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Plataforma blockchain desenvolvida pela JBS inicia operação

Novo ambiente permite que fornecedores da JBS incluam seus próprios fornecedores em cadastro com o objetivo de quem cumpram os critérios socioambientais de criação de bovinos no Bioma

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Começou em abril uma etapa fundamental da implantação do projeto que permitirá avanços inéditos na rastreabilidade da cadeia produtiva de bovinos no Bioma Amazônia. Neste mês, iniciou-se o cadastro de produtores na Plataforma Pecuária Transparente, ferramenta que, com tecnologia blockchain, tornará possível estender aos fornecedores de seus fornecedores de gado para a indústria o monitoramento socioambiental com segurança dos dados, confiabilidade e engajamento dos produtores.

A adesão é voluntária. O produtor de bovinos que negocia animais diretamente com a JBS, empresa de alimentos que patrocina a iniciativa, vai informar a lista de seus fornecedores de animais na plataforma, desenvolvida pela empresa especializada Ecotrace, a partir de ferramenta blockchain. Como a plataforma é aberta, outras empresas podem fazer uso do sistema.

Os dados serão enviados eletronicamente para validação da Agri Trace Rastreabilidade Animal, sistema da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Uma vez autorizada pelo produtor, a CNA verifica se a lista de fornecedores está completa.

Empresas credenciadas na plataforma, como a Agrotools, processarão a análise de conformidade socioambiental com base nos mesmos critérios utilizados atualmente pela JBS em acordo com o Ministério Público Federal (MPF), para verificar a existência de:

  • desmatamento, respeitando o Código Florestal Brasileiro,
  • invasão de terras indígenas ou unidades de conservação ambiental,
  • trabalho análogo à escravidão e
  • uso de áreas embargadas pelo Ibama.

O resultado dessas análises será enviado diretamente ao fornecedor da JBS, que, pela primeira vez, terá visibilidade da conformidade socioambiental de toda sua cadeia de fornecimento. Com isso, poderá desenvolver planos para mitigar riscos e implementar ações para ajudar os produtores a regularizar as situações quando necessário.

Em nenhum momento a JBS terá acesso a informações sensíveis, tendo acesso apenas à análise consolidada de seus fornecedores. Graças à tecnologia blockchain, será possível manter o compromisso com a confidencialidade das informações de terceiros.

Como parte fundamental do projeto, está sendo desenvolvida uma estratégia de engajamento com a cadeia para acelerar a construção do cadastro positivo de produtores em conformidade com as normas socioambientais. Todos os fornecedores de bovinos da JBS deverão aderir ao programa até o fim de 2025.

Esse também é o prazo, conforme o compromisso Net Zero para 2040 anunciado pela JBS, para que a cadeia de fornecedores de bovinos da Companhia, incluindo os fornecedores de seus fornecedores, esteja livre de desmatamento ilegal no Bioma Amazônia. O mesmo deve ocorrer nos demais biomas no Brasil até 2030. A segunda maior empresa de alimentos do mundo e líder global em proteína se comprometeu a zerar o balanço das emissões de gases causadores do efeito estufa de toda sua diversificada cadeia de valor, reduzindo a intensidade de emissões diretas e indiretas e compensando toda a emissão residual.

A meta Net Zero da JBS inclui as operações globais da empresa, abrangendo produtores agrícolas e demais fornecedores, além de clientes, em seus esforços para chegar a emissões líquidas iguais a zero em 2040. Dessa forma, o monitoramento de toda sua cadeia produtiva na Amazônia é parte fundamental da estratégia da JBS rumo ao Net Zero.

A Companhia espera que, até o fim do ano, estejam cadastrados na Plataforma Pecuária Transparente produtores que movimentam um total de 1 milhão de animais.

Ferramenta robusta e segura 

Desde o lançamento do Programa Juntos pela Amazônia, em setembro do ano passado, a empresa trabalhou no sentido de desenvolver uma ferramenta robusta e segura, baseada em tecnologia blockchain, capaz de dar conta de uma tarefa complexa, tendo em vista a amplitude da cadeia produtiva da proteína bovina. Também nesse período foi desenvolvido o modelo dos Escritórios Verdes, que já estão em funcionamento.

Há mais de dez anos, a JBS monitora com êxito todas as fazendas fornecedoras de bovinos para a Companhia com um sistema que usa imagens de satélite, considerado um dos melhores e mais sofisticados da indústria. O monitoramento inclui mais de 540.000 km² (ou 54 milhões de hectares, mais que a área da Alemanha), e avalia mais de 60 mil potenciais fazendas fornecedoras todos os dias. A partir desse sistema, mais de 11 mil propriedades já foram suspensas por descumprirem a Política de Compra Responsável de Matéria-Prima da JBS.

