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Personalidades do agronegócio marcam presença no “Dia da Carne Suína Mineira”

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A Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) comemorou junto com diversas personalidades do agronegócio o “Dia da Carne Suína Mineira”. A data exata de comemoração é 30 de abril, data de fundação da ASEMG, mas devido a proximidade com o feriado a entidade optou por realizar a comemoração na última segunda-feira (04).  O Dia da Carne Suína Mineira foi instituído pela lei número 21.125, estabelecida a pedido da Frente Parlamentar da Suinocultura Mineira e o local escolhido para a realização do evento foi o Mercado Central de Belo Horizonte, ícone da gastronomia mineira. 
O evento contou com a presença de autoridades ligadas a todos os elos da cadeia, como Alysson Paulinelli, ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Deputado Estadual  Inácio Franco, representando a Frente Parlamentar Da Suinocultura Mineira,  Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Sílvio Silveira, presidente da  Associação de Frigoríficos de Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal (AFRIG), Cássio Braga, Presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Carnes e Derivados e do Frio de Minas Gerais (SINDUSCARNE), Altino Rodrigues Neto, superintendente da  Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Lucas Rocha Carneiro, do Conselho Estadual de Política Agrícola da Secretaria da Agricultura de Minas Gerais, Paulo Marcius Campos, coordenador de estratégia e exportação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Ataíde, representando o Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE MINAS), o chef Eduardo Maya, criador do Festival Comida di Buteco e atual curador do projeto Aproxima, além de representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) e da Associação Mineira de Supermercados (AMIS). 
O Dia da Carne Suína Mineira  além de ter sido um evento festivo, foi também palco para o início de discussões de temas importantes para a cadeia suinícola, como o Projeto Origem Minas, onde fora pleiteado a inserção da carne suína no mesmo. Este projeto é uma iniciativa conduzida pelo SEBRAE MINAS E FAEMG que tem como objetivo valorizar os produtos originários de Minas Gerais  através do desenvolvimento de estratégias de capacitação, promoção e comunicação. “O Origem Minas é uma iniciativa fantástica que já ajudou algumas cadeias como a cachaça e o café. Diante disso, percebemos no escopo do projeto a possibilidade da inserção também da carne suína e junto com o SEBRAE MINAS, FAEMG, AFRIG e SINDUSCARNE começarmos a estruturar um grande plano de ação a fim de valorizar ainda mais a carne suína mineira” explicou o vice-presidente da ASEMG, José Arnaldo Cardoso Penna.
Outro tema tratado durante o evento foi o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), criado pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) que com o apoio de entidades mineiras como Associação dos Suinocultores do Triângulo e Alto Paranaíba (ASTAP),  Frigorífico SUINCO, Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (ASSUVAP) e o Frigorífico Saudali , a entidade nacional deu  vida a um sonho do presidente da ASTAP, Ricardo Bartholo,  e implementou o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, criado para dar continuidade ao Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) fazendo da suinocultura uma cadeia mais forte e organizada. “As primeiras reuniões de discussão deste Fundo, bem como as duas primeiras assinaturas  de adesão ao mesmo ocorreram na sede da ASEMG. Desde então, começamos a sensibilizar também os representantes das indústrias mineiras para que juntos participemos e apoiemos este grande trabalho liderado pelo nosso presidente Marcelo Lopes. É uma grande satisfação  fazer da ASEMG parte de tudo isso” disse Dr. Antônio Ferraz, presidente da ASEMG.
“A atitude da ASEMG em fazer parte do FNDS e seu apoio a este movimento é de extrema importância pois juntos  vamos revolucionar a suinocultura brasileira. Esperamos poder sensibilizar mais participantes da produção, da indústria para estarem juntos nesta causa. Precisamos chegar a 800 mil matrizes contribuindo para o Fundo para conseguirmos concluir todos os trabalhos programados e o apoio da ASEMG torna o caminho menos difícil” comentou Marcelo Lopes, presidente da ABCS.
Após a solenidade de abertura os participantes do evento participaram de um tour gastronômico por estabelecimentos do Mercado Central onde degustaram receitas da tradicional culinária mineira, em seguida  puderam provar tradicionais pratos da comida de boteco mineira e um almoço com base na alta gastronomia. Os pratos foram preparados pelo mestre churrasqueiro e consultor gastronômico Daniel Furtado. 

Fonte: Ass. Impr. da ASEMG

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Frangos possuem hormônios?

Especialista explica mitos e verdades sobre a criação das aves.

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Foto: José Adair Gomercindo

No contexto da busca por alimentos saudáveis e livres de aditivos artificiais, a questão da presença de hormônios na produção de carne de frango se torna frequente. Para elucidar essa dúvida e apresentar informações fundamentadas sobre o assunto, a zootecnista da Tijuca Alimentos, Rebeca Horn Vasconcelos, destaca alguns pontos.

De acordo com a profissional, os frangos de corte comercialmente disponíveis para consumo humano no mercado não recebem hormônios. “O crescimento acelerado das aves é resultado de décadas de seleção genética, avanços na nutrição e manejo das aves”, destaca a profissional.

