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Pesquisadora da Seapi figura na lista das 100 Mulheres Doutoras do Agro

Andréia Mara Rotta de Oliveira é formada em Ciências Biológicas, doutora em Fitotecnia e tem pós-doutorado em Microbiologia Agrícola.

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Pesquisadora Andréia Mara Rotta de Oliveira: "Fiquei surpresa com a citação, mas também muito lisonjeada em fazer parte desta lista" - Foto: Fernando Dias/Ascom Seapi

A pesquisadora Andréia Mara Rotta de Oliveira, do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul, está na lista das 100 Mulheres Doutoras do Agro, publicada pela revista Forbes. A lista foi feita em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Rural, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), comemorado em 15 de outubro.

Andréia é formada em Ciências Biológicas, doutora em Fitotecnia (estudo das plantas) e tem pós-doutorado em Microbiologia Agrícola. Atualmente, é coordenadora da área de pesquisa em olivicultura do DDPA. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de azeite do país.

1 – Como você avalia estar nesta lista das 100 Mulheres Doutoras do Agro da revista Forbes?

Andréia Mara Rotta de Oliveira – Eu fiquei surpresa com a citação, mas também muito lisonjeada em fazer parte desta lista, pois nela estão citadas pesquisadoras de destaque no cenário nacional e internacional, que têm contribuído muito para o avanço da agropecuária no país.

A citação do meu nome reflete a importância do trabalho realizado pelos pesquisadores do Departamento de Pesquisa Agropecuária da Seapi, em prol da agropecuária gaúcha e brasileira.  A oliveira é uma cultura perene e o resultado das pesquisas para recomendações técnicas que possam ser aplicadas pelo produtor de forma segura, nem sempre vem de imediato, é uma construção.  Ser lembrada por uma revista tão conceituada como a Forbes, me faz sentir muito orgulho de estar fazendo parte dessa história.

2 – Você trabalha em um Departamento da Secretaria da Agricultura que privilegia a pesquisa. Qual a importância da pesquisa e da ciência para um país como o Brasil?

Andréia Mara Rotta de Oliveira – O Brasil se caracteriza por ter grandes extensões de terra, ter um clima propício para diversas culturas, muitas delas sendo exportadas como a soja, o milho, produtos florestais. A pesquisa é fundamental para que a gente possa continuar produzindo alimentos com qualidade, de forma sustentável, através de práticas agrícolas que preservem o solo e minimizem a quantidade de agrotóxicos que são utilizados nas lavouras. A pesquisa tem um papel fundamental para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável.

3 – Você desenvolve um trabalho na área de olivicultura, setor que vem crescendo e se destacando no Rio Grande do Sul. Qual o tema da tua pesquisa atualmente?

Andréia Mara Rotta de Oliveira – Eu trabalho com doenças de plantas de modo geral, sou fitopatologista, e na olivicultura, especificamente, com a identificação dos principais patógenos que são limitantes para o desenvolvimento da cultura no Rio Grande do Sul. O nosso projeto de pesquisa se chama “Estratégias para o desenvolvimento sustentável da olivicultura no Rio Grande do Sul”. Veja aqui o que já foi publicado sobre o tema.

4 – Além da olivicultura, você está trabalhando em outra área também? E trabalhas desde quando no DDPA?

Andréia Mara Rotta de Oliveira – Eu trabalho desde 2012 no DDPA, ainda quando se chamava Fepagro. Além de coordenar a área da olivicultura, faço parte da coordenação institucional do programa Monitora Ferrugem, trabalhando com a identificação de fitopatógenos, o monitoramento de doenças e o controle biológico.

DDPA

O DDPA conta atualmente com 65 pesquisadores, sendo 47 com pós-doutorado, o que corresponde a 72% do total, e 12 com doutorado, além de outros servidores com mestrado e especialização. “É muito gratificante vermos o destaque e a valorização de uma colega pesquisadora, principalmente por ter acompanhado todo este processo, que surgiu de uma demanda dos produtores por pesquisa na Câmara Setorial da Olivicultura, e que foi abraçado em 2015 por um grupo multidisciplinar”, destaca o diretor do DDPA, Caio Effron, ampliando: “A liderança e a perseverança da doutora Andréia, junto com a pioneira doutora Vera Wolff e toda equipe, contribuiu sobremaneira para este destaque ao seu trabalho que orgulha a secretaria”.

Das 100 mulheres listadas pela revista, cinco são gaúchas. Além da pesquisadora Andréia Oliveira, de Porto Alegre, mais quatro doutoras das cidades de Porto Alegre, Canoas, Não-Me-Toque e Bento Gonçalves também foram citadas.

Fonte: Assessoria Seapi

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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