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PNDS avança no país e chega a 13 estados em 2013

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Com quatro anos de atuação, o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) – programa idealizado e coordenado pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), realizado em parceria com as entidades afiliadas, o Sebrae Nacional e suas entidades estaduais, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) –, cumpre a sua missão em mais uma etapa de atuação em prol da suinocultura brasileira. 
Durante esse período foram mais de 42 mil profissionais entre produtores, colaboradores de granjas, varejo e indústria, capacitados em cerca de 100 ações executadas em quase 300  municípios. Após R$ 13 milhões investidos e cerca 1,4 milhão de pessoas sensibilizadas quanto à saudabilidade e qualidade da carne suína o país deixou pra trás a estagnação em 13 kg de consumo per capita/ano que assolavam o 4º maior produtor da proteína no mundo desde 2006.
Em 2013,  a ABCS avançou com as ações do Projeto para mais estados, atendendo suinocultores de Pernambuco e Sergipe, ampliando a capacitação de centenas de profissionais. “Aprimoramos nossa forma de atuação e apoiados pelo tripé da sustentabilidade, que é composto pelos aspectos sociais, ambientais e econômicos, estivemos presentes nesse ano em 13 estados por meio de mais de 300 ações, com resultados que superaram todas as expectativas. A meta é única, o trabalho organizado e o resultados claros na cadeia. O desafio é a continuidade”, comentou a coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado.  
O PNDS Sustentabilidade trouxe ao setor um nova meta, um novo objetivo que propôs contemplar as ações direcionadas para a área de produção de suínos, com foco nas adequações e práticas ambientais como melhoria do negócio. A ABCS atuou para que as indústrias se aprimorassem, no sentido qualitativo e quantitativo da produção, podendo atender a necessidade de abastecimento do varejo e garantia da oferta de carne suína aos brasileiros. Além de capacitar o setor produtivo para atendimento às exigências do mercado, modernização da produção e elaboração de propostas para buscar maior competitividade do produtor de suínos no mercado.
Para o presidente da Associações dos Suinocultores de Sergipe (SUIN/SE), José Evairton Brito, o ano ficou marcado para suinocultura do estado com as ações do PNDS. “A visão de mercado trazida pela ABCS e as dezenas de possibilidades de ações para aprimorarmos a produção e a indústria estão trazendo para os suinocultores o que há de mais atualizado e moderno na criação de suínos”, comentou.
        Atuação do projeto de forma sistêmica em todo país
Na área de produção, por exemplo, a parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) no estado do Mato Grosso possibilitou capacitar e preparar mais de 350 colaboradores e gerentes de granjas. Ações como a Capacitação Total para Suinocultores (PCT’s) foram destaque em Pernambuco e o inédito Programa de Gestão Avançada na Suinocultura foi ampliado no estado de Minas Gerais.
“Todos os esforços para promover uma mudança sólida na forma com que a cadeia produtiva da suinocultura trabalha para posicionar a carne suína no mercado brasileiro de nada adiantariam se não tivéssemos nossos olhos voltados também para dentro da porteira”, comenta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.
Na área de indústria, frigoríficos de São Paulo e Minas Gerais receberam consultorias técnicas especificas para implementar as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e os Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO). Centenas de profissionais em tecnologia de cortes receberam treinamento com base no Manual Brasileiro de Cortes, desenvolvido pelo PNDS em parceira com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Por meio do trabalho realizado pelas afiliadas da ABCS junto aos diversos parceiros em cada estado foi possível disseminar a saudabilidade da carne suína em ações como a Vitrine da Carne Suína no PECNordeste, realizada no Ceará e também no Rio Grande do Sul, durante a EXPOINTER. O destaque para o sabor e a versatilidade da carne suína ficaram a cargo do Workshop da Carne Suína, desenvolvido no estado de Goiás e também do tradicional Festival Sabor Suíno, que em 2013 preparou sua 5ª edição.
Sistematicamente o PNDS ofereceu treinamentos e capacitações voltados à formação profissional nos três elos da cadeia suinícola: produção, indústria e varejo. A suinocultura nacional foi desenvolvendo a cada ano a capacidade de pensar e idealizar ações em conjunto.  A estratégia sistêmica do trabalho nesses três pilares possibilitou o atendimento a todos os elos da cadeia e a articulação de parcerias com o varejo, universidades, governo e fins. 
        
