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Portos do Arco Norte exportam 40% de toda soja e milho do país nos primeiros meses de 2024

Considerando todas as cargas exportadas para além dos granéis, o que inclui combustíveis, containers e minério, por exemplo, esse percentual chega a 32,6%.

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Foto: Divulgação

Os portos do Arco Norte, que inclui os portos da região Norte e Nordeste acima do paralelo 16ºS, exportaram 40% de toda a carga de milho e soja que saiu do país entre janeiro e agosto deste ano. Considerando todas as cargas exportadas para além dos granéis, o que inclui combustíveis, containers e minério, por exemplo, esse percentual chega a 32,6%. Os números foram divulgados pelo Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que contabiliza a movimentação portuária no país mês a mês.

Diretor presidente da Amport, Flávio Acatauassú: “Temos uma vocação natural na nossa região, com amplos rios navegáveis, e vemos que nossas exportações crescem a cada ano” – Foto: Divulgação/Amport

Segundo o diretor presidente da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport), Flávio Acatauassú, esse resultado comprova o movimento ascendente que o setor tem apresentado nos últimos dez anos. “Os portos do Arco Norte mostram resultados muito positivos nos últimos anos. Temos uma vocação natural na nossa região, com amplos rios navegáveis, e vemos que nossas exportações crescem a cada ano. Somos competitivos do ponto de vista da logística e temos expertise em oferecer soluções mais econômicas e viáveis para nossos clientes, além de aliarmos tudo isso à sustentabilidade e preocupação ambiental”, explicou o executivo.

Exportação de granéis

A exportação de granéis é um dos grandes destaques da Região Norte. “É natural que tenhamos mais movimentação de granéis, pois estamos mais próximos das lavouras. Atualmente, temos uma capacidade instalada de 52 milhões de toneladas e já há investimentos em andamento para mais 48 milhões de toneladas de granéis. Ou seja, teremos uma capacidade de embarque de cerca de 100 milhões de toneladas de grãos nos próximos cinco anos. Estamos preparados para essa crescente demanda e nos modernizando ainda mais para continuarmos crescendo de forma competitiva”, finalizou Acatauassú.

Fonte: Assessoria Amport

Notícias Em Chapecó - Santa Catarina

Competitividade do queijo na indústria é debatida no Simpósio de Bovinocultura de Leite

Considerável produção, que de acordo com a FAO, em 2021, foram produzidas mais de 22 milhões de toneladas em todo o mundo.

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Técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

Com variedade de sabores, texturas, aromas, composições e métodos de produção, o queijo é um alimento versátil. Seja em tábua de frios, fondue, saladas, recheios, lanches, molhos, suflê, omeletes ou doces, é um complemento muito apreciado em diversas culturas. Prova disso, é sua considerável produção, que de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2021, foram produzidas mais de 22 milhões de toneladas em todo o mundo.

Os países com maior consumo de queijo per capita são França (26,3 kg), Islândia e Finlândia. E, a previsão é de que o consumo global aumente 1,4% até 2023, e atinja 6,5 kg por pessoa. Por ser um dos alimentos mais apreciados no mundo, a cadeia produtiva precisa estar atenta para assegurar a qualidade da matéria-prima, a rentabilidade para o setor, a padronização dos produtos, a inovação com novos e atrativos produtos, além de adotar estratégias para agregação de valor.

Por sua relevância, a temática “Competitividade do queijo na indústria” será abordada no dia 5 de novembro (próxima terça-feira), às 15 horas, no painel Indústria, do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL). O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), é realizado no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). A programação também engloba a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.

O assunto será conduzido pelo técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito. Ele é formado pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes. É graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Estatística Aplicada à Indústria na mesma universidade. É membro global do Grupo de Tendências Tecnológicas de Queijos de Pasta Filata e Continentais e especialista em competitividade no segmento de queijos. Atualmente é gerente de projetos e aplicação América Latina na Novonesis.

O presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, comenta que mesmo em um cenário favorável para a expansão do setor, diversos fatores influenciam a competitividade dos laticínios. Como exemplos ele cita a variedade de produtos que atrai diferentes segmentos de mercado e consumidores, qualidade do leite processado, tendências de consumo, acesso a canais de venda, concorrência com queijos importados e normas de qualidade e segurança alimentar.

Inscrições

As inscrições para participar do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) estão no último lote, os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte. Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.

Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00. Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas.

As inscrições podem ser realizadas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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Intercâmbio internacional alavanca melhoramento genético de pastagens

Discussões há mais de uma década têm impulsionado pesquisas internacionais para o desenvolvimento de novas cultivares.

