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PLA encerra 2014 com a linha mais completa de pulverizadores autopropelidos do Brasil

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A PLA, empresa especializada na fabricação de pulverizadores com sede industrial no município de Canoas (RS), encerra o ano de 2014 com a linha mais completa de pulverizadores autopropelidos do mercado brasileiro. São seis no total, além de um pulverizador de arraste e um distribuidor de sólidos, todos com variações de opcionais conforme a necessidade de cada produtor. Para o primeiro trimestre de 2015, projeta o lançamento de dois novos produtos: a Hydra 200, menor pulverizador autopropelido, e a Pegasus de arraste, novo modelo de distribuir de sólidos.

A empresa comemora também o aumento do número de revendas em todo o Brasil, com destaque para o avanço em solo gaúcho. Atualmente, são 43 revendas pelo País, ou seja, 65% a mais do que em 2013, quando eram 26. No Rio Grande do Sul, a PLA ampliou de três para 12 revendas, o que representa 300% de crescimento em apenas um ano.

Lançamentos 2015

Hydra 200 – é a menor e mais simples de todas as máquinas, porém de grande eficiência, desenvolvida com a mesma tecnologia de ponta da PLA. Voltada para os produtores que estão em processo de mecanização, saindo da máquina de arraste para uma autopropelido, será lançada durante o Show Rural Coopavel, que acontece de 02 a 06 de fevereiro de 2015. “Desenvolvemos esse modelo pensando justamente nas propriedades gaúchas”, afirma Tomas Lorenzzon, gerente de marketing da PLA. “Cerca de 50% das vendas será no Rio Grande do Sul, onde as propriedades são menores e estão em uma fase crescente em mecanização. Em áreas que não conseguem mais ser expandidas, como essas, é preciso tirar o máximo de aproveitamento em produtividade. Comparada ao arraste, a Hydra 200 trabalha em muito menor tempo.”

Da mesma forma, a Hydra 200 tem mercado garantido também em outros estados, como o Paraná, onde há muitos terrenos declivosos, e Mato Grosso, para aplicações em terraços e bordaduras. “É uma máquina leve, de 1,45 metro de altura, que entra em áreas um pouco mais alagadas e possui excelente desempenho em situações mais extremas”, destaca Renato Silva, diretor comercial da PLA. “As palavras que melhor a descrevem são preço, simplicidade e eficiência.”
 
Pegasus de arraste – máquina de arraste, mais robusta, com garantia de taxas variáveis de aplicação de fertilizantes, pois trabalha tanto a velocidade da esteira quanto a abertura da comporta, enquanto as outras máquinas disponíveis no mercado trabalham apenas a variação da velocidade da esteira. Sua capacidade de armazenagem é de 10 mil quilos, mais que o dobro da própria Pegasus 4.6, só que é de arraste. Também será lançada durante o Show Rural Coopavel, em fevereiro, considerada a feira termômetro para o ano.

Novos negócios

A PLA abriu novas frentes de negócios com grandes produtores ao longo de 2014. Entre eles, a Agrícola Famosa, empresa de Icapuí, no Ceará, maior produtora mundial de melão, que decidiu apostar na tecnologia de ponta da PLA para aprimorar ainda mais a sua produção. Até então, usava pulverizadores de arraste. O Pulverizador H3000 foi customizado de acordo com as necessidades do cliente. Para Renato Silva, “este é só o começo de uma grande parceria. A expectativa da Agrícola Famosa certamente será superada depois de medir os resultados que a máquina irá trazer”.

Outro importante contrato foi firmado com a O Telhar Agropecuária, multinacional de origem argentina que é um dos principais produtores de commodities agrícolas da América do Sul, com atuação focada na produção e comercialização de soja, algodão e milho. “Criamos este ano um modelo de negócios para atender esses grandes grupos, com ações diferenciais nas áreas de vendas, pós-vendas e treinamentos”, conta o diretor comercial.
 
Revitalização da fábrica

A reforma e modernização da fábrica da PLA, em Canoas, estão em fase de conclusão. Em linha com a preocupação global de sustentabilidade para as futuras gerações, utiliza iluminação e ventilação natural, contribuindo para a redução de consumo de energia elétrica. “Previmos uma tendência futura e, por isso, resolvemos nos adequar, sendo preventivos e não apenas reativos”, explica Tomas Lorenzzon. “Essas mudanças permitem ampliar a capacidade produtiva e reduzir os custos de fábrica. Nossa capacidade média de produção aumentou em torno de 20% de outubro de 2013 para este ano”, ressalta Renato Silva.
 
