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Suínos / Peixes

Pork Expo Brasil & Latam 2024 impulsiona inovação e sustentabilidade na suinocultura

Profissionais, produtores e executivos do setor vão se reunir em Foz do Iguaçu (PR), nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, para dois dias de imersão total.

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Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A Pork Expo Brasil & Latam retorna em outubro como o principal polo de inovação, conhecimento e promoção de alimentos saudáveis e sustentáveis para impulsionar seu empreendimento. É o evento mais prestigiado e esperado tanto na suinocultura brasileira quanto mundial. Com 22 anos de história, o evento demonstra como a cadeia produtiva da carne suína pode ser eficiente, tecnológica e rentável.

Profissionais, produtores e executivos do setor vão se reunir em Foz do Iguaçu (PR), nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, para dois dias de imersão total. O evento vai oferecer cinco experiências em um único local, promovendo conexões cruciais para a suinocultura nacional e das Américas.

CEO da Pork Expo Brasil & Latam, Flavia Roppa: “Oportunidade única no mundo, que vai unir todos os profissionais que atuam na produção da nossa carne nos cinco continentes” – Foto: Divulgação/Pork

“O momento não poderia ser mais propício para as nossas granjas e indústrias, além de todos os milhares de pontos de varejo. A produção de carne suína brasileira atingiu 5,3 milhões de toneladas no ano passado e deve crescer 1% em 2024. O consumo por habitante deve se elevar ainda mais, chegando a 21 quilos e o apetito pela carne mais saborosa e consumida no planeta ainda vai ajudar nosso país a ocupar a segunda colocação internacional no consumo de proteínas de origem animal, com 103 quilos per capita, só perdendo para os Estados Unidos. E nossas exportações também marcarão um novo recorde, de 1,3 milhão de toneladas”, exalta a CEO da Pork Expo Brasil & Latam, Flavia Roppa.

Para celebrar tamanha performance, a PorkExpo Brasil & Latam 2024 traz os momentos mais significativos de um evento envolvendo a moderna suinocultura internacional. “Oportunidade única no mundo, que vai unir todos os profissionais que atuam na produção da nossa carne nos cinco continentes, de ponta a ponta da cadeia, da granja ao prato”, enaltece Flavia.

Congresso Latam de Suinocultura

O 12º Congresso Latam de Suinocultura vem um novo formato de palestras e apresentações da jornada científica. Presença de criadores, pesquisadores, executivos, professores, empresários, especialistas em carnes e consumidor, além de chefs de cozinha de mais de 20 países.

Apresentação de todas as novas tecnologias e os últimos resultados das pesquisas envolvendo a suinocultura mundial por meio de painéis interativos, com mesas redondas reunindo todos os palestrantes.

E ainda participação dos principais especialistas mundiais em temas como nutrição, sanidade, bem-estar animal, inovação, gestão, biossegurança e muito mais.

Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura

E o festejado Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, que tanto sucesso fez na primeira versão. O Congresso volta com força total para reunir e destacar a força e a experiência das criadoras, trabalhadoras, pesquisadoras, mães e esposas que atuam na granja e ajudam a fazer os resultados da suinocultura latino-americana, responsável pela produção de quase sete milhões de toneladas de carne suína por ano.

Outras novidades

Mas a Pork sempre traz novidades para envolver os participantes em experiência ligadas à culinária, festa da carne suína, celebração e congraçamento. Como a OktoberPork, a festa da cerveja na PorkExpo Brasil & Latam, uma festa para homenagear a suinocultura realizada na região Oeste do Paraná, berço da área que engloba os três estados que mais produzem carne suína do nosso país, além de serem tradicionais produtores de grãos, como milho e soja, base da nutrição dos rebanhos: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

E a Tríplice Fronteira, formada por Brasil, Paraguai e Argentina, onde se encontra o maior centro de produção de proteína animal do mundo, ao lado de agroindústrias, cooperativas e produtores independentes.

