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Pesquisa Científica tem quase oito mil cargos vagos em Institutos Públicos no Estado de São Paulo

As vagas não preenchidas são para 3 carreiras: Pesquisador Científico, Assistente Técnico e Pessoal de Apoio

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Foto: Divulgação/APS

Um levantamento da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) mostra que há 7.991 cargos vagos em Institutos Públicos de Pesquisa Científica no Estado de São Paulo. A quantidade representa 78,6% do total de 10,1 mil servidores que poderiam estar trabalhando para produzir ciência nos 16 Institutos de Pesquisa.  Os números refletem a situação até dezembro de 2022 e foram extraídos do Diário Oficial.

“Estamos diante de um desmonte sistemático da pesquisa científica de caráter público nas áreas de meio ambiente, saúde e agricultura no Estado de São Paulo, provocando apagão científico em diferentes áreas do conhecimento”, denuncia Patricia Bianca Clissa, presidente da APqC. Pelo levantamento, a Secretária de Agricultura e Abastecimento (SAA) é a que enfrenta a maior escassez de pesquisadores e profissionais de apoio. Dos 5.610 cargos, apenas 1.117 estão preenchidos, o que representa menos de 20% do quadro, enquanto a Secretaria de Saúde (SS) tem 76,5% dos cargos vagos. Já na Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura Logística (SEMIL) 77,1% dos cargos estão vagos. Tanto na agricultura quanto na área de meio ambiente, o último concurso público foi há 20 anos.

“É um cenário muito preocupante, porque mesmo após as recentes evidências de que a ciência é o único instrumento capaz de enfrentar e vencer desafios como a pandemia, não há ações concretas por parte do poder executivo para valorizar os 16 Institutos de Pesquisa Cientifica de São Paulo. Até quando vamos ter que lembrar da importância da ciência para o desenvolvimento de novas tecnologias, com impacto no campo, na economia, na saúde, na preservação do meio ambiente e na segurança alimentar do Estado de São Paulo?”, questiona Clissa. “Se ações não forem tomadas urgentemente o fim deste patrimônio será muito triste para a toda a sociedade”.

Além da falta de servidores para a pesquisa científica, a entidade aponta desvalorização das carreiras, que enfrentam perda no poder de compra que supera 50% nos últimos dez anos e lembra que a criação da carreira, em 1975, teve como alicerce a carreira de Docentes das Universidades Estaduais, com equivalência nas atribuições, nas responsabilidades e salariais.
A APqC afirma que a equivalência salarial não é cumprida, o que gerou a judicialização e, como consequência, existe hoje um percentual de 30% dos servidores com equiparação salarial com os docentes universitários.

“Esta discrepância remuneratória vem causando conflito gerencial dentro dos Institutos, uma vez que pesquisadores no início da carreira, com ganho judicial e com currículo ainda incipiente, podem possuir vencimentos muito superiores ao de pesquisadores no auge da carreira e portadores de denso currículo que não tiveram o ganho judicial”, afirma.

Negociação

Com a posse do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em janeiro, a APqC tem realizado reuniões com representantes da Agricultura, Meio Ambiente e Saúde. No final de junho, um diagnóstico sobre os Institutos foi entregue ao Secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD).

Em 2020, o governo do Estado extinguiu os Institutos Florestal, de Botânica e Geológico, agregando as atividades em uma instituição criada de forma autocrática, alegando “modernização”. Entretanto, a APqC afirma que a nova estrutura “só agravou os problemas relativos à falta de servidores, inclusive precarizando os serviços e as condições de trabalho, especialmente dos servidores estatutários lotados no interior”. Além de fragilizar a conservação da biodiversidade, desvinculando a pesquisa científica do manejo das unidades de conservação, que se encontram em um avassalador processo de entrega à iniciativa privada.

“O modelo de gestão pública em São Paulo tem sido, infelizmente, sucatear para depois usar isso como justificativa para fechar as portas. Um Estado que não valoriza o conhecimento científico, que tanto contribuiu para o seu crescimento, compromete o seu futuro”, afirma Helena Dutra Lutgens, vice-presidente da APqC. Outro órgão extinto em 2020 foi a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), que contava com 14 laboratórios, dois na capital e 12 no interior, comprometendo novas pesquisas. Parte dos profissionais foram transferidos para o Instituto Pasteur, porém o mesmo não ocorreu com as unidades do interior.

“Isto causou um grande prejuízo nas atividades de controle de doenças transmitidas por vetores, como Dengue, Zika, chikungunha, febre amarela, entre outras”, comenta Lutgens. Em março deste ano, a pedido do próprio Estado, a APqC e o Instituto Pasteur entregaram uma proposta para que as unidades do interior fossem incorporados ao Pasteur e ainda aguarda decisão do Governo.

Livro

No último mês, pesquisadores da APqC lançaram o livro “Diagnóstico da desestruturação da pesquisa científica ambiental e do sistema de áreas protegidas no Estado de São Paulo, Brasil”. A publicação é resultado de uma investigação e análise de documentos públicos sobre a gestão das Unidades de Conservação paulistas, além do modelo de gestão adotado pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo entre os anos de 2006 e 2021.

Assinada por Felipe Augusto Zanusso Souza, Helena Dutra Lutgens, Gláucia Cortez Ramos de Paula, Rosângela Célia Ribeiro de Oliveira, João del Giudice-Neto e Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzolla, a obra traz, a partir de uma análise histórica, um diagnóstico preocupante, com riscos para a sociedade e até para a liderança competitiva do Estado.

Acesse o livro clicando neste link.

Fonte: Assessoria

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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CBNA – Cong. Tec.

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