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PIB do agro segue em queda no 2º trimestre; recuo no ano chega a 3,5%

Atrelado ao desempenho da economia brasileira como um todo até o momento, o PIB do agronegócio pode corresponder por 21,8% do PIB do Brasil em 2024, abaixo dos 24% registrados no ano passado.

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O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), seguiu em queda no segundo trimestre de 2024 (a baixa foi de 1,28%), acumulando retração de 3,5% neste ano. Diante disso e considerando-se também o desempenho da economia brasileira como um todo até o momento, o PIB do agronegócio pode corresponder por 21,8% do PIB do Brasil em 2024, abaixo dos 24% registrados no ano passado.

Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o resultado negativo do agronegócio segue influenciado pelos menores preços, movimento que vem sendo observado desde 2023. Além disso, a queda do PIB do agronegócio também está atrelada à redução da produção de importantes produtos do setor, em especial para a agricultura dentro da porteira, com destaque negativo para soja, milho e cana-de-açúcar.

De fato, cálculos do Cepea/CNA indicam que o PIB do ramo agrícola apresentou queda de 1,22% no segundo trimestre, acumulando forte baixa de 5,1% no ano. O PIB do ramo pecuário, por sua vez, também caiu no trimestre (-1,2%), mas ainda sustenta alta em 2024, de 0,5%.

Neste caso, o avanço no ramo pecuário na parcial do ano se deve sobretudo ao desempenho positivo nos segmentos agroindustrial e de agrosserviços, que registram respectivos aumentos de 5,29% e de 3,78% em 2024

Fonte: Assessoria Cepea

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Maior exportador do Sul, Paraná mandou produtos para 214 mercados em 2024

Esse aumento no alcance dos produtos paranaenses representa um crescimento de 48% em comparação aos 145 mercados atendidos no mesmo período de 1997.

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Fotos: José Fernando Ogura

O Paraná alcançou um novo recorde histórico ao exportar seus produtos para 214 mercados globais, incluindo países e territórios, de janeiro a outubro de 2024. No período, o Paraná exportou US$ 20,05 bilhões em produtos, se consolidando como o principal exportador da região Sul do Brasil, ficando à frente do Rio Grande do Sul (US$ 17,68 bilhões) e Santa Catarina (US$ 9,61 bilhões).

O resultado é o maior desde o início da série histórica em 1997. Ele foi extraído pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Esse aumento no alcance dos produtos paranaenses representa um crescimento de 48% em comparação aos 145 mercados atendidos no mesmo período de 1997, no início da série histórica, demonstrando o potencial exportador do Estado em mercados variados, dos grandes, como China e Estados Unidos, a economias menores, como Nepal, Mali e Liechtenstein.

A China segue como o principal destino das exportações do Paraná, com um volume de compras de US$ 5,4 bilhões de janeiro a outubro de 2024. Em seguida, estão os Estados Unidos (US$ 1,2 bilhão), Argentina (US$ 951 milhões), México (US$ 849 milhões) e Paraguai (US$ 526 milhões). No total, as exportações paranaenses superaram os US$ 20 bilhões no período, garantindo ao Estado a quinta posição entre os maiores exportadores do Brasil.

O comércio com os EUA cresceu 6,7% no período, saltando de US$ 1,204 bilhão para US$ 1,284 bilhão. Com o Irã, o aumento foi de 157%, saltando de US$ 171 milhões para US$ 441 milhões.

O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destaca que a diversidade dos mercados e produtos exportados pelo Paraná reflete a competência das empresas locais e o fortalecimento do parque industrial do Estado. “Nos últimos anos, o Paraná recebeu investimentos privados significativos, com apoio do Governo Estadual, o que ampliou a capacidade de atender tanto a demanda interna quanto a externa”, observa.

Entre os principais produtos exportados, a soja lidera com um montante de US$ 5,1 bilhões em vendas, seguida por carne de frango in natura (US$ 3,2 bilhões), farelo de soja (US$ 1,3 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,1 bilhão), papel (US$ 697 milhões) e automóveis (US$ 499 milhões). Em soja, por exemplo, houve um crescimento de 1,8% no volume de vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. Em açúcar o salto é ainda maior, de 24,5%. O Paraná já vendeu US$ 12,6 bilhões em produtos alimentícios a outros países em 2024.

“A diversificação tanto dos mercados quanto dos itens exportados evidencia a inserção estratégica do Paraná nas cadeias globais de produção e consumo”, complementa Callado.

Balança comercial

Com os resultados até outubro, a balança comercial (diferença entre exportações e importações) do Paraná aponta superávit de US$ 3,65 bilhões. O Estado soma US$ 16,3 bilhões em importações, com a pauta dominada por adubos e fertilizantes (US$ 1,8 bilhão), óleos e combustíveis (US$ 1,3 bilhão) e autopeças (US$ 1,072 bilhão).

Confira o relatório completo aqui .

Fonte: AEN-PR
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C.Vale mantém selo GPTW de melhor empresa para se trabalhar

Certificado é concedido pela organização internacional Great Place to Work a empresas que atendem a critérios medidos por uma série de indicadores previamente definidos.

