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Plataforma AB+S coloca Brasil na liderança da rastreabilidade agro na COP30

Ferramenta do Mapa reúne dados socioambientais, reduz custos e amplia transparência para que produtores e indústrias atendam às exigências globais por commodities rastreáveis.

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Foto: Mapa

O Programa Agro Brasil + Sustentável (AB+S) foi o principal destaque da participação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no painel “Can Brazil Deliver Traceable Commodities?”, realizado no último sábado (15) na Green Zone da COP30. Organizado pela Coalizão Brasil, o encontro discutiu como o país pode avançar na rastreabilidade e atender às exigências internacionais de transparência nas cadeias produtivas.

Durante sua fala, o secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa, Marcelo Fiadeiro, destacou que é um dos instrumentos centrais da estratégia nacional para garantir conformidade socioambiental e ampliar a competitividade do agro brasileiro nos mercados globais. “O Brasil não apenas pode entregar commodities rastreáveis. Ele já está construindo, de forma estruturada, as bases para fazê-lo de maneira robusta, transparente e acessível. E esse esforço é compartilhado. A plataforma Agro Brasil + Sustentável democratiza o acesso à informação, reduz custos, diminui a assimetria informacional e fortalece a gestão de risco em todos os elos da cadeia”, afirmou.

A plataforma reúne dados sobre critérios como sobreposição com áreas sensíveis, detecção de desmatamento, embargos do Ibama e inclusão na lista de trabalho análogo à escravidão. De caráter público e gratuito, o AB+S permite que produtores, indústrias e compradores avaliem rapidamente a conformidade de propriedades rurais, trazendo previsibilidade e segurança jurídica para atender regulamentações de mercados mais exigentes.

No painel, foi destacado que a rastreabilidade depende de sistemas que conversem entre si e funcionem de forma simples para os usuários. O AB+S foi apresentado como uma solução que ajuda a integrar diferentes iniciativas já existentes e facilita o trabalho de produtores, empresas e governos na hora de cumprir as regras socioambientais.

A sessão integrou a Agenda de Ação da Presidência da COP30 ao mostrar que plataformas abertas de dados, como o AB+S, são essenciais para a transição agrícola e climática. As discussões reforçaram que o Brasil avança para se tornar referência global em cadeias agropecuárias sustentáveis, combinando transparência, inovação e governança territorial.

Fonte: Assessoria Mapa

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Brasil reforça segurança alimentar e climática com avanço da rastreabilidade na pecuária

Painel na AgriZone destaca PNIB e plataforma AB+S como pilares para atender exigências globais de transparência, sanidade e sustentabilidade no mercado internacional de carnes.

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Foto: Mapa

Um dos temas de grande relevância na atualidade é a segurança alimentar e climática, por meio da adoção de ações e iniciativas sustentáveis. Nesse contexto, ocorreu nesta segunda-feira (17), na AgriZone, o debate temático ‘O Brasil e o mercado global: Segurança Alimentar e Climática’, que contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Rural do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marcelo Fiadeiro.

O painel abordou assuntos que vão desde o mercado global de carnes até as políticas públicas voltadas à sustentabilidade da proteína bovina brasileira e aos programas de rastreabilidade.

O secretário da SDR, Marcelo Fiadeiro, apresentou os programas do Mapa para a pecuária brasileira, destacando a Plataforma Agro Brasil + Sustentável, ferramenta pública e gratuita que permite ao produtor avaliar a conformidade de sua propriedade diante de diversos critérios socioambientais. “Isso coloca o Brasil em linha com expectativas globais de transparência e rastreabilidade, permitindo que o país se antecipe a novas regulações, em vez de apenas reagir a elas”, afirmou Fiadeiro.

Ele também destacou o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), desenvolvido para fortalecer a rastreabilidade na cadeia produtiva de carne e leite, atendendo às demandas por segurança alimentar e controle sanitário. O Plano propõe a identificação individual dos animais, permitindo um monitoramento mais detalhado desde o nascimento até o abate.

Essa abordagem melhora a resposta a surtos de doenças, garante a saúde pública e aprimora a gestão dos rebanhos, além de fortalecer a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional. “Em um mundo em que segurança alimentar e segurança climática caminham juntas, o Brasil tem uma oportunidade única: mostrar que é capaz de produzir mais, com mais qualidade e atendendo aos padrões que o mundo espera. É assim que garantiremos nosso espaço no mercado global de carnes, não apenas com volume, mas com valor”, ressaltou o secretário.

Outro tema discutido foram as iniciativas das indústrias frigoríficas na área de sustentabilidade. Participaram do painel o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Roberto Perosa, e o diretor de Sustentabilidade da entidade, Fernando Sampaio.

