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Plataforma interativa organiza dados estratégicos para a logística do agronegócio

Ao integrar informações sobre estabelecimentos de armazenagem e beneficiamento, sistema amplia capacidade de análise da complexidade da logística agropecuária no Brasil.

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Foto: Wenderson Araujo

Acaba de ser lançada uma nova versão do Sistema de Inteligência Territorial Estratégica da Macrologística Agropecuária Brasileira (SITE-MLog). Desenvolvida pela Embrapa Territorial, ela traz dados detalhados sobre a logística agropecuária do País. Gratuita e acessível pelo Portal da Embrapa, a ferramenta oferece informações atualizadas sobre dez cadeias produtivas: algodão, bovinos, café, cana-de-açúcar, galináceos, laranja, madeira para papel e celulose, milho, soja e suínos. Capaz de gerar milhares de mapas e gráficos sobre a produção e a exportação dessas cadeias, o SITE-MLog agora inclui painéis interativos que permitem análises personalizadas sobre produção, exportação, armazenagem, processamento e demanda por insumos agrícolas.

A primeira versão do sistema foi criada em 2018, a pedido do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para integrar dados que antes estavam dispersos em bancos de diferentes fontes. “A grande vantagem do SITE-MLog é a economia de tempo e a padronização das informações, que agora estão organizadas e acessíveis em uma única interface. Isso facilita análises rápidas e estratégias mais eficientes para o setor agropecuário”, afirma Gustavo Spadotti, chefe-geral da Embrapa Territorial.

Lançamento do SITM-MLog

O lançamento oficial da plataforma acontece hoje, dia 3 de dezembro, durante reunião da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio (CTLog) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na sede da Embrapa Territorial, em Campinas (SP). O evento faz parte das ações comemorativas dos 35 anos do centro de pesquisa, completados em 2024.

Dados de produção: séries históricas e concentrações regionais

Na nova versão, os dados de produção agropecuária estão disponíveis em uma série histórica que vai de 1990 a 2023. É possível visualizar no mapa ou em uma tabela qual o volume e valor obtido em cada microrregião do País. O mesmo painel apresenta um mapa com a concentração espacial da produção, organizando as localidades em quatro grupos, chamados de quartéis.

Um exemplo é o dado de concentração da produção de milho: apenas quatro microrregiões são responsáveis por 25% de toda a produção nacional. Na criação de bovinos, a concentração é um pouco menor; ainda assim, um quarto da produção está em apenas 21 das 557 microrregiões brasileiras.

O sistema também permite obter esse indicador no contexto de apenas uma unidade federativa ou uma das cinco grandes regiões. Por exemplo, a microrregião de Bauru não está no grupo das que respondem por 25% da produção nacional de bovinos; mas, quando se considera apenas o estado de São Paulo, figura entre as quatro que concentram um quarto do rebanho.

“Esse indicador de concentração ajuda a definir prioridades para políticas públicas e investimentos privados. Ele permite identificar quais áreas merecem atenção especial, seja para fomentar a produção ou melhorar a infraestrutura existente”, explica o analista da Embrapa André Farias. “Por exemplo, alguém pode fazer uma simples seleção e obter as regiões que concentram 25%, 50% e 75% da produção de soja no Brasil. A partir desses cenários, pode-se estabelecer uma estratégia diferenciada de investimento para a cultura, com redução de tempo e de recursos empregados”, detalha Farias.

Exportação: monitoramento de rotas e subprodutos

Foto: Ivan Bueno

Na área dedicada à exportação, o usuário encontra o volume e o valor da exportação agropecuária registrado em cada microrregião do País, para os dez produtos que integram o SITE-MLog, entre 1997 e 2023. Também estão disponíveis dados por subproduto. Por exemplo, a microrregião do sudoeste de Goiás colocou 10 milhões de toneladas de soja no mercado internacional, no ano de 2023, o que gerou 5,3 bilhões de dólares. Desse volume, 12% foram exportados na forma de farelo e 1,8% como óleo de soja. O sistema ainda mostra qual o volume e valor exportado por porto ou terminal de escoamento, bem como os países de destino. O Porto de Santos é ponto de partida da maior parte das cargas para oito das dez cadeias produtivas. Galináceos e suínos são exceção e têm grande parcela dos embarques nos portos da Região Sul, onde também está concentrada a produção.

