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Pesquisadores e extensionistas do IDR-Paraná vão mostrar novas tecnologias no Show Rural 2023

Espera-se que neste ano o público supere as 285 mil pessoas que passaram pelo parque em 2022.

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Foto: Divulgação/Show Rural

Mais de cem pesquisadores e extensionistas do IDR-Paraná vão participar do Show Rural Coopavel, de 6 a 10 de fevereiro, em Cascavel, no Oeste do Estado. O evento, promovido pela Coopavel, é um dos maiores do País no segmento agropecuário. Espera-se que neste ano o público supere as 285 mil pessoas que passaram pelo parque em 2022. O instituto mantém uma área de 2,5 hectares no Parque Tecnológico da Coopavel e preparou mais de dez unidades demonstrativas para divulgar diversas tecnologias que podem ser aplicadas nas propriedades rurais.

Um dos primeiros segmentos preparados pelos profissionais do IDR-Paraná é a Vitrine Tecnológica de Agroecologia, que mostra diversos sistemas de produção de alimentos orgânicos. O visitante poderá conhecer tecnologias de baixo custo, adaptadas a diferentes modelos sustentáveis de produção. Também será possível acompanhar o processo de conversão da produção convencional para a orgânica, além dos detalhes da transição de sistemas para a produção sem insumos químicos.

Na área de produção de grãos os temas são direcionados aos sistemas com práticas sustentáveis. Serão demonstrados trabalhos da pesquisa e extensão nas culturas de soja, feijão, milho, mandioca, cultivares de café e plantas de cobertura. O manejo e conservação do solo e da água, o sistema de produção em consórcio entre culturas (milho e braquiária) e o controle da cigarrinha no milho estarão entre os temas do estande.

Neste ano o IDR-Paraná vai apresentar novas cultivares de soja, milho, mandioca, feijão e plantas de cobertura que foram desenvolvidos e lançados pelo Instituto. Também serão apresentadas duas variedades de feijão, a IPR Águia e a IPR Cardeal, e uma de milho, o IPR 216.

Produzir olerícolas com alta qualidade é um desafio tanto para os produtores quanto para os profissionais do IDR-Paraná que prestam o serviço de assistência técnica. Neste ano, os extensionistas mostrarão na feira que é possível produzir tomates, pimentões e berinjelas em estufas, sem o uso de agroquímicos.

O Instituto também apresenta uma proposta arrojada na área de fruticultura, com a unificação das áreas de pesquisa e extensão. O visitante terá a oportunidade de conhecer as principais espécies frutíferas que podem ser cultivadas na região, além de variedades desenvolvidas pela pesquisa. A área tem plantas em fase inicial e também em plena produção. A novidade deste ano é a amora-preta, mas ainda há parcelas com o plantio de abacate, manga, atemóia, abacaxi, maracujá, figo, citros, banana, pitaya, goiaba, caqui e acerola.

A piscicultura é outro tema relevante para a economia da região Oeste. Trata-se de uma atividade responsável pela renda de inúmeras famílias rurais. Para os extensionistas do IDR-Paraná, a criação comercial de peixes é indicada para propriedades com boas reservas de água. O visitante do Show Rural poderá conhecer, no estande do IDR-Paraná, algumas técnicas modernas de criação e manejo de peixes de cativeiro, especialmente a tilápia.

Agroindústria familiar e turismo rural

O Show Rural conta com a Feira da Agroindústria Familiar Rural, um espaço para divulgar e comercializar os produtos regularizados de produtores assistidos pelo IDR-Paraná. Trinta empreendedores, entre cooperativas e associações, vão participar da feira nos cinco dias do evento. Uma parceria firmada entre Coopavel, Fetaep, IDR-Paraná e Seab ampliou o Barracão da Agroindústria que passou a ter 525 m² dedicados à produção dos empreendedores familiares rurais da região.

Já as prefeituras, por meio das Secretarias de Assistência Social e Associações de Artesãos, participam expondo os diversos tipos de artesanatos confeccionados pelas mulheres agricultoras, clubes de mães e associações de artesãos da região Oeste.

O turismo está em franca ascensão no Paraná e vem se transformando numa fonte de renda e emprego também no meio rural. Para quem pensa em explorar a atividade, o Show Rural pode ser a oportunidade de discutir com especialistas como organizar uma propriedade com agroturismo e explorar elementos e atrativos para encantar o turista. Durante o evento serão divulgados os circuitos das Caminhadas na Natureza e a melhor forma de estruturar rotas turísticas numa localidade.