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Fotos: Divulgação/Embrapa Cerrados

Pesquisas de dez países foram apresentadas na II Conferência Internacional de Melhoramento de Forrageiras e Gramados, realizada pela Embrapa. Cientistas de universidades e instituições públicas e privadas do Brasil e do mundo se reuniram pela primeira vez após a pandemia do Covid-19 para se atualizarem sobre genética, desenvolvimento de novos materiais e inovações.

O universo de especialistas e de empresas que atuam diretamente com os temas é pequeno, segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), Marcelo Ayres, e por isso um contato mais frequente permite ganhos aos diferentes países. “A conferência, além de ser um espaço para a divulgação de nossos trabalhos, ao longo desses anos, possibilitou a ampliação da articulação entre diferentes instituições nacionais e internacionais, resultando na proposição de projetos de pesquisa colaborativos, no treinamento de estudantes de pós-graduação no exterior e em maior conhecimento das empresas internacionais que atuam no setor”, comentou.

O evento ocorre desde 2007, inicialmente focado apenas em melhoramento genético. Foram três edições no Brasil, seguidas de uma edição na Austrália, a partir do qual o tema de discussão foi ampliado – estudos moleculares passaram a compor o escopo das discussões. A partir daí, foi realizada a primeira conferência internacional nos Estados Unidos, em 2019, e a segunda aconteceu neste mês no Brasil.

A última edição, na sede da Embrapa, em Brasília (DF), em outubro, reuniu cerca de 60 pessoas, representando pesquisas de dez países: Quênia, Etiópia, Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Canadá, Noruega, Nova Zelândia, China e Brasil. Foram apresentados os casos do banco genético de forrageiras tropicais da África, a coleção genética de azevém do Uruguai, a nova cultivar de Estilosantes guianensis para regiões subtropicais, marcadores moleculares para resistência da podridão radicular causada por fungos, ferramentas genômicas para uso em espécies forrageiras subutilizadas na África, entre outros.

Os participantes também estiveram na Embrapa Cerrados, em um Dia de Campo, quando foram discutidos os seguintes temas: programa de melhoramento genético de Andropogon gayanus, que resultou na nova cultivar BRS Sarandi; programa de melhoramento genético de braquiária; ensaio de pastejo de andropogon e braquiária; sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

Diversidade e compartilhamento

A diversidade do público e o espaço para compartilhamento de conhecimentos foram os pontos altos do evento para o presidente do comitê de organização, o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF), Marco Pessoa Filho. “Tivemos em Brasília um público muito diverso, com pessoas de vários países que trabalham diferentes espécies de forrageiras. Foi importante retomar esse evento, depois de cinco anos, para voltar as discussões, para nos atualizarmos sobre os progressos dos projetos de pesquisa e dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos em diferentes temas”, explicou.

Esteban Rios, da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, concordou com a importância desses momentos: “Eventos como esse permitem o intercâmbio de conhecimentos e de experiências com parceiros de muitos países e também são espaços para divulgar as novas cultivares que estão no mercado. Para os estudantes, é uma oportunidade para eles saberem como funcionam os programas de melhoramento nos diferentes países”.

O pesquisador ainda ressaltou a importância da formação dos recursos humanos para essas áreas, quando questionado sobre o porquê de a equipe de forragens da Universidade da Florida ser dominada por pesquisadores latino-americanos, incluindo os dois coordenadores, um da Argentina e outro do Brasil. “A formação do profissional de Agronomia nos países da América Latina, como Brasil e Argentina, é muito forte. Quando fazemos uma pós-graduação nos Estados Unidos, eles veem o potencial dos recursos humanos da América Latina”.

Rios falou especificamente dos cientistas brasileiros: “Brasil tem recursos humanos impressionantes, historicamente com Cacilda [do Valle] e Liana [Jank], e os novos melhoristas que estão liderando os programas atualmente têm uma capacidade igual ou melhor e estão incorporando tecnologias e recursos para melhorar as cultivares para o Brasil”.

Liana Jank, pesquisadora da Embrapa Gado de Corte (MS), que participou da organização de todas as edições, contou que o evento foi criado e mantém sua relevância pela necessidade de a comunidade científica que trabalha com o desenvolvimento de cultivares de forrageiras ter um espaço para troca de ideias e de integração: “Neste ano, tivemos discussões muito melhores, com uma integração maior entre as pessoas. Tivemos uma representatividade grande, com pessoas vindo de outros países e de várias instituições do Brasil”.

