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Pesquisa lança inovações para cultura do trigo em Cascavel/PR

Com potencial de produzir mais trigo em menos tempo, cultivares da Biotrigo Genética, foram lançadas na 11ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale

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Oito anos de pesquisas e milhares de linhagens testadas, resultaram no lançamento, nesta quarta-feira (26), de duas cultivares de trigo precoce e superprecoce. Segundo o melhorista e diretor da Biotrigo Genética, Dr. André Cunha Rosa, a linha de pesquisa buscou trazer novas tecnologias que pudessem produzir mais em menos tempo, sem perder qualidade e que ajudassem a garantir uma lavoura mais rentável e de melhor encaixe no sistema produtivo atual. Os trigos, que são os primeiros filhos do TBIO Toruk, foram lançados pela Biotrigo Genética durante a 11ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (RCBPTT) e o Fórum Nacional do Trigo 2017, realizados em Cascavel/SC, entre 25 e 27 de julho.

O TBIO Sonic, que atende à demanda do mercado por cultivares de trigo melhorador e de ciclo superprecoce, foi desenvolvido a partir de um cruzamento com o TBIO Toruk. Avaliada em diferentes locais do Rio Grande do Sul e do Paraná, o trigo possui ciclo 20 dias de ciclo a menos que a cultivar progenitora. Possui hábito vegetativo intermediário à semi-ereto, porte baixo e é resistente à germinação na espiga e à debulha. Também se destaca pela moderada resistência ao acamamento e ao crestamento. Em relação as principais moléstias que atacam a cultura, o TBIO Sonic apresenta moderada resistência às principais doenças do trigo, como brusone, ferrugem da folha, mancha amarela, bacteriose e ao vírus do mosaico. Segundo André, a cultivar permite fazer, por exemplo, três ciclos em um ano nas regiões mais quentes onde o trigo tem menor espaço no inverno. “Soja do cedo, um milho safrinha bem precoce, trigo e, depois tudo novamente”, explica.

Já o TBIO Audaz, também possui qualidade melhorador, hábito vegetativo intermediário, porte médio-baixo e tem ciclo precoce (aproximadamente 10 dias a menos que o TBIO Toruk). A cultivar apresenta ótima resistência à germinação na espiga e moderada às principais doenças do trigo, como o complexo de manchas foliares, mosaico, brusone, giberela e bacteriose. Embora mais precoces, ambas novidades mantém o potencial produtivo de TBIO Toruk. Em 2018, ambas entram para multiplicação e, em 2019, os agricultores terão acesso a semente certificada podendo semear em suas propriedades.

 

Para um novo nicho de mercado

Outra nova tecnologia para trigo que passa a fazer parte das indicações técnicas da Comissão para os produtores nas próximas safras é cultivar TBIO Energia II. Com características semelhantes ao TBIO Energia I (lançado em 2016), a variedade é classificada como trigo para outros usos e deve ser destinada apenas para alimentação animal. Como todos trigos que levam o nome “Energia”, o TBIO Energia II também não possui aristas, o que amplia as oportunidades da utilização do cereal para alimentação de gado de corte e de leite. Entre os diferenciais, possui ciclo até 20 dias mais curto, proporcionando o cultivo nas regiões mais quentes, que têm uma grande bacia leiteira e de corte, como Norte e Oeste do Paraná, São Paulo, Sul de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Para as regiões frias, o benefício é liberar as áreas mais cedo para as culturas de verão, aproveitando a lavoura durante todo o ano e os rendimentos de um novo nicho de mercado para o trigo.

O Gerente de Novos Negócios da Biotrigo, Jorge Stachoviack, revelou bons dados agronômicos, de nutrição, produtividade e de resistência às doenças da cultivar. “Possui hábito vegetativo ereto, porte médio a alto, ciclo superprecoce a precoce, apresentando resultados satisfatórios de rendimento de grãos. Além disso, possui elevada produção de matéria verde e excelente sanidade foliar, tendo boa resistência às doenças do trigo, como manchas, bacteriose, mosaico e giberela, o que é importante para produção de alimento para os animais. E, no que diz respeito a nutrição do gado, o trigo é uma ótima fonte de energia, refletindo diretamente na produtividade do animal”, explicou.

 

Extensões de uso

Além dos lançamentos, foram oficializadas as extensões de uso das cultivares Inova, TBIO Alpaca, TBIO Energia I e TBIO Noble, ampliando as oportunidades de cultivo de materiais já consolidados no mercado para novas regiões, além de assegurar o acesso à seguro agrícola, através da inclusão no Zoneamento do Trigo já na safra de 2018.

Inova – regiões de Adaptação 1 e 2 de SC e 2 e 3 de SP

TBIO Alpaca – regiões de Adaptação 2 do RS, 1 e 2 de SC e 1 do PR

TBIO Energia I – regiões de Adaptação 2 do RS, 1 e 2 de SC, 1 e 2 do PR e 3 de SP.

TBIO Noble – Regiões de Adaptação 1 e 2 de SC

 

Sobre o evento

A Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale (RCBPTT) acontece anualmente com o objetivo de apresentar os mais recentes trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelas instituições governamentais e privadas e de aprimorar os sistemas de produção de trigo e triticale. O Fórum Nacional do Trigo tem discutido os temas de maior relevância para as culturas de trigo e triticale, promovendo um debate político desde a cadeia produtiva até o consumidor final. Nesta edição, os eventos foram organizados pela Coodetec com o apoio de diversas instituições de pesquisa ligadas ao desenvolvimento do trigo no Brasil.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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