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Bovinos / Grãos / Máquinas Benefícios para o agronegócio

Plantadeira a diesel e elétrica não precisa de trator para o trabalho

Equipamento está disponível com 49 ou até 61 linhas e atende Estados como Mato Grosso, Piauí, Maranhão, Bahia e ou até mesmo estados de fazendas menores, como no Paraná.

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Primeira plantadeira automotriz e híbrida do Brasil foi lançada neste ano, em Cascavel (PR) - Fotos: Giuliano De Luca/OP Rural

Não somente profissionais mais jovens ou as badaladas startups que hoje trazem benefícios para o agronegócio. Eles se somam a empresas com décadas de história na criação de soluções para o setor. Como uma gigante dos implementos agrícolas, que acaba de lançar a primeira plantadeira automotriz e híbrida do Brasil, que não precisa de trator para puxá-la e usa a diesel e energia elétrica que ela mesmo produz para as suas funções.

A plantadeira híbrida e automotriz foi uma das atrações centrais no setor de máquinas no Show Rural Coopavel, que aconteceu em fevereiro, em Cascavel (PR). Só o tamanho da plantadeira e suas cerca de 40 toneladas já davam o convite para que os milhares de visitantes tirassem fotos para o registro com essa gigante dos campos.

Gerente de Negócios Rodrigo Madeira: “É um veículo preparado exclusivamente para plantar, com uma série de funções dedicadas a plantar”

Gigante, para gigantes, como as fazendas brasileiras que estão situadas nas regiões centrais do Brasil. De acordo com o gerente de negócios da empresa que criou a plantadeira automotriz, Rodrigo Madeira, ela está disponível com 49 ou até 61 linhas e atende Estados como Mato Grosso, Piauí, Maranhão, Bahia e ou até mesmo estados de fazendas menores, como no Paraná. “Existem produtores que precisa dar escala em suas produções. São produtores que trabalham com grandes máquinas. Essa é uma inovadora solução”, destaca, Madeira. “Você não precisa ter equipamento de tração, que conhecemos como trator. É uma máquina específica para plantar, portanto tem benefícios que uma plantadeira que utiliza trator não tem. É um veículo preparado exclusivamente para plantar, com uma série de funções dedicadas a plantar”, aponta.

De acordo com ele, a máquina tem entre os seus principais benefícios de alto rendimento energético e integração total entre excelência em plantabilidade com alta disponibilidade e capacidade operacional do equipamento. “Para diferenciar ainda mais essa máquina tem tração elétrica. Existe um gerador conectado a quatro motores elétricos, cada um em uma roda, o que significa controle independente em cada roda porque eu tenho quatro motores independentes. Consigo plantar com velocidade constante o todo tempo e faço um gerenciamento de torque independente em cada roda, o que garante melhor rendimento energético”, frisa. A energia elétrica é produzida pelo calor do motor a diesel e recuperada em ações como a frenagem da máquina.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura, commodities e maquinários agrícolas acesse gratuitamente a edição digital Bovinos, Grãos e Máquinas.

Fonte: O Presente Rural

Bovinos / Grãos / Máquinas

Exportações recordes de carne bovina reforçam preços no mercado interno

Com 96% do volume anual já embarcado até outubro, o ritmo forte das exportações e o avanço nas vendas de animais vivos reduzem a oferta doméstica e sustentam as cotações, apesar da resistência recente de compradores a novos ajustes.

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Fotos: Shutterstock

As exportações brasileiras de carne bovina continuam avançando em ritmo expressivo e já impulsionam diretamente o mercado interno. De acordo com a análise quinzenal do Cepea, os embarques acumulados até outubro alcançaram 96% do total exportado em 2024, configurando um novo recorde para o setor.

Além da carne bovina, as vendas de animais vivos também registram alta. No acumulado do ano, o volume enviado ao exterior chegou a 842 mil toneladas, crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse fluxo intenso para o mercado externo reduz a oferta doméstica e, somado à baixa disponibilidade de animais terminados, mantém as cotações firmes no mercado interno. A demanda por carne bovina e por boi gordo permanece consistente, com estoques enxutos e vendas estáveis.

Por outro lado, compradores começam a demonstrar resistência a novas elevações, indicando uma possível acomodação dos preços no curto prazo.

Fonte: O Presente Rural com informações Deral
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Retirada da sobretaxa pelos EUA devolve competitividade à carne brasileira

Decisão tem efeito retroativo, pode gerar restituição de valores e reorganiza o fluxo comercial após meses de retração no agronegócio.

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A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) manifestou  grande satisfação com a decisão dos Governo dos Estados Unidos de revogar a sobretaxa de 40% imposta sobre a carne bovina brasileira. Para a entidade, a medida representa um reforço da estabilidade do comércio internacional e a manutenção de condições equilibradas para todos os países envolvidos, inclusive para o Brasil.

