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Pesquisa de campo indica acúmulo de trabalho doméstico e alto grau de participação das mulheres na tomada de decisões

De acordo com a secretária da Agricultura, Silvana Covatti, a pesquisa reafirma que as mulheres têm um papel fundamental em todos os espaços que ocupam na sociedade.

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Divulgação/Freepik

Além do trabalho nas atividades ligadas ao campo, as mulheres com residência na área rural do Rio Grande do Sul acumulam quantidade significativa de trabalho doméstico, cuidados com os (as) filhos (as) e idosos e atividades externas à casa em proporções muito superiores às dos homens no mesmo ambiente. Somado ao maior envolvimento no domicílio, as mulheres também têm um alto grau de participação nas decisões relativas aos assuntos de produção na propriedade rural.

Estas e outras percepções sobre a participação feminina no campo constam no relatório técnico “Perfil das Mulheres Rurais do RS”, uma produção do Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), em parceria com a Emater/Ascar e a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). A Emater, responsável pelo serviço de Extensão Rural do Estado, levantou os dados a partir de entrevistas com 5.103 mulheres de 461 municípios gaúchos representativos da população de mulheres rurais e realizadas entre os dias 16 de novembro de 2021 e 24 de janeiro de 2022. O questionário contava com cerca de 250 questões sobre a vida da mulher e da pessoa com quem divide as atividades do cotidiano.

Extensionista rural Clarice Emmel Bock, da Emater/Ascar, com a pesquisadoras Daiane Menezes, do DEE/SPGG

Elaborado pelas pesquisadoras Daiane Menezes, do DEE/SPGG, e pela extensionista rural Clarice Emmel Bock, da Emater/Ascar, o material foi divulgado na tarde desta terça-feira (8/3) durante evento na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Além das questões relativas ao trabalho dentro e fora de casa, o estudo também abordou aspectos relacionados à violência, participação em espaços sociais e dificuldades enfrentadas com a Covid e representação política.

Secretária da Agricultura, Silvana Covatti

Para a secretária da Agricultura, Silvana Covatti, que participou da divulgação por videoconferência, a pesquisa reafirma que as mulheres têm um papel fundamental em todos os espaços que ocupam na sociedade. “A mulher gaúcha tem essa força, essa coragem, essa determinação e ela tem que estar onde ela quiser. Elas trabalham muito, trabalham dobrado, para vencer os desafios que se apresentam e para dar às suas famílias toda a estrutura necessária”, destacou Silvana, ao agradecer a participação das mulheres entrevistadas e de todos que se envolveram na pesquisa.

A amostra selecionada na Pesquisa de Campo da Emater buscou seguir as indicações dos dados oficiais divulgados em relatório técnico do DEE/SPGG de novembro de 2021 e apontou mulheres moradoras de propriedades da agricultura familiar (86% do total), com um perfil etário de 50 anos ou mais (53%), com Ensino Fundamental incompleto como escolaridade predominante (45%), majoritariamente brancas (88%) e casadas (73%). Em relação a trabalho e aposentadoria, 37% já está aposentada, 36% possui carteira de habilitação e 43% conta com renda familiar que varia entre dois e cinco salários mínimos.

Trabalho doméstico
A rotina de afazeres da casa é onde foram registradas as maiores diferenças no envolvimento de homens e mulheres no campo. Na cozinha, as mulheres são as responsáveis mais frequentes por fazer o café da manhã (82%), almoço (90%) e jantar (85%). O cuidado com a louça é feito regularmente pelas mulheres (87%), assim como a limpeza da casa, 89%, contra apenas 4% dos homens que disseram realizar a tarefa com regularidade, 8% dos filhos homens e 22% das filhas mulheres. Os percentuais são similares no cuidado com as roupas, em que há regularidade de 93% para mulheres contra 4% dos homens.