A zootecnista enfatiza que o uso de hormônios em aves destinadas ao consumo humano é proibido no Brasil. “Os produtores são rigorosamente regulamentados e inspecionados para garantir a conformidade com as leis e regulamentos de segurança alimentar”, acrescenta. Essa legislação se estende a outros países da América Latina e Europa, garantindo a segurança alimentar em larga escala.

Rebeca ressalta pilares fundamentais para que essas aves tenham um rápido crescimento:

  • Aprimoramento genético: por meio de pesquisas, as linhagens de frango foram otimizadas ao longo dos anos, resultando em aves com maior potencial de crescimento;
  • Nutrição balanceada: a alimentação das aves possui dietas formuladas por especialistas e enriquecidas com nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável dos animais;
  • Manejo adequado: as condições de criação, como temperatura, ambiência e sanidade também influenciam significativamente no crescimento dos frangos;

A carne de frango se destaca como uma fonte rica em proteínas, vitaminas e minerais, essencial para uma alimentação balanceada e nutritiva. “Com informações confiáveis e optando por marcas responsáveis, o consumidor garante um alimento seguro e de alta qualidade”, pontua.

Fonte: Assessoria Tijuca Alimentos
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ABCZ divulga atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte

Dados disponíveis envolvem à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

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Foto: Divulgação/ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), por meio do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), divulgou, nesta sexta-feira (26), a atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte – AG 2024-2.

As avaliações, que estão disponíveis para os mais de 2,4 mil criadores que possuem animais participantes das provas zootécnicas do PMGZ, podem ser acessadas no site da ABCZ, por meio da página de comunicações eletrônicas. A consulta pública de touros também já está no ar, por meio das plataformas eletrônicas da ABCZ.

Estas avaliações dizem respeito à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

“As avaliações, desenvolvidas pela ABCZ em parceria com a Embrapa Gado de Corte, reúnem dados de 17.593.832 animais das raças zebuínas de corte, processadas com a utilização de mais de 21 milhões de fenótipos e características de crescimento, idade ao primeiro parto, stayability, perímetro escrotal ao ano, perímetro escrotal ao sobreano, ultrassonografia de carcaça e de características morfológicas”, explica o Gerente de Provas Zootécnicas da ABCZ, Ismar Carneiro.

Ainda segundo Ismar, é importante destacar a quantidade de animais que já foram genotipados – já são mais de 399 mil genotipagens realizadas pelo PMGZ, cujos resultados estão incorporados na avaliação divulgada nesta quarta. Desse total, 390.100 animais são da raça Nelore, enquanto 9.072 pertencem à raça Tabapuã. “Para as demais raças, a ABCZ está investindo na genotipagem gratuita de animais com a expectativa de que, nas próximas avaliações, já tenhamos um banco de dados genotípicos expressivo”, comenta o Superintendente Técnico da associação, Luiz Antonio Josahkian.

“Para tanto, é imprescindível que os criadores enviem para a ABCZ o material biológico dos animais selecionados, cuja lista também está disponível na página de comunicações eletrônicas”, expõe.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Notícias No Rio Grande do Sul

IPVDF substitui prova em diagnóstico de raiva para abolir uso de animais vivos

Testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no estado gaúcho.

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Foto: Fernando Dias

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) do Rio Grande do Sul deu um importante passo rumo à modernização e ética nos processos de diagnóstico. Relatório de validação, elaborado por seu Laboratório de Virologia, comunica a substituição da Prova de Inoculação Intracerebral em Camundongos Lactentes, pela Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR) para o diagnóstico de raiva. Com isso, o IPVDF não vai mais utilizar animais vivos para a prova biológica.

“Essa substituição representa um grande avanço no diagnóstico da raiva animal. Além de ser uma técnica mais eficiente, ela elimina completamente o uso de animais, atendendo aos princípios éticos e de bem-estar animal”, explica a pesquisadora Carla Rodenbusch.

Os testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no Rio Grande do Sul. “Essa conquista não apenas moderniza o processo de diagnóstico da raiva animal, mas também reforça o compromisso do IPVDF com a redução do uso de animais em experimentação, em conformidade com os princípios éticos preconizados pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)”, ressalta o chefe do centro de pesquisa, Vilar Gewehr.

Para o presidente do Comitê de Ética no Uso de Animais do IPVDF (Ceua-IPVDF), Guilherme Klafke, a substituição da prova biológica pelo método RT-PCR representa um significativo avanço ético, alinhado com os princípios dos 3Rs que orientam a experimentação animal: Redução, Refinamento e Substituição (Reduction, Refinement and Replacement, na sigla em inglês). “A completa eliminação do ensaio com camundongos em favor de um método que não requer o uso de animais é um bom exemplo dos princípios dos 3Rs. Esta abordagem não só promove uma prática científica mais compassiva, como também evidencia uma evolução na busca por técnicas mais éticas e precisas”, destaca o pesquisador.

Fonte: Assessoria Seapi
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