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Peixe-MG mobiliza produtores para audiência sobre classificação da tilápia

Mobilização quer ampliar debate sobre os efeitos da nova classificação da tilápia para a piscicultura mineira.

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Foto: Shutterstock

A Peixe-MG, entidade representativa da piscicultura, está convocando produtores, empresários e demais interessados para participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais no dia 04 de dezembro, às 09 horas. O encontro vai discutir os impactos da lista divulgada pela Conabio, que classificou a tilápia como espécie exótica invasora, decisão que tem gerado forte preocupação no setor aquícola.

Com o tema “Tilápia vai além de uma espécie! Tilápia movimenta vidas”, a audiência busca abrir espaço para esclarecimentos técnicos, diálogo com autoridades e demonstração da relevância econômica e social da cadeia produtiva da tilápia em Minas Gerais e no país.

A mobilização começa antes mesmo do início oficial da reunião. Produtores e empresários do segmento irão se concentrar na Praça da Assembleia, a partir das 08h30, acompanhados do presidente da Peixe-MG, Pedro Rivelli. A entidade espera levar o maior número possível de participantes para reforçar a importância do debate e mostrar o impacto da decisão sobre empregos, investimentos e desenvolvimento regional.

A expectativa do setor é de que a audiência contribua para ampliar a compreensão sobre o tema e abrir caminhos para soluções que conciliem preservação ambiental e a continuidade das atividades produtivas.

Fonte: O Presente Rural

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Preço da tilápia sobe nas principais regiões produtoras

Levantamento mostra avanços semanais impulsionados por demanda firme e oferta ajustada, com altas que chegaram a 3,49% no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços da tilápia apresentaram variações positivas na semana de 17 a 21 de novembro nas principais regiões produtoras, segundo levantamento do setor. O maior avanço ocorreu no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, onde a cotação subiu 3,49%, chegando a R$ 9,34/kg, impulsionada por demanda firme e oferta ajustada.

No Norte do Paraná, principal polo produtor nacional, o preço avançou 0,92%, alcançando R$ 10,01/kg. Já no Oeste do Paraná, outro importante centro aquícola, a valorização foi de 0,57%, com o quilo da tilápia sendo comercializado a R$ 8,80.

Em Morada Nova de Minas, o incremento semanal foi de 0,41%, elevando o preço para R$ 9,10/kg. Nos Grandes Lagos, a cotação atingiu R$ 9,08/kg, após alta de 0,39% na semana.

O desempenho positivo nas diferentes regiões reflete um mercado aquecido, com demanda estável e preços sustentados ao longo do mês.

Fonte: O Presente Rural com informações Cepea
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Curativo de pele de tilápia avança para produção comercial no Brasil

Tecnologia desenvolvida pela Universidade Federal do Ceará recebe licença para empresas fabricarem e testarem o biomaterial, que promete cicatrização rápida e acessível para queimaduras e feridas.

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Foto: Viktor Braga/UFC

A pesquisa que colocou a pele de tilápia no centro de uma das iniciativas mais promissoras da medicina regenerativa no país entrou em uma nova etapa. Após anos de estudos, a Universidade Federal do Ceará (UFC) firmou, em 10 de novembro, a transferência de tecnologia que permitirá a produção comercial do curativo biológico desenvolvido por seus pesquisadores.

Foto: Viktor Braga/UFC

O acordo concede às empresas Biotec Solução Ambiental Indústria e Comércio Ltda. e Biotec Controle Ambiental Ltda. o direito de fabricar o biomaterial e conduzir testes adicionais, etapa considerada decisiva para que o produto chegue aos hospitais brasileiros. As duas companhias passam a ser responsáveis por transformar o conhecimento acadêmico em um item regular do mercado, submetido a protocolos de qualidade, segurança e avaliação regulatória.

A pesquisa da UFC, iniciada há cerca de uma década, demonstrou que a pele da tilápia, após um rigoroso processo de limpeza, esterilização e padronização, apresenta características compatíveis com as exigidas para o tratamento de feridas complexas. O material adere ao tecido lesionado, mantém o nível adequado de umidade e favorece a cicatrização. Os primeiros ensaios ocorreram com pacientes queimados, mas a equipe estendeu os estudos para outros tipos de lesão.

Foto: Divulgação

Os resultados chamaram atenção. Em testes clínicos, o desempenho do curativo foi equiparado ao de produtos de última geração à base de prata, referência no tratamento de queimaduras. O tempo médio de cicatrização ficou pouco acima de nove dias, e os relatos de dor dos pacientes foram semelhantes aos observados com o uso dos curativos convencionais.

