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Plantio do trigo e clima centralizaram atenções do mercado em julho

Preços do trigo no mercado brasileiro tiveram pouca volatilidade no mês de julho

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Cleverson Beje

Os preços do trigo no mercado brasileiro tiveram pouca volatilidade no mês de julho. O foco dos agentes permaneceu sobre os trabalhos de plantio no Brasil e na Argentina, que ocorreram – salvo algumas situações pontuais – dentro da normalidade. O clima sobra as lavouras de trigo é determinante para o mercado, uma vez que condições desfavoráveis podem comprometer a produtividade das lavouras e, consequentemente, reduzir o quadro de oferta do grão.

A indústria nacional teve pouca necessidade de novas aquisições. Além disso, a oferta doméstica é baixa. Assim, as aquisições pontuais foram, predominantemente, importadas. Conforme o analista de SAFRAS & Mercado, Jonathan Pinheiro, o dólar sofreu grande retração em relação ao real nas últimas semanas. Isso favorece uma pressão baixista sobre os preços futuros do trigo. Ele ressalta, porém, que estes impactos deverão ser sentidos somente após a entrada da nova safra. “Até lá, o mercado tende a ficar estável, avaliando principalmente o cenário climático, mesmo que atento à volatilidade cambial”, enfatizou.

Paraná

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório mensal, que a safra 2020 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 3,686 milhões de toneladas, 72% acima das 2,141 milhões de toneladas colhidas na temporada 2019.

A área cultivada deve ficar em 1,133 milhão de hectares, contra 1,028 milhão de hectares em 2019, alta de 10%. A produtividade média é estimada em 3.252 quilos por hectare, acima dos 2.205 quilos por hectare registrados na temporada 2019.

Rio Grande do Sul

O plantio de trigo está finalizado no Rio Grande do Sul. A área é estimada em 915.712 hectares. Na semana passada, os trabalhos atingiam 99%. Em igual período do ano passado, o implante cobria 100% da área. A média para os últimos cinco anos é de 99%. Todas as lavouras estão em fase de germinação ou desenvolvimento vegetativo.

Conforme boletim semanal da Emater/RS, o predomínio de tempo firme, temperaturas elevadas e ótima radiação solar durante a semana contribuiu para o bom desenvolvimento das lavouras. Na sexta-feira passada, uma frente fria trouxe chuvas e a queda da temperatura. Na maioria das regiões, produtores aproveitaram as condições favoráveis do clima para realizar os tratos culturais de adubação nitrogenada em cobertura, controle de pragas, doenças, além do controle de plantas invasoras.

Fonte: Agência SAFRAS

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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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Competitividade da carne frango em relação à carne suína alcança o maior nível desde novembro de 2020

Frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.

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Foto: Asgav

Levantamentos do Cepea mostram que a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020.

Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.

Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango.

O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro.

Fonte: Assessoria Cepea
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