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Suínos Entrevista Exclusiva

Pesquisadores da Embrapa elencam riscos e práticas contra PSA, PSC e outras ameaças

Pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves fazem diagnóstico da biosseguridade brasileira e apontam o que precisa ser feito para conter o avanço de doenças que representam riscos à atividade

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Arquivo/OP Rural

Em entrevista exclusiva ao jornal O Presente Rural, os pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves, Nelson Morés, Luizinho Caron, Virgínia Santiago Silva e Daniella Gava fazem um diagnóstico da biosseguridade brasileira e apontam o que precisa ser feito para conter o avanço de doenças que representam riscos à atividade. Confira.

O Presente Rural – O Brasil é livre de algumas doenças na suinocultura. Como é a biosseguridade nos sistemas de produção de suínos?

Nelson Morés – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento possui alguns documentos norteadores com relação à biosseguridade, que compõem o Plano Nacional de Sanidade Suídea. Dentre eles podemos citar a IN 19/2002 que fala sobre as normas para granjas GRSC, a IN 54/2002 sobre os requisitos para importação de sêmen, a IN 63/2013 sobre a importação de animais destinados à reprodução, e vários outros documentos para enfermidades específicas. Além disto, a Embrapa, em consonância com o MAPA, disponibilizou no final de 2018 um documento norteador específico sobre biosseguridade mínima para granjas de suínos que produzem animais para o abate, sendo inclusive já implementados em alguns estados por meio de normativas estaduais.

OP Rural – Temos eventos internacionais de suinocultura que devem acontecer em breve com a presença de público das regiões afetadas pela PSA. Como você avalia esse cenário e que fazer para barrar esses riscos?

Nelson Morés – Alguns eventos técnicos são de mais riscos do que outros, sendo que os que envolvem animais e feiras já foram cancelados em diversos países. No Brasil, o cenário será de encontro de profissionais ligados à suinocultura oriundos de vários países, e a principal medida deverá ser focada na vigilância e controle. Para isto foi criado um Comitê de Biosseguridade, que já iniciou um trabalho de levantamento das vulnerabilidades do país e de setores de maior risco. A orientação é que não ocorram visitas, não apenas a granjas de suínos, mas em qualquer propriedade rural, assim como fábricas de ração e frigoríficos. Independente, ao retornarem ao país de origem, os participantes de eventos internacionais deverão aplicar vazio sanitário de no mínimo cinco dias. Somado a estas, já estão em andamento ações voltadas à educação sanitária para a população em geral, envolvendo principalmente o conhecimento da doença e suas formas de transmissão. O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) instalou 88 painéis em aeroportos e portos complementados com avisos sonoros emitidos aos passageiros sobre os riscos de introdução do vírus da PSA. O órgão ainda intensificou a vistoria de bagagens e produtos, principalmente naqueles provenientes de países positivos para PSA, em consonância com a IN11/2019. Além disto, continua-se garantindo o descarte adequado de resíduos de alimentos de aeronaves e navios provenientes de países acometidos com a doença.

OP Rural – Até que ponto a Peste Suína Africana presente na Euroásia é um risco para o Brasil? Como se dá esse risco?

Luizinho Caron – O risco existe, embora muito baixo. Lembrando que a PSA já chegou ao Brasil em 1978, provavelmente devido a restos de alimentos contendo produtos derivados de suínos curados provenientes da Europa. Porém muitas medidas de biosseguridade para granjas e para a entrada de produtos derivados de suínos foram tomadas a fim de salvaguardar nossos rebanhos. Atualmente a PSA está presente em suínos domésticos e/ou asselvajados em países dos continentes Africano, Europeu e Asiático. As Américas são consideradas livres do vírus. Todavia, esta é uma doença animal transfronteiriça, na qual a principal via de transmissão é pelo contato direto entre suínos infectados e suscetíveis (domésticos ou asselvajados) ou através da ingestão de produtos de origem suína contaminados com o vírus (esta tem sido frequentemente a via pela qual o vírus se disseminou por longas distâncias). Além disto, fômites, como sapatos, roupas, veículos, equipamentos, dentre outros, podem disseminar o vírus, devido à alta resistência ambiental. A prevenção em países livres da doença depende da implementação de políticas apropriadas de importação e medidas de biossegurança, garantindo que nem os suínos vivos infectados nem os produtos suínos sejam introduzidos em áreas livres de PSA. Isso inclui garantir o descarte adequado de resíduos de alimentos de aeronaves e navios provenientes de países afetados e policiar as importações ilegais de suínos vivos e produtos suínos destes países afetados. Recentemente, o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) publicou a IN11/2019, que estabelece o regulamento para ingresso, no território nacional, de produtos de origem animal presumivelmente não veiculadores de doenças contagiosas, em bagagem de viajantes, para consumo próprio e sem finalidade comercial. Além disto, a OIE e a FAO estão propondo um programa global no controle de PSA.

