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Planejamento estratégico e organização são chaves para a sucessão familiar

No agro essa transição de geração é essencial para evitar o encerramento da produtividade, assegurar que a propriedade ou a produção continue funcionando com sucesso, passando de uma geração para outra sem interrupções ou perdas de patrimônio.

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Um bom exemplo da sucessão familiar é o caso da família Schoffen da Linha São João de Margarida, um distrito de Marechal Cândido Rondon (PR) - Foto: Divulgação/Copagril

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é o pais que mais apresenta empresas familiares no cenário empresarial, aproximadamente 90%. No entanto, de acordo um estudo realizado pelo Banco Mundial, apenas 30% delas conseguem passar para a terceira geração. Segundo PwC, 75% das empresas familiares no país encerram suas atividades após a sucessão pelos herdeiros. Essa realidade exige atenção e estratégias bem definidas para garantir uma sucessão bem-sucedida.

Planejamento estratégico e organização dentro do empreendedorismo familiar, vai além do fato literal da palavra, mas também serve para garantir a continuidade e a sustentabilidade dos negócios. No caso do agronegócio, essa transição de geração é essencial para evitar o encerramento da produtividade, assegurar que a propriedade ou a produção continue funcionando com sucesso, passando de uma geração para outra sem interrupções ou perdas de patrimônio.

Sucessão Familiar

Um bom exemplo da sucessão familiar é o caso da família Schoffen da Linha São João de Margarida, um distrito de Marechal Cândido Rondon. Tudo começou com a vinda do patriarca da família, o senhor João Guido Schoffen ao distrito de Margarida, no ano de 1961, que criou toda a sua família dentro das rotinas do campo, ensinou todo o seu conhecimento para o seu filho Celso Schoffen.

Celso, conheceu a sua esposa e logo depois, no ano de 1999 se casou. Após se casa, Celso ganhou como herança sua propriedade atual e desde então sua família permanece vivendo e se desenvolvendo dentro dos meios da suinocultura, lavoura e piscicultura.

Assim como o seu pai, Celso tornou-se associado da Cooperativa Agroindustrial Copagril e incentivou o seu filho passando todo o seu conhecimento. Michel, hoje com 23 anos, e é sob a sua perspectiva que notamos na prática que com um bom planejamento estratégico e organizacional, a produção continua de geração em geração e ainda amplia com as tecnologias da atualidade.

Michel, é a terceira geração da família Schoffen e foi de forma intencional e visando o futuro dos negócios da família que seus pais começaram a passar todo o conhecimento que eles tinham para ele. “Desde os meus 12 anos de idade, os meus pais me incentivavam e me ensinavam em relação aos trabalhos que tinham na propriedade. Eu tinha como compromisso ajudar na ordenha de manhã cedo e passava o dia todo ajudando. Ao longo do meu dia a dia na propriedade eu fui ganhando o gosto dessas atividades e com muito incentivo dos meus pais, eu comecei a ter como sonho dar continuidade nas atividades da propriedade. Hoje, nós temos um crechário, cultivamos e temos um o trabalho de piscicultura”, relata.

E ainda complementa: “Os trabalhos na propriedade começaram com os meus avós, mas foi ao longo dos anos e com os meus pais que foi implementado um planejamento estratégico visando o futuro da propriedade. Com os meus 18 anos, eu passei a ver a importância também e comecei a fazer o curso de sucessão familiar para adquirir conhecimento”.

Devido ao seu desenvolvimento, atualmente Michel é o presidente da Associação dos Comitês de Jovens da Copagril (ACJC).

A Copagril

A Copagril, tendo em vista a importância da sucessão familiar, criou o programa Legado do Agro com o objetivo de oferecer às famílias de agricultores associadas da Copagril condições estruturadas de planejamento para que pais e filhos reconheçam o valor de trabalharem em conjunto.

O Legado do Agro, é composto pela iniciativa Herdeiros do Campo, que consiste em um programa composto por sete encontros, totalizando 46 horas de atividades, com temas de ferramentas jurídicas e governança, gestão do negócio, construção da confiança, relações familiares e planejamento, além disso, cada família participante receberá uma orientação exclusiva e individual.

O programa Herdeiros do Campo finalizou recentemente, a primeira turma do curso com a parceria do Senar.

Fonte: Assessoria Copagril

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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