Notícias Tilápia foi a mais exportada
Piscicultura brasileira continua aumentando exportações
Entre janeiro e junho, foi exportado quase o mesmo volume, em valores, de todo o ano passado.

A piscicultura brasileira gerou um volume de U$ 23,7 milhões em exportações no primeiro semestre deste ano, o que representa 96% das exportações do setor em todo o ano de 2023. Comparando-se o segundo e o primeiro trimestres de 2024, o crescimento foi de 72%, passando de U$ 8,7 milhões entre janeiro e março para U$ 15 milhões de abril a junho. Os bons números ratificam um cenário de crescimento constante verificado nos últimos anos no segmento.
Esses e outros dados estão disponíveis no Informativo Comércio Exterior da Piscicultura, que está na 18ª edição. A publicação disponibiliza, a cada trimestre, dados do Comex Stat, sistema oficial ligado ao Ministério da Economia que reúne estatísticas do comércio exterior de bens. A Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas – Tocantins) analisa e organiza esses dados no boletim, que é publicado desde 2020. Atualmente, o informativo é um dos principais produtos do Centro de Inteligência da Aquicultura.
O valor das exportações vem crescendo a cada mês em 2024 e chegou a U$ 5,5 milhões em junho. Em termos de categorias de produtos, os filés frescos ou refrigerados permanecem como os mais exportados. No segundo trimestre, foram U$ 10,1 milhões, alta de 79% frente aos U$ 5,65 milhões registrados no primeiro trimestre. A participação dessa categoria no conjunto das exportações entre abril e junho foi de 67%; a segunda principal categoria, com 26% (ou U$ 3,9 milhões) do volume, foi a de peixes inteiros congelados.
Como era de se esperar, a tilápia foi a espécie mais exportada pelo país no segundo trimestre de 2024: 92% do peixe exportado foi dessa espécie, que é a mais cultivada no Brasil. Também como esperado, os Estados Unidos foram o principal destino das exportações brasileiras de piscicultura no período, chegando ao valor de U$ 12,9 milhões ou 87% do total que o Brasil vendeu para outros países entre abril e junho. Na sequência, com 7% do total de nossas exportações, ficou o Peru.
Em termos de preços médios, das cinco categorias de produtos de tilápia comercializadas no exterior, quatro tiveram aumento de preço quando se compara o segundo trimestre deste ano com o de 2023. As tilápias inteiras congeladas, as tilápias inteiras frescas ou refrigeradas, os filés de tilápia congelados e os filés de tilápia frescos ou refrigerados subiram de preço, enquanto os subprodutos de tilápia impróprios para alimentação humana caíram. O destaque fica com os filés de tilápia frescos ou refrigerados, que passaram de U$ 6,63 quilos no segundo trimestre do ano passado para U$ 7,93 quilos no segundo trimestre de 2024.

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Faesc e Angus alinham nova fase de parceria para elevar qualidade da carne em Santa Catarina
Encontro reforça cooperação que já distribuiu 15 mil doses de genética Angus e projeta avanços na produtividade e no padrão da pecuária catarinense.

O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, recebeu no fim de novembro na sede da entidade, em Florianópolis (SC), o empresário rural e membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Angus e Ultrablack, Nelson Serpa, e o pecuarista Raimundo Colombo. O encontro teve como propósito reforçar e alinhar a parceria já existente entre as instituições, além de avaliar os resultados alcançados até o momento e planejar novas ações conjuntas para os próximos anos.
A colaboração entre as entidades já apresenta resultados expressivos por meio do Projeto de Difusão de Genética Superior para Eficiência Alimentar, que possibilitou a entrega de 15 mil doses de sêmen Angus a produtores catarinenses que fazem parte da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faesc/Senar. O objetivo é ampliar o acesso à genética de alto desempenho, especialmente entre pequenos e médios produtores, fortalecendo a produtividade, a rentabilidade e a sustentabilidade das propriedades rurais.
Para Serpa, a reunião foi fundamental para revisar os impactos do programa, que utiliza sêmen de animais avaliados para eficiência alimentar, contribuindo para o aprimoramento da qualidade da carne e para o fortalecimento da pecuária no Estado. “Conversamos sobre novas parcerias entre a Associação Brasileira de Angus e a Faesc, visando fortalecer ainda mais a cadeia de produção de carne. Queremos que Santa Catarina avance na oferta de uma carne de alta qualidade e com identidade própria, ou seja, uma produção de carne com a marca de Santa Catarina”, afirmou Serpa.
O presidente Pedrozo comentou que o projeto consolida um trabalho iniciado em 2016, quando a ATeG foi implantada no Estado. “As doses foram distribuídas gratuitamente aos pecuaristas acompanhados pela ATeG, democratizando o melhoramento genético, ampliando a eficiência produtiva e garantindo mais competitividade e sustentabilidade às propriedades rurais catarinenses.”
Sobre a nova parceria, o dirigente afirmou que as expectativas são as melhores e destacou que a iniciativa tende a fortalecer ainda mais a pecuária de corte e impulsionar a produção de carne de excelência em Santa Catarina.
Colombo também destacou a relevância da parceria para ampliar os benefícios aos produtores, visando potencializar a produção de carne com a máxima qualidade.
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Faesc celebra avanço da Lei de Licenciamento Ambiental após derrubada de vetos
Federação destaca segurança jurídica, modernização e competitividade para o agro e reconhece atuação da bancada catarinense na decisão do Congresso.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) avaliou de forma extremamente positiva a derrubada dos vetos presidenciais à Lei Geral do Licenciamento Ambiental, durante sessão conjunta do Congresso Nacional realizada na última quinta-feira (27). Com isso, o Congresso restabelece trechos anteriormente suprimidos pelo Executivo e que, na avaliação do setor produtivo, devolvem ao país um ambiente regulatório mais alinhado à realidade das atividades rurais e industriais.
A nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental traz modernização, desburocratização e garante segurança jurídica, o que é fundamental para aumentar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento do agronegócio.