OP Rural – Que estragos doenças dessa natureza podem provocar nas esferas de desempenho, mercado e econômico? Há prospecções sobre uma eventual entrada de PSA, por exemplo, no Brasil?

Luizinho Caron – A PSA é uma doença de notificação obrigatória aos órgãos oficiais nacionais e internacionais de controle de saúde animal, com potencial para rápida disseminação e com significativas consequências socioeconômicas. O impacto da introdução da PSA nos Estados Unidos foi estimado em US$ 16,5 bilhões apenas no primeiro ano de surto. Uma avaliação superficial do prejuízo da introdução do vírus na população de suínos do Brasil, população esta que é cerca de dois terços menor que a americana, ficaria em torno de US$ 5,5 bilhões, baseado no número de suínos abatidos por ano. Porém, fica difícil estimar os custos para o cenário brasileiro, devido às particularidades da produção, diferenças nos sistemas de vigilância e monitoria, somado ao aprendizado recente dos Estados Unidos com os surtos de diarreia epidêmica suína (PED) e influenza aviária (IA), bem como o poder de negociação daquela economia. Ainda, a presença do vírus em um país tem impacto direto no comércio internacional de suínos e de produtos de origem animal. Além disso, na ocorrência de surtos de PSA, é obrigatório o abate sanitário dos animais e destinação adequada das carcaças, pois ainda não se dispõe de vacina eficiente contra a doença. Já doenças exóticas como a PRRS e a PED as consequências principais são para o setor produtivo em função das mortalidades, gastos para o controle e do aumento do custo de produção.

OP Rural – Recentemente tivemos casos de Peste Suína Clássica nos estados do Nordeste, na Zona não livre. Isso representa um perigo para a suinocultura industrial do restante do país?

Virgínia Santiago Silva – O risco existe, embora baixo, e está relacionado ao transporte irregular (contrabando) de suínos e subprodutos da zona infectada para estados da zona livre e ao movimento de suínos asselvajados entre estas regiões. A zona livre de PSC no Brasil compreende 16 estados brasileiros e o Distrito Federal (RS, SC, PR, MG, SP, MS, MT, GO, DF, RJ, ES, BA, SE, TO, PA, RO e AC), concentrando mais de 95% de toda a indústria suinícola brasileira e 100% de toda a exportação de suínos. Deste percentual, mais de 90% está localizado na região Sul/Sudeste do país. Caso ocorra um foco em estado da zona livre que faz divisa com o estado do Piauí, a certificação internacional da região acima de SC será afetada. Até o momento, os focos de PSC identificados no Nordeste estão a mais de 500 km de distância da divisa com a zona livre de PSC no Brasil. Rapidamente, o SVO da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), com apoio do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa/DSA/PNSS), desenvolveu um trabalho de controle/erradicação da doença com base no plano de contingência para a PSC. As ações de vigilância (rastreabilidade, destruição oficial de produtos de origem animal, eliminação oficial de carcaças, subprodutos e resíduos, zoneamento e desinfecção) nas propriedades situadas no raio de 10 km em torno dos focos foram intensificadas conforme previsto no Plano de Contingência para PSC, bem como nos vínculos do foco. Além disto, conforme IN 25/2016, o trânsito de suínos, produtos e subprodutos entre a zona livre e a zona não livre está proibido. Outro aspecto fundamental para controle e erradicação da PSC é o conhecimento da população de suínos asselvajados na região. Desde 2015, o Mapa vem realizando monitoria sorológica em suínos asselvajados na região livre de PSC, e estes animais vem apresentado resultados negativos.

OP Rural – O produtor e a indústria estão cientes dos riscos?

