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PhageLab expande operações e reforça capacidade produtiva para combater multirresistência a antibióticos no Brasil

Combinação de Inteligência Artificial, Machine Learning e fagos permite diagnósticos precisos e tratamentos personalizados, aumentando a eficácia nos tratamentos

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A empresa utiliza Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) para analisar mais de 8 mil bactérias presentes em seu catálogo e combinar com mais de 800 fagos únicos - Divulgação PhageLab

A PhageLab, uma das maiores produtoras de fagos do mundo, anunciou uma expansão significativa de seu laboratório no Chile, reforçando sua posição no mercado brasileiro de avicultura. A expansão visa atender à crescente demanda por soluções biotecnológicas capazes de combater a crise de multirresistência a antibióticos, especialmente em patógenos como Salmonella e Escherichia coli.

Fundada em 2010 no Chile, a empresa tem se destacado por seu compromisso com a inovação e excelência, investindo anualmente USD 4 milhões em Pesquisa & Desenvolvimento. Este investimento contínuo permitiu à empresa aumentar sua capacidade produtiva em 400% apenas no primeiro semestre de 2024, o que se traduz em uma capacidade anual suficiente para tratar 590 milhões de frangos.

“A crise de multirresistência a antibióticos é uma preocupação global, e no Brasil, o impacto na avicultura é particularmente significativo. Nossa missão é fornecer soluções rápidas e eficazes para garantir a saúde animal e a segurança alimentar”, afirmou Pablo Cifuentes, CTO da PhageLab.

Avanços tecnológicos com Inteligência Artificial e Machine Learning

A PhageLab utiliza tecnologias avançadas como Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) para analisar mais de 8 mil cepas bacterianas em seu catálogo, combinando-as com seus 800 fagos. Essa combinação de tecnologias permite diagnósticos precisos e tratamentos personalizados, aumentando a eficácia no combate às bactérias patogênicas.

Recentemente, a PhageLab reduziu o tempo de diagnóstico de 45 para 30 dias, com uma previsão de reduzi-lo para apenas uma semana até o ano que vem. “Estamos constantemente investindo em P&D para melhorar a rapidez e a precisão dos nossos diagnósticos. Nosso objetivo é alcançar diagnósticos em um único dia até 2026, com uma eficácia de 93% no tratamento”, destacou Cifuentes.

Impacto positivo nos testes de campo no Brasil

Pablo Cifuentes, CTO da PhageLab, durante participação na SIAVS Talks, em São Paulo

Durante o painel no SIAVS Talks, realizado em São Paulo no início de agosto deste ano, a PhageLab apresentou um estudo inédito conduzido no sul do Brasil. A pesquisa revelou que os coquetéis de fagos desenvolvidos pela empresa reduziram significativamente a presença de Salmonella em aves, melhorando a saúde dos rebanhos e aumentando a produtividade dos granjeiros.

 

Os testes de campo demonstraram que o tratamento com fagos da PhageLab reduziu a carga de Salmonella em até 92% e a prevalência da bactéria de 73% para 18% após três ciclos de tratamento. Além disso, houve uma redução na mortalidade das aves em até 2%.

Resultados dos testes de campo no Sul, fazendo uso do produto INSPEKTOR:

●       Teste Nº 1: Avaliação da carga de Salmonella spp. por meio de PCR em tempo real nos dias 28 e 42 em 1,1 milhão de frangos. Resultados mostraram redução significativa na carga de Salmonella em 82% das granjas no dia 28 e 92% no dia 42.

●       Teste Nº 2: Avaliação da prevalência de Salmonella spp. por meio da ISO6579 em 530.000 frangos tratados. Resultados mostraram redução da prevalência de Salmonella de 21% para 7%. Comparando granjas tratadas com fagos e as não tratadas, o tratamento com fagos reduziu a prevalência de Salmonella de 100% para 7%.

●       Teste Nº 3: Avaliação da prevalência de Salmonella spp. em 1,5 milhão de frangos tratados. Resultados demonstraram redução da prevalência de Salmonella de 73% para 18% após 3 ciclos.

●       Além disso, o tratamento com fagos da PhageLab reduziu a mortalidade em até 2% nas granjas.

“Este estudo reforça nosso compromisso com a competitividade e sustentabilidade da agroindústria brasileira. A coleta de dados regionais nos permite adaptar nossas soluções às necessidades específicas de cada área, aumentando a eficácia do tratamento”, explicou Cifuentes.

Desde 2021, a empresa opera no Brasil com uma base no Paraná, estado responsável por mais de um terço da produção aviária do país. O Brasil é o principal mercado da empresa, que responde por 60% das operações da PhageLab no mercado avícola. A empresa já planeja a instalação de um laboratório de microbiologia no Brasil a partir do próximo ano para reforçar ainda mais sua presença.

Além disso, lançou recentemente o produto ‘FÓRMIDA-A’, o primeiro tratamento à base de fagos para combater E. coli em aves, aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Este avanço reforça o compromisso da PhageLab com a inovação e a sustentabilidade no setor agroindustrial. Com esses avanços, a PhageLab continua a liderar o mercado com soluções biotecnológicas que não apenas aumentam a produtividade, mas também promovem a saúde única, contribuindo para a segurança alimentar e o bem-estar animal no Brasil e em todo o mundo.

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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