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Planta de secagem térmica de lodo de esgoto da Sanepar leva prêmio nacional de biogás

Energia renovável é utilizada de forma inovadora para gerar calor e promover o tratamento sustentável do lodo de esgoto. O sistema está em operação plena desde o ano passado.

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A unidade de secagem de lodo da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Atuba Sul da Sanepar, em Curitiba, venceu a categoria Melhor Planta Geradora de Biogás em Saneamento do Prêmio Melhores do Biogás 2024. A Companhia concorria com outras quatro empresas, após indicações públicas e votação aberta. O anúncio foi feito na noite de terça-feira (16), durante o 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, em Chapecó (SC). O prêmio foi entregue ao engenheiro eletricista Lucio Fabiano Ramos, responsável pela operação e manutenção do sistema.

Fotos: Divulgação/Sanepar

A planta vencedora é um exemplo de inovação e sustentabilidade por ter um sistema tecnológico de última geração para a secagem térmica do lodo de esgoto. O sistema está em operação plena desde o ano passado.

A inovação chave nesta planta é o uso de fontes de energia renovável, como biomassa (cavaco de madeira), lodo seco gerado no próprio processo e biogás, também produzido no tratamento do esgoto, para secar o lodo. Ou seja, a planta transforma resíduos em recursos energéticos, utilizando os princípios da economia circular e eficiência energética.

“É uma solução sustentável para um grande desafio dos prestadores de serviço que é a geração do lodo em quantidades consideráveis nas estações de tratamento. Enviar lodo para aterros sanitários gera custos elevados para a empresa e não é a melhor solução do ponto de vista ambiental”, explica o engenheiro.

Ao adotar esse processo de secagem, a Sanepar também reduz de forma significativa o volume de material para a disposição final e também as emissões de gases de efeito estufa, deixando de utilizar combustíveis convencionais. “O prêmio é um reconhecimento a esta planta, que é um modelo inovador e estabelece um referencial no campo de soluções sustentáveis para a recuperação de recursos oriundos de esgoto, notadamente na América Latina”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

Como funciona

O lodo adensado removido do processo de tratamento de esgoto passa por uma centrífuga para o primeiro deságue mecânico, gerando um material pastoso com 20% de sólidos totais. O lodo úmido então é direcionado para o secador rotativo. A secagem ocorre mediante o contato do lodo úmido com os gases quentes fornecidos por um gerador de calor que utiliza três combustíveis renováveis: biomassa, lodo seco e biogás.

Nessa etapa de secagem o lodo seco atinge 80% de sólidos totais e apresenta higienização eficiente. Parte do lodo seco é utilizado para gerar calor na próxima fase, sendo transformado em cinzas por meio da combustão.

Isso ocorre numa caldeira em que as altas temperaturas são geradas pelo próprio lodo seco e pelo biogás da ETE e também por cavaco de madeira, que é um resíduo gerado no processamento de madeira. Atualmente, além de ser utilizado no processo de combustão, o lodo seco e as cinzas estão sendo enviados para coprocessamento em indústrias cimenteiras.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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