Virgínia Santiago Silva – Várias ações vêm sendo feitas a fim de conscientizar os produtores e capacitar os veterinários de campo. O Mapa conjuntamente com a Embrapa Suínos e Aves, agroindústrias e universidades vem trabalhando nos pontos-chave para prevenção, conforme mencionados no questionamento acima. Uma ação muito importante dos órgãos de controle e pesquisa é trabalhar para informar os fatores de risco e medidas mitigatórias, não apenas para técnicos, mas também para o público leigo que viaja para as regiões endêmicas. Todavia ainda há um longo caminho a ser trilhado, principalmente com relação à atenção aos riscos por parte dos produtores. Apesar da mobilização da agroindústria, alguns riscos vêm sendo negligenciados, como os relacionados à população de risco (suínos de subsistência e asselvajados).

OP Rural – Quais são as doenças exóticas e emergentes a que a cadeia suinícola precisa ter mais atenção no momento?

Danielle Gava – Nas últimas décadas, vários vírus emergentes surgiram ou recrudesceram na população suína global. Os principais são o vírus da síndrome reprodutiva e respiratória porcina (PRRS), o circovírus suíno tipo 2 (PCV2), o Senecavirus A (SVA), o vírus da peste suína clássica (PSC) e da peste suína africana (PSA), causam doenças economicamente importantes em suínos, enquanto outros, como Torque teno sus vírus (TTSuV), bocavirus suíno (PBoV), parvovirus suíno 2 a 7 (PPV2 – PPV7) são, em sua maioria, de natureza subclínica em rebanhos e outros ainda, como o vírus Influenza A (SIV), possuem impacto também em humanos.

Além disto, alguns vírus, apesar de possuírem implicação clínica desconhecida na saúde suína, representam uma preocupação de saúde pública, como o vírus da hepatite E suína e o sapovírus suíno (SaV). As principais enfermidades presentes na lista da OIE que afetam os suínos são: PRRS, PSA, PSC, doença de Aujeszky, brucelose suína e a gastroenterite transmissível (TGE). A TGE, a diarreia epidêmica suína (PED) e a PRRS são enfermidades economicamente muito importantes, que nunca foram diagnosticadas no Brasil, sendo consideradas exóticas. A PSA encontra-se erradicada no país desde 1984.

OP Rural – Quais são as medidas necessárias para se preparar a esses desafios?

Danielle Gava – O Brasil, por sua importância na produção de suínos deve ter um bom sistema de alerta e um plano de contingência para todas as doenças, principalmente doenças exóticas. Os pontos-chave para prevenção são:

  • Possuir sistema de alerta eficaz
  • Fornecer treinamento e capacitação de veterinários e produtores
  • Conhecer as características das doenças e como evitá-las
  • Identificar os fatores de risco para cada doença
  • Adequar o sistema de vigilância baseado nos fatores de risco para cada doença
  • Possuir vários centros de diagnóstico oficial e rápido, pois a identificação precoce de uma doença, antes que se dissemine, é fundamental para tomada de decisão visando controle e erradicação
  • Garantir apoio legal e recursos (fundos indenizatórios, diagnóstico, entre outros) para a implementação de medidas de controle
  • Possuir plano de contingência para as doenças mais relevantes, em especial as exóticas
  • Aplicar medidas de biosseguridade rigorosas para prevenir a introdução e disseminação do vírus.

OP Rural – Quais os novos estudos que a Embrapa desenvolve sobre o tema?

Danielle Gava – A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de sua Unidade Descentralizada Embrapa Suínos e Aves, tem o papel de fornecer informações sobre as doenças e os impactos na cadeia produtiva de suínos, subsidiando a tomada de decisão dos órgãos competentes. Conforme a necessidade, atende demandas oriundas do Mapa e das agroindústrias, de acordo com a relevância de cada enfermidade. Em função da sua localização e estrutura, a Embrapa Suínos e Aves não pode trabalhar diretamente com agentes de controle oficial como os vírus da PSA, PSC, PRRS e PED. Porém, possui pesquisas em monitoramento de javalis e suídeos asselvajados na zona livre de PSC, o que pode embasar estudos e análises de risco para a PSA e outras doenças. Além disto, possui projetos específicos para vários agentes já mencionados, como SVA, SIV, PCV2 e outros, desenvolvendo ferramentas de diagnóstico e controle.

Outras notícias você encontra na edição de Suínos e Peixes de julho/agosto de 2019 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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