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Foto: Divulgação/C.Vale

A C.Vale conquistou, pelo sexto ano, o selo GPTW que certifica as melhores empresas para se trabalhar no Brasil. O certificado é concedido pela organização internacional Great Place to Work a empresas que atendem a critérios medidos por uma série de indicadores previamente definidos.

As informações são obtidas através de pesquisas junto a funcionários das empresas que se candidatam à certificação. A C.Vale ficou entre as 20 grandes empresas do Paraná que conquistaram o prêmio. A GPTW realizou a pesquisa com 10.266 funcionários da C.Vale entre os dias 10 de junho e 10 de julho deste ano.

A premiação foi entregue na última terça-feira (05), em Curitiba (PR). Representaram a C.Vale no evento a gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Sandra Cantu Hendges, a supervisora de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Jocimara da Silva Souza,  o gestor de negócios de Recursos Humanos, Robson Giraldi, e o gerente regional da C.Vale para o Paraguai, Juliano Kehrig.

O presidente da cooperativa, Alfredo Lang, interpretou a manutenção do selo GPTW como o reconhecimento de um trabalho de longo prazo de investimento na qualificação e na satisfação dos 14 mil funcionários da cooperativa.

O diretor da GPTW no Paraná, Hilgo Gonçalves, considera que empresas que colocam as pessoas no centro da estratégia geram uma melhor experiência e uma relação de confiança forte. “Tudo isso fortalece a marca empregadora”, assegura.

Fonte: Assessoria C.Vale
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ÉdoCampo: Emater-MG abre mercado online para produtores de Sergipe

Parceria com a Emdagro promove inclusão de agricultores sergipanos na plataforma gerenciada pela empresa mineira.

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Foto: Divulgação/Emater-MT

Uma ação envolvendo Minas Gerais e Sergipe vai impulsionar a comercialização de produtos da agricultura familiar dos dois estados. Na última quarta-feira (6/11), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica para incluir os pequenos produtores do estado nordestino no marketplace ÉdoCampo, a plataforma de comércio eletrônico criada pela empresa mineira, para facilitar a venda direta de produtos rurais ao consumidor.

O acordo foi assinado pelo presidente da Emater-MG, Otávio Maia, e o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, em São Luís (MA), durante a Assembleia Geral da Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (Asbraer).

Este é o primeiro acordo de cooperação para a venda de produtos de outro estado na plataforma do ÉdoCampo. A Emdagro será responsável pela captação dos produtores sergipanos, conferência de documentos e inserção dos mesmos na plataforma. A Emater-MG cuidará da operacionalização e da gestão das vendas online, como já ocorre com os produtos mineiros.

“A parceria vai fortalecer os produtores rurais de Sergipe, acessando diretamente o consumidor final. Vai valorizar toda a história, a cultura e agregar valor aos produtos da agricultura familiar, das cooperativas, das entidades produtoras rurais do Sergipe”, destacou o presidente da Emater-MG, Otávio Maia.

A Emater-MG vai programar uma capacitação para que técnicos da Emdagro e agricultores familiares de Sergipe conheçam o funcionamento da plataforma ÉdoCampo. A expectativa é de que as vendas dos produtos sergipanos comecem no primeiro semestre de 2025. Serão doces, grãos, mel, queijos, laticínios, produtos orgânicos, entre outros.

Para o presidente da Emater-MG, a participação de Sergipe no marketplace vai beneficiar também os produtores de Minas Gerais, pois a plataforma de venda ficará mais conhecida no nordeste do país. “Já temos consumidores assíduos de São Paulo, de Brasília, de várias partes do Brasil. Acreditamos que nós vamos abrir uma grande possibilidade de comercialização também no estado de Sergipe. Então é uma parceria que todos ganham”.

ÉdoCampo

O ÉdoCampo foi lançado pela Emater-MG no final de 2023, durante as comemorações dos 75 anos da empresa. Atualmente, o site de vendas conta com mais de 80 produtores cadastrados que, juntos, ofertam quase 600 diferentes itens como queijos, cafés, doces, artesanato, cachaças, etc.

Quem faz as compras no site tem a opção de pagar com cartão de crédito ou pix. A entrega é feita no endereço indicado pelo comprador. Todos os produtos colocados à venda possuem algum tipo de habilitação sanitária, que pode ser federal, estadual ou municipal.

A coordenadora técnica estadual da Emater-MG, Thiara Viggiano, explicou que esta habilitação determina para onde o produtor poderá vender seus produtos. “No caso de quem possui a habilitação sanitária municipal, por exemplo, poderá vender apenas para o município onde produz. Mas a maioria dos produtos tem entrega para todo o Brasil, pois possui habilitação sanitária federal”, informou.

A proposta da Emater-MG é ampliar a participação de outros estados no ÉdoCampo. “Esperamos que seja a primeira de muitas parcerias, pois vários estados já manifestaram interesse. Vamos trabalhar para incluir um número maior de estados ao longo do tempo. Esta iniciativa inovadora da Emater-MG vai fortalecer as entidades de outros estados, para juntos apoiarmos a agricultura familiar de todo o Brasil”, afirmou Otávio Maia.

A plataforma de vendas ÉdoCampo pode ser acessada, clicando aqui pelo endereço www.edocampo.com.br ou pelo Instagram @edocampooficial.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura de Minas Gerais
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