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VOZ DO COOP

Notícias Alta de 6% na movimentação

Portos do Paraná atingem 30,8 milhões de toneladas no 1º semestre

Aumento é puxado, principalmente, pelas cargas de exportação em todos os segmentos. Desempenho reforça a expectativa positiva para o segundo semestre.

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Os portos do Paraná fecharam o primeiro semestre com movimentação de 30.898.006 toneladas embarcadas e desembarcadas, o que representa aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2022 (com 29.013.459 toneladas). Especificamente em junho, entre importações e exportações, 5.677.557 toneladas de cargas passaram pelos terminais de Paranaguá e Antonina nos 30 dias. Comparado a junho do ano passado, que registrou 3.181.077 toneladas, o aumento foi de 12%.

O desempenho nos seis primeiros meses ajudou o Paraná a alcançar o recorde de exportações num primeiro semestre e reforça a expectativa positiva para o segundo semestre, conforme avaliam dirigentes da empresa pública Portos do Paraná. Junho registrou a quarta alta mensal consecutiva – março abril e maio também tiveram elevação nos volumes.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, afirma que a alta neste primeiro período do ano é influenciada diretamente pelo aumento nas exportações. “Fechamos o primeiro semestre com alta nas exportações, em todos os segmentos. Porém, os aumentos mais significativos foram registrados entre os granéis sólidos, principalmente soja e açúcar”, comenta.

Os granéis sólidos representam quase 63,4% da movimentação total. De janeiro a junho, neste ano, foram 19.580.048 toneladas movimentadas no segmento, 7% a mais que as 18.254.915 toneladas registradas no ano passado.

Somente no último mês, ainda de granéis sólidos, foram 3.748.971 toneladas embarcadas e desembarcadas. O volume é 14,7% maior que as 3.268.248 toneladas de 2023. “Apesar de seguirmos com queda nas importações do segmento, os volumes exportados superam e puxam os dados para cima”, comenta o diretor-presidente.

Produtos

De soja, foram exportadas 1.578.472 toneladas no mês de junho, 60% a mais que as 984.878 toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, 7.321.508 toneladas da oleaginosa foram carregadas pelo porto de Paranaguá, 24% a mais que as 5.913.564 toneladas registradas nos seis meses de 2023.

Os embarques de açúcar a granel somaram 582.084 toneladas em junho, 55% a mais que as 374.965 toneladas carregadas nos mesmos 30 dias, no ano passado, e 1.668.102 toneladas no acumulado do ano, 39% a mais que as 1.202.092 toneladas registradas em 2023.

Foto: Claudio Neves/Portos Paraná

O volume exportado de farelo de soja alcançou 685.154 toneladas no mês de junho (25% a mais que as 548.384 toneladas de 2022), e 3.311.599 toneladas no acumulado (12% a mais que as 2.949.431 toneladas carregadas de janeiro a junho do ano passado).

Além desses, um pequeno volume de trigo foi exportado neste ano: 45.644 toneladas, 39% a mais que as 32.895 toneladas embarcadas nos seis primeiros meses de 2023.

Geral

Neste ano, as exportações somam 3.994.905 toneladas no mês de junho e 20.142.131 no acumulado do ano. Comparado aos embarques registrados no ano passado são altas de 26% em 30 dias (3.181.077 toneladas) e de 16% no semestre (com 17.396.697 toneladas).

Em geral, nos demais segmentos, as altas também foram significativas. “Entre os produtos de carga geral, por exemplo, é destaque o aumento na movimentação das cargas em contêineres e dos veículos”, afirma o diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

Entre os líquidos, ainda segundo Vieira, os aumentos estão nas exportações de óleo de soja e derivados de petróleo e nas importações de metanol, óleos vegetais e, também neste sentido, os derivados de petróleo. “Estamos começando o segundo semestre com altas expectativas. Houve um aumento de 6% na movimentação acumulada no primeiro semestre, que é significativa e nos dá ainda mais certeza de que podemos fechar o ano com mais de 60 milhões de toneladas”, conclui.

Clique aqui para conferir os dados completos.

Confira a tabela com a movimentação do primeiro semestre, mês a mês.

 

Fonte: AEN-PR

Notícias

Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Notícias

Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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