanças na nossa infraestrutura, que serão iniciadas agora em 2024. Este recorde se deve a inteligência logística e ajustes operacionais. Não à toa somos o único porto do País reconhecido por quatro anos consecutivos com a melhor gestão”, comemorou Garcia.

“Estudos de mercado apontavam este volume de 65 milhões de toneladas movimentadas apenas para 2040, então superamos em 17 anos essa estimativa”, complementou.

No segmento exportação foram 42.718.813 toneladas, um crescimento de 18% em relação ao ano anterior (36.058.499 toneladas). Os destaques, no comparativo com 2022, foram para a exportação de soja, com 14.662.586 milhões de toneladas (47%); e açúcar, com 5.459.221 milhões de toneladas (27%).

Na importação o crescimento foi de 1%, passando de 22.340.785 toneladas para 22.674.442 toneladas, e o destaque foi para os fertilizantes, com 9.968.585 toneladas movimentadas, número semelhante a 2022 (9.990.983 toneladas). A Portos do Paraná é o maior canal de importação de fertilizantes do Brasil tendo, em 2023, representado 25% da movimentação nacional.

“Mesmo com um ano extremamente desafiador, com excessiva quantidade de chuvas, nós conseguimos superar uma meta estabelecida desde o início do ano. As 65 milhões de toneladas são resultado de um grande trabalho em conjunto envolvendo todos os colaboradores, terminais, operadores e comunidade portuária”, explicou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

DE OLHO EM 2024

A expectativa para o ano de 2024 e os próximos anos é de crescimento ainda maior. Para suprir a demanda crescente do mercado, começarão as obras do Moegão, orçada em R$ 592 milhões, e que consistem na implantação de um sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos. A ordem de serviço para o início da obra já foi assinada e, após sua conclusão, o ganho operacional será de 63% na capacidade de desembarque de cargas.

Outros investimentos previstos pela Portos do Paraná vão acontecer por meio dos arrendamentos, com atração de capital privado, os quais são conduzidos diretamente pela empresa pública. O leilão mais recente, realizado em novembro de 2023, foi do PAR09. Ele foi arrematado pelo Fundo de Investimento Q-PAR09 e a empresa deverá investir R$ 910 milhões em melhorias na infraestrutura.

GERAÇÃO DE EMPREGO

Além do crescimento de movimentação, o ano passado também registrou um crescimento nas contratações da Portos do Paraná. Em 2023, 669 pessoas realizaram treinamentos de integração para contratos exclusivos, representando um crescimento de 24,5% em comparação a 2022 (537).

Também houve um aumento de renda para os TPAs (Trabalhadores Portuários Avulsos), que recebem de acordo com a demanda. Segundo o Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), em 2023, o profissional da categoria bloco foi o que apresentou maior variação, com ganhos até 213% maiores que em 2022.

OUTROS RECORDES RECENTES

Além da movimentação anual, 2023 trouxe outros recorde para a operação. Em dezembro, a Portos do Paraná registrou a maior movimentação mensal da história, com 6.376.229 milhões de toneladas movimentadas, 45% a mais do que no mesmo mês em 2022 (4.384.513 milhões de toneladas). No pátio de triagem, foram 490 mil caminhões em circulação em 2023, um crescimento de 25% em comparação a 2022 (391 mil caminhões).

Fonte: AEN-PR

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Santa Catarina mantém 93% das lavouras de milho em boa condição no início da safra

Epagri/Cepa registra avanço consistente do plantio, com alertas para falhas de germinação e manejo fitossanitário.

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Foto: Shutterstock

O avanço do plantio do milho em Santa Catarina, que já alcança 92% da área prevista para a safra de verão 2025/2026, confirma um início de ciclo predominantemente positivo no estado, mas acompanhado de sinais de alerta pontuais. Segundo o Boletim Agropecuário da Epagri/Cepa, 93% das lavouras são classificadas como boas, um indicador robusto para o período, porém a evolução do desenvolvimento apresenta nuances importantes entre as microrregiões produtoras.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

De maneira geral, o estabelecimento das plantas ocorreu dentro do esperado, com solo apresentando boa umidade e clima favorável nas principais áreas de produção. Ainda assim, a distribuição das chuvas definiu comportamentos distintos entre as regiões, influenciando estandes, sanidade e andamento dos tratos culturais.