Para Carlos Acuña, pesquisador da Universidad Nacional del Nordeste, na Argentina, esse intercâmbio é fundamental para o avanço das tecnologias: “Diferentes países estão trabalhando com espécies afins e outros com sistemas reprodutivos parecidos ou esquemas de avaliação similares. Esses momentos nos ajudam a pensar e discutir sobre estratégias mais eficientes para gerar cultivares de forragem que tenham maior produtividade e valor nutricional para os animais”.

No entanto, o pesquisador alertou para a necessidade de se dar mais foco à biodiversidade da América do Sul. “Há muitas espécies que não foram exploradas e que têm um alto valor. Como a biodiversidade tem sido reduzida de forma dramática, é necessário olhar para isso. Temos que dar mais valor às gramíneas e às leguminosas nativas. Temos no Brasil, na Argentina, no Uruguai, na Colômbia e na Venezuela uma enorme biodiversidade. Temos que aumentar a discussão sobre esse tema”, ressalta.

Para além de discussões

O pesquisador do International Livestock Research Institute (ILRI), com sedes no Quênia e na Etiópia, Alemayehu Negawo, reforçou a importância de se construir bancos genéticos com forrageiras tropicais para conservação da biodiversidade e uso pelos programas de melhoramento. Ele contou que a Etiópia mantém uma coleção com espécies de braquiária coletadas em diversos países da África, conservadas como sementes e plantas vivas. A partir das informações apresentadas na Conferência, Negawo se interessou por saber mais sobre como são feitas as avaliações nutricional e de desempenho animal realizadas no Brasil. “Acredito que esses são pontos importantes para partilharmos”, ressaltou.

Cacilda Borges do Valle, pesquisadora aposentada da Embrapa que esteve à frente da organização do primeiro evento, lembrou da importância das trocas presenciais: “Apesar de sermos bem poucos os que atuamos com melhoramento de forrageiras, mais especificamente com forrageiras tropicais, eu vi neste ano umas pessoas novas, o que é muito bom. Esse evento, quando criado, foi importante para despertar na comunidade científica internacional o interesse pela biologia molecular aplicada às forrageiras.

E, para além disso, a partir desses contatos, surgiram outras oportunidades”, complementou. Uma delas foi o projeto realizado pela Embrapa Gado de Corte em parceria com o pesquisador German Spangenberg, da La Trobe University, na Austrália. “Foram quatro anos de pesquisa em conjunto. Quando há essa troca, conseguimos maiores avanços nas pesquisas porque temos mais pessoas envolvidas”, informou.

Atualmente, a Embrapa mantém parceria com os Estados Unidos, mais especificamente com a Universidade da Flórida. “Essa aproximação também ocorreu a partir desses eventos. O vínculo com a Flórida pode trazer muitos ganhos para o trabalho com leguminosas tropicais, liderado pela Embrapa Cerrados”, concluiu.

Fonte: Assessoria Embrapa
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Notícias Dia 06 de novembro no SBSBL

Tuberculose e Brucelose: a experiência de Santa Catarina

Presença de doenças e zoonoses representa um desafio constante para a bovinocultura de leite, especialmente em regiões com forte produção agropecuária. 

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Médico veterinário e coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Brucelose e Tuberculose da CIDASC, Fabrício Bernardi - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

A brucelose e a tuberculose bovinas estão entre as zoonoses mais relevantes e difundidas no mundo. Ambas representam grandes desafios para a bovinocultura e exigem esforços constantes de prevenção, controle e erradicação para assegurar a saúde animal e a competitividade do setor. O médico veterinário e coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Brucelose e Tuberculose da CIDASC, Fabrício Bernardi, estará no 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), que ocorrerá nos dias 05, 06 e 07 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), para abordar a palestra “Tuberculose e Brucelose: a experiência de Santa Catarina”.

A preleção está marcada para a próxima quarta-feira (06) às 08 horas, no painel Saúde, Manejo e Ambiente.

A presença de doenças e zoonoses representa um desafio constante para a bovinocultura de leite, especialmente em regiões com forte produção agropecuária. Bernardi notou a necessidade de estudos sobre tuberculose e brucelose em bovinos e humanos no oeste catarinense, uma região caracterizada pela predominância do setor primário. Por isso, o presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, reconhece que o especialista tem propriedade para apresentar uma análise e debater as sobre as ações fundamentais de vigilância e saneamento que têm sido implementadas nos animais do solo catarinense com foco na erradicação dessas enfermidades.

Zotti ainda reforça que Simpósio é um espaço estratégico para debater soluções práticas e inovadoras, com foco na sanidade animal e na saúde pública, além de promover o intercâmbio de conhecimentos entre profissionais do setor e especialistas.

13º SBSBL

O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), ainda inclui a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.

As inscrições para participar do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) já estão no último lote. Os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte. Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.

Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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