Com a patente licenciada, as empresas terão de conduzir uma série de etapas antes de colocar o produto nas prateleiras: aperfeiçoar a formulação final, realizar estudos complementares, comprovar a segurança do biomaterial e submeter toda a documentação à Anvisa. A proposta inclui desenvolver um kit comercial e avaliar usos tanto na medicina humana quanto veterinária.

O projeto desperta interesse também por razões econômicas e ambientais. A tilápia é o peixe mais produzido no Brasil, e sua pele, até então um resíduo descartado, ganha valor como insumo de alta aplicação tecnológica. Ao reutilizar esse material, pesquisadores e empresas defendem que é possível reduzir custos e ampliar o acesso a tratamentos de ponta, sobretudo em regiões com menor oferta de recursos hospitalares.

Se os próximos passos forem concluídos com sucesso, a iniciativa pode inserir definitivamente no mercado uma solução terapêutica criada em laboratório brasileiro, com potencial para ampliar o arsenal médico no tratamento de queimaduras e feridas e consolidar o país como referência em inovação no uso de biomateriais.

Fonte: O Presente Rural
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Aquicultura ganha destaque na COP30 como solução climática estratégica

Atividade foi apresentada pelo MPA como alternativa sustentável capaz de fortalecer sistemas alimentares de baixo carbono e aumentar a resiliência produtiva diante das mudanças climáticas.

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Foto: Shutterstock

Aaquicultura é uma solução climática estratégica, capaz de contribuir para adaptação, mitigação e transformação dos sistemas alimentares. Essa foi a mensagem do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) na COP30, em Belém, nos painéis dedicados à inovação, aos modelos produtivos sustentáveis, à bioeconomia azul e ao papel das algas na resposta global às mudanças do clima, capitaneados pela Secretaria Nacional de Aquicultura do MPA.

Durante as apresentações, a secretária nacional de Aquicultura, Fernanda de Paula, reforçou o potencial da atividade diante das mudanças climáticas. “A aquicultura, quando apoiada por tecnologia, ordenamento territorial e manejo responsável, oferece vantagens ambientais em comparação com outras cadeias de proteína animal, posicionando o Brasil como ator relevante na agenda internacional de sistemas alimentares de baixo carbono”, afirmou.

Luciene Mignani fala sobre inovação em painel na AgriZone

Luciene Mignani fala sobre inovação em painel na AgriZone: “A aquicultura, quando apoiada por tecnologia, ordenamento territorial e manejo responsável, oferece vantagens ambientais em comparação com outras cadeias de proteína animal

Os debates também destacaram a necessidade de políticas integradas que combinem ciência, inovação e adaptação climática. Para Luciene Mignan, diretora de Desenvolvimento e Inovação do MPA, essa articulação é essencial. “Estamos lidando com variáveis climáticas que já estão em curso. A aquicultura precisa estar preparada para responder a esse novo contexto, com inovação, ordenamento e políticas que tragam segurança tanto para o produtor quanto para o território”, disse.

A relação entre modelagem climática, tomada de decisão e resiliência produtiva foi reforçada por Felipe Bodens, coordenador-geral de Aquicultura em Águas da União. “A mudança do clima impõe desafios imediatos. Nosso esforço é mostrar que a aquicultura tem condições de responder com rapidez, incorporando dados, previsões e soluções que tornem a produção mais resiliente e sustentável”, afirmou.

Entre os setores produtivos que melhor ilustram esse potencial está a algicultura. As cadeias de algas e macroalgas sintetizam, de forma concreta, os benefícios ambientais e produtivos da atividade: são sistemas naturalmente eficientes em sequestro de carbono, demandam baixo uso de insumos, contribuem para a adaptação costeira e geram aplicações em bioinsumos, nutrição, biotecnologia e inovação. Por isso, a algicultura foi apresentada na COP30 como um dos exemplos mais completos de como a aquicultura pode oferecer soluções sustentáveis e escaláveis para a crise climática.

Felipe Bodens em painel na Agrizone“A algicultura traduz de forma muito clara aquilo que defendemos aqui na COP30: sistemas produtivos que capturam carbono, regeneram ambientes e, ao mesmo tempo, geram alimento, energia e inovação. É uma fronteira tecnológica que demonstra como a aquicultura pode ser parte ativa da solução climática”, concluiu a secretária Fernanda de Paula.

Fonte: Assessoria MPA
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