Conectado com
VOZ DO COOP

Bovinos / Grãos / Máquinas

Pecuária precisa desconcentrar comércio, sugere APPS

Boi brasileiro tem muito a oferecer, não somente a carne, como também os subprodutos; concentração da maior parte das exportações a poucos países também preocupa presidente Alcides Torres

Publicado em

em

“Basicamente existem dois destinos para a carne bovina brasileira: o mercado interno e externo. Essa é a explicação mais óbvia possível”. A afirmação é do presidente da Associação dos Profissionais de Pecuária Sustentável (APPS), Alcides Torres, durante a 9ª edição da Conferência Internacional de Pecuaristas (Interconf), que aconteceu em Goiânia, GO, no mês de setembro. Palestrando sobre “Quantos mercados um único boi pode atender?”, Torres mostrou como o boi brasileiro atende aos mais variados e exigentes mercados nacionais e internacionais. Entretanto, chamou a atenção para a concentração da maior parte das exportações a poucos países e à queda no consumo interno por causa, além da crise econômica, do preço elevado do bezerro.

Torres explica que são vários os cortes possíveis e que é possível atender a todos os mercados, seja de commodities ou de carne industrializada. Segundo ele, o Brasil produz aproximadamente 9,5 milhões de toneladas de carne. Desse total, 3,7 milhões são carne de dianteiro, 4,6 milhões de