        Semana Nacional da Carne Suína
Esse aprendizado e prática do PNDS possibilitaram a criação da maior vitrine para a carne suína já realizada a nível nacional, a Semana Nacional da Carne Suína, idealizada pela ABCS, em parceria com o GPA (Grupo Pão do Açúcar) com apoio do Sebrae Nacional, Ministério da Agricultura e Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).
Com o slogan “A Carne Suína é 10!” como linguagem nacional, todo o setor vestiu a camisa. Produtores em suas granjas, empresas fornecedoras, afiliadas e parceiros somaram esforços e multiplicaram a ideia. 
Depois de meses de trabalho e apoio de todos os elos da suinocultura, a carne suína brasileira mostrou todo seu sabor, qualidade e praticidade a centenas de milhares de consumidores finais em todo Brasil. A Semana Nacional da Carne Suína, realizada de 2 a 16 de outubro em todas as lojas do Pão de Açúcar e Extra, provou que o setor organizado alcança seus objetivos comuns: força política e aumento de consumo.
Este marco sem paralelo para o setor, no entanto, é resultado do ousado trabalho de planejamento e dedicação de muitos profissionais. Com a campanha “A Carne Suína é 10” a ABCS definiu sua estratégia, slogan e objetivos e, foi às ruas.
O resultado desse trabalho em conjunto se materializa em números. As lojas do Pão de Açúcar e do Extra – a maior rede varejista do país – venderam 77% mais carne suína em média em relação ao mesmo período do ano passado durante a Semana Nacional: quase o dobro da expectativa inicial.
Outro grande reflexo da campanha foram as modificações nas gôndolas de todas as lojas das redes. Com espaço diferenciado, cortes porcionados, mais de 30 opções de carne suína, o consumidor pode conhecer todo o potencial do produto. A conquista do espaço durante a semana já garantiu o destaque da carne suína de forma permanente, resultado essencial para que o aumento de consumo seja contínuo.
A ação proporcionou ainda o reposicionamento da imagem da carne suína, como nunca feito anteriormente. Os consumidores acostumados a comprar pernil, costelinha e bisteca suína, se surpreenderam com os nomes nas gôndolas, como filé mignon suíno, picanha, carne moída, prime rib e coroa de costela, entre tantas outras variedades. 
Para a ABCS, esse é o maior legado da Semana Nacional da Carne Suína, assim como a conquista de um exército de profissionais e empresas envolvidos com a causa, dispostos a mudar a visão do consumidor sobre o produto, resultado gerado pela “Agenda Nacional Carne Suína”. Pela primeira vez a ABCS reuniu o setor de suínos do Brasil em torno de uma causa, atuando fortemente em prol da campanha e da disseminação do slogan “A Carne Suína é 10!”. Somente com a agenda nacional foram mais de 100 ações produzidas por todos os parceiros do setor em apenas 15 dias. 
Os caminhos traçados pelo PNDS ao longo de três anos ampliaram o comprometimento da ABCS com o suinocultor brasileiro. Os resultados confirmam que as ações foram assertivas e efetivas para o aumento de consumo e maior sustentabilidade dos preços para o setor. 
Para a entidade, o próximo ano será de continuidade. Continuar agregando a cadeia produtiva em prol do esforço conjunto de incentivar o consumo de carne suína no mercado brasileiro. Continuidade necessária para chegar aos 18 kg de consumo per capita de carne suína até 2015 e assim garantir o crescimento sustentável da produção. 
Se em 2006 o desafio era encontrar um caminho para trabalhar o desenvolvimento do mercado doméstico para carne suína, em 2014 o desafio é manter todos aqueles que já foram sensibilizados e continuar na busca incessante por um novo patamar de consumo para carne suína brasileira.

Fonte: ABCS

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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