Ainda vai ter o Prêmio Pork da Suinocultura – Melhores do Ano da Suinocultura, para conceder prestígio ao trabalho dos profissionais envolvidos na produção de suínos e que contribuem para o desenvolvimento do setor.

Uma nova versão do Prêmio Melhores do Ano da Suinocultura da Revista PorkWorld. Serão quinze 15 categorias: jovem empreendedor, inovação, sustentabilidade, pesquisador, professor universitário, bem-estar animal, sucessão familiar, técnico de cooperativa, técnico de empresa, influencer, liderança feminina, produtor, cooperativa, personalidade da suinocultura, varejo, inovação, consumo e marketing.

“É a festa da carne suína do continente americano, que vai te conectar com as pessoas certas e te preparar para o futuro. Evento totalmente focado na suinocultura, que completa mais de duas décadas entregando inovação e tecnologia em 2024”, ressalta Flavia.

A CEA ainda salienta que a Pork, como é carinhosamente conhecida há décadas, é o evento certo para quem procura conhecer as principais tecnologias disponíveis para a suinocultura, manter conexão total com as pessoas que fazem a suinocultura acontecer, marcar presença dos profissionais e das marcas em evidência, impulsionar suas carreiras, investir em conhecimento e relacionamento, mantendo sempre posição à frente dos seus competidores. “Dois dias de imersão total. Cinco eventos em um único ambiente. Muito conhecimento e conexão. Vejo você em Foz do Iguaçu”, enfatizou.

Fonte: Com assessoria

Suínos / Peixes

Embaixador da Coreia do Sul visita indústrias da C.Vale

Iniciativa pode resultar em novos negócios no segmento carnes da cooperativa

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Visitantes conheceram frigorífico de peixes - Fotos: Assessoria

A C.Vale recebeu, no dia 25 de abril, o embaixador da Coreia do Sul, Lim Ki-mo, e o especialista de negócios da embaixada sul-coreana, Rafael Eojin Kim. Eles conheceram os processos de industrialização de carne de frango, de peixes e da esmagadora de soja, além da disposição dos produtos nos pontos de venda do hipermercado da cooperativa, em Palotina.

O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, recepcionou os visitantes e está confiante no incremento das vendas da cooperativa para a Coréia do Sul. “É muito importante receber uma visita dessa envergadura porque amplia os laços comerciais entre os dois países”, pontuou. Também participaram do encontro o CEO da cooperativa, Edio Schreiner, os gerentes Reni Girardi (Divisão Industrial), Fernando Aguiar (Departamento de Comercialização do Complexo Agroindustrial) e gerências de departamentos e indústrias.

O embaixador Lim Ki-Mo disse ter ficado admirado com o tamanho das plantas industriais e a tecnologia do processo de agroindustrialização da cooperativa. “Eu sabia que a C.Vale era grande, mas visitando pessoalmente fiquei impressionado. É incrível”, enfatizou o embaixador, que finalizou a visita cantando em forma de agradecimento pelo acolhimento da direção e funcionários da C.Vale.

 

Fonte: Assessoria CVale
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Suínos / Peixes

Doença do edema em suínos: uma análise detalhada

Diagnóstico da doença pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras enfermidades.

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Foto e texto: Assessoria

A doença do edema (DE) é um importante desafio sanitário em nível global na suinocultura. Com alta prevalência a patologia ocasiona perdas econômicas ao setor associadas, principalmente, com a morte súbita de leitões nas fases de creche e recria.

A doença foi descrita pela primeira vez na literatura por Shanks em 1938, na Irlanda do Norte, ao mesmo tempo que Hudson (1938) registrava sua ocorrência na Inglaterra.

Ao pensarmos no controle da enfermidade, a adoção de medidas de manejo adequadas desempenha um papel fundamental na prevenção da disseminação do Escherichia coli, o agente causador da DE.  Desta forma, é essencial reforçar práticas, como o respeito ao período de vazio sanitário durante a troca de lotes, a limpeza e desinfecção regular de todos os equipamentos e baias ocupadas com produtos adequados, e a garantia de que as baias estejam limpas e secas antes da introdução dos animais. Embora possam parecer simples, a aplicação rigorosa dessas ações é indispensável para o sucesso do manejo sanitário.