Já a conservação e consertos na casa são tarefas assumidas com maior regularidade por homens, 72% contra 17% das mulheres que disseram realizar o trabalho com frequência, 16% dos filhos homens e 2% das filhas mulheres. Atividades externas, como saídas para pagamentos de contas, são realizadas de forma paritária, aponta o relatório, com 56% de respostas regulares para homens e mulheres sobre a ação. Quando a atividade externa é a de compras no supermercado (79%) e compra de roupas (84%), no entanto, as mulheres seguem sendo as mais frequentes.

O cuidado de crianças, 56% das mulheres contra 36% dos homens, atenção às atividades escolares, 62% contra 17%, cuidados de animais domésticos, 64% a 46%, e atenção aos idosos da residência, 57% a 24%, são outras ações realizadas com maior regularidade por mulheres.

No quesito tomada de decisões, a participação das mulheres é relevante quando o tema são os assuntos domésticos (97%, de média a muito forte), enquanto nos assuntos ligados à produção é um pouco mais baixa, 80% quando o tema é o de investimentos nas atividades produtivas, sendo mais baixa nas compras de ferramentas e utensílios, de 50%.

Participação em espaços sociais e representação
A participação em atividades promovidas pela Emater é maior entre as mulheres do que entre os homens (91% a 68%), assim como em atividades religiosas (91% a 77%) e em atividades da comunidade em geral (86% a 75%). Nesta última, o destaque fica por conta da baixa participação dos filhos das atividades comunitárias (27%). Em espaços como sindicatos e cooperativas, mulheres e homens participam de forma paritária (50% a 49%), com similaridade nas associações (39% a 35%) e em baixa representatividade junto a movimentos sociais (8% a 7%).

Internet e tecnologias
A maior parte das mulheres entrevistadas disse já ter utilizado a internet ao menos uma vez (88%). Das que usam a tecnologia, 97% usa para trocar mensagens instantâneas, 93% para conversar por chamada de vídeo e de voz, 89% para usar redes sociais e 79% para procurar informações e serviços de saúde.

Com a pandemia, a pesquisa mostra uma mudança no hábito de compra e venda de produtos pela internet. Em relação às compras, 16% das entrevistadas disseram que passaram a fazer também pela rede e 32% afirmaram ter intensificado o comportamento. Quanto às vendas, 16% começaram a utilizar o meio e 26% intensificaram o processo.

Violência contra a mulher
Dados da pesquisa mostram que as mulheres entrevistadas consideram ações como tapas e empurrões atos de violência (98%), enquanto 91% das ouvidas indicam ser atos violentos qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria. Sobre frases comuns de serem ouvidas relacionadas à violência contra a mulher, 30% das entrevistadas concordam que “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, enquanto 2% concorda com a frase “Mulher que apanha é porque merece”.

Entre as demandas das mulheres, 50% responderam que almejam mudanças nos espaços de trabalho, nos estudos, na família, na comunidade ou na política. A esfera política é a principal esfera que as ouvidas na pesquisa almejam maior participação, resposta ouvida em 43% dos casos.

Mais da metade das entrevistadas disseram ainda ter algum problema de saúde, sendo a hipertensão o mais comum deles (30% das que afirmaram ter algo). Problema de coluna (20%), problema de visão (15%) e depressão (13%) estão na sequência da lista.

Em relação à pandemia da Covid-19 e seus impactos na vida no campo, 66% das mulheres confirmaram impacto na saúde emocional e 40% no aspecto econômico.

“Quando questionários detalhados como esse são realizados, é percebido um impacto imediato nas mulheres entrevistadas, pois causam uma reflexão sobre sua própria vida. Muitas delas verbalizaram que não tinham percebido antes quantas atividades exerciam”, destaca a pesquisadora Daiane Menezes.

Fonte: Assessoria

Notícias No Paraná

Novo Porto Seco de Foz do Iguaçu vai dobrar movimentação de cargas na tríplice fronteira

Governador Carlos Massa Ratinho Junior participou na quinta-feira (02) do lançamento do projeto do novo empreendimento, no Oeste do Paraná, que deve dobrar e modernizar a movimentação de cargas na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A estrutura terá investimento de R$ 500 milhões.

