Conectado com

Bovinos / Grãos / Máquinas

Pesquisadores da Fundação MT estarão mais uma vez nas regiões produtoras de soja

Publicado em

em

Vai começar a partir do dia 10, segunda-feira, deste mês até cinco de dezembro mais um evento de difusão de tecnologia da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, Fundação MT, o É Hora de Cuidar 2014. Uma equipe técnica formada por quatro pesquisadores da instituição e um da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita de Botucatu/SP, Unesp, passarão por 25 cidades, sendo 22 no Mato Grosso, 2 em Goiás e 1 em Rondônia para informar ao produtor rural sobre cuidados com a lavoura de soja plantada na safra 2014/2015.
 “Este é um momento importante e que o produtor deve estar atento para os sinais presentes nas lavouras. O monitoramento é fundamental para o controle de pragas e doenças. Nesse contexto, vamos levar as principais informações que o produtor precisa saber”, destaca o gestor de Proteção de Plantas, Fabiano Siqueri.
Um dos principais desafios para classe produtora nesta safra está sendo o controle da ferrugem asiática, velha conhecida do agricultor. A Fundação MT abordará por meio dos pesquisadores da área de Proteção de Plantas, Ivan Pedro e Siqueri, o assunto, especificando os riscos e desafios da doença nesta safra. Além deste, outros temas complementam o evento: “Estratégias de manejo para sustentabilidade e qualidade da produção”, com a entomologista Lucia Vivan e ainda “Nematoide é um problema na sua área?” ministrado pela Nematologista, Rosangela Silva, todos da Fundação MT. O público será informado também sobre “Tecnologia de aplicação e redução da deriva: em busca da sustentabilidade” com o professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita), Ulisses Antuniassi.
O evento acontece em três rodadas, com encontros em duas cidades por dia, um no período matutino, a partir das 7h30, e outro no noturno, às 18h. Ao todo serão mais de 8 mil quilômetros em uma maratona com três equipes por terra e uma aérea. As inscrições para participar são gratuitas e podem ser feitas na hora, no local dos encontros. 

Data

Horário

Cidades

Local

10/nov

18h00

Vilhena – RO

ACIV

11/nov

07h30

Campos de Júlio

Câmara Municipal

11/nov

18h00

Sapezal

Centro Multidisciplinar Teresa
Jarczeski

12/nov

07h30

Campo Novo do Parecis

Câmara Municipal

12/nov

18h00

Tapurah

Câmara Municipal

13/nov

07h30

São José do Rio Claro

Sindicato Rural

13/nov

18h00

Tangará da Serra

OAB

14/nov

07h30

Diamantino

Auditório ACID

14/nov

18h00

Nova Mutum

ACENM CDL

17/nov

18h00

Matupá

Câmara Municipal

18/nov

07h30

Ipiranga do Norte

Câmara Municipal

18/nov

18h00

Sinop

Sindicato Rural

19/nov

07h30

Sorriso

Fundação MT

19/nov

18h00

Lucas do Rio Verde

Escola La Salle

20/nov

07h30

Nova Ubiratã

Sindicato Rural

20/nov

18h00

Primavera do Leste

Hotel Agulhon

21/nov

07h30

Campo Verde

Espaço Fina Festas

01/dez

18h00

Confresa

Churrascaria Boi na Brasa

02/dez

07h30

Querência

Câmara Municipal

02/dez

18h00

Canarana

Centro de Eventos da APAE

03/dez

07h30

Água Boa

 UAB – Universidade Aberta do Brasil

03/dez

18h00

Rio Verde – GO

Sindicato Rural

04/dez

07h30

Mineiros – GO

Tropical Eventos

04/dez

18h00

Alto Garças

Sindicato Rural

05/dez

07h30

Rondonópolis

Escola CIE

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Boi gordo enfrenta semanas de instabilidade e pressão nas cotações

Recuo de até R$ 13/@ reflete um mercado mais sensível antes do período de maior consumo.

Publicado em

em

Foto: Ana Maio

A possibilidade de novas medidas protecionistas da China voltou a gerar incerteza no mercado pecuário brasileiro. O país asiático, principal destino da carne bovina do Brasil, estaria avaliando restringir a entrada do produto, mas não há qualquer confirmação oficial até o momento. Mesmo assim, os rumores foram suficientes para pressionar os contratos futuros do boi nas últimas semanas.

As especulações ganharam força no início de novembro, indicando que Pequim poderia retomar o movimento iniciado em 2024, quando alegou excesso de oferta interna para reduzir as importações. A decisão, que inicialmente seria tomada em agosto de 2025, foi adiada para novembro, ampliando a cautela dos agentes e intensificando a queda na curva futura: em duas semanas, os contratos recuaram entre R$ 10 e R$ 13 por arroba.

Foto: Gisele Rosso

Com a China respondendo por cerca de 50% das exportações brasileiras de carne bovina, qualquer redução nos embarques tende a impactar diretamente os preços do boi gordo, especialmente em um momento de forte ritmo de produção.

Apesar da tensão, o cenário de curto prazo permanece positivo. A demanda doméstica, reforçada pela sazonalidade do fim de ano, e o recente alívio nas barreiras impostas pelos Estados Unidos ajudam a sustentar as cotações. Caso os abates não avancem mais de 10% em novembro e dezembro, a disponibilidade interna deve ficar abaixo da registrada em outubro, movimento que favorece a recuperação dos preços da carne nos próximos 30 dias.

Para 2026, as projeções seguem otimistas para a pecuária brasileira. A expectativa é de menor oferta de animais terminados, custos de produção mais competitivos e demanda externa firme, em um contexto de queda da produção e das exportações de concorrentes, especialmente dos Estados Unidos. A principal atenção fica por conta do preço da reposição, que subiu de forma expressiva e exige valores mais ajustados na venda do boi gordo para assegurar a rentabilidade na terminação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA Agro
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

Publicado em

em

Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

Publicado em

em

Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.