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Phibro Saúde Animal celebra 5 anos do projeto Pecuária do Conhecimento com excelentes resultados
Em cinco anos, o Pecuária do Conhecimento promoveu 80 cursos, reunindo mais de 1.600 participantes, incluindo as equipes de 40 indústrias de nutrição animal, 6 consultorias, 6 associações de produtores e 6 grupos de pecuaristas líderes dos es
Fomentar a educação, levar tecnologias ao campo e disseminar conhecimento aplicado para aumento da eficiência produtiva na cadeia da pecuária são objetivos principais do projeto “Pecuária do Conhecimento”, que está completando cinco anos de existência. Idealizado pela equipe de pecuária da Phibro Saúde Animal, à época comandada pelo atual diretor global de bovinos Danilo Grandini e o gerente de desenvolvimento e soluções Cesar Borges, o projeto nasceu em parceria com a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), unidade de Colina, interior de São Paulo.
O “Pecuária do Conhecimento” envolve um dinâmico projeto que mescla aulas teóricas e práticas, para capacitação de proprietários de fazendas, funcionários, técnicos das empresas de nutrição e consultores de campo, sempre buscando a promoção das boas práticas para a obtenção de melhores índices de eficiência produtiva e econômica dos projetos pecuários.
O conceito básico é a produção do Boi 7-7-7. O projeto foi criado para que o mercado entendesse a importância da adoção de tecnologias, que vai além do uso de insumos básicos. Nos dois dias de curso, os participantes recebem informações sobre a relevância do planejamento estratégico na correta utilização de programas nutricionais, associados ao correto manejo sanitário e utilização de genética apropriada, que podem agregar muito ao sistema produtivo. A maior parte do tempo, o foco das discussões é pautado na suplementação nas águas e na seca, sal proteinado, sal proteico energético, terminação intensiva a pasto, manejo de pasto e sistema de produção em confinamento, entre outros.
“A iniciativa da Phibro e da APTA transformaram este curso em um projeto de sucesso, muito elogiado e reconhecido pela cadeia da pecuária por sua real contribuição ao avanço da eficiência produtiva a partir do uso de tecnologias. O ‘Pecuária do Conhecimento’ representa uma das várias iniciativas da Phibro de apoio a cadeia produtiva para vencer o desafio da oferta de alimentos de maneira sustentável, segura, acessível e de qualidade”, apoia Mauricio Graziani, diretor geral da Phibro Saúde Animal no Brasil.
Em cinco anos, o “Pecuária do Conhecimento” promoveu 80 cursos, reunindo mais de 1.600 participantes, incluindo as equipes de 40 indústrias de nutrição animal, 6 consultorias, 6 associações de produtores e 6 grupos de pecuaristas líderes dos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e São Paulo.
Para Danilo Grandini, o sucesso do projeto está na união dos profissionais que detêm conhecimento com quem tem interesse em usar as tecnologias disponíveis. “O maior mérito da Phibro foi contar com quem tinha conhecimento para compartilhar e quem está pronto para mudar para melhor o cenário da pecuária. Quando idealizamos o projeto não sabíamos onde chegaríamos. Ele foi ganhando relevância ao longo dos anos. A constatação óbvia é que a pecuária está pronta para usar as novas tecnologias e ferramentas”, ressalta Grandini.
Outro ponto forte do “Pecuária do Conhecimento” é a atualização constante. “No primeiro momento, é oferecido um pacote tecnológico. Em seguida, o mercado passa a demandar novidade. Nesse momento, cabe a nós atender a essa demanda de quem já deu o primeiro passo. No futuro, não falaremos mais do Boi 7-7-7, mas sim do Boi 7-7-10, um animal com ainda mais peso e carcaça de qualidade”, brinca Danilo Grandini.
Gustavo Siqueira, pesquisador da APTA, diz ser muito gratificante participar do projeto desde o início e assistir o evento grandioso que ele se tornou. “Teremos novidades em 2017. Sempre é possível melhorar. A aceitação pelo mercado foi excelente. Essa aproximação da indústria e da pesquisa com quem deseja incorporar tecnologia é fundamental. Além disso, a pesquisa precisa sair do papel e chegar aos produtores. Se chegarmos à comemoração dos 10 anos com a mesma avaliação de hoje, será excelente”, assinala Gustavo Siqueira.
Cesar Borges, gerente de desenvolvimento e soluções da Phibro, destaca o ganho dos participantes. “Recebemos consultas de empresas e projetos pecuários que já participaram do ‘Pecuária do Conhecimento’ e querem levar suas equipes novamente. Eles reconhecem os ganhos proporcionados pelo projeto. Esse retorno não tem preço e nos motiva a aprimorar cada vez mais”, afirma Borges.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