Fonte: Assessoria Mapa
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Código Florestal guia regularização e ordenamento territorial em debate na COP30

Painel na AgriZone destaca integração entre setor produtivo, pesquisa e cooperação internacional para avançar na adaptação ambiental das propriedades rurais.

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Fotos: Mapa

Aconciliação entre produção agrícola e preservação ambiental orientou o debate realizado na AgriZone, durante a COP30. Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Venâncio, coordenador de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), destacou que o Código Florestal Brasileiro orienta a regularização das propriedades rurais. “É uma lei complexa de ser cumprida, onde cada produtor tem que regularizar sua propriedade. Ele submete esse pedido em um sistema e o governo avalia, podendo devolver por ajustes. A partir daí, ficam registradas a reserva legal, a área de preservação permanente e a área de produção efetiva”, afirmou Venâncio.

O painel reuniu Eduardo Brito Bastos, presidente da Câmara Temática de Agrocarbono Sustentável; José Felipe Ribeiro, pesquisador da Embrapa Cerrado; Alexander Borges Rose, diretor do Diálogo Agropolítico Brasil-Alemanha (APD); e Rodrigo Justos de Brito, assessor técnico sênior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A discussão integrou contribuições do setor produtivo, da ciência, da formulação de políticas públicas e da cooperação internacional sobre regularização ambiental e aprimoramento do ordenamento territorial.

Segundo Venâncio, a diversidade de perspectivas trouxe à mesa análises sobre modelos de financiamento que facilitem a adaptação ambiental das propriedades, inclusive possibilidades associadas a créditos de carbono, além de entendimentos técnicos consolidados por instituições de pesquisa. “Esse é um compromisso brasileiro. Primeiro, um compromisso de ordenamento territorial, de saber onde estão as propriedades, quem são. À medida que a gente evolua na legislação florestal, vamos conseguir avançar muito também no controle da atividade que está ocorrendo dentro das propriedades”, completou.

Fonte: Assessoria Mapa
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Agricultura regenerativa avança na COP30 e impulsiona recuperação produtiva no Cerrado

Painel oficial destaca integração entre investimento privado, inovação e políticas do Mapa para ampliar a restauração de áreas degradadas e fortalecer sistemas agrícolas de baixa emissão.

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Foto: Mapa

A agricultura regenerativa e a recuperação produtiva de áreas degradadas ganharam destaque na Agenda de Ação da COP30, em painel oficial realizado nesta sexta-feira (15), na Blue Zone, em Belém (PA). O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi representado por Bruno Brasil, diretor do Departamento de Produção Sustentável, convidado para fazer os closing remarks do encontro, que reuniu representantes do setor público e privado, instituições financeiras e organizações internacionais dedicadas à transição agroambiental global.

O painel foi promovido pela presidência da COP, em parceria com o grupo Climate Champions, envolvendo atores que integram uma agenda internacional de estímulo à agricultura regenerativa baseada em investimentos privados para restaurar paisagens rurais. A iniciativa inclui o desenvolvimento de um acelerador para agricultura regenerativa e recuperação de áreas degradadas no Cerrado brasileiro. O Mapa apoiou o lançamento da plataforma em abril deste ano, durante evento realizado em Luís Eduardo Magalhães (BA), epicentro de práticas agrícolas sustentáveis na região.

Em sua fala de encerramento, Bruno Brasil ressaltou que iniciativas desse tipo fortalecem uma visão integrada entre sustentabilidade, inclusão produtiva e segurança alimentar, com foco na capacidade do solo de sustentar sistemas agroalimentares resilientes ao clima. Ele enfatizou que a saúde do solo é um tema central para o Brasil, que combina liderança científica, inovação tecnológica e políticas públicas consolidadas.

“A regeneração de áreas produtivas e a saúde do solo são caminhos concretos para uma agricultura que entrega resultados ambientais, sociais e econômicos. Essa agenda global se conecta com programas nacionais do Mapa, especialmente o Caminho Verde Brasil, que amplia a restauração produtiva e apoia produtores rurais na transição para modelos de baixa emissão”, afirmou o diretor.

De acordo com Bruno Brasil, o avanço de mecanismos de investimento privado orientados por resultados socioambientais abre caminho para ampliar o impacto de soluções que combinam produtividade, conservação de ecossistemas e adaptação às mudanças climáticas. O encontro também reforçou a convergência entre financiamento climático, inovação e assistência técnica, aspectos considerados essenciais para escalar a agricultura regenerativa em diferentes biomas.

Fonte: Assessoria Mapa
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