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Pesquisa investiga o cenário de investimento tecnológico do agronegócio brasileiro

Estudo realizado pelo TEC Institute e publicado pela MIT Technology Review Brasil revela que 5G, IoT e Analytics e Big Data são as techs com maior intenção de investimento do Agro Brasileiro.

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Foto: Arquivo/OP Rural

A MIT Technology Review Brasil, em parceria com o Cubo Agro do Itaú, divulga a pesquisa Emerging Technologies Agro – 2022, realizada pelo TEC Institute. Os resultados apresentados são importantes para antecipar as tendências tecnológicas e suas viabilidades de aplicação no cenário de investimento digital do agronegócio brasileiro. Além disso, a partir da elaboração de referências, os líderes do setor poderão ter melhor embasamento para suas decisões de investimento no segmento.

Segundo o estudo, a preferência do setor primário brasileiro (produtores rurais, agricultores e pecuaristas) são os aportes para o desenvolvimento da tecnologia 5G e internet das coisas, também conhecida como IoT (com nota de 4,27). Seguida por georreferenciamento e cartografia digital e meteorologia digital (4,13) em segundo e terceiro. As notas variam numa escala de 1 a 5, sendo o três considerado neutro.

Completam a lista interfaces naturais e assistentes virtuais (3,4), blockchains (3,38) e Digital Twins (3,18). De acordo com André Miceli, CEO da MIT Tech Review Brasil, o fato do 5G estar na primeira posição da lista com maior intenção de investimento do setor primário revela que:” A pesquisa é fundamental para que se conheça o caminho traçado por empresas de referência no investimento em tecnologia e inovação, além de servir de guia para que todo o mercado faça escolhas acertadas no sentido de desenhar sua estratégia nessa jornada”.

O estudo também mediu as intenções do setor secundário (agroindústrias e fabricantes de insumos). A primeira posição é ocupada pelos analytics e big data (4,26), seguido por conectividade 5G e internet das coisas (4,25) e inteligência artificial e aprendizado de máquina (4,14). Blockchain (3,54), interfaces naturais (3,46) e Digital Twins (3,09) ficaram com nota neutra, de acordo com a escala Likert.

“Os setores primário e secundário da agroindústria brasileira têm necessidades diferentes, por isso vemos a inclusão de temas que foram medidos (Analytics e Big Data). Analisando esses dados, podemos concluir que as tecnologias com maior intenção de investimento tem correlação. Por exemplo, quanto mais investimento em Analytics e Big Data mais se investe em Cloud computing,cibersegurança e, obrigatoriamente, 5G. Isso acontece porque os sistemas precisam de uma conexão melhor para desempenharem seu papel da maneira correta”, analisou Miceli.

A pesquisa revelou que outras techs vêm ganhando destaque no setor. Entre elas, o EOS earth observation system (satélites de observação da terra), drones e veículos autônomos, metaverso, combustível e energia alternativa, hidrogênio verde, biotech e nanotech, biobased resíduos, fenotipagem digital, proteínas alternativas e tokenização de ativos.

Para obter os dados, foram aplicados 200 questionários estruturados on-line aplicados a representantes dos setores primário e secundário e de vários segmentos do agronegócio. O resultado foi determinado pela média aritmética de todas as respostas com os valores correspondentes. A análise das respostas foi realizada por meio de estatística descritiva, buscando correlações entre as variáveis avaliadas, de forma a investigar as razões para o investimento e para a não intenção de investir nas tecnologias. Além disso, foram entrevistadas 16 lideranças do setor com o auxílio de questionários semiestruturados. Os resultados foram compilados de forma a propiciar reflexões complementares para o tema.

De acordo com Rafael Coimbra, diretor do TEC Institute e editor-executivo da MIT Technology Review, a pesquisa é importante porque oferece um vislumbre do que o setor pode esperar em termos de investimento em tecnologia: “Uma das formas de identificar tendências de longo prazo é seguir o caminho dos investimentos. No caso das tecnologias emergentes, a pesquisa mostra que o futuro será desenhado pela combinação entre elas, a partir de movimentos que estão sendo feitos, no presente, pelos líderes do setor agropecuário”

Divisão da Intenção de investimento por segmento do agro

O estudo também detalhou as intenções de investimento dos setores da agroindústria brasileira. Para isso, elencou-se a que obteve a maior e a menor nota nos questionários aplicados e nas entrevistas.

Açúcar e álcool:

Georreferenciamento e cartografia digital – 4,52
Digital Twins – 2,57

Adubo, defensivos ou sementes/insumos

Analytics e big data: 4,38
Digital twins: 3,21

Algodão e Grãos:

Georreferenciamento e cartografia digital:4,23
Digital Twins: 3,15

Café:

Georreferenciamento e cartografia digital: 4,82
Digital Twins: 3,27

Proteína animal:

Georreferenciamento e cartografia digital: 4,60
Digital Twins: 3,15

Leite e derivados:

Georreferenciamento e cartografia digital: 4,53
Digital Twins: 2,93

Madeira e celulose:

Georreferenciamento e cartografia digital: 4,78
Digital Twins: 3,22

Máquinas e Equipamentos:

Conectividade 5G e internet: 4,52
Digital Twins: 2,76

Óleos, farinhas, e equipamentos:

Inteligência artificial e aprendizado de máquina: 4,67
Visão computacional (RA/RV): 3,33

Revenda de Máquinas:

Analytics e Big Data: 4,40
Interfaces Naturais assistentes virtuais: 2,90

Têxtil:

Inteligência artificial e aprendizado de máquina: 4,67
Digital Twins: 3,33

FLV (Frutas Legumes e Verduras)

Meteorologia Digital: 4,50
Digital Twins: 2,90

Cooperativas e Distribuidores:

Analytics e Big Data: 4,62
Digital Twins: 3,29

Fonte: Assessoria

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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