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Notícias Mercado

Plantio do trigo avança no Brasil e é iniciado na Argentina

Oferta interna segue reduzida e o dólar alto mantém os custos de importação elevados

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de trigo acompanha o avanço dos trabalhos de plantio no Brasil e na Argentina. A safra brasileira, que deve começar a ser colhida em agosto, é o principal fator de baixa dos preços que, recentemente, têm registrado altas significativas. A oferta interna segue reduzida e o dólar alto mantém os custos de importação elevados. Por outro lado, o menor consumo durante a pandemia reduziu a necessidade de compras por parte da indústria, o que colabora para a baixa liquidez.

Paraná

O plantio de trigo atingia 47% da área no Paraná, até o último dia 19. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, a área é estimada em 1,079 milhão de hectares, 5% acima do plantado em 2019. Conforme o Departamento, 71% das lavouras estão em boas condições 25% em situação média e 4% em condições ruins. As lavouras se dividem entre as fases de germinação (55%) e crescimento vegetativo (45%). O Paraná deve registrar uma produção de 3,499 milhões de toneladas de trigo, 63% superior ao ano passado.

A semeadura de trigo chegava a 70% na área de abrangência da Cooperativa Coopavel, que atua em 17 municípios do oeste e sudoeste do Paraná, de acordo com relatório do dia 18 de maio. Na semana anterior, atingia 46%. Conforme fonte da cooperativa, que concedeu entrevista exclusiva à Agência SAFRAS, a área a ser semeada está estimada em 99,5 mil hectares, ante cerca de 96 mil hectares na temporada passada. A produtividade média está estimada em 3.540 quilos por hectare, mesmo patamar da semana anterior.

Em Campo Mourão, no noroeste do PR, o plantio de trigo atinge 35% da área, estimada em 14,7 mil hectares. Segundo o engenheiro agrônomo da Coamo, Lucas Gouvea, as condições para o avanço do implante e para o desenvolvimento das lavouras são positivas. Os trabalhos devem ser finalizados em meados ou no final de junho. A produtividade é esperada em 3 toneladas por hectare. No ano passado, em safra atípica, o município registrou média de 1,87 tonelada por hectare.

Em Palotina, no oeste do estado, plantio já foi finalizado. A superfície é estimada em 4 mil hectares. Segundo o engenheiro agrônomo da C.Vale, André Borin, as recentes chuvas foram, de um modo geral, favoráveis ao desenvolvimento. Apesar de estarem em boas condições, as áreas devem render de 50 a 55 sacas pro hectare. O trigo é uma cultura de baixo investimento na região e os produtores têm pouca prática com o cultivo.

Rio Grande do Sul

Os dados gerais do estado ainda não foram divulgados por entidades oficiais. Mas as regiões já avançam em seus trabalhos. O plantio de trigo atinge 30% da área em Santa Rosa, no noroeste do RS. Segundo o engenheiro agrônomo da Cotrirosa, Taciano Reginatto, o clima foi favorável na última semana e a previsão é de manutenção do quadro nos próximos dias. Até o fim de maio, os trabalhos devem atingir 60%. “Se o clima permitir, o implante deve ser finalizado até 15 de junho”, disse. A área no município é estimada entre 10 e 11 mil hectares. A produtividade é esperada em 50 sacas por hectare.

Em Júlio de Castilhos, na região central do Rio Grande do Sul, o plantio deve ser iniciado entre o final de maio e o começo de junho. Segundo o engenheiro agrônomo da Cotrijuc, Felipe Mello, a expectativa é de aumento de área. No ano passado o município semeou cerca de 5 mil hectares e o crescimento nesta temporada pode ser de até 30%.

Argentina

O plantio de trigo atinge 5% da área na Argentina. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, os trabalhos estão 1,9 ponto percentual adiantados em relação ao ano passado. Os argentinos deverão semear 6,8 milhões de hectares.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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