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Plantio do trigo termina no Paraná e se aproxima do fim no Rio Grande do Sul

Produtividade deverá subir 9%, passando de 2.530 quilos para 2.758 quilos por hectare

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Arquivo/OP Rural

A produção brasileira de trigo deverá somar 5,64 milhões de toneladas na temporada 2019/20, crescendo 8% sobre a temporada anterior, de 5,245 milhões de toneladas. A previsão é de SAFRAS & Mercado. A produtividade deverá subir 9%, passando de 2.530 quilos para 2.758 quilos por hectare. A área deverá recuar 1%, recuando de 2.073 milhões para 2.045 milhões de hectares.

“Esta conjuntura se deve principalmente ao fato de os produtores investirem menos nesta cultura, que vem sofrendo com consecutivas quebras de safra ao longo dos anos, levando a uma queda da atratividade”, informa o analista de SAFRAS & Mercado, Jonathan Pinheiro.

Para esta estimativa há uma atualização com redução da produtividade nos dois principais estados produtores do país, avaliando fatores como o fraco desenvolvimento das lavouras no Rio Grande do Sul no início da janela de plantio, além de atrasos e geadas que afetaram regiões produtoras no Paraná, gerando perdas mais significativas à produção estadual. “Apesar disso, ainda há crescimento da produção e da produtividade nacional frente à safra passada”, completa Pinheiro.

Paraná

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório semanal, que o plantio da safra 2018/19 do estado foi concluído na área prevista de 1,006 milhão de hectares, que deve ficar 9% abaixo dos 1,102 milhão cultivados em 2018.

Segundo o Deral, 79% das lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento, 16% condições médias e 5% em situação ruim, na fase de germinação (1%), crescimento vegetativo (48%), floração (33%) e frutificação (18%).

A safra 2019 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 3,235 milhões de toneladas, 15% acima das 2,808 milhões de toneladas colhidas na temporada 2018. A produtividade média é estimada em 3.215 quilos por hectare, 15% acima dos 2.567 quilos por hectare registrados na temporada 2018.

As geadas da última semana causaram perdas irreversíveis na área de abrangência da Cooperativa Coopavel, que atua em 17 municípios do oeste e sudoeste do Paraná. Conforme fonte da cooperativa, que concedeu entrevista exclusiva à Agência SAFRAS, a quebra na produtividade está avaliada em 44%. “Antes, eram esperados 3.460 quilos por hectare. Agora, a produtividade está estimada em 1.930 quilos por hectare”, exemplifica. “As lavouras foram mais afetadas do que esperávamos”, lamenta.

Rio Grande do Sul

O plantio de trigo no Rio Grande do Sul avançou dois pontos percentuais na última semana, alcançando 98% da estimativa inicial de 739,4 mil hectares. A maior parte da área a ser plantada encontra-se na regional de Caxias do Sul, onde os trabalhos devem ser finalizados por volta de 20 de agosto.

Fonte: Agência SAFRAS

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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