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Peruzzo: “O mundo da avicultura estará em Chapecó”

Evento será realizado de 04 a 06 de abril, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó –SC

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Em sua 18ª edição o Simpósio Brasil Sul de Avicultura se firma como um dos principais eventos técnicos do setor no Brasil. O evento será realizado de 04 a 06 de abril, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó –SC. Pelo segundo ano consecutivo, todas as palestras terão tradução simultânea para o espanhol.

A programação inclui palestras de excelente nível, com palestrantes nacionais e internacionais para discutir aspectos sanitários, nutricionais, de mercado, legislação, entre outros. Os desafios em relação à legislação brasileira serão debatidos no Painel de Abertura, que reúne agroindústria, governo, produtores e entidades representativas do setor. O SBSA é organizado pelo Nucleovet – Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas.

O presidente do Nucleovet, médico veterinário Luis Carlos Peruzzo, destaca as expectativas para a edição de 18 anos do SBSA. “O foco do Núcleo é oferecer sempre uma excelente programação científica, abordando temas atuais e de acordo com as demandas e necessidades do mercado”. Ele comemora a fidelidade dos parceiros do evento, com 100% dos patrocínios fechado e destaca o trabalho voluntário de toda a equipe do Nucleovet. “Vamos repetir o sucesso das edições anteriores”, garante.

A programação científica contempla os desafios de um setor extremamente competitivo e repleto de desafios em aspectos como gestão de pessoas na agroindústria, genética, nutrição, manejo, sanidade das aves e legislação. Destaque ainda para a palestra que tratará da influenza aviária e a experiência mexicana.

Temas de impacto na cadeia avícola, como a regulamentação no uso de antibióticos e a experiência da agroindústria também serão debatidos. “O Brasil é o maior exportador mundial de aves, presente em mais de 150 países com seus produtos. Não tem como não nos relacionarmos com esta realidade”, salienta Peruzzo. “A produção absorve o impacto das questões sanitárias, de logística e políticas de todo o mundo”.

A adoção de altos padrões sanitários na produção brasileira é, na visão de Peruzzo, uma vantagem competitiva. “Antes de ocorrer o alarme para a Influenza Aviária na América Latina, a programação cientifica do evento já tinha a preocupação. A biossegurança e as questões sanitárias são recorrentes em todos os simpósios. É uma preocupação da cadeia produtiva e precisamos trabalhar para nos proteger ainda mais”, destaca.

Legislação brasileira

O mercado é composto por vantagens competitivas e vantagens qualitativas, avalia Peruzzo. “Ações que envolvem questões políticas, legislativas, logísticas, entre outras, acabam impactando diretamente em toda a cadeia”. Segundo ele, o setor tem dois cenários para administrar: a demanda dos seus clientes, prontamente atendidas e os processos de legislação. “Precisamos juntar a agroindústria, os técnicos e os órgãos públicos, para produzir uma legislação que trabalhe com bom senso e garantias de segurança”, acredita. “Buscar o equilíbrio entre produção e legislação, visando não perder nossas vantagens qualitativas e competitivas é muito importante”, finaliza.

IX Poultry Fair

Paralelo ao Simpósio Brasil Sul, ocorre a IX Poultry Fair. A feira de negócios e oportunidades será palco de lançamentos e soluções inovadoras para o mercado. Este ano, A Poultry Fair terá um modelo diferente, visando uma maior interação entre os expositores e os participantes do evento.

Inscrições

As vagas para o evento podem ser garantidas pelo site www.nucleovet.com.br até o dia 21 de março a um valor de R$ 350 para profissionais e R$ 250 para estudantes. A partir desta data os valores passam a R$ 380 e R$ 270 respectivamente. As inscrições poderão ser feitas ainda durante o evento a R$ 450 para profissionais e R$ 350 para estudantes. 

Fonte: Assessoria

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Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
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Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

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O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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Avicultura encerra 2025 em alta e mantém perspectiva positiva para 2026

Setor avança com produção e consumo em crescimento, margens favoráveis e preços firmes para proteínas, apesar da atenção voltada aos custos da ração e à segunda safra de milho.

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O setor avícola deve encerrar 2025 com desempenho positivo, sustentado pelo aumento da produção, pelo avanço do consumo interno e pela manutenção de margens favoráveis, mesmo diante de alguns desafios ao longo do ano. A avaliação é de que os resultados permanecem sólidos, apesar de pressões pontuais nos custos e de um ambiente externo mais cauteloso.

Para 2026, a perspectiva segue otimista. A expectativa é de continuidade da expansão do setor, apoiada em um cenário de preços firmes para as proteínas. Um dos principais pontos de atenção, no entanto, está relacionado à segunda safra de milho, cuja incerteza pode pressionar os custos de ração. Ainda assim, a existência de estoques adequados no curto prazo e a possibilidade de uma boa safra reforçam a visão positiva para o próximo ano.

No fechamento de 2025, o aumento da produção, aliado ao fato de que as exportações não devem avançar de forma significativa, tende a direcionar maior volume ao mercado interno. Esse movimento ocorre em um contexto marcado pelos impactos da gripe aviária ao longo do ano e por um desempenho mais fraco das exportações em novembro. Com isso, a projeção é de expansão consistente do consumo aparente.

Para os próximos meses, mesmo com a alta nos preços dos insumos para ração, especialmente do milho, o cenário para o cereal em 2026 é considerado favorável. A avaliação se baseia na disponibilidade atual de estoques e na expectativa de uma nova safra robusta, que continuará sendo acompanhada de perto pelo setor.

Nesse ambiente, a tendência é de que as margens da avicultura se mantenham em patamares positivos, dando suporte ao crescimento da produção e à retomada gradual das exportações no próximo ano.

Já em relação à formação de preços da carne de frango em 2026 e nos anos seguintes, o cenário da pecuária de corte deve atuar como fator de sustentação. A menor disponibilidade de gado e os preços mais firmes da carne bovina tendem a favorecer a proteína avícola. No curto prazo, porém, o setor deve considerar os efeitos da sazonalidade, com maior oferta de fêmeas e melhor disponibilidade de gado a pasto, o que pode influenciar o comportamento dos preços.

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro Itaú BBA
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