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Plantio direto pode aumentar em 11% a eficiência do uso de água na cultura da soja

Previsão do rendimento das culturas, a evapotranspiração e a produtividade da água são aspectos essenciais para a gestão da água e a intensificação sustentável da agricultura.

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Nos experimentos, os pesquisadores usaram dados de uma estação meteorológica e modelos de simulação do desenvolvimento da cultura - Fotos: Alexandre Ortega

A produtividade de água na cultura de grãos pode ser 11% maior em sistema de plantio direto. A constatação resulta de experimentos conduzidos em São Paulo, por cientistas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), da Embrapa Solos (RJ) e da Embrapa Meio Ambiente (SP), em parceria com a Universidade da Flórida.

Os pesquisadores avaliaram a evapotranspiração e a produtividade hídrica da cultura da soja em ambiente tropical, utilizando dados de uma estação agrometeorológica. O estudo também mostrou, na simulação, que a irrigação acionada com mais de 60% da água disponível no solo não resultou em aumento na produtividade dos grãos. Ou seja, o aumento da oferta de água para a cultura não fez com que ela produzisse mais.

O pesquisador Alexandre Ortega, da Embrapa, explica que a economia de água registrada no caso do plantio direto é maior porque o sistema mantém material vegetal cobrindo o solo, o que evita perdas por evaporação, e a umidade para a cultura. O uso de menor quantidade de água acaba por favorecer, ainda, a redução dos custos energéticos do sistema de irrigação.

A produtividade de água, também conhecida como eficiência no uso de água (EUA), é a razão entre o rendimento final da cultura (grãos, frutos e folhas) e a evapotranspiração sazonal, compreendida desde a semeadura até a colheita. A evapotranspiração refere-se à “perda” conjunta de água – ou melhor, à transferência de água para a atmosfera – causada pela evaporação a partir do solo e pela transpiração das plantas.

Os resultados da pesquisa foram obtidos em campo, a partir de dois experimentos com soja conduzidos no sítio experimental da Esalq, em Piracicaba (SP). O primeiro, em plantio convencional, e o segundo, em plantio direto com resíduo vegetal deixado na superfície. Ambos utilizaram a mesma cultivar BRS 399-RR, que possui hábito de crescimento indeterminado e é classificada como grupo de maturidade 6.

Os dois experimentos também tiveram a mesma população de plantas e foram irrigados. O manejo da irrigação consistiu em atender à necessidade hídrica total da cultura. A frequência e a quantidade de água foram baseadas em um balanço hídrico suportado pela evapotranspiração de referência, calculada com variáveis meteorológicas medidas no local do experimento.

Os pesquisadores aplicaram, nos experimentos, o modelo CROPGRO-Soybean, capaz de simular com precisão a evapotranspiração da cultura da soja. O modelo forneceu boas previsões de evapotranspiração diária e cumulativa, quando comparada aos dados medidos em campo. O CROPGRO-Soybean é amplamente utilizado e integra a plataforma Sistema de Apoio à Decisão para Transferência de Agrotecnologia (DSSAT, na sigla em inglês).

“A previsão do rendimento das culturas, a evapotranspiração e a produtividade da água são aspectos essenciais para a gestão do recurso hídrico e a intensificação sustentável da agricultura. É um processo voltado à estimativa da produtividade hídrica e, portanto, importante para o gerenciamento eficiente da água dos sistemas de cultivo. Estimativas precisas de evapotranspiração das culturas ajudam a melhorar a eficiência do uso da água”, enfatiza o pesquisador Evandro Moura da Silva, da Esalq.

Segundo Evaldo Lima, pesquisador da Embrapa, devido à posição expressiva da soja para a produção de alimentos e de rações, é importante a realização de pesquisas que simulem, por exemplo, o crescimento, o rendimento e a produtividade da água para a cultura. “Nesse sentido, esse estudo é relevante e serve para simular em ambiente tropical os parâmetros de água no sistema solo-planta-atmosfera de maneira satisfatória para a cultura da soja”, afirma.