Destaques 2014

Três lançamentos da PLA foram destaque em 2014

• Pulverizador Autopropelido H3500 – possui uma tecnologia totalmente inovadora na agricultura brasileira: a barra de fibra de carbono, tecnologia das pistas de Fórmula 1. As barras com essa tecnologia possuem propriedades que garantem uma rigidez imensa combinada à leveza e resistência a impactos. A barra de 36 metros de fibra de carbono aumenta a produtividade em aproximadamente 20% se comparada à maioria dos pulverizadores com barras de aço carbono, pois ultrapassa o limite máximo de 32 metros das barras de pulverização imposto pelo atual aço carbono.

• Orion 250 – máquina menor, com capacidade de 2,5 mil litros, desenvolvida com a mesma tecnologia de ponta da PLA e voltada para as propriedades da região Sul.

• Pegasus 4.6 – ideal para a fertilização, marca o início de um novo segmento de mercado para a empresa. “A PLA deixou de ser só pulverização e agora tem toda a gama em aplicação, líquida e sólida”, conclui o gerente de marketing.
 
Sobre a PLA

A PLA foi fundada em 1975 na Argentina, onde é líder no mercado de pulverizadores. Instalada no Brasil desde 2004, com a fábrica no município de Canoas (RS), foi comprada pelo Fundo de Investimento Pampa Capital em 2010, quando iniciou o processo de revitalização e retomada de mercado. Em 2012, mudou a forma de gestão, com a contratação de executivos de empresas multinacionais.
Exporta máquinas agrícolas para Rússia, Ucrânia, Cazaquistão, Austrália, África do Sul, Canadá, Estados Unidos e México. Países da América do Sul também são compradores dos produtos PLA, como Bolívia, Uruguai e Venezuela, entre outros.

Fonte: Ass. Impr. da PLA

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Importância da agricultura de precisão na produção global

Monitoramento de culturas baseado em satélite desempenha um papel crucial na dinâmica global da área de cultivo e produção, e soluções avançadas como o EOSDA Crop Monitoring contribuem para melhorar a eficiência e a sustentabilidade na agricultura moderna.

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Até 2050, espera-se que a população global se aproxime de 10 bilhões, colocando uma imensa pressão sobre a agricultura para aumentar a produção. Inovações tecnológicas, especialmente na agricultura de precisão baseada em satélites, estão transformando as práticas agrícolas para atender a essas demandas.

O monitoramento de culturas baseado em satélite desempenha um papel crucial na dinâmica global da área de cultivo e produção, e soluções avançadas como o EOSDA Crop Monitoring contribuem para melhorar a eficiência e a sustentabilidade na agricultura moderna. O monitoramento via satélite torna-se essencial nesse contexto.

Produção agrícola global: principais tendências

Até 2032, espera-se que melhorias nos rendimentos das culturas representem quase 80% do crescimento total da produção. No entanto, expandir as áreas agrícolas nem sempre é viável. É aqui que o monitoramento de safras via satélite e o monitoramento de cultivo agrícola entram em ação, fornecendo aos agricultores dados acionáveis sobre a saúde do solo, condições das culturas e variabilidade do campo.

Os cereais são uma parte importante dessa demanda crescente, com 41% da produção consumida diretamente por humanos e 37% usada para alimentação animal. Mas o aumento da produção muitas vezes traz desafios ambientais e relacionados aos recursos, destacando a importância do monitoramento de fazenda via satélite e do monitoramento de fazenda na otimização da saúde das culturas e minimização de desperdícios. O monitoramento agrícola e o monitoramento agropecuário são fundamentais para enfrentar esses desafios.

Perdas de culturas: uma preocupação global crescente

Apesar dos avanços na tecnologia, a produção de safras é altamente vulnerável a pragas, doenças e riscos ambientais. Estima-se que entre 20% e 40% dos rendimentos globais de safras são perdidos a cada ano devido a esses fatores, custando ao setor agrícola bilhões.