Bacias logísticas: um olhar sobre o transporte agropecuário

Com os dados de produção e exportação do SITE-MLog, a Embrapa Territorial analisou por qual porto cada microrregião brasileira exportadora embarca grãos (soja e milho) para o mercado internacional. A partir dessa informação, delimitou oito bacias logísticas, áreas do território nacional que preferencialmente enviam cargas para o exterior pelo mesmo terminal marítimo. Assim, é possível visualizar, facilmente, no mapa, que até mesmo municípios no extremo oeste de Mato Grosso, quase na fronteira com a Bolívia, exportam preferencialmente pelo porto de Santos. Já para o extremo norte do estado, a rota para os portos do Pará e Amapá mostrou-se mais atrativa.

O conceito das bacias logísticas foi desenvolvido na primeira versão do SITE-MLog. A nova plataforma traz a configuração atualizada com dados de 2023. Para o chefe-geral do centro de pesquisa, o conceito e a delimitação das bacias logísticas estão entre as principais contribuições da ferramenta. Spadotti destaca que essas análises são fundamentais para planejar melhorias na infraestrutura logística. “A partir da configuração dessas bacias logísticas, identificamos os principais gargalos no escoamento de grãos para a exportação e pudemos propor a priorização de obras para solucioná-los”, conta.

Armazenagem e processamento: nova dimensão no mapeamento logístico

Uma das principais inovações da nova versão do SITE-MLog é a localização dos estabelecimentos nos quais parte da produção é estocada ou processada. Os mapas identificam armazéns, usinas de açúcar e etanol, frigoríficos e outros estabelecimentos que processam carnes, além de beneficiadoras de algodão, milho e soja. A filtragem de informações no painel permite saber que a maior parte dos armazéns do Nordeste é do tipo convencional, mas a capacidade instalada está concentrada nos de categoria graneleiro e nas baterias de silos. A microrregião de Barreiras (BA) tem a maior quantidade de armazéns: são 449 unidades. Neles, é possível estocar até 5,2 milhões de toneladas de grãos. O sistema apresenta o nome, tipo, endereço e capacidade instalada de cada um deles.

Navegando pelos painéis sobre as estruturas de processamento, o usuário descobre que há 22 usinas produtoras de etanol de milho em operação no País, além de 11 projetadas e 9 em processo de autorização para construção. Diferentemente das que processam apenas cana-de-açúcar, elas estão concentradas na Região Centro-Oeste.

A analista da Embrapa Jaudete Daltio conta que a armazenagem já estava presente nos estudos logísticos da primeira versão do SITE-MLog e, agora, esses dados são apresentados também na forma de painéis dinâmicos. O objetivo é ampliar o entendimento sobre os caminhos dos produtos até o destino. “Mostramos o que uma localidade produziu e para onde está exportando, mas e o meio do caminho? O tema era, de fato, muito relevante”, declara.

Foto: Tony Oliveira

Farias avalia que regiões com mais estruturas de estocagem e processamento oferecem aos agricultores e pecuaristas melhores condições de negociar sua produção. “Ter uma condição adequada de armazenagem permite que os produtores tenham condição de escolher o período favorável à comercialização. Da mesma forma, as unidades de beneficiamento representam uma possibilidade de ganho e de agregação de valor aos produtos. Regiões que não têm essas estruturas ficam mais condicionadas a uma única via e isso pode trazer vulnerabilidade. Por isso, nessa segunda versão da plataforma, representamos essa diversidade e complexidade da logística da agropecuária, que não é apenas produção, nem apenas levar ao porto”, explica.