No Alto Vale do Itajaí, onde 90% das lavouras estão em boas condições, o desenvolvimento vegetativo é satisfatório, com umidade adequada e apenas focos pontuais de percevejos e cigarrinha. Situação semelhante aparece em Campos de Lages, Planalto Norte e Concórdia, todas com 100% das lavouras avaliadas como boas, apresentando germinação regular, plantas sadias e baixa pressão de pragas. Em Concórdia, inclusive, as primeiras áreas já entraram em floração.

Outras regiões apresentam ritmos distintos. Em Joaçaba, por exemplo, parte das áreas atrasou o plantio devido ao excesso de chuva, e os técnicos registraram ocorrências de percevejo, lagarta e tripes. Já no Litoral Norte, apesar de 100% de condição boa, o excesso de precipitação provocou falhas de germinação, especialmente em lavouras entre os estádios V3 e V8.

No Oeste, regiões importantes para o milho catarinense também mostram realidades variadas. Chapecó/Xanxerê registra 90% das

Foto: Gessí Ceccon

lavouras em boas condições, com plantas em V6 e crescimento favorecido por radiação solar. Em São Miguel do Oeste, o plantio já está finalizado, com início de floração e controle de cigarrinha e ervas daninhas em andamento; 94% das lavouras são classificadas como boas.

O extremo Sul do estado, por sua vez, vem sendo impactado por chuvas intensas. Ainda que 98% das áreas apresentem condição boa, os agrônomos alertam para os efeitos acumulados da umidade elevada nas fases seguintes do desenvolvimento. Em Curitibanos, a semana chuvosa também impôs ajustes no cronograma de tratos culturais, embora as lavouras sejam avaliadas como boas a ótimas.

No cenário estadual, a cigarrinha-do-milho continua sob vigilância, embora com baixa incidência até o momento. A manutenção de condições de sanidade dependerá do monitoramento contínuo e da disciplina no manejo fitossanitário, especialmente em áreas com histórico de enfezamento e maior pressão de insetos.

A Epagri/Cepa reforça que, apesar dos pontos de atenção, o potencial produtivo da safra é positivo. Os próximos dias, marcados pelo comportamento das chuvas e pela manutenção de temperaturas adequadas, serão decisivos para consolidar esse cenário. Se as condições atuais persistirem, Santa Catarina tende a iniciar a colheita com nível elevado de desempenho agronômico e produtivo.

Fonte: O Presente Rural
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Custos de produção recuam no frango e avançam no suíno em outubro

Levantamento da Embrapa mostra alta no custo do suíno vivo em Santa Catarina e queda no frango de corte no Paraná, com impacto direto da variação da ração.

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Foto: Shutterstock

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram comportamentos diferentes em outubro conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS).

Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo foi de R$ 6,35 em outubro, alta de 1,09% em relação ao mês anterior, com o ICPSuíno chegando aos 363,01 pontos. No acumulado de 2025, o índice também registra aumento (2,23%).

Em 12 meses, a variação é de 2,03%. A ração, responsável por 70,72% do custo total de produção na modalidade de ciclo completo, subiu 1,28% no mês.

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte baixou 1,71% em outubro frente a setembro, passando para R$ 4,55 e com o ICPFrango atingindo 352,48 pontos.

No acumulado de 2025, a variação é negativa, de -4,90%. No comparativo de 12 meses o índice também registra queda: -2,74%. A ração, que representou 63,10% do custo total em outubro, baixou 3,01% no mês.

Santa Catarina e Paraná são estados de referência nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS, devido à sua relevância como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente.

A CIAS também disponibiliza estimativas de custos para os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, fornecendo subsídios importantes para a gestão técnica e econômica dos sistemas produtivos de suínos e aves de corte.

App Custo Fácil

Aplicativo gratuito da Embrapa que gera relatórios personalizados das granjas e diferencia despesas com mão de obra familiar. Disponível para Android na Play Store.

Planilha de Custos

Ferramenta gratuita para gestão de granjas integradas de suínos e frangos de corte, disponível no site da CIAS

Fonte: Assessoria Embrapa Suínos e Aves
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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

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A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
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