Plataforma e modelo utilizados
O Sistema de Apoio à Decisão para Transferência de Agrotecnologia (The Decision Support System Agrotechnology Transfer – DSSAT) é uma plataforma que ajuda na modelagem do crescimento, do desenvolvimento e da produtividade de uma cultura em uma área uniforme, com base em informações fornecidas ou simuladas sobre nitrogênio, carbono, água e solo. Essas informações são associadas aos elementos meteorológicos registrados em determinado período, que servem como dados de entrada do modelo. São ainda combinadas aos modelos de cultura, com o intuito de desenvolver estudos na área de manejo.

A plataforma usa uma função assintótica, isto é, descreve o comportamento de limites do índice de área foliar diária com um coeficiente de extinção de energia da cultura, e as partições referenciam a evapotranspiração, separadamente, para a evaporação da água do solo e a transpiração da cultura. Ou seja, as ferramentas são capazes de particionar a evaporação de água do solo – que a planta não utiliza – da transpiração da cultura, água que de fato entra na planta.

As ferramentas da plataforma podem determinar o índice de área foliar diária – relação entre a área de folhas verdes e quanto a planta ocupa de espaço do terreno. Quanto maior o resultado dessa relação, mais área de folha por metro quadrado é observada, e, consequentemente, mais fotossíntese e produção de matéria seca ocorrem.

Dentro da plataforma DSSAT existe uma gama de modelos para diferentes culturas: Ceres-Maize (milho), Ceres-Sorghum (sorgo), Ceres-Rice (arroz), Ceres-Barley (cevada), Ceres-Sunflower (girassol), CROPGRO-Soybean (soja).

O CROPGRO-Soybean, modelo para a cultura da soja, é capaz de descrever os principais processos biofísicos da planta, como fotossíntese; particionamento de biomassa; respiração; dinâmica da água; crescimento foliar, raiz e caule; fenologia e evapotranspiração.

O modelo simula o crescimento da soja, biomassa acima do solo, tempo de eventos fenológicos – repetitivos e relacionados ao ciclo de vida das plantas – e, em última análise, prevê o rendimento final em uma ampla gama de ambientes e para diferentes cenários de manejo.

A demanda de água da cultura pode ser obtida como o produto da evapotranspiração de referência e o coeficiente da cultura, resultando na evapotranspiração estimada. Tais processos são simulados com base nos dados de entrada e nos parâmetros fisiológicos da cultura.

A Embrapa contribuiu para o desenvolvimento do modelo, que pode ser baixado gratuitamente. Os autores do estudo são Evandro da Silva, da Esalq/USP, Gerrit Hoogenboom e Kenneth Boott, da Universidade da Flórida, Alexandre Ortega, da Embrapa Solos, lotado na Embrapa Meio Ambiente, e Fábio Ricardo Marin, da Esalq/USP.

Foto: Paulo Lanzetta

Uso sustentável da água
De acordo com as Nações Unidas, a previsão é que a população global chegue a 9,7 bilhões em 2050, representando um aumento de 30% em relação ao número atual de habitantes do planeta. Ao mesmo tempo, espera-se que o consumo mundial de carne bovina e produtos lácteos cresça, devido a maior renda média per capita. Combinados, esses fatores levarão a um acréscimo de 50% a 70% na demanda por alimentos e rações e, potencialmente, aumentarão a escassez de água em todo o mundo.

A agricultura é responsável por 70% das retiradas globais de água doce, sendo o déficit hídrico o fator mais limitante da produção agrícola. Portanto, aumentar a produtividade da água da cultura pode ajudar a reduzir o impacto negativo de chuvas instáveis na estação e otimizar o uso da água para sistemas de cultivo irrigados. Iniciativas como essas devem contribuir para o uso sustentável da água e a produtividade agrícola, resultando, em última análise, em melhor segurança alimentar e nutricional.

Fonte: Ascom

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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