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Poder dos dados para decisões estratégicas no setor vai nortear discussões do I Fórum Agro

Evento se apresenta como uma oportunidade para líderes e profissionais falarem sobre o perfil do agronegócio brasileiro em números e a importância dos dados de notas fiscais para tomada de decisão.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Para abordar o perfil do agronegócio brasileiro em números e a relevância dos dados de notas fiscais para tomada de decisão, acontece dia 20 de setembro  a 1ª edição do Fórum Agro, na sede da Live University, no bairro Vila Olímpia, em São Paulo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui.

Promovido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o Fórum Agro será realizado em parceria com o Empresômetro e a Live University, trazendo à tona uma problemática vital para o setor: a carência de dados e informações sólidas para orientar as decisões estratégicas no agronegócio brasileiro.

O evento oferece uma programação rica e diversificada, com painéis de discussão, palestras inspiradoras e debates de alto nível:

08h30 às 09h – Credenciamento e Welcome Coffee

Os participantes serão recepcionados com um caloroso welcome coffee, preparando o cenário para um dia de aprendizado e networking.

09h às 09h15 – Abertura

A cerimônia de abertura incluirá a apresentação do IBPT e contará com vídeo de introdução, juntamente com depoimentos de clientes e parceiros que compartilharão suas experiências.

09h15 às 10h20 – Painel: Apresentação do Estudo

O destaque do primeiro painel será a apresentação do estudo “O Perfil do Agronegócio Brasileiro em Números”, fornecendo insights valiosos sobre a situação atual e as tendências do setor.

10h20 às 10h40 – Coffee Break

Momento para criar oportunidades de networking e interação entre os participantes.

10h50 às 12h – Painel: Cadeia de Suprimentos do Agronegócio: dados assertivos orientando estratégias lucrativas

Este painel explorará como os dados de notas fiscais podem impulsionar as áreas de Compras, Pricing e Vendas, incluindo estudos de casos práticos e um debate enriquecedor.

12h às 14h – Almoço

14h às 14h50 – Painel: A Participação do Produtor Rural no Ecossistema do Agronegócio

Uma apresentação profunda sobre o perfil dos produtores rurais brasileiros será seguida por uma sessão de perguntas e respostas.

15h às 15h20 – Coffee Break

Mais um momento para café e networking, preparando o público para as próximas sessões.

15h20 às  16h – Painel: Impactos da Reforma Tributária no Agronegócio

Este painel contará com especialistas renomados discutindo os impactos da reforma tributária no setor do agronegócio.

16h às 17h – Debate Aberto

O evento culminará em um debate aberto, permitindo que o público participe e compartilhe suas perspectivas sobre temas relevantes do agronegócio.

O I Fórum Agro vai contar com a presença do presidente do conselho superior do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, dos sócios-diretores do Empresômetro, Carlos Alberto Pinto e Cristiano Yazbek, e outros convidados especiais, como André Koeppl da Basf, Vinicius Ferreira da AgroGalaxy, Alex Leite e Ana Lídia Cunha da Live University, Jorge Campos do portal Sped, entre outros líderes de destaque. “Será uma honra receber todos os participantes no I Fórum Agro, um evento pioneiro que vem abordar uma questão crítica para o futuro do nosso agronegócio. Vivemos em tempos em que a informação é um ativo de valor inestimável, e no setor agropecuário, isso não é diferente. A escassez de dados sólidos tem sido uma lacuna que impacta diretamente nossas decisões estratégicas”, frisou o sócio-diretor do IBPT, Carlos Pinto.

O I Fórum Agro também conta com o patrocínio da Votorantim Agro para o Coffee Break, enquanto a busca por outros patrocinadores e oportunidades de merchandising continua. O evento se apresenta como uma oportunidade única para líderes do agronegócio e profissionais afins aprofundarem seus conhecimentos sobre o setor e explorarem o poder dos dados de notas fiscais na tomada de decisões estratégicas.

Carlos Pinto comenta ainda a necessidade urgente de preencher essa lacuna e capacitar nossos profissionais com informações confiáveis e precisas. “O perfil do agronegócio brasileiro é multifacetado e dinâmico, e somente através de dados de alta qualidade podemos compreender as tendências, os desafios e as oportunidades que se apresentam”, finaliza.

Fonte: Assessoria IBPT

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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