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Pesquisadores da Embrapa e Epagri discutem parcerias em projetos de pesquisa e ações de transferência de tecnologias

A reunião de trabalho foi o primeiro passo para a implementação de um Acordo de Cooperação Técnica formalizada pelas duas instituições neste ano.

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Foto: Fernando Goss

Pesquisadores da Embrapa Pecuária Sul e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) realizaram uma reunião de trabalho entre os dias 26 e 27 de setembro, em Bagé (RS), para discutir futuras parcerias no desenvolvimento de projetos de pesquisa e de transferência de tecnologia. No encontro, foram apresentadas as principais linhas de pesquisa desenvolvidas pelas duas instituições e que visam disponibilizar tecnologias para o setor pecuário, contribuindo para uma maior sustentabilidade dos sistemas de produção.

A reunião de trabalho foi o primeiro passo para a implementação de um Acordo de Cooperação Técnica formalizada pelas duas instituições neste ano. A Embrapa Pecuária Sul e a Epagri já desenvolviam trabalho em conjunto há algum tempo, porém com a assinatura desse acordo o objetivo é ampliar essa parceria com a realização de pesquisas em conjunto e também a transferência de tecnologias já validadas e disponíveis para o setor produtivo.

De acordo com o Chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pecuária Sul, Marcos Borba, essa parceria é estratégica para ampliar as áreas de atuação de ambas instituições. “Temos muito pontos convergentes principalmente na busca de desenhos e no manejo de sistemas pecuários que sejam efetivamente sustentáveis”. Já a Gerente da Estação Experimental de Lages da Epagri, Marlise Nora Ciotta, destacou que as duas instituições têm longa tradição na pesquisa relacionada com a pecuária. “Nesse sentido, a ampliação dessa parceria pode trazer resultados positivos para a atividade nos dois estados”.

A reunião foi dividida em dois momentos. No primeiro, a Embrapa e a Epagri apresentaram as linhas de pesquisa que desenvolvem, bem como as tecnologias que já estão disponíveis. Foram apresentados os trabalhos que são desenvolvidos em áreas como sistemas de produção, ovinocultura, melhoramento genético vegetal de plantas forrageiras, solos, mitigação na emissão de gases de efeito estufa pela pecuária, sanidade animal e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), entre outros temas.

Na segunda etapa, os pesquisadores foram divididos em três grupos temáticos, quando foram discutidas as possibilidades de parcerias que já podem ser iniciadas, tanto em projetos de pesquisa como em transferência de tecnologia. No caso da ovinocultura, por exemplo, ficou acertado a realização de ações para a identificação e introdução de genes de prolificidade no rebanho de Santa Catarina. Os genes de prolificidade, como o Booroola e Vacaria, que já vêm sendo trabalhados pela Embrapa, propiciam um maior número de partos múltiplos nas ovelhas, garantindo a disponibilização de mais cordeiros para a comercialização sem a necessidade de aumentar o número de matrizes.

Na área de melhoramento genético de espécies forrageiras, ficou definida a realização de avaliações de cultivares já desenvolvidas pelas duas instituições. Nesse sentido, a Epagri se disponibilizou em avaliar espécies de leguminosas lançadas pela Embrapa em 21 Unidades de Referência Tecnológica (URTs) que a instituição mantém em diferentes regiões de Santa Catarina. Da mesma forma, a Embrapa vai testar e avaliar cultivares de gramíneas desenvolvidas pela Epagri em áreas do Rio Grande do Sul. Também foi discutida a possibilidade das duas instituições desenvolverem em conjunto novas cultivares que atendam às necessidades dos sistemas de produção dos dois estados.

Outra área discutida e que deve ser trabalhada em conjunto são os sistemas de produção integrados atendendo realidades locais e com pesquisas de longa duração. A ideia é identificar áreas e parceiros em Santa Catarina onde se possa implantar sistemas de ILPF, em que as duas instituições possam avaliar e indicar os melhores arranjos para diferentes tipos de produtores. Para tanto, será utilizado o conhecimento nesse tipo de sistema das duas instituições e também a utilização de modernas ferramentas para a análise dos processos e resultados desse tipo de sistema que posteriormente possam ser repassados para o setor produtivo.

Fonte: Embrapa Pecuária Sul

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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