Pecuária

A importância da pecuária é inegável para a economia paranaense. Por isso, o IDR-Paraná dedica uma parte do seu espaço para apresentar uma sequência de temas relacionados à produção de bovinos de leite. Os técnicos vão abordar desde a produção do pasto até a obtenção de leite com a qualidade exigida pelo mercado. No estande há uma coleção de forrageiras com as principais espécies recomendadas. Os interessados poderão conversar com os pesquisadores sobre temas como nutrição animal, criação de bezerras e integração lavoura-pecuária.

Com alta de 31,7%, carne de frango in natura foi o produto mais exportado pelo Paraná em 2022
ÁGUA – Como a proteção das nascentes é fundamental nas propriedades rurais, o IDR-Paraná idealizou o “Caminho das Águas”, no qual são apresentadas práticas de proteção de fontes com a técnica de solo cimento. Os extensionistas também vão demonstrar modelos de sistemas de destino de dejetos humanos e de águas usadas, como a fossa biodigestora da Embrapa, a fossa zona de raízes e a fossa evapotranspiração. Maquetes foram preparadas, em parceria com a Sanepar, para explicar o funcionamento dessas tecnologias.

Além da proteção das fontes naturais, o produtor pode captar e armazenar água da chuva, tendo uma reserva para usos diversos em sua propriedade. A construção de cisternas, com volumes de armazenamento de acordo com a necessidade, pode atender a essa demanda. Os profissionais do IDR-Paraná mostram que essa tecnologia de baixo custo e fácil instalação pode ser uma alternativa para o uso responsável e sustentável da água.

Energias renováveis

Saber usar os recursos naturais, de forma consciente, é um fator preponderante para o sucesso da propriedade rural. Vem daí a preocupação dos técnicos de levar ao Show Rural informações sobre fontes de energias renováveis. O tema, contemplado pelo Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), criado pelo Governo do Estado, também estará presente.

Os extensionistas aproximam dos visitantes novas tecnologias que produzem energias limpas como os sistemas fotovoltaicos (solar) e a produção de biogás, a partir da biomassa. Os técnicos estarão à disposição do público para esclarecer dúvidas sobre financiamentos e subvenção de juros por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Fonte: Ascom AEN

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Tecnologia e descontos movimentam Dia de Campo da C.Vale

Colhedoras, drones e tratores chamam atenção dos visitantes em Palotina enquanto a cooperativa oferece promoções e negociações de grãos por insumos para a safra 2025/26 e futuras temporadas.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Colhedoras de forragem de alto rendimento, drones e equipamentos autopropelidos para pulverização chamaram atenção na segunda etapa do Dia de Campo da C.Vale, em Palotina, nesta quarta-feira (03). Máquinas, implementos e tecnologias agrícolas atraíram visitantes de todas as idades.

Entre os destaques, um trator Claas Xeron 5000 impressiona pelo tamanho e pela potência: com 530 cv e oito pneus, é indicado para grandes áreas e traz cabine equipada com monitores e comandos eletrônicos.

A “Black Friday” ofereceu descontos de até 70% em produtos como pequenas máquinas, pneus, peças, aeradores e geradores. Além disso, a cooperativa mantém campanha de negociação de grãos por insumos, contemplando a safra 2025/26 de soja, a safrinha 2026/26 de milho e a temporada 2026/27 de soja.

Fonte: Assessoria C.Vale
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Crianças exploram novidades e interagem com máquinas no Dia de Campo da C.Vale

Espaço Kids, atrações interativas e programas como Cooperjovem garantem diversão e aprendizado no campo experimental da cooperativa.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Nem mesmo o calor afastou as crianças do Dia de Campo da C.Vale. No campo experimental da cooperativa, o que chama atenção são as máquinas, as plantas e o colorido dos estandes. Muitos pequenos se arriscam a “pilotar” os equipamentos, posam com mascotes e chegam bem pertinho de aviões agrícolas e quadriciclos, matando a curiosidade de perto.

Entre as novidades está o Espaço Kids, com brinquedos e atividades interativas, que garante diversão para todas as idades. O Núcleo Jovem também marca presença com jogos e palestras sobre sucessão no campo, despertando o interesse dos futuros produtores.

