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Por que adicionar enzimas em rações de aves?

A proteína é o nutriente que mais onera o custo das rações, e o farelo de soja é um dos principais ingredientes proteicos das rações de aves.

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A produção de aves no Brasil tem enfrentado um momento preocupante de altos preços dos insumos utilizados para produção de ração, em decorrência do cenário positivo do dólar. A ração das aves é quase inteiramente formulada a partir de dois ingredientes básicos: o milho e o farelo de soja. O preço do milho e da soja de janeiro de 2020 até o mês de abril de 2021, tiveram alta impactante na produção avícola brasileira. A saca de 60kg do milho em janeiro/2020 custava R$ 51,07 em abril/2021 apresentou valor médio de R$ 97,15. Já a soja em janeiro/2020 custava R$ 87,39, em abril/2021 apresentou valor médio de R$ 177,10 de acordo com o Centro de Pesquisas Econômicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea) (Figura 1).

O milho, como excelente fonte energética, e o farelo de soja que contribui com proteínas de alta qualidade e grande disponibilidade de aminoácidos. Porém, sabe-se que os nutrientes oriundos desses alimentos não são absorvidos em sua totalidade, principalmente pela presença de fatores antinutricionais, como polissacarídeos não amiláceos e ácido fítico.

Visando aumentar a eficiência das rações e reduzir os custos das rações, as enzimas exógenas vem ganhando cada vez mais espaço nas dietas de aves e se tornando uma ótima alternativa, pois melhora a digestibilidade dos alimentos, minimizando os efeitos antinutricionais, favorece os índices de produtividade4,5,6. As enzimas exógenas são adicionadas nas dietas para complementar a ação das enzimas endógenas, ou de forma aditiva, para suplementar as não sintetizadas ou sintetizadas em quantidades insuficientes pelo organismo dos animais (β-glucanases, pentosanas, e α-galactosidases).

Além do milho e farelo de soja, a variedade de grãos no Brasil é grande, o que permite flexibilização de utilização de determinados ingredientes que apresentem preços reduzidos, principalmente em períodos de entressafra ou oscilação de preço no mercado de grãos. No entanto, alguns ingredientes apresentam restrições quanto ao seu uso na formulação das dietas, por conterem fatores antinutricionais, que prejudicam o desempenho, e consequentemente, resultam em baixa uniformidade e lucratividade da produção. Os fatores antinutricionais não são tóxicos para os animais, mas sua presença no alimento resulta em crescimento reduzido, conversão alimentar ruim e baixos índices produtivos. Portanto, mecanismos para melhorar o desempenho dos alimentos dados aos animais tornam-se necessários.

Além da preocupação em reduzir os efeitos antinutricionais dos alimentos e melhorar o aproveitamento dos alimentos, a redução de custos de produção com a alimentação tem sido muito discutida, principalmente devido a oscilação dos custos de matéria prima que temos presenciado nos últimos meses. O uso de enzimas exógenas pode reduzir os custos das rações e representa, sem dúvida, uma das alternativas mais versáteis para auxiliar na melhoria de rentabilidade na avicultura.

Nos alimentos de origem vegetal, o nutriente fósforo se encontra em média com 34% na forma disponível e aproximadamente 66% indisponível sob a forma de ácido fítico ou fitato. O fitato por sua vez é um importante fator antinutricional, pois durante a passagem do alimento no trato digestório das aves pode reagir e se complexar com outros nutrientes, formando complexos altamente reativos e insolúveis, os quais as aves não conseguem utilizar. Nesse sentido, a fitase é uma enzima utilizada na nutrição de aves, e que possui como principal objetivo inibir os fatores antinutricionais do fitato presente nos ingredientes vegetais, melhorando a utilização do fósforo e de outros nutrientes que estão ligados ao fitato, reduzindo a excreção desses nutrientes para o ambiente, possibilitando a redução da suplementação de fósforo inorgânico e consequentemente reduzindo o custo da ração final.