Vice-presidente da Faesc, Clemerson Argenton Pedrozo, reforça a relevância da derrubada dos vetos e do reestabelecimento do texto previamente aprovado pelo Congresso Nacional
O Brasil continua com uma estrutura legal ambiental rígida e que garante medidas que evitam danos ambientais como o Código Florestal, a Lei das Águas, dentre outras. “Queremos destacar também o importante papel da CNA, que com o apoio das Federações e dos Sindicatos Rurais, contribuiu significativamente nas discussões para a formatação dessa lei aprovada através de audiências públicas, apresentação de propostas, mobilização de congressistas e do setor agropecuário. Nós, da Faesc, estivemos juntos reforçando a importância da aprovação dessa Lei”, destaca o vice-presidente, Clemerson Argenton Pedrozo.
O dirigente reforça a relevância da derrubada dos vetos e do reestabelecimento do texto previamente aprovado pelo Congresso Nacional, preservando as salvaguardas indispensáveis para assegurar sua aplicação ao setor rural brasileiro. A proposta garante segurança ambiental e reafirma a necessidade de manter a isenção para atividades como agricultura, silvicultura, pecuária extensiva e semi-intensiva.
Para as atividades que não se enquadrarem na isenção, será permitido o licenciamento simplificado por meio do procedimento de adesão e compromisso. Essa nova lei transforma o processo de licenciamento ambiental em um instrumento essencial para a defesa da sociedade e para a preservação do meio ambiente.
A Faesc parabeniza e agradece os parlamentares que votaram pela derrubada dos vetos à Lei de Licenciamento Ambiental no Congresso Nacional. “Reconhecemos, em especial, o trabalho dos deputados e senadores da bancada catarinense, que tiveram papel decisivo nesse processo essencial para a modernização, a desburocratização e a segurança jurídica”.
Os parlamentares catarinenses que votaram pela derrubada do veto foram: os senadores Esperidião Amim, Ivete da Silveira e Jorge Seif; bem como os deputados federais Valdir Cobalquini, Daniel Freitas, Daniela Reinehr, Fábio Schiochet, Geovania de Sá, Gilson Marques, Jorge Goetten, Julia Zanatta, Luiz Vampiro, Rafael Pesenti, Ricardo Guidi e Zé Trovão.
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ABMRA divulga finalistas da 23ª Mostra de Comunicação do Agro
Tradicional premiação reconhece as produções publicitárias e campanhas de marketing e comunicação no agronegócio em 17 categorias.

A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) anunciou os finalistas da 23ª Mostra de Comunicação do Agro do total dos mais de 250 cases inscritos na edição deste ano. As campanhas de comunicação e marketing disputarão o troféu Espantalho de Ouro, importante símbolo de reconhecimento da criatividade no agronegócio brasileiro. A lista completa dos finalistas pode ser vista em mostradecomunicacao.com.br/shortlist
Este ano, a premiação reúne cases distribuídos em 17 categorias, abrangendo diferentes formatos, estratégias e abordagens dentro do marketing rural. Além do icônico troféu Espantalho de Ouro, os segundos e terceiros colocados em cada categoria serão homenageados com quadros em prata e bronze, respectivamente.
Duas distinções especiais também serão concedidas para os vencedores nas posições Anunciante do Ano e Agência do Ano. “Os trabalhos finalistas evidenciam um nível de entrega extraordinário, unindo inovação ao vínculo afetivo e ao laço emocional que tradicionalmente marcam a comunicação do Agro. A Mostra de Comunicação do Agro ABMRA celebra justamente essa capacidade criativa que move e transforma o setor”, comenta o diretor da Mostra ABMRA, Alberto Meneghetti.
A Mostra de Comunicação do Agro ABMRA mantém como diferencial seu processo de avaliação rigoroso com um júri formado por 30 pessoas, sendo 15 por profissionais da comunicação e a outra metade por lideranças do agronegócio. A operação ocorre integralmente por meio de uma plataforma digital que distribui os materiais, processa as notas e realiza a apuração de forma autônoma, garantindo transparência, isenção e autenticidade na votação.
“A Mostra de Comunicação do Agro ABMRA carrega uma tradição de mais de 40 anos, construída com isenção e respeito ao setor. Nosso processo de avaliação é pensado para garantir total transparência, unindo especialistas da comunicação e profissionais do agronegócio em um júri formado pelas principais lideranças do setor e da publicidade. Isso faz da premiação uma referência em seriedade e autenticidade, reconhecendo trabalhos que realmente representam a força da comunicação no agro”, avalia o presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos.
A cerimônia de premiação será realizada virtualmente na próxima quinta-feira (04), a partir das 19 horas, em transmissão ao vivo no canal da ABMRA no Youtube pelo acesse clicando aqui.



