Conectado com

Empresas

Phibro Saúde Animal recebe nutricionista norte americano Ken Zanzalari para o lançamento técnico do suplemento mineral aniônico Animate®

Autoridade mundial no assunto, Zanzalari debateu sobre a saúde das vacas leiteiras, no evento que reuniu nutricionistas e veterinários de gado leiteiro, em Indaiatuba (SP).

Publicado em

em

A saúde e o melhor desempenho possível das vacas leiteiras no período de transição dependem diretamente da correta nutrição. Esse foi o tema principal discutido no lançamento técnico do suplemento mineral aniônico Animate®, da Phibro Saúde Animal, ocorrido em Indaiatuba (SP). Além do PhD em zootecnia pela Universidade do Tennessee (EUA), Ken Zanzalari, o evento teve a participação de Lucas Barbosa, gerente técnico de leite da Phibro Saúde Animal e do consultor Robson Machado.

Com mais de 25 anos de experiência em vacas leiteiras, o norte-americano Ken Zanzalari abordou o uso prático de dietas pré-parto para a saúde e o desempenho das vacas leiteiras no período de transição. “Expressiva parcela das vacas é suscetível à hipocalcemia. Sua forma subclínica afeta entre 60% e 70% das fêmeas, quatro vezes a mais do que a clínica, sendo um fator de grande impacto econômico aos produtores”, informa o nutricionista.

Zanzalari também explicou a transição da prenhez para a lactação. “Existe uma adaptação necessária para cumprir a exigência de cálcio pós-parto. As vacas leiteiras acabam sendo uma das poucas espécies que quadruplicam a necessidade do cálcio pós-parto. Estudo feito com seres humanos e ratos, por exemplo, mostra que durante a lactação a necessidade de cálcio cai e o organismo consegue lidar somente com a reserva dele; já as vacas têm necessidade maior do cálcio”.

O nutricionista norte-americano ressalta que, independentemente da idade, todas as vacas leiteiras são suscetíveis à hipocalcemia devido ao rápido aumento da demanda de cálcio pós-parto, mas que idade, genética e raça também influenciam. “Quando a vaca envelhece, a vitamina D deixa de atuar no organismo, fazendo com que a fêmea perca a absorção intestinal. Vacas alimentadas com dietas pobres em cálcio no pré-parto têm que contar mais com reabsorção óssea do que com absorção intestinal”.

A hipocalcemia é um distúrbio em vacas leiteiras causado por baixas concentrações de cálcio no sangue no período pós-parto. Vacas com hipocalcemia aumentam as chances de ter retenção de placenta, metrite, mastite, cetose e deslocamento de abomaso, além de diminuir o consumo de matéria seca no início da lactação.

Um dos participantes do evento, o gerente de tecnologia de bovinos no leite na América Latina da Cargill, Davi Araujo, interagiu bastante durante as palestras. “A Phibro sempre traz novidades enriquecendo o mercado de leite e corte. É muito importante participar desses eventos, ainda mais sobre uma doença tão grave, que não tem cura e afeta tanto as vacas leiteiras”.

O consultor Robson Machado falou sobre a importância do período de transição para as vacas leiteiras e a experiência em usar o suplemento mineral aniônico Animate®. “Já conheço o resultado do produto fora do Brasil e estou usando nas vacas há algumas semanas. Falta tempo para avaliar o ganho de produção, mas é perceptível a redução do pH. Além disso, é muito importante se preocupar com o período de transição, uma vez que é o início do ano produtivo do animal e o pico rápido de produção”, conta Machado.

Robson Machado destaca, ainda, a preocupação com as vacas secas, as quais não devem ser esquecidas. “Normalmente elas ficam no pior espaço da fazenda. Essas vacas precisam ser olhadas diariamente, duas vezes ao dia, ficar num bom ambiente e ter todo o controle de vacinação e sanidade”.

Para Anderson Di Pietro, gerente de produtos da De Heus, a troca de experiência com os demais colegas é essencial. “A troca de informações é muito rica. Outro ponto é a qualidade dos palestrantes nos eventos da Phibro, principalmente os assuntos representam graves gargalos, como a hipocalcemia”.

Lucas Barbosa, gerente técnico de leite da Phibro Saúde Animal, trouxe os resultados de levantamento feito pela Phibro e a Conapec Junior. “A dieta aniônica é fundamental para ter vacas saudáveis e produtivas na transição, sendo no pré-parto a maneira mais correta de se prevenir o problema. A Phibro e a Conapec estão realizando estudo sobre o assunto. Já visitamos 10 fazendas em Minas Gerais e São Paulo, sendo 8 fazendas com 100% das vacas pré-parto com pH de urina maior do que 7, apenas 13% estão com o pH adequado: entre 5,5 e 6. Isso é preocupante”.

Lucas reforça que a hipocalcemia provoca prejuízo muito grande aos produtores e que, para ser eficaz, a dieta tem de realmente acidificar o sangue. “Somente o sal aniônico não adianta. Por isso, Animate® garante consumo e acidificação adequados, consequentemente melhor controle de hipocalcemia com mais saúde e produtividade”, esclarece o técnico da Phibro.

Animate® é um suplemento mineral aniônico altamente palatável com formulação exclusiva da Phibro, que proporciona o perfeito balanceamento cátion-aniônico negativo da dieta, otimizando o metabolismo do cálcio, reduzindo assim os riscos de hipocalcemia e seus impactos negativos nas vacas leiteiras. O produto auxilia na melhoria da saúde dos animais na fase de transição, o que permite aumentar a fertilidade das vacas leiteiras e incrementar a produção de leite em toda a lactação.

Fonte: Ass. de Imprensa

Continue Lendo

Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

Publicado em

em

Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Empresas

Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
Continue Lendo

Empresas

Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

Publicado em

em

Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.