É o maior programa do tipo no mundo, referência por sua eficiência e inovação. Os dados coletados por esse sistema são auditados de forma independente. A auditoria mais recente confirmou que 100% das compras diretas de bovinos da Companhia estavam em conformidade com suas rígidas políticas de aquisição de matéria-prima.

Processo de inclusão com os Escritórios Verdes 

Para Renato Costa, presidente da Friboi, a Plataforma Pecuária Transparente, que está aberta a qualquer produtor rural, vai contribuir para a visibilidade da indústria em relação à preservação do Bioma Amazônia e com o desenvolvimento de uma pecuária cada vez mais sustentável. “Estamos muitos confiantes. Queremos que seja um processo de inclusão, que auxilie todos os produtores”, define o executivo.

Com esse objetivo, a Companhia instalou 13 Escritórios Verdes em unidades de processamento espalhadas pelo país: em Marabá e Redenção (PA), Porto Velho e São Miguel do Guaporé (RO) e mais seis em Mato Grosso: Alta Floresta, Barra do Garças, Confresa, Diamantino, Juara e Pontes e Lacerda. A iniciativa também chegou a Goiânia e Mozarlândia (GO) e Campo Grande (MS). As equipes vão ajudar principalmente os fornecedores dos fornecedores a regularizar sua situação ambiental.

“O monitoramento de toda a cadeia de fornecimento de carne bovina é uma tarefa complexa e um desafio para todo o setor”, explica Renato Costa. Para Márcio Nappo, diretor de Sustentabilidade da empresa, “a JBS está colaborando com uma solução robusta, baseada em uma abordagem de melhoria contínua”.

Agora, a JBS avança em seu objetivo de levar esse mesmo controle para as fazendas que fornecem bezerros e gado magro para seus fornecedores. Trata-se de um grande desafio do setor. Portanto, esse trabalho é um passo decisivo que vai beneficiar toda a cadeia produtiva.

Para acessar a Plataforma Pecuária Transparente: https://www.pecuariatransparente.org.br/

Fonte: Assessoria

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Combate a agrotóxicos ilegais se multiplica com ações integradas

Evento em Campinas discutiu ações de empresas e do poder público para reduzir ocorrências; destinação de produtos apreendidos foi debatida.

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Atuar na descapitalização de organizações criminosas que atuam no contrabando ou falsificação de agrotóxicos químicos e biológicos tem sido uma estratégia adotada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no combate às fraudes e crimes envolvendo o produto. O assunto foi debatido nesta terça (23), no Workshop sobre Agrotóxicos Ilegais realizado em Campinas (SP). O evento foi promovido por uma associação de empresas de pesquisa, desenvolvimento e inovação que atuam nas áreas de sementes, biotecnologia, defesa vegetal e agricultura digital, a Croplife-BR. 

O Mapa participou do evento na abertura e com uma palestra técnica. O superintendente do ministério no Estado de São Paulo, Guilherme Campos, lembrou que o setor produtivo cobra, com muita justiça, ações de combate à ilegalidade das autoridades competentes. “Vamos fazer a nossa parte para que o mercado de agrotóxicos ilegais seja erradicado da atividade produtiva no campo”, disse. 

Fotos: Divulgação/Mapa

O auditor fiscal federal agropecuário, Julio Cesar Lima, chefe da Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos e Afins, lembrou em sua palestra que as ações tomadas por diferentes atores, como polícia militar nos Estados, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Mapa, Receita Federal, Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Federal, entre outras, acabam multiplicando o combate aos produtos ilegais. 

Segundo ele, a recente inclusão do Mapa no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), em 2019, incrementou a fiscalização sobre contrabando e adulteração de agrotóxicos. A divisão que Julio chefia já realizou nesses quatro anos 37 operações e 26 treinamentos teórico e em serviço para instituições parceiras. 

“Eventos como este de Campinas, onde explicamos desde o conceito de agrotóxicos até as rotas de contrabando, acabam estimulando ainda mais as ações de repressão”, afirmou. Segundo o auditor do Mapa, no passado esses produtos entravam no Brasil pelos países vizinhos, mas agora já são descobertos produtos ilegais chegando em portos e aeroportos brasileiros. 

Com a ação integrada entre várias instituições, há troca de informações e documentos oficiais que permitem ampliar as punições. Por exemplo, mesmo que o Mapa não tenha participado de uma determinada operação, os boletins de ocorrência ou autos de infração lavrados por outra instituição podem embasar o processo administrativo na instância do ministério. Desta forma, as penalidades previstas em diferentes legislações vão se acumulando. 

