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PorkExpo Latam 2023 celebra ano histórico do agro brasileiro

Evento maior da Suinocultura das Américas vai debater várias conquistas e apontar novos cenários da carne mundial.

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É um cenário incontestável. Números e dados comprovam um momento inusitado no agronegócio do Brasil. O país acaba de confirmar que colheu uma safra de mais de 320 milhões de toneladas de grãos em 2022/2023. Notícia que embala os suinocultores há meses, com um belo refresco para os gastos com nutrição à base de soja e milho. E o horizonte para 2023/2024 é ainda melhor. Pelas perspectivas de clima, o país pode ultrapassar 330 milhões de toneladas, com recordes na soja e no milho. Os prognósticos nacionais e internacionais inda reviram ainda mais para cima as estimativas para nossa economia neste ano, cravando um avanço de 2,64% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2023.

Fotos: Divulgação

E na cadeia produtiva da carne suína, as boas notícias são ainda mais animadoras.  Pela primeira vez na história, a média mensal das exportações da proteína superou o patamar de 100 mil toneladas. Os embarques em agosto alcançaram 112,8 mil toneladas e solidificou a média acumulada neste ano de 100,9 mil toneladas mensais, superando o índice registrado de janeiro a agosto no ano passado, de 93,3 mil toneladas. As vendas internacionais de carne suína chegam a 807 mil toneladas, número 11,8% superior às exportações acumuladas no mesmo período de 2022, com 722,8 mil toneladas.

Vendas turbinadas e crescentes para China, Filipinas, Hong Kong e Chile. “É o melhor resultado da série mensal de 2023. Um novo patamar nas exportações.  Outro ponto marcante foi o desempenho do México, mercado recentemente aberto e que já figura entre os 10 principais do setor”, comemora o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

E não é só isso. ”Temos visto neste ano a presença cada vez maior de novos mercados com volumes relevantes e também de alto valor agregado. Para breve, por exemplo, já se esperam os primeiros embarques para o recém-aberto mercado da República Dominicana” destaca o diretor de mercados  da entidade, Luis Rua. Desde 2017, o avanço dos embarques internacionais atingiu 71%.

No front interno, só ventos bons também. O consumo de carne suína alcançou o marco de 20,5 kg per capita em 2022, de acordo com cálculos da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) a partir do censo populacional realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O número representa um aumento de mais de 2 milhões de toneladas de carcaças suínas, soma mais de 20 bilhões em valor bruto de carcaça, sem correção inflacionária, nos últimos 12 anos. E o avanço pode ser maior em 2023, passando de 21 kg per capita.

“A diferença é mais do que meramente numérica. Concretiza uma mudança substancial nos hábitos alimentares e na relação do público com a carne suína, trabalho encabeçado pela ABCS, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), e suas afiliadas, junto a cadeia da suinocultura”, aponta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Todos esses aspectos mobilizaram a organização da ‘PorkExpo Latam 2023 e 11º Congresso Latino Americano de Suinocultura’ a estruturar um evento que vai debater os rumos do avanço da proteína suína no moderno mundo da qualidade e segurança alimentar, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, em Foz do Iguaçu (PR), no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention.

Palestras discutindo o emprego de novas tecnologias que tem movimentado o mercado de empreendedores de diversas áreas, que investem em núcleos de pesquisa e investigação científica para oferecer novas ferramentas às granjas. Verdadeiras PorkTechs, onde diversos profissionais investigam novas soluções para aprimorar e agilizar as tomadas de decisão na suinocultura. Inovações tecnológicas que marcam o evento há mais de 21 anos. Com pesquisadores e especialistas reconhecidos internacionalmente. “Juntamos a inovação, sempre presente, com a rotina necessária e sábia dos bons criadores. E neste ano seremos ainda mais ousados, focando ainda mais na inovação”, ressalta Flávia Roppa, Presidente da PorkExpo Latam 2023.

E as várias atrações em torno do sabor maravilhoso da nossa carne. O inovador desafio ‘ Pork Butcher Challenger’, disputa internacional entre chefes de cozinha especializados na proteína, com a eleição do ‘Corte PorkExpo Latam 2023’. E um torneio absolutamente inédito, que vai escolher a ‘Melhor Linguiça de Carne Suína do Brasil’. E os diversos espaços gastronômicos para saborear a proteína mais consumida no planeta em inúmeras formas, como frituras, assados, embutidos, cozidos, temperados, curados, etc.

É a PorkExpo Latam 2023. Mais de vinte países representados por criadores, pesquisadores, executivos, professores e estudantes, reunidos na Região Oeste do Paraná, a Tríplice Fronteira do Brasil – Paraguai – Argentina, estratégica na produção de suínos e grãos que fazem a nutrição nas granjas. Todos de olho num cardápio que vai consagrar uma fórmula de sucesso e conteúdo relevante de ponta a ponta da cadeia produtiva mundial, levada há mais de vinte anos pela respeitada marca PorkExpo & Congresso Internacional de Suinocultura. Palestras com tradução simultânea para Inglês, Português e Espanhol

O inédito ‘1º Congresso Nacional das Mulheres da Suinocultura’, com um descolado ‘Espaço Pink’, para destacar a força e experiência das criadoras, trabalhadoras, cientistas, mães e esposas dos suinocultores que atuam nas granjas, ajudando nos resultados da suinocultura latino-americana. A Feira de Negócios com as corporações mais influentes na oferta de novas tecnologias de produção. E os momentos de atualização profissional, consolidação das marcas, formação de novas parcerias e novos empreendimentos financeiros e produtivos.

Um show da suinocultura que produz mais de oito milhões de toneladas de carne por ano nas Américas. PorkExpo Latam 2023, nos dias 07, 08 e 09 de novembro, em Foz do Iguaçu (PR), no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention. Consulte o site oficial do evento, garanta a participação fazendo sua inscrição e integre o time de um evento absolutamente inédito para a suinocultura mundial.

Fonte: Assessoria PorkExpo Latam 2023

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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