Demanda por nutrientes agrícolas: um estudo inédito

A eficiência da logística agropecuária também é importante para o suprimento de insumos no campo, em especial os nutrientes agrícolas. Pela primeira vez, o SITE-MLog apresenta um mapa interativo com a quantidade demandada de calcário, gesso e nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) de sete culturas agrícolas: algodão, café, cana-de-açúcar, eucalipto, laranja, milho e soja.

O analista da Embrapa Rafael Mingoti conta que as estimativas de demanda foram feitas considerando não só o volume de produção de cada microrregião, mas também a taxa de exportação de nutrientes, com base em dados retirados de artigos científicos. “As estimativas foram feitas com o método científico, baseado em indicadores de pesquisa, mostrando a quantidade de nutrientes que se deve repor no solo após o cultivo. Esse levantamento feito para tantas culturas e para o Brasil todo é inédito”, destaca. O Sistema apresenta também mapas indicando onde há disponibilidade de nutrientes no território nacional para atender a demanda.

O SITE-MLog conta ainda com uma área de estudos logísticos, com publicações técnicas e científicas, e análises feitas pela Embrapa Territorial a partir da ferramenta, desde 2018.

Transformando dados brutos em mapas interativos

Desde a primeira versão, a construção do SITE-MLog envolve muito mais do que coletar informações e disponibilizá-las em uma única plataforma. O tratamento dos dados brutos exige análises cuidadosas e discussões de equipe para padronizar unidades de medida, agregar categorias e fazer adaptações. A série histórica do painel de produção começa em 1990 e a de exportação, em 1997. Nesse longo período, houve alterações de metodologia na obtenção dos dados pelos institutos de pesquisa, países foram desmembrados ou unificados, entre outras mudanças. Tudo isso precisa ser tratado para que seja possível estabelecer comparações.

A apresentação dos dados sobre exportação já existia na primeira versão, mas a maneira como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) os disponibiliza mudou. A forma como os dados são disponibilizados mudou ao longo do tempo, o que trouxe um desafio para a equipe. “Isso trouxe um complicador: como manter as possibilidades de análises que tínhamos com dados que agora são diferentes”, conta Daltio.

Outra mudança importante está na forma de apresentar o destino das exportações. A primeira versão considerava apenas os portos, que eram 15. Agora, passaram a ser contempladas todas as unidades em que a Receita Federal registra saída de produtos para o mercado internacional, o que inclui municípios fronteiriços e outros pontos de escoamento. A analista da Embrapa detalha: “Todo esse esforço é um trabalho de formiguinha. Quando você pega o volume dos dados, os registros puros de exportação, você só tem uma planilha. O nosso papel é qualificar esses números e espacializar em mapas, para apresentar uma ferramenta que permita ao usuário transformá-los em informação que apoie sua tomada de decisão”.

Fonte: Assessoria Embrapa

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Brasil explora inovação agrícola na Coreia do Sul

Delegação visita LG e CJ Bio para conhecer tecnologias de bioinsumos e soluções sustentáveis que podem transformar o futuro do agro brasileiro.

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Foto; Divulgação/Mapa

Em missão oficial à Coreia do Sul, a delegação brasileira liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, realizou, na segunda-feira (24), visitas técnicas a fábricas e centros de pesquisa das empresas LG e CJ Bio.

A agenda teve como objetivo aprofundar a cooperação entre os dois países nas áreas de inovação em agrotóxicos, bioinsumos e tecnologias voltadas à agricultura sustentável, com foco no desenvolvimento de produtos mais modernos, seguros e eficientes.

Para o secretário Goulart, as visitas reforçam o interesse mútuo do Brasil e da República da Coreia em ampliar a parceria técnica e comercial no setor agropecuário. “A agricultura brasileira é baseada em inovação. Somos a potência que somos por conta da inovação. Por isso, estreitar relações entre os países é essencial para manter a competitividade do agro”, afirmou.