Por exemplo, o trigo é frequentemente afetado por doenças como a ferrugem da folha, levando a perdas anuais de rendimento de até 3%. O milho sofre de podridão do colmo, que pode reduzir os rendimentos em 5%, enquanto as culturas de soja são impactadas por nematoides de cisto, resultando em perdas de produção de 4,5%.  

O monitoramento de safras via satélite fornece uma solução, oferecendo detecção precoce de problemas e permitindo que os agricultores tomem ações preventivas. Em regiões propensas a riscos agrícolas, essas tecnologias permitem analisar remotamente a safra, o que pode ser particularmente benéfico na redução de perdas e garantia da sustentabilidade das safras.

Inovações tecnológicas na agricultura

A agricultura está se tornando cada vez mais dependente de dados para otimizar a produção e o uso de recursos. A agricultura de precisão baseada em satélites está liderando essa revolução, permitindo que os agricultores possam fazer um monitoramento de cultivo agrícola e ajustem as práticas de acordo.

Na EOSDA, nossa plataforma de monitoramento via satélite combina dados de satélite com algoritmos avançados para fornecer aos agricultores insights sobre a saúde das culturas, classificação de campos e previsão de rendimentos. Por exemplo, nossa plataforma EOSDA Crop Monitoring oferece até 90% de precisão na classificação de culturas, permitindo que os agricultores monitorem campos de até três hectares. O monitoramento de culturas baseado em satélite e o monitoramento de safra são ferramentas indispensáveis para alcançar esses objetivos.

Dinâmica da área e produção de culturas

Até 2023/24, projeta-se que a área para oleaginosas cresça para quase 270 milhões de hectares, enquanto trigo e milho cobrirão 223 milhões e 204 milhões de hectares, respectivamente. O milho, em particular, continua sendo uma cultura líder, com a produção prevista para exceder 1,2 bilhão de toneladas.

No entanto, simplesmente expandir a área não é suficiente para atender às necessidades futuras. O monitoramento de culturas baseado em satélite permite que os agricultores aumentem a produtividade nas terras agrícolas existentes, fornecendo insights baseados em dados que otimizam estratégias de plantio, irrigação e colheita. O monitoramento agropecuário e o monitoramento agrícola são essenciais para maximizar a eficiência produtiva.

Milho
O milho permanece como uma das culturas mais amplamente cultivadas, com Estados Unidos, China e Brasil liderando a produção global. O milho é essencial para alimentos, ração animal e biocombustíveis como o etanol. O monitoramento de satélite desempenha um papel crucial na produção de milho.

Trigo

O trigo é um alimento básico para mais de 2,5 bilhões de pessoas, com regiões de produção importantes incluindo China, Índia e Rússia. Também é uma commodity altamente comercializada, tornando o monitoramento de fazenda via satélite crítico para manter níveis de produção constantes.

Oleaginosas

A produção de oleaginosas, particularmente soja, sementes de girassol e colza, é impulsionada pela demanda dos setores alimentício e industrial. A região Ásia-Pacífico e a Europa Ocidental lideram a produção de oleaginosas, e o monitoramento agrícola garante o acompanhamento preciso do desenvolvimento e saúde das culturas.

Arroz
Como alimento básico para quase metade da população global, o arroz é cultivado principalmente na Ásia. O monitoramento agropecuário via satélites permite analisar remotamente a safra e ajustar a irrigação em tempo real, otimizando o uso da água.

Soja
Estados Unidos, Brasil e Argentina dominam o cultivo de soja, e com a crescente demanda global, o monitoramento de fazenda via satélite assegura que os agricultores possam

atingir metas de produção eficientemente. Essa tecnologia ajuda a monitorar a saúde da soja e otimizar as práticas agrícolas para atender à crescente demanda por proteínas de origem vegetal.

Aproveitando a tecnologia de satélite para a produção sustentável de culturas
A agricultura de precisão baseada em satélites fornece as ferramentas para enfrentar esses problemas, oferecendo aos agricultores a capacidade de analisar remotamente a safra, prever rendimentos e responder a potenciais ameaças.

Com plataformas como o EOSDA Crop Monitoring, os agricultores podem otimizar a produção enquanto minimizam o impacto ambiental, ajudando a garantir um futuro sustentável para a agricultura global.

