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Peixe BR lança o guia sobre biosseguridade da piscicultura brasileira

A publicação abrange o cenário, os desafios e as medidas necessárias nas propriedades de piscicultura e demais agentes da cadeia produtiva para o correto manejo sanitário.

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Arquivo/OP Rural

A Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), entidade de âmbito nacional que valoriza, fomenta e defende a cadeia da produção de peixes cultivados no Brasil, lança o Guia de Biosseguridade, publicação completa sobre o cenário, os desafios e as medidas necessárias nas propriedades de piscicultura e demais agentes da cadeia produtiva para o correto manejo sanitário.

O Guia da Biosseguridade é um produto do Comitê de Sanidade da Peixe BR, composto por profissionais de empresas associadas, que tem como prioridade a discussão dos crescentes desafios sanitários, incluindo estratégias de controle e boas práticas de manejo para a realidade de cada região do país.

A publicação – inédita no país – é dividida em cinco capítulos: Biosseguridade na Piscicultura, Análise de Risco para os Empreendimentos Aquícolas, Principais Fontes de Introdução de Patógenos, Medidas Gerais de Biosseguridade para Empreendimentos Aquícolas e Medidas Específicas de Biosseguridade.

“O Guia da Biosseguridade da Piscicultura Brasileira responde a um importante anseio da cadeia produtiva de peixes de cultivo, que passa a contar com um conteúdo denso, detalhado e atualizado, que mostra os desafios e os caminhos para a biosseguridade na atividade”, assinala Francisco Medeiros, presidente executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR).

Para Rodrigo Zanolo, coordenador de comunicação e marketing do Comitê de Sanidade da Peixe BR, o Guia da Biosseguridade é essencial para a piscicultura brasileira. Ele explica que a elaboração do conteúdo envolveu diversos profissionais de várias especialidades, que fizeram uma análise detalhada sobre os desafios sanitários da piscicultura brasileira. “Para o sucesso dessa importante iniciativa, o Co­mitê de Sanidade foi dividido em grupos de estudos de Tanques-rede, Reprodução e Casas Genéticas, Viveiros Escavados e Sistemas Fechados, Revisão Bibliográfica, Diagnósticos e Estudo Epidemiológico e Protocolos e Biosseguridade. O resultado é um material de excelente qualidade, que certamente contribuirá para a evolução do controle sanitário da piscicultura brasileira”.

Em seu primeiro capítulo (Biosseguridade na Piscicultura), o Guia destaca a importância da sanidade para o contínuo crescimento da atividade. “As medidas de biosseguridade direcionadas ao siste­ma de criação de peixes reúnem ações estruturadas para conter a introdução e a disseminação de agentes patogê­nicos no ambiente de produção aquícola. Na ausência dessas medidas, a introdução de uma nova enfermidade pode representar prejuízos econômi­cos, sociais e ambientais a partir da ocorrência de mortalidade de animais, bem como perda da eficiência zootéc­nica, além da contaminação ambiental com os resíduos gerados pelos materiais biológicos de animais mortos.

Ainda, a introdução de patógenos exóticos podem representar riscos à população nativa de espécies aquá­ticas susceptíveis ao agente infeccioso, podendo pro­porcionar impactos duradouros sobre a biota aquática. Dessa forma, as ações para prevenção de introdução de patógenos ao ambiente de cultivo tornam-se essenciais para o crescimento sustentável da atividade aquícola, bem como para sua competitividade no mercado cada vez mais globalizado”.

O Guia da Biosseguridade da Piscicultura Brasileira está acessível para download gratuito no link www.peixebr.com.br/guia-da-biosseguridade

Fonte: Peixes BR

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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