Compõem a delegação pelo Mapa o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, José Victor Torres, e a coordenadora de Registro, Tatiane Nascimento. Pela Anvisa, participam a gerente-geral de Toxicologia, Cassia Fernandes, a gerente de Avaliação de Segurança Toxicológica, Marina Aguiar, o gerente de Produtos Equivalentes, Juliano Malty e a assessora da Terceira Diretoria, Letícia Filier.

Visita ao parque de inovações da LG

Na LG, a delegação conheceu a estrutura global do grupo, que atua em setores como eletrônicos, telecomunicações, química e soluções para agricultura. A empresa apresentou sua visão de gestão baseada em inovação, sustentabilidade e governança, além dos investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento.

A LG também destacou o papel da LG Chem e da FarmHannong, divisão agrícola líder na Coreia em proteção de cultivos, sementes e fertilizantes. A companhia reforçou o interesse em ampliar sua atuação no Brasil e dar continuidade às parcerias com o Mapa e a Anvisa.

CJ Bio apresenta avanços em biotecnologia e soluções sustentáveis

A delegação visitou ainda a CJ Bio, referência mundial em biotecnologia aplicada à agricultura, nutrição e biomateriais. A empresa apresentou seus laboratórios e plataformas de desenvolvimento de microrganismos, fermentação, purificação e produção de bioinsumos.

Foram demonstradas tecnologias voltadas à produção de inoculantes, pesticidas e bioestimulantes, com foco em soluções de baixo impacto ambiental, redução de emissões e recuperação de solos. A CJ Bio também reforçou o interesse em desenvolver produtos biológicos para soja, milho e outras culturas estratégicas para o Brasil.

Fonte: Assessoria Mapa
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Saiba por que fungos e nematoides seguem tirando bilhões do agro

Organismos invisíveis avançam silenciosamente sobre as raízes, derrubam a produtividade e já geram prejuízos acima de R$ 35 bilhões por ano, enquanto a biotecnologia ganha espaço no manejo.

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Foto: Shutterstock

No agronegócio brasileiro, algumas das maiores ameaças à produtividade estão escondidas sob os nossos pés. Fungos e nematoides do solo são organismos microscópicos que, muitas vezes, sem darem sinais aparentes, comprometem as raízes, reduzem a absorção de água e nutrientes e minam o vigor das plantas. Quando os sintomas se tornam visíveis, os prejuízos já estão instalados.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), doenças fúngicas radiculares, como as causadas por RhizoctoniaFusarium e Sclerotium, podem permanecer no solo por longos períodos graças às suas estruturas de resistência, dificultando o controle e impactando culturas como soja, milho, feijão e hortaliças.

Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.

Entre os inimigos invisíveis do solo, os nematoides ocupam lugar de destaque. Esses vermes microscópicos parasitam as raízes, formando galhas ou causando lesões que reduzem a eficiência do sistema radicular. Os reflexos são diretos: menor absorção de nutrientes, estresse hídrico precoce e queda na produtividade.

Pesquisas da Embrapa apontam que áreas infestadas por Pratylenchus brachyurus (nematoide das lesões radiculares) podem ter perdas médias de 21% na soja, o equivalente a 12 sacas por hectare. Além das evidências experimentais, estimativas da Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN) indicam que os prejuízos anuais no agro superam R$ 35 bilhões, sendo cerca de R$ 16,2 bilhões apenas na soja.

O desafio do manejo

O controle de nematoides e doenças fúngicas é particularmente complexo porque não existe uma solução única. A própria Embrapa recomenda o manejo integrado, combinando práticas, como rotação de culturas com espécies não hospedeiras, para reduzir a população de patógenos no solo; o uso de cultivares resistentes, quando disponíveis; adubação equilibrada e correção do solo, que fortalecem as defesas naturais da planta; e o controle biológico, por meio de microrganismos benéficos (bactérias e fungos), que competem com fungos patogênicos e estimulam o crescimento vegetal. Essas práticas, quando aplicadas em conjunto, aumentam a resiliência do sistema produtivo e reduzem a dependência exclusiva de defensivos químicos.