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Fotos: Geraldo Bubniak/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou na quinta-feira (02) do lançamento do projeto do novo Porto Seco de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, que deve dobrar e modernizar a movimentação de cargas na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A estrutura será construída pela empresa Multilog, que venceu a licitação promovida pela Receita Federal e já é responsável pela operação do atual porto seco do município.

Com investimento previsto de R$ 500 milhões, a nova unidade alfandegada será instalada em uma área de 550 mil metros quadrados, às margens da rodovia BR-277, fora da área urbana da cidade, e de fácil acesso à Perimetral Leste e à Ponte de Integração Brasil-Paraguai, obras do Governo do Estado, governo federal e Itaipu Binacional. O terminal terá uma infraestrutura mais ampla e robusta que a atual, facilitando o comércio entre os três países, além da previsão de gerar 3 mil empregos diretos e indiretos. “Paraguai e Argentina são parceiros estratégicos do Paraná que, por sua localização na região, têm a vocação de ser a central logística da América do Sul, ajudando no desenvolvimento da região”, afirmou Ratinho Junior. “Foz do Iguaçu é a porta de entrada no Brasil dos produtos que vêm do Paraguai e Argentina, e tem que estar preparada para isso”.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou na quinta-feira (02) da apresentação do projeto do novo porto seco de Foz do Iguaçu, o maior da América Latina em movimentação de cargas pela empresa Multilog

Para consolidar esse projeto de hub logístico, Ratinho Junior destacou os grandes investimentos que têm sido feitos desde o início de sua gestão para fortalecer os diferentes modais logísticos. Por estar localizada em uma área de fronteira, com grande potencial turístico e logístico, Foz do Iguaçu recebe obras importantes, como a Ponte de Integração, a Perimetral Leste, a duplicação da Rodovia das Cataratas e a modernização do Aeroporto Internacional das Cataratas, inclusive com concessão à iniciativa privada.

“E este projeto do porto seco se une aos demais, dando mais agilidade aos processos logísticos, no desembaraço alfandegário, facilitando o transporte de produtos. Tudo isso potencializa a atração de investimentos ao município”, ressaltou o governador.

“Temos um projeto multimodal para a região. O modal aéreo recebeu investimentos para ampliação da pista e já está com a concessão, para ter um aeroporto com voos internacionais maiores”, explicou o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. “Também estamos trabalhando com o modal ferroviário, com o projeto da Nova Ferroeste, para avançar com os trilhos no Oeste e resolver os gargalos até chegar ao Porto de Paranaguá. E em rodovias estamos trabalhando praticamente em toda a região, com investimentos bilionários”.

Maior da américa latina Um dos principais operadores logísticos do Brasil, a Multilog administra desde 2016 o atual Porto Seco de Foz do Iguaçu, que foi construído nos anos 1980 e já está com sua capacidade de operação saturada. Porém, mesmo instalado no perímetro urbano do município, o terminal é o maior da América Latina em termos de movimentações de cargas terrestres. Somente em 2022, foram US$ 6,5 bilhões em cargas transportadas por 201,2 mil caminhões.

“Foz do Iguaçu é muito estratégica para o comércio internacional da tríplice fronteira. A nova área será três vezes maior que a atual, já prevendo o crescimento da movimentação na região”, destacou o presidente da Multilog, Djalma Vilela. “Trabalhamos incluindo o cenário da nova ponte e da perimetral, que também são importantes para o fortalecimento do comércio internacional. Tanto que a obra deve ser finalizada de forma sincronizada com esses projetos, com a previsão de ser entregue no final de 2025”.

Nova estrutura

O projeto foi dividido em duas etapas – a primeira começa a ser executada ainda neste semestre, com investimento inicial de R$ 240 milhões. Esta fase inclui a área de pátio, de 197 mil metros quadrados, destinada aos caminhões.

