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Pesquisa da Abitrigo indica estabilidade na moagem de trigo em 2022

Levantamento anual da entidade apontou produção de 8,5 milhões toneladas de farinha para destinos como panificação e indústria de massas

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Processo de produção da farinha de trigo em moinho - Foto: Abitrigo

A compilação de dados referentes à moagem de trigo no Brasil realizada pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo – Abitrigo concluiu que, em 2022, o País apresentou uma estabilidade em relação ao volume de trigo moído no ano anterior. Foram processadas, ao todo, 12,56 milhões de toneladas do cereal em 144 plantas industriais.

“A Pesquisa de Moagem da Abitrigo é um importante referencial para a produção de farinha de trigo no País. A partir dela, podemos trabalhar junto aos nossos associados na tomada de decisões relevantes a esse elo da cadeia do trigo, garantindo resultados mais assertivos para a indústria moageira e também a segurança alimentar da população brasileira”, explica o Presidente-Executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa.

Em relação à manutenção do volume de trigo moído no País, Barbosa aponta a estabilidade na demanda por farinha, bem como as consequências do cenário vivido em 2021, como fatores para esse resultado em 2022.

Barbosa ainda acrescenta que a pesquisa mostra esse é um setor estável, que não sofre com as variações do mercado. “Mesmo em um período de diversas ocorrências que abalaram o cenário mundial do trigo, como os conflitos entre Rússia e Ucrânia e também a quebra de safra na Argentina, que impactaram diretamente o preço da commodity, o consumo não sofreu uma mudança considerável. Isso mostra que a demanda por farinha de trigo se mostra inelástica aos acontecimentos mundiais”.

As 12.565.920 toneladas de trigo processadas originaram, aproximadamente, 8,5 milhões de toneladas de farinha para o mercado. Os principais setores que receberam a farinha de trigo produzida foram o de panificação e pré-misturas (42,6% do total), da indústria de massas (12,5%) e da indústria de biscoitos (10%).

 

Resultados regionais

“Avaliando os resultados obtidos por regiões e por estado, notamos que, de forma geral, os volumes se balancearam ao ponto de produzirem uma moagem muito semelhante à observada em 2021, o que demostra a estabilidade de processamento do setor moageiro de norte a sul do País”, pontua Barbosa.

A moagem de trigo no Paraná representa 30% do total nacional (12,56 milhões de toneladas), englobando 45 plantas moageiras. As 2.681.816 toneladas de farinha de trigo produzidas em indústrias paranaenses foram destinadas, principalmente, para panificação e pré-misturas (35,4%), para a indústria de massas (17,7%) e de biscoitos (15,9%).

Já as regiões Norte e Nordeste corresponderam a 26% do total de trigo moído, com as 12 plantas das regiões produzindo um volume de 1.887.330 toneladas de farinha, que tiveram como destaque de destinos a panificação e pré-mistura (42,5%), embalagens de 1kg (15,9%) e a indústria de massas (11,9%).

Os moinhos do Rio Grande do Sul processaram 15% do trigo utilizado pelo setor em 32 plantas fabris, gerando, aproximadamente, 900 mil toneladas de farinha, que foram consumidas pelos setores de panificação e pré-mistura (47,4%), embalagens de 5kg (11,7%) e da indústria de biscoitos (7,3%).

No caso de São Paulo, a moagem realizada no estado corresponde a 13% do montante brasileiro, por meio do trabalho conduzido em 15 plantas. O volume de farinha produzido foi de 1.428.751 toneladas, cujas principais destinações foram para panificação e pré-mistura (49,3%), embalagens de 5kg (13,4%) e indústria de massas (9%).

Para efeito do cálculo da pesquisa, os 19 moinhos da região Centro-Oeste do Brasil e dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram agrupados, e, juntos, moeram 10% do trigo endereçado à indústria de processamento. Essa quantidade do cereal gerou 1.250.994 toneladas de farinha, que foram utilizadas para panificação e pré-misturas (44,4%), indústria de massas (14,2%) e embalagens de 1kg (13,9%).

Por fim, Santa Catarina processou 5% de todo o cereal utilizado no País, produzindo mais de 320 mil toneladas de farinha de trigo, que foram endereçadas, principalmente, para panificação e pré-misturas (51,6%), indústria de biscoitos (21,2%) e embalagens de 5kg (11,7%).

“As análises permitem concluir que as diferentes regiões do Brasil possuem um perfil semelhante quanto à distribuição da farinha de trigo produzida. Os principais destinos de todas são a panificação e as pré-misturas, o que é um indicativo do comportamento do consumidor final, que demanda mais produtos originados a partir desses setores”, conclui Rubens Barbosa.

Fonte: Assessoria

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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