A toxinfecção característica pela DE é causada pela colonização do intestino delgado dos leitões por cepas da bactéria Escherichia coli produtoras da toxina Shiga2 (Vt2e) e que possuem habilidade de aderência às vilosidades intestinais, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em suínos, resultando em perdas econômicas significativas e impactos negativos na indústria suinícola.

Durante a multiplicação da bactéria (E.coli) no trato gastrointestinal dos suínos, a toxina Shiga 2 (Vt2e) é produzida e absorvida pela circulação sistêmica, onde induz a inativação da síntese proteica em células do endotélio vascular do intestino delgado, em tecidos subcutâneos e no encéfalo. A destruição das células endoteliais leva ao aparecimento do edema e de sinais neurotóxicos característicos da doença (HENTON; HUNTER, 1994).

Como resultado, ocorre extravasamento de fluido para os tecidos circundantes, resultando em edema, hemorragia e necrose, especialmente no intestino delgado. Além disso, a toxina pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica, exacerbando ainda mais os danos aos tecidos e órgãos afetados.

Os sinais clínicos da doença do edema em suínos variam em gravidade, mas frequentemente incluem, incoordenação motora com andar cambaleante que evolui para a paralisia de membros, edema de face, com inchaço bem característico das pálpebras, edema abdominal e subcutâneo, fezes sanguinolentas e dificuldade respiratória. O edema abdominal é uma característica marcante da doença, muitas vezes resultando em distensão abdominal pronunciada. Além disso, os suínos afetados podem apresentar sinais neurológicos, como tremores e convulsões, em casos graves.  Em toxinfecções de evolução mais aguda, os animais podem ir a óbito sem apresentar os sinais clínicos da doença, sendo considerado morte súbita.

O diagnóstico da doença do edema em suínos pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras doenças. No entanto, exames laboratoriais, como cultura bacteriana do conteúdo intestinal ou de swabs retais podem ajudar a identificar a presença. Quando há alto índices de mortalidade na propriedade, pode se recorrer a técnicas de necropsia, bem como a histopatologia das amostras de tecidos intestinais, sobretudo a identificação do gene da Vt2e via PCR, para o diagnóstico definitivo da doença

O tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, como penicilina ou ampicilina, para combater a infecção bacteriana, juntamente com terapias de suporte, como fluidoterapia e controle da dor.

Embora tenhamos métodos diagnósticos eficientes, o tratamento da doença do edema ainda é um desafio recorrente nas granjas. Sendo assim, prevenir a entrada da doença do edema no rebanho ainda é a melhor opção. Uma dieta rica em fibras, boas práticas de manejo sanitário, evitar situações de estresse logo após o desmame e a prática de vacinação são estratégias eficazes quando se diz respeito à prevenção (Rocha, 2016). Borowski et al. (2002) demonstraram, por exemplo, que duas doses de uma vacina composta por uma bactéria autógena contra E. coli, aplicadas em porcas e em leitões, foram suficientes para obter uma redução da sintomatologia e mortalidade dos animais acometidos.

A doença do edema em suínos representa um desafio significativo para a indústria suinícola, com sérias implicações econômicas e de bem-estar animal. Uma compreensão aprofundada dos mecanismos subjacentes à patogênese da doença, juntamente com a implementação de medidas preventivas e de controle eficazes, é essencial para minimizar sua incidência e impacto. Ao adotar uma abordagem integrada os produtores podem proteger a saúde e o bem-estar dos animais, ao mesmo tempo em que promovem a sustentabilidade e a rentabilidade da indústria suína.

Referências bibliográficas podem ser solicitadas pelo e-mail gisele@assiscomunicacoes.com.br.

Fonte: Por Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de Serviços Veterinários de Suínos da Ceva Saúde Animal.
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Suínos / Peixes

Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
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