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A sobretaxa de 40% havia sido imposta em agosto como parte de um conjunto de barreiras comerciais aos produtos brasileiros, afetando fortemente o agronegócio, carne bovina, café, frutas e outros itens. A revogação da tarifa foi anunciada pelo presidente Donald Trump por meio de uma ordem executiva, com vigência retroativa a 13 de novembro. A medida também contempla potencial restituição de tarifas já pagas.

De acordo com veículos internacionais, a retirada da sobretaxa faz parte de um esforço para aliviar a pressão sobre os preços de alimentos nos EUA, que haviam subido em função da escassez de oferta e dos custos elevados, e reduzir tensões diplomáticas.

Reação da ABIEC 
Na nota divulgada à imprensa na última semana, a ABIEC destacou que a revogação das tarifas demonstra a efetividade do diálogo técnico e das negociações conduzidas pelo governo brasileiro, resultando num desfecho construtivo e positivo.

A entidade também afirmou que seguirá atuando de forma cooperativa para ampliar oportunidades e fortalecer a presença da carne bovina brasileira nos principais mercados globais.

Comércio exterior 
A retirada da sobretaxa tem impacto direto sobre exportadores brasileiros e o agronegócio como um todo. Segundo dados anteriores à

Foto: Shutterstock

aplicação do tarifaço, os EUA representavam o segundo maior destino da carne bovina do Brasil, atrás apenas da China.

O recente bloqueio causava retração nas exportações para os EUA e aumentava a pressão para que produtores e frigoríficos redirecionassem vendas para outros mercados internacionais. Com a revogação da sobretaxa, abre uma nova perspectiva de retomada de volume exportado, o que pode fortalecer as receitas do setor e ajudar a recompor a fatia brasileira no mercado americano.

Próximos desafios
Apesar da revogação das tarifaço, a ABIEC e operadores do setor devem seguir atentos a outros desafios do comércio internacional: flutuações de demanda, concorrência com outros países exportadores, exigências sanitárias, regime de cotas dos EUA e eventual volatilidade cambial.

Para a ABIEC, o caso também reforça a importância do protagonismo diplomático e da cooperação institucional, tanto para garantir o acesso a mercados como para garantir previsibilidade para os exportadores brasileiros.

Fonte: O Presente Rural
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Abates de bovinos disparam e pressionam preços no mercado interno

Alta oferta limita valorização do boi gordo, apesar de exportações recordes e forte demanda internacional.

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Os abates de bovinos cresceram no terceiro trimestre, impulsionados pelo bom momento dos confinamentos. Em outubro, as exportações também tiveram desempenho excepcional, mas o aumento da oferta de carne no mercado interno acabou limitando uma valorização maior do boi gordo. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, mesmo com a recuperação recente dos preços, a relação de troca para quem trabalha com recria e engorda piorou, já que o custo do bezerro avançou mais que o preço do boi no período de um ano.

Dados do IBGE mostram que os abates de bovinos subiram 7% no terceiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. Só em setembro, o crescimento foi de 13% sobre o resultado do ano anterior. Informações preliminares do Serviço de Inspeção Federal (SIF) indicam que, em outubro, os abates podem ter aumentado cerca de 15% na comparação anual.

As boas margens dos confinamentos em 2025, especialmente para produtores que fizeram gestão eficiente de riscos e aproveitaram momentos favoráveis de mercado para travar preços, atraíram um grande volume de animais para a engorda intensiva. Esse movimento reforçou ainda mais a oferta de gado pronto para abate, que já vinha em alta desde o início do ano. Um exemplo foi o contrato futuro com vencimento em outubro, que negociou acima de R$ 330 por arroba durante boa parte de março a agosto e encerrou o mês a R$ 317.

Do lado da demanda, as exportações de carne bovina registraram resultados impressionantes em setembro e outubro, com dois recordes consecutivos: 315 mil e 320 mil toneladas de carne in natura embarcadas, respectivamente, um avanço anualizado de 16,7% sobre o acumulado de janeiro a outubro de 2024.

Mesmo assim, o forte aumento dos abates elevou a oferta de carne no mercado interno, acima do esperado para o período. Ainda assim, o preço do boi gordo reagiu a partir do fim de setembro. Entre o início de outubro e 14 de novembro, a arroba subiu 5,6%, e a carcaça casada avançou ainda mais, 7,9%.

Apesar dessa recuperação, a relação de troca para recria e engorda se deteriorou no intervalo de um ano: enquanto o boi gordo de São Paulo ficou 4,8% mais barato em outubro na comparação anual, o bezerro de Mato Grosso do Sul ficou 15,4% mais caro.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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