Polissacarídeos não amiláceos (PNAs) é o termo usado para se referir à porção antigamente referida como fibra bruta nos ingredientes vegetais, são carboidratos polissacarídeos, exceto o amido, que elevam a viscosidade das dietas pois os PNAs têm um alto poder de retenção de água e consequentemente dificulta a ação enzimática, aumentando a carga de nutrientes não degradados. Os animais monogástricos, em geral, não possuem a capacidade endógena de digerir as fibras.

As carboidrases compreendem as amilases, pectinases, β-glucanases, arabinoxilanases, celulases e hemicelulases, cujos substratos são o amido, β-glucanos, arabinoxilanos, celulose e hemicelulose, respectivamente. Este grupo de enzimas é responsável pela hidrólise dos carboidratos, tendo como finalidade melhorar o aproveitamento da energia dos ingredientes nas rações avícolas. Adicionalmente, ocorre a liberação do conteúdo celular que se torna disponível à digestão enzimática, aumentando, desta forma, a digestibilidade de alguns dos nutrientes presentes nos alimentos utilizados nas rações das aves. A proteína é o nutriente que mais onera o custo das rações, e o farelo de soja é um dos principais ingredientes proteicos das rações de aves.

A proteína é o nutriente que mais onera o custo das rações, e o farelo de soja é um dos principais ingredientes proteicos das rações de aves. De acordo com estudo as proteínas dos ingredientes não são utilizadas em sua totalidade pelas aves e com isso uma fração da proteína alimentar é excretada nas fezes após ser ingerida. Com isso a inclusão de enzimas proteases na dieta pode melhorar o valor nutricional através da hidrólise de certos tipos de proteínas que resistem ao processo digestivo através da complementação das enzimas digestivas das próprias aves. Além disso, a adição de proteases exógenas pode inativar fatores antinutritivos, tais como lectinas, proteínas antigênicas e inibidores de tripsina, presentes. Com o aumento da utilização da proteína da alimentação, a adição da enzima oferece a possibilidade de reduzir a quantidade de proteína incluída na dieta, e, assim, favorecer a economia de matérias primas dispendiosas, tais como o farelo de soja.

O fato de as enzimas serem específicas em suas reações determina que os produtos que tenham só uma enzima sejam insuficientes para produzir o máximo benéficio. Inúmeras pesquisas têm demonstrado, que a associação de diferentes tipos de enzimas sejam mais efetivas, pois promove melhores resultados de desempenho, pelo fato de atuarem de forma conjunta e sinérgica, fazendo com que algumas enzimas degradem componentes dos alimentos que sofrerão posteriormente a ação de outras enzimas associadas a este complexo enzimático ou até das enzimas endógenas.

Pesquisadores avaliando a adição de um complexo composto por fitase, protease, xilanase, β-glucanase, celulase, amilase e pectinase em rações para frangos de corte com 35 dias de idade observaram que independente dos níveis nutricionais utilizados, a adição do complexo enzimático mostrou-se eficiente em promover melhorias nos valores de ganho de peso (2,05%) e conversão alimentar (1,67%). Outros estudiosos também relataram que a combinação de amilase, protease e xilanase acarreta melhorias no aproveitamento da proteína bruta, cálcio e fosforo, e exerce influência sobre o desempenho das aves, devido ao melhor aproveitamento de nutrientes.

Em dietas a base de milho e farelo de soja, a associação de enzimasfitase, carboidrase e protease permite reduções significativas de inclusão de farinhas de origem animal ou fontes inorgânicas de fósforo, de farelo de soja e óleos e/ou gorduras. A redução da suplementação ocasionadas ao melhor aproveitamento dos ingredientes pelas aves permite reduzir em até 4% o custo final das dietas.

Considerando todos os efeitos antinutricionais citados anteriormente, pelos benefícios obtidos, as enzimas fitase e carboidrases são ferramentas nutricional importante para reduzir a inclusão de fosfato e outros ingredientes, diminuir o custo de formulação da ração, diminuir a excreção de nutrientes, melhorar a disponibilidade de nutrientes presente nos ingredientes vegetais e garantir melhor aproveitamento e desempenho dos animais.

Por: Miliane Alves
Doutora em Zootecnia Nutricionista de Aves – Núttria Nutrição Animal

As referências bibliográficas estão com a autora.

Contato via: selau.leandro@nuttria.com

Fonte: O Presente Rural

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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