A parte de armazenagem e vistoria terá 7,2 mil metros quadrados de área coberta fechada, incluindo mais de 600 metros quadrados de câmara fria, com três docas exclusivas para o armazenamento de produtos que necessitam de temperaturas controladas.

A estrutura também contará com equipamentos modernos, como balanças de elevada precisão e scanner de cargas. Em termos de segurança, serão instaladas câmeras avançadas para vigilância interna e externa. Haverá quatro portões de entrada de veículos e dois de saída, com uma entrada e saída para cargas especiais com altura e largura excedentes. Os acessos terão sistemas de pesagem e identificação de veículos totalmente automatizados.

O complexo terá ainda com uma área de 1,9 mil metros quadrados destinada aos motoristas, dividida em oito espaços distintos, sendo sete deles internos ao porto seco, e um externo, localizado no bolsão de acesso. Os espaços vão contar com sanitários e áreas para descanso e permanência.

Comércio exterior

Paraguai e Argentina estão entre os principais parceiros comerciais do Paraná. Em 2023, o comércio de produtos paranaenses para a Argentina atingiu uma receita de aproximadamente US$ 1,6 bilhão, montante que perde apenas para as exportações para a China no período. Já o Paraguai foi o oitavo destino no mercado internacional do Paraná, com US$ 619,6 milhões movimentados no ano passado.

A parceria com os dois países contribuiu para manter a balança comercial paranaense em alta no ano passado. As exportações do Estado cresceram 13,7% em 2023, chegando a um montante de US$ 25,2 bilhões. Foi o maior na região Sul, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). “Temos um trabalho importante de abertura de portas no mercado internacional, mas não podemos esquecer das nossas fronteiras mais próximas. É importante aprimorar esse comércio e, junto com a iniciativa privada, para destravar essa pauta de importação, principalmente de grãos, para atender a demanda própria, mas também para exportar pelo Porto de Paranaguá”, destacou o diretor-presidente, Eduardo Bekin.

Fonte: AEN-PR
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Novo sistema do Tecpar auxilia a monitorar qualidade da água dos mananciais do Paraná

A plataforma, já em uso, é chamada de Sistema de Monitoramento da Qualidade da Água In Natura (SISMA). Ela foi desenvolvida utilizando o software Tableau Desktop, que permite a visualização dos dados das análises laboratoriais realizadas pela Sanepar em seus 134 pontos de monitoramento em todo o Estado.

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Foto: Maurilio Cheli/Sanepar

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) desenvolveram uma plataforma para auxiliar no monitoramento da qualidade das águas superficiais captadas para o abastecimento no Paraná. Desde 2021, o Tecpar trabalha em parceria com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) na realização de uma série de ações para preservar os mananciais.

A plataforma, já em uso, é chamada de Sistema de Monitoramento da Qualidade da Água In Natura (SISMA). Ela foi desenvolvida utilizando o software Tableau Desktop, que permite a visualização dos dados das análises laboratoriais realizadas pela Sanepar em seus 134 pontos de monitoramento em todo o Estado.

Fotos: Hedeson Alves/Tecpar

A gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão, explica que as informações apresentadas pelo sistema possibilitam fazer o controle de qualidade da água de forma mais assertiva, contribuindo com a tomada de decisões. “Identificamos a ausência de um método para unificação de dados laboratoriais, realizados em certo período, para monitorar a qualidade das águas captadas para o abastecimento no Estado. Assim, foram criadas ferramentas que permitem visualizar de modo fácil e didático os resultados de análises laboratoriais e também auxiliar na detecção de possíveis riscos e deficiências, desde a captação da água até o consumidor final, com o propósito de desenvolver e implementar o Plano de Segurança da Água”, detalha.

As ferramentas se basearam na metodologia e conteúdos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Ministério da Saúde e na norma ABNT NBR 17080:2023 – que estabelece princípios e diretrizes para elaboração e implementação do plano de segurança da água.

