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Portos do Paraná chega ao oitavo mês consecutivo com recorde de movimentação

Até o momento, 16.384.054 toneladas foram movimentadas em 2024 (9.881.061 toneladas no sentido exportação e 6.502.993 toneladas no sentido importação), 2.274.055 toneladas a mais que em 2023.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os portos paranaenses alcançaram mais um recorde no mês de março, com 5.968.934 toneladas movimentadas, crescimento de 11% em comparação ao mesmo mês no ano passado (5.357.799 toneladas). O número representa o oitavo recorde mensal (comparação com o mesmo mês do ano anterior) consecutivo registrado pelos portos paranaenses, o que também culminou no melhor ano da história da empresa pública em 2023 (65 milhões de toneladas). “Além dos oito meses de recordes seguidos, os números revelam um crescimento considerável em 2024. No primeiro trimestre tivemos um aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano”, destacou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Até o momento, 16.384.054 toneladas foram movimentadas em 2024 (9.881.061 toneladas no sentido exportação e 6.502.993 toneladas no sentido importação), 2.274.055 toneladas a mais que em 2023.

As commodities de soja e açúcar foram as maiores movimentações de exportação em março. Ao todo, foram 1.525.907 toneladas de soja, contra 1.204.720 toneladas no mesmo mês do ano passado, representando um aumento de 27%. O açúcar em granel apresentou uma grande demanda de mercado: de 93 mil toneladas, em 2023, passou para 419.899 toneladas em 2024, um aumento de 352%. Já o açúcar em saca passou de 18.054 toneladas no ano passado para 70.220 toneladas este ano (crescimento de 289%). “As commodities de soja e açúcar impulsionaram a exportação não apenas no mês de março, que foi o melhor do ano até o momento, como no primeiro trimestre de 2024. Já na importação, o fertilizante foi a carga mais movimentada tanto no mês como no primeiro trimestre deste ano”, destacou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

O fertilizante passou de 755.763 toneladas em 2023 para 888.506 toneladas em 2024, o que representa um crescimento de 18%. O Porto de Paranaguá segue sendo a principal porta de entrada para a commodity no Brasil, representando 26% da movimentação nacional no período, de acordo com o sistema para consultas de dados do comércio exterior brasileiro (Comex Stat).

O balanço da Portos do Paraná também indica movimentação de 373.552 contêineres (TEUs) no primeiro trimestre de 2024, um crescimento de 38% em relação a 2023 (271.024).

Fonte: AEN-PR

Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Perdas na colheita da soja 2022/23 superam 7 mil sacas no Paraná

Estudo aponta necessidade de mais tecnologia, manutenção e treinamento para otimizar a colheita.

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Foto: Divulgação/IDR-Paraná

Os produtores paranaenses perderam na colheita em torno de 1,28 saca por hectare de soja na safra 2022/2023, aponta informe técnico publicado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná). É um volume que supera o limite recomendado pela pesquisa – uma saca por hectare – e, também, números obtidos em algumas regiões do Estado nos levantamentos anteriores. “Isso aponta para uma crescente diminuição de eficiência na operação de colheita”, afirma o pesquisador Hevandro Colonhese Delalibera, um dos autores do trabalho.

Extrapolando para o total da área cultivada no Estado e considerando apenas o volume que ultrapassa a perda aceitável pela pesquisa, na safra 2022/2023 o desperdício nas lavouras de soja do Paraná foi superior a 7,4 mil sacas.

Estudo

Realizado em parceria com a Embrapa Soja desde a safra 2018-2019, o MIC-Soja (Monitoramento Integrado da Colheita da Soja) traça anualmente um diagnóstico dos fatores que levam a perdas de grãos. O objetivo é fornecer informações que possibilitem a técnicos e produtores promover e divulgar boas práticas na operação.

O estudo envolveu a inspeção de 386 lavouras de todas as regiões produtoras do Estado. Em cada uma delas também foram coletadas informações sobre a colhedora utilizada — ano de fabricação, tamanho e tipo de plataforma – e o treinamento dos operadores. As maiores perdas aconteceram nas regiões Oeste, Noroeste e Centro-Sul. “Mais investimento em tecnologia, manutenção adequada das máquinas e, principalmente, treinamento constante dos operadores são medidas cruciais para aumentar a eficiência e mitigar perdas na colheita”, expõe Delalibera.

O informe técnico “Monitoramento de perdas na colheita da soja no Paraná – safra 2022/2023” pode ser baixado gratuitamente aqui. Também participaram do estudo o extensionista Edivan José Possamai, do IDR-Paraná, e o pesquisador José Miguel Silveira, da Embrapa Soja.

Fonte: Assessoria IDR-Paraná
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Campanha de atualização de rebanhos começa nesta quarta-feira no Paraná

Prazo vai até 30 de junho. Atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda. Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

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Fotos: Ari Dias/AEN

A Campanha de Atualização dos Rebanhos do Paraná de 2024 começa nesta quarta-feira (1º), e se estenderá até 30 de junho. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) lembra que a atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda. Aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda).

Os produtores podem fazer a atualização pelo aplicativo Paraná Agro, pelo site da Adapar ou presencialmente em uma dasUnidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município. A partir de 30 de junho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas.

O acesso ao sistema também está disponível de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial (correção de e-mail ou outra informação), o telefone para contato é (41) 3200-5007.

Segundo a Gerência de Saúde Animal, existem 155 mil propriedades no Paraná e 192 mil explorações pecuárias, sendo que as principais espécies somam, aproximadamente, 8,6 milhões de bovinos, 7 milhões de suínos, 20 mil aviários, 240 mil equídeos, além de outros animais.

Área livre

O Paraná foi reconhecido internacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 27 de maio de 2021. Como

Foto: Gilson Abreu/AEN

compromisso do Estado, há a necessidade de se realizar o cadastro de todos os animais uma vez por ano, durante os meses de maio e junho.

O gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, alertou que a atualização do rebanho é importante para os próprios produtores, pois possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita inicial de doenças nos animais. “O status de Área Livre Sem Vacinação que o Estado conquistou após muito esforço exige uma vigilância permanente, e é isso que queremos ao exigir a atualização do rebanho das propriedades rurais do Estado”, afirmou.

O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, destacou que o trabalho dos profissionais da entidade não parou após a conquista na OIE. “Agora estamos ainda mais vigilantes, cuidando com muita atenção das fronteiras e das divisas do Estado, trocando muitas informações com os Conselhos de Sanidade Agropecuária e com entidades representativas do setor, e precisamos desse auxílio dos produtores para que nos forneçam os dados e juntos consigamos manter o status do Paraná”, disse.

Fonte: AEN-PR
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