Outro assunto tratado no workshop foi a dificuldade de encontrar espaços disponíveis para armazenar os produtos ilegais apreendidos. Uma alternativa apresentada por Julio foi utilizar a estrutura de empresas de pesquisa que descartam corretamente seus componentes químicos. Esses resíduos são despejados em tanques, onde o líquido evapora e resta apenas a parte sólida, menos volumosa. Essa borra pode ser destinada à incineração, em uma condição mais favorável. O servidor sugeriu parcerias público-privadas para viabilizar essa medida.  

Dados apresentados no workshop indicam que cerca de 25% dos agrotóxicos utilizados no Brasil são ilegais. Legislação recente do Mapa alterou o valor da multa aplicada, passando do teto de R$ 40 mil para R$ 150 mil para casos considerados gravíssimos, como o contrabando. 

Empresas produtoras de agrotóxicos legais que participaram do evento apresentaram aplicativos e medidas investigativas que estão adotando para ajudar a identificar produtos suspeitos e conter o avanço de organizações criminosas. Uma delas afirmou que investe em processos punitivos até o final, por meio de ações judiciais. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Economia Verde do Paraná alcança R$ 140 bilhões e já representa 32,9% do PIB

Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

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Foto: Alex Adam/SEPL

O Governo do Paraná lançou nesta quarta-feira (24) dois importantes estudos desenvolvidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com foco na construção de indicadores econômicos: o PIB da Economia Verde Paranaense e a atualização da Matriz Insumo-Produto do Paraná (MIP).

O primeiro traz dados que enfatizam a representatividade econômica desse estrato produtivo para além da sua importância em termos de sustentabilidade. Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

A condição favorável do setor primário (agricultura) se deve à inexistência de atividades reconhecidamente danosas na estrutura produtiva, como a extração de madeira em florestas nativas, caça de animais, retirada de vegetação natural para a produção de carvão e coleta de palmito não plantado, entre outras. Em relação aos Serviços, o estudo aponta aderência à Economia Verde nas subatividades de transporte, armazenagem e correio, além da administração pública. O desafio é maior na Indústria por causa dos pesos do refino de petróleo e da fabricação de automóveis.

Outro aspecto positivo da matriz paranaense é que os chamados Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUPs), que abrangem a geração de energia elétrica e o saneamento, entre outros, estão integralmente incorporados à Economia Verde, refletindo a utilização de fontes renováveis e os benefícios gerados em âmbito social, incluindo as questões de saúde da população.

A Economia Verde é entendida como um modelo econômico que tem o objetivo de melhorar o bem-estar da população, ao mesmo tempo em que procura reduzir os riscos ambientais e promover o uso racional dos recursos naturais. Além disso, as ações propostas envolvem a mitigação dos danos ambientais e a aplicação de medidas para a amenização dos impactos das mudanças climáticas.

A discussão sobre esse setor é tendência mundial e abrange sustentabilidade, transição energética, clima, segurança alimentar e descarbonização das cadeias, áreas em que o Paraná ocupa excelente posição em relação a outros estados e países e caminha para avançar ainda mais. “O Paraná foi reconhecido, por três vezes consecutivas, como o Estado mais sustentável do Brasil e está bem posicionado naqueles grandes atributos verdes. Temos que gerar agora um ambiente favorável para que as empresas possam se capitalizar dessa realidade”, disse o secretário de Planejamento, Guto Silva.

Segundo ele, com esse recorte do PIB da Economia Verde, vai ser possível alavancar novos negócios e trazer as empresas e entidades para esse debate. “Isso é importante para que a gente possa ter um olhar a longo prazo, em que o Paraná possa gerar emprego, aumentar sua renda e, sobretudo, aproveitar essa tendência verde para o qual o mundo tem dado cada vez mais atenção”, complementou.

Os dados estão baseados em informações detalhadas do cálculo do PIB do Estado, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ipardes, e a seleção de atividades definida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), amparada em diversas pesquisas de entidades internacionais.

“Com esse novo índice, é possível observar a parcela da produção estadual de bens e serviços que está comprometida com a sustentabilidade, não somente ambiental como social, podendo subsidiar a elaboração de políticas públicas que buscam conciliar o desenvolvimento com a redução dos riscos ambientais e o uso racional dos recursos naturais”, afirmou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Matriz insumo-produto

Já a Matriz de Insumo-Produto do Paraná construída pelo Ipardes com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda mede os impactos de intervenções públicas ou privadas na economia local (produção, emprego e renda) das atividades econômicas, de projetos governamentais e do setor privado de determinada região. O ano base do relatório é 2018.

A mensuração dos efeitos socioeconômicos das obras de infraestrutura ou da instalação de grandes empreendimentos produtivos é um dos exemplos do uso da MIP, que também pode subsidiar o desenho de políticas de desenvolvimento. A análise setorial por meio da MIP permite identificar quais os setores preponderantes sob diversas óticas, tais como geração de renda e emprego, inter-relação setorial, multiplicadores de valor adicionado e de impostos, entre outras.

