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Notícias Produção Capixaba

PIS e COFINS têm cobrança suspensa nas importações de milho pelo governo federal

Com validade até o dia 31 de dezembro de 2021, a MP surge como uma alternativa para desonerar o custo de aquisição externa do milho

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Foto: Omar Freitas / Divulgação

Uma das demandas mais requeridas nos últimos meses por entidades nacionais e estaduais, entre elas a AVES e ASES, a cobrança do PIS e COFINS nas importações de milho foi suspensa na última quinta-feira (23), após a publicação da Medida Provisória Nº 1.071, que foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Com validade até o dia 31 de dezembro de 2021, a MP surge como uma alternativa para desonerar o custo de aquisição externa do milho e aumentar a oferta interna, além de tentar reduzir a pressão dos preços e custos dos criadores de animais, já que o grão é importante insumo na alimentação de aves e suínos, entre outros.

O diretor executivo da AVES e ASES, Nélio Hand comentou sobre a autorização dada pelo governo federal. “Essa suspensão foi uma importante conquista do setor de proteína animal brasileiro, pleiteada pelas associações estaduais como a AVES e ASES, junto com as entidades nacionais como a ABPA e ABCS. Ela é uma resposta do governo federal às nossas solicitações e também com relação a preocupação que todo o setor vem tendo com o abastecimento e com os custos do milho e da soja, que desde o ano passado vêm se mantendo em alta”, destacou Nélio.

Ele complementa enfatizando que essa medida traz um arrefecimento nos custos, ajuda a eliminar uma parte especulativa que existe no mercado em relação aos insumos, além de diminuir as margens negativas significativas que determinados segmentos da proteína animal vem enfrentando nos últimos meses.

Redução dos custos já anima os produtores

No Espírito Santo, a importação é encarada como uma alternativa de fornecimento e conta com o desejo de muitos produtores para ser colocada como uma opção recorrente para poder suprir a demanda interna por milho.

Segundo Nélio, a expectativa é que agora se possa importar, com o setor já se movimentando e contando com um grupo criado com os produtores que já demonstram interesse em importar o milho. “Nossa ideia é de avançarmos nos próximos dias com essa questão”, conta o diretor executivo.

Nélio lembra que a retirada da cobrança significa uma redução em torno de R$10,00 por saca. “Isso já vem refletindo no mercado interno nos últimos dias somente pela notícia, antes mesmo da publicação da medida provisória, e certamente continuará diminuindo essa pressão. Sabemos que existe milho disponível no mercado interno”, resume.

Ele também adianta que, dentro do contexto logístico de importação e por estar mais próximo, a Argentina é um país que, se existir oferta por milho, será um caminho mais fácil para se fazer a aquisição do insumo, ao invés de comprar o mesmo em Estados da Região Centro-Oeste do Brasil.

Alívio para um cenário preocupante

Nos últimos meses, o preço do milho apresentou uma alta, chegando a R$115,00 o valor da saca no Espírito Santo. Esse crescimento dos preços está relacionado à demanda internacional, ao câmbio e aos custos elevados em várias áreas, com o setor de proteína animal capixaba enfrentando problemas com os custos das embalagens e de outros produtos que fazem parte da produção e que estão relacionados ao contexto internacional.

A safra de milho deste ano também gerou frustração nos produtores, havendo quebra da produção brasileira, o que prejudicou inclusive os volumes que seriam exportados. A perspectiva de exportação, que era em torno de 35 milhões de toneladas, hoje, segundo dados da CONAB, é de cerca de 22 milhões de toneladas.

“No mercado interno, mesmo não havendo falta do insumo, a oferta veio ajustada com essas altas e o fator especulativo e a expectativa de se receber mais pelo produto acabou deixando o mercado mais aquecido nos últimos tempos. Nos últimos dias, só com essa possibilidade de redução da cobrança do PIS e COFINS sendo ventilada, o mercado já deu uma acalmada e, com essa assinatura da medida provisória, nós estamos vendo que os preços internos podem ficar ainda abaixo do produto importado”, explicou Nélio.

O diretor executivo também destaca que o setor de proteína animal não é contrário e entende a elevação dos preços dos insumos, mas frisa que é importante levar em consideração aqueles que precisam das matérias-primas e que não estão conseguindo fazer o repasse no mesmo patamar para o consumidor final, que está com o poder de compra enfraquecido. “O consumidor final foi um dos fatores que nós colocamos nas conversas que tivemos com as autoridades desde o ano passado”, lembra Nélio.

Diminuição das consequências

Minimizar os prejuízos dos produtores é o que pode ser feito com essa MP, segundo Nélio. “Já tivemos pequenos produtores encerrando as atividades de suas granjas e nós, enquanto associação, queremos dar suporte para todos consigam passar por esse momento mais crítico sem deixar de produzir”, explica Nélio.

Nélio encerra destacando que entende que essa medida não trará prejuízos para o governo federal. “Nós não vemos que essa MP trará prejuízos, até porque sem a retirada de PIS e COFINS a importação fica completamente inviável, especialmente para quem não faz uso de drawback. E com a possibilidade de importação a partir da retirada desses tributos, isso significará que haverá redução dos custos de produção, mantendo por consequência o produtor de proteínas produzindo, e o emprego e renda de muitos será mantido”, finalizou o diretor executivo da AVES e ASES.

Fonte: Assessoria

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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