Ao longo de 2025, cerca de 500 crianças que participaram do Cooperjovem estão aproveitando o evento acompanhadas por monitores. Outro grupo que chamou atenção veio do programa Bombeiros Mirins e circula uniformizado com roupas marrom e vermelho.

Fonte: Assessoria C.Vale
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Bioinsumos produzidos na propriedade ganham peso estratégico e ampliam autonomia do agricultor, aponta ABBINS

Prática, regulamentada desde 2009, é segura, aceita internacionalmente e estimulou a formação de novos segmentos industriais no Brasil.

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Foto: Freepik

A discussão sobre a produção de bioinsumos dentro das próprias fazendas, tema reacendido após a sanção da Lei nº 15.070/2024, a chamada Lei de Bioinsumos, não é novidade para o agro brasileiro. É o que afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré, que destaca que a prática já é reconhecida legalmente há 16 anos e operada com sucesso por produtores de todo o país.

Segundo Minaré, o marco inicial ocorreu em 2009, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o Decreto nº 6.913, autorizando agricultores a produzir bioinsumos para uso próprio sem necessidade de registro, desde que fossem produtos aprovados para a agricultura orgânica. “Temos 16 anos de experiência de sucesso. Essa prática, inclusive, liderou a ampliação do uso de bioinsumos no Brasil”, afirma.

Questionado sobre eventuais resistências técnicas ou regulatórias em 2009 por parte de órgãos como Embrapa, Anvisa, Ibama ou Ministério da Agricultura, Minaré é categórico: “Nenhum órgão se manifestou contra ou apresentou objeção”, recordando que o decreto foi assinado também pelos ministros da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente e, antes disso, passou por análise das equipes técnicas de cada pasta e da Casa Civil.

Diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré: “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”

Ao longo dos anos, segundo o diretor, o próprio governo federal estimulou a prática. O Ministério da Agricultura incluiu, em vários Planos Safra, linhas de financiamento para unidades de produção de bioinsumos nas propriedades rurais. O BNDES, por meio do RenovAgro, também passou a listar a produção para uso próprio como empreendimento financiável. “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”, afirma. “Produtos tratados com bioinsumos, seja produzido na fazenda, seja industrial, são amplamente aceitos pelo mercado internacional”, enfatizou.

Uso próprio fortalece e não enfraquece setor industrial

Outro ponto defendido por Minaré é que a produção na propriedade rural não reduz espaço para a indústria, como argumentam setores contrários ao modelo. Para ele, ocorreu justamente o contrário. “A produção de bioinsumos para uso próprio trouxe um estímulo enorme para a instalação de novas indústrias nacionais”, diz.

Ele afirma que, por décadas, o mercado de insumos agrícolas no Brasil permaneceu hiperconcentrado, e que o movimento puxado pelos agricultores abriu demanda para novos segmentos.

Entre os setores movimentados pela prática, Minaré cita a oferta de inóculos, meios de cultura, biorreatores e serviços técnicos especializados espalhados pelo interior. “Criou-se uma cadeia inteira que não existia”, resume.

Prática é comum em diversos países

Minaré também rejeita a tese de que o modelo brasileiro seria uma exceção mundial. Ele afirma que a produção de bioinsumos na fazenda ocorre em diferentes países. Entre os exemplos citados estão Áustria, Inglaterra, Japão, México e os estados de Missouri e Ohio, nos Estados Unidos.

Na Áustria, diz ele, há empresas que fornecem misturas microbianas de alta densidade para que agricultores multipliquem os microrganismos em suas propriedades. Nos EUA, empresas entregam tanto a cultura mãe quanto o meio de cultura e até tanques fermentadores de mil litros. O México, por sua vez, publica manuais oficiais orientando agricultores a produzirem bioinsumos, inclusive a partir de microrganismos coletados diretamente na natureza. “Em todos esses países, assim como no Brasil, a produção para uso próprio acontece de forma segura e eficiente”, reforça o diretor da ABBINS.

Prática consolidada e sem histórico de riscos

A avaliação de Minaré é que o debate atual precisa ser contextualizado pela experiência acumulada. “Não temos problemas. Temos, sim, muitos benefícios”, salienta.

Para ele, a prática já está consolidada como ferramenta que reduz custos, diversifica a oferta tecnológica e amplia a autonomia dos agricultores, além de estimular o desenvolvimento industrial e científico no setor de bioinsumos.

Fonte: O Presente Rural
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