A MIP paranaense foi construída com base na Tabela de Recursos e Usos (TRU) do Estado, que, por sua vez, traz informações obtidas por meio de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) fornecidas pela Secretaria da Fazenda.

“O PIB da Economia Verde do Estado e a Matriz Insumo-Produto do Paraná são documentos técnicos que têm a função de embasar não só políticas públicas, mas iniciativas dos demais setores produtivos e realizar o diagnóstico e o monitoramento do impacto social, econômico e ambiental dessas atividades”, complementou Callado.

Presenças

Participaram do lançamento dos estudos os secretários estaduais da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o ex-governador e secretário do Codesul/PR, Orlando Pessuti, e representantes de entidades de setores produtivos.

Fonte: AEN-PR
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Subsecretaria de Tecnologia da Informação trabalha para modernizar Ministério da Agricultura

Objetivo é deixar o órgão mais contemporâneo, focado no desenvolvimento de inovações tecnológicas para o serviço público e para a sociedade.

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Foto: Divulgação/Mapa

Uma das áreas de atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é o de sistemas com informações voltadas para o agronegócio. Para isso, a Subsecretária de Tecnologia da Informação (STI) trabalha no desenvolvimento de inovações tecnológicas para os servidores e para a sociedade.

Um exemplo foi o lançamento, no início do mês de abril, da versão eletrônica da emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito de produtos de origem animal no território brasileiro. A iniciativa visa dar mais eficiência e rapidez neste processo, trazendo benefícios tanto para o serviço público quanto para as empresas que as utilizam, além de melhor rastreabilidade e maior segurança.

Já foram mais de mil requerimentos e cerca de 500 pedidos analisados. A ferramenta foi desenvolvida dentro do Sistema de Informação Gerencial do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF), em um trabalho conjunto com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). “O trabalho realizado hoje aqui no Mapa é para deixar um legado de um Ministério contemporâneo, mais moderno, mais eficiente, mais rápido, com menos gargalos, para que tudo isso funcione mais rápido”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

De acordo com o subsecretário Camillo Mussi, o próximo passo será a implementação da extensão para a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI), de acordo com as tratativas e aceitação dos países importadores. A medida deve beneficiar as exortações dos produtos brasileiros.

Além disso, também está em fase final de desenvolvimento a certificação sanitária eletrônica internacional de produtos de origem vegetal, chamada de E-Phyto. “Isso vai trazer uma rapidez nas exportações brasileira de produtos vegetais, além da diminuição de custos para o Brasil e a diminuição do tempo de armazenamento de cagas no porto”, afirma Mussi.

Cada Secretaria do Mapa conta com profissionais de desenvolvedores e gerentes de projetos da STI para a criação de novos programas, modernização de sistemas e manutenção. Além disso, a Portaria Mapa nº 614/2023 apresenta as diretrizes para as contratações de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação no Ministério.

Outro ponto de trabalho é a garantia de segurança de sistemas. Atualmente a Subsecretaria é responsável pela gestão dos servidores do Mapa, das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs); do Instituto do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); e do Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA).

Só no Mapa são mais de 10 mil usuários, além de mais de 176 pontos espalhados entre os estados, desde as SFAs e laboratórios. É a segunda maior estrutura de gestão tecnológica entre os Ministérios.

A STI realiza campanhas de conscientização de segurança da informação e links de transmissão com segurança de proteção na ponta de dados. Foram 83 instalações de aquisição de soluções de segurança, distribuídos entre os órgãos.

Entre as novidades que estão por vir, Mussi revelou que a partir do mês de maio, as Superintendências, os Laboratórios e as demais estruturas, contarão com rede de Wi-Fi sem fio com mais segurança e proteção.

Há também a elaboração de painéis de acompanhamento, chamado de dashboards, sendo uma realização em parceria com as Secretarias e os outros órgãos, como Sistema PesqBrasil e o lançamento que irá ocorrer em maio do Cadastro de Agricultor Familiar 3.0.

Foram lançados ainda a Política de Segurança da Informação o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (Pdtic) 2023-2025. Além disso, o Comitê Segurança da Informação (CSI/Mapa) realiza reuniões ordinárias e extraordinárias, conforme a legislação.

Além disso, foi trabalhado pela STI a automatização dos controles das demandas recebidas pelo Mapa na Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação, conhecida como Fala.BR. A medida gerou evolução no atendimento, com melhor monitoramento e controle das demandas, cuja resposta dentro do prazo foi facilitada. O próximo passo, em elaboração, será o Plano de Dados Abertos, parceria entre a STI e a Ouvidoria.

Para todos estes trabalhos, ações e execuções, a Subsecretaria de Tecnologia teve o investimento de 71 milhões em 2023. Para este ano, a previsão de investimento é de 80 milhões.

Fonte: Assessoria Mapa
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