O objetivo principal do SISMA é assegurar o monitoramento preventivo da qualidade da água para minimizar os riscos à saúde pelo consumo de água, protegendo a saúde da população, afirma Daniele. “Além disso, ao contribuir para uma vigilância mais eficaz da qualidade da água, também estamos protegendo nossos recursos naturais”, pontua.

Desenvolvimento

O convênio com a Sanepar para desenvolvimento e manutenção do SISMA iniciou em junho de 2021, com término previsto para dezembro de 2024. O investimento é de R$ 8 milhões no período de três anos. Para alimentar o sistema foram utilizadas informações públicas, além dos laudos usados pela Sanepar para avaliar a qualidade de águas superficiais desde 2008, e das análises periódicas realizadas durante o projeto.

Na primeira etapa, foram identificados os locais autorizados para o lançamento de efluentes nos mananciais. Depois foram pontuados no mapa georreferenciado do Paraná os locais de coleta de amostras para realizar o monitoramento da qualidade da água. Também foram indicados os resultados das análises laboratoriais periódicas contratadas pela Sanepar.

“Em seguida, foram definidos limites de alerta sobre a qualidade da água, de acordo com a legislação nacional vigente, para que a Sanepar consiga atuar nos sistemas hídricos utilizados no abastecimento, de modo preventivo e preditivo”, explica Daniele.

As informações integradas geraram um mapa interativo, que aponta os pontos de captação de água superficial, com os respectivos dados tratados das análises laboratoriais e históricas fornecidas pela Sanepar.

Fácil acesso

Com uma apresentação clara e acessível de dados, o SISMA foi construído para ser uma ferramenta totalmente funcional e disponível para uso diário. Isso traz mais agilidade na identificação de pontos críticos de controle da qualidade da água, possíveis fatores geradores de poluição e na previsão de futuras crises de qualidade da água.

A disponibilização desses dados à equipe gerencial da Sanepar é feita por meio do software Tableau Online. Ele permite o acesso remoto e rápido ao SISMA, por meio de qualquer navegador em qualquer dispositivo conectado à internet. Atualmente, o SISMA possui cinco painéis principais que variam no nível de detalhamento das informações e no escopo. Para auxiliar o usuário na utilização do SISMA foi elaborado um manual de uso e vídeo tutorial.

Funcionalidades

O sistema possui mapas interativos para melhorar a visualização e compreensão das informações. Os técnicos podem acessar detalhes geográficos, como hidrografia e relevos, em uma única visualização, e personalizar rótulos e dicas de ferramentas conforme necessário. Isso permite uma apresentação adaptável das informações para atender às necessidades específicas de cada contexto.

Os painéis de visualização têm múltiplas finalidades. Permitem visualizar os resultados mais recentes das análises laboratoriais feitas nos pontos de coleta da água monitorada e mostram os locais de coleta, em um mapa georreferenciado que detalha a hidrografia do Paraná. Também destacam as potenciais fontes de poluição em até 30 quilômetros a montante dos pontos de captação de água.

A cada atualização do banco de dados com as análises laboratoriais, o sistema alerta a Sanepar sobre os parâmetros que representam riscos à saúde ou que estejam fora dos limites normativos. Os usuários do SISMA podem identificar rapidamente os locais que apresentam riscos à saúde ou para o sistema hídrico, com base nas análises laboratoriais mais recentes. O SISMA também fornece um histórico com informações específicas sobre uma região ou local de coleta, permitindo avaliar se as ocorrências são pontuais ou sazonais.

Expertise

O Tecpar é habilitado pelo Instituto Água e Terra (IAT) para realizar análises laboratoriais físicas, físico-químicas e microbiológicas de águas superficiais em seus laboratórios. A atividade é reconhecida e acreditada pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) através do CRL 0244.

Fonte: AEN-PR
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Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

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Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
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