Biotecnologia como aliada

Foto: SAA SP

A biotecnologia vem se consolidando como parceira estratégica do produtor. O uso de bioinsumos, seja via aplicação direta ou tecnologia On Farm, permite ampliar populações de microrganismos benéficos e fortalecer a saúde do solo.

Já desde 2023, dados da Spark Inteligência Estratégica citados pela Embrapa, indicam que o uso de bionematicidas no Brasil ultrapassou o de nematicidas químicos em importantes culturas. Na soja, os produtos biológicos já representavam cerca de 94% do mercado de nematicidas, enquanto no milho esse índice chegava a 100%, consolidando a liderança dos biológicos no controle de nematoides.

Esse movimento continua se ampliando em outras cadeias produtivas. Levantamento da Kynetec mostra que, em 2024, mesmo com a retração de 18% no mercado de defensivos para cana-de-açúcar, os produtos de matriz biológica já respondiam por 7% do total financeiro do setor, com bionematicidas e bioinseticidas representando 75% desse segmento. Esses números confirmam que a biotecnologia deixou de ser apenas uma alternativa e passou a ocupar papel central nas estratégias de manejo do solo e de controle de nematoides no agronegócio brasileiro.

Quando adotamos práticas integradas e combinamos biotecnologia com as recomendações científicas, damos passos importantes para preservar a produtividade e a sustentabilidade do agro. Em um cenário de custos crescentes de insumos, pressão por sustentabilidade e exigência de maior eficiência, deixar de lado esses inimigos invisíveis também significa renunciar margens que fazem diferença no resultado da safra.

A boa notícia é que hoje temos conhecimento científico e tecnologias biológicas robustas para transformar esse desafio em oportunidade. O futuro do agronegócio passa pela capacidade de unir ciência, inovação e sustentabilidade. Não se trata apenas de controlar patógenos, mas de preservar o potencial produtivo de cada hectare, garantindo alimento de qualidade e competitividade para o Brasil no cenário global.

Fonte: Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.
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Notícias 02, 03 e 04 de dezembro

Dia de Campo da C.Vale estreia formato antecipado em dezembro

Mudança busca evitar conflito com a colheita de soja e reforça a participação dos produtores.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Para evitar a coincidência com o início da colheita de soja no Oeste do Paraná, a C.Vale decidiu antecipar seu principal evento técnico. A primeira edição do Dia de Campo no novo formato será realizada nos dias 02, 03 e 04 de dezembro, no Campo Experimental da cooperativa, em Palotina (PR).

A programação inclui lançamentos de máquinas e implementos com condições diferenciadas de compra, além da apresentação de novilhas leiteiras, gado de corte, caprinos e ovinos. O evento também mostrará resultados de trabalhos técnicos conduzidos no local. Entre as novidades estão concurso de receitas, maior interação com o público, ações ampliadas das empresas parceiras e mais áreas de sombra para quem aguarda o deslocamento nos ônibus internos.

A edição realizada em janeiro de 2025 reuniu 12 mil visitantes nas proximidades do complexo agroindustrial da C.Vale.

Antecipação estratégica

A decisão de mudar o calendário para dezembro ocorreu porque o plantio mais cedo das lavouras vinha aproximando o início da colheita da soja do período tradicional do evento, em meados de janeiro. A sobreposição afetava a participação dos produtores, levando a cooperativa a estabelecer, a partir de 2025, a realização do Dia de Campo sempre no último mês do ano.

Raio X – Dia de Campo 2025/26

147 empresas participantes

45 cultivares de soja

58 híbridos de milho

16 cultivares de mandioca

65 parcelas de agroquímicos

17 parcelas de produtos biológicos

63 parcelas de programas nutricionais

17 parcelas com tratamento de sementes

14 parcelas de tecnologia de aplicação

16 espécies forrageiras

9 parcelas de plantas de cobertura de solo

4 instituições de pesquisa

1 instituição de ensino

4 instituições financeiras

Fonte: Assessoria C.Vale
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