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Notícias Grãos

Plantio de milho maior que esperado nos EUA gera dúvidas sobre exportação do Brasil

Relatório anual da área do USDA mostrou que os agricultores plantaram 91,7 milhões de acres de milho

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Divulgação/AENPr

Tudo indicava exportações recordes de milho do Brasil em 2019, com uma safra nos Estados Unidos possivelmente menor após problemas de plantio, mas números surpreendentes divulgados pelo governo norte-americano na sexta-feira (28) colocam em dúvida os volumes previstos para os embarques brasileiros.

O relatório anual da área do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) mostrou que os agricultores plantaram 91,7 milhões de acres de milho, enquanto analistas esperavam 86,6 milhões de acres, versus previsão de 92,8 milhões de acres em março.

A surpresa, após um atraso histórico no plantio de milho diante de uma primavera chuvosa no Hemisfério Norte, fez os contratos futuros do grão na Bolsa de Chicago atingirem limite de baixa de 25 centavos de dólar por bushel durante o pregão.

O USDA voltará a pesquisar as áreas plantadas em 14 Estados e deve divulgar uma atualização do plantio total mais adiante, o que leva o Brasil, segundo exportador global do cereal, a acompanhar o desenvolvimento da safra norte-americana com atenção, segundo especialistas.

“Com uma safra normal nos EUA, não bateremos recorde de exportação”, disse o analista da AgRural, Fernando Muraro, falando diretamente de Chicago. Ele lembrou que, além de uma concorrência maior dos EUA, há ainda a Argentina, com uma grande safra do cereal.

Analistas, incluindo a AgRural, têm apostado em volumes recordes de exportação de milho pelo Brasil neste ano.

A consultoria Céleres elevou recentemente sua previsão de exportação para 34 milhões de toneladas, enquanto a Agroconsult apontou recentemente 38 milhões de toneladas de embarques.

“Se esse cenário dos EUA permanecer, a perspectiva é de que tenha disponibilidade bastante elevada, e pode acabar reduzindo espaço para o Brasil aumentar a exportação”, acrescentou o analista sênior de Agronegócio do Itaú BBA, Guilherme Bellotti.

Por outro lado, ele disse que o avanço do milho para máximas de vários anos em Chicago anteriormente também poderia perder força, o que beneficiaria as indústrias de carnes brasileiras, compradoras do insumo. “E não podemos esquecer que isso beneficiaria os produtores de etanol de milho do Brasil”, disse ele, em referência a uma indústria que tem crescido no país.

Volatilidade

Mas Bellotti destacou que os números estão sendo revisados, o que deixa um ponto de interrogação sobre como será a safra norte-americana, indicando um mercado nervoso em 2019.

“Toda essa volatilidade acaba testando muito a gestão de risco de uma trading. Se não travou o preço de venda, pode ser que tenha que negociar a um preço mais baixo”, disse ele, ponderando que parte da produção que está sendo colhida no Brasil já foi comercializada, especialmente em Mato Grosso, e o produtor conseguiu “pegar preços bastante bons”.

Muraro, da AgRural, concorda que o mercado verá um período de nervosismo até a definição de safra dos Estados Unidos.

Fonte: Reuters

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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