O monitoramento via satélite, o monitoramento de fazenda e o monitoramento de safras via satélite são essenciais para alcançar esses objetivos.

Fonte: Por Vasyl Cherlinka, doutor em Ciências Biológicas, especializado em Pedologia (Ciência do Solo), com 30 anos de experiência na área.
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Valor Bruto da Produção atinge R$ 1,2 trilhão em agosto

Os principais produtos que puxaram o resultado do VBP foram soja, milho, cana-de-açúcar, bovinos e frango.

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O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária em agosto deste ano alcançou R$ 1,2 trilhão, segundo dados da da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Desse total, R$ 391,6 bilhões referem-se à produção pecuária (32,6%) e R$ 809,1 bilhões à produção das lavouras (67,4%).

Entre os principais produtos agrícolas, destacam-se a soja (23,5%), o milho (10,1%), a cana-de-açúcar (9,9%) e o café (5,9%). No setor pecuário, os bovinos (12%), frango (8,3%), leite (5,3%) e suínos (4,9%) tiveram maior destaque.

O valor registrado em agosto presenta estabilidade em relação ao ano anterior, com uma leve variação positiva de 0,1%. No recorte específico, o VBP das lavouras apresentou uma queda de 3,2%, puxada pela redução no VBP do milho (-16,6%) e da soja (-17,4%), ambos impactados por quebras de safra e queda nos preços. Em contrapartida, o VBP da pecuária cresceu 7,7% em relação a 2023, impulsionado principalmente pelo aumento de 68,9% no setor de suínos.

A região Centro-Oeste ocupa a primeira posição em participação no VBP, com 28,6%, seguida pela região Sudeste, com 28,4%. Entre os estados, Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, lidera com 13,9%, seguido por São Paulo (13,3%), com participação significativa da cana-de-açúcar, Minas Gerais (11,4%), destaque na produção de café, e Paraná (11,3%), o segundo maior produtor de grãos do Brasil.

O estudo traz dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/Esalq/USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Valor Bruto da Produção detalha o faturamento bruto dos estabelecimentos rurais e leva em consideração os volumes de produção agrícola e pecuária e, a média dos preços recebidos pelos produtores.

Acesse os dados completos do Valor Bruto da Produção (VBP).

Fonte: Assessoria Mapa
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Óleo de soja mostra recuperação em setembro enquanto farelo continua em queda

Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis (MT).

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O óleo de soja iniciou setembro com leve reação em Chicago, após ter caído fortemente em agosto. Já o farelo, segue em trajetória de baixa desde junho. O preço interno do óleo de soja fechou agosto com valorização e segue em alta no início de setembro, mês que pode marcar a sexta alta seguida para o derivado.

No Brasil, as exportações de óleo de soja atingiram 114 mil toneladas em agosto, volume 43,6% inferior ao mesmo mês do ano passado. Mesmo com pequena valorização observada para o preço da soja, a alta do óleo favoreceu a elevação do spread de esmagamento.

Preços do farelo na CBOT e em Rondonópolis. Fonte: CBOT, IMEA.

O óleo de soja subiu 0,5% na parcial dos dez primeiros dias de setembro, para USDc/lb 41,50, enquanto o farelo apresentou desvalorização de 1,8% no mesmo período, para US$ 317/t. O esmagamento americano de soja segue aquecido, registrando em julho 5,3 milhões de toneladas, 4,3% acima que no mesmo mês do ano passado, como resposta à produção de biocombustíveis do país e ao aumento da capacidade de produção de diesel renovável.

Nos primeiros 10 dias de setembro, a valorização é de 3% no Mato Grosso, para R$ 5,3 mil/t. A demanda interna de óleo para a produção de biodiesel continua aquecida, dando sustentação para os preços.

No acumulado de janeiro a agosto, os embarques de óleo de soja alcançaram 965,3 mil toneladas, 49% abaixo do registrado nos primeiros oito meses de 2023, com a maior parte do óleo ficando no mercado interno para abastecer o aumento de 2 p.p. na mistura obrigatória do biodiesel.

Em agosto, o spread de esmagamento (calculado utilizando os preços da soja, farelo e óleo em Rondonópolis), apresentou alta, diante da ligeira queda no preço da soja e alta do óleo. Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis.

Esmagamento mensal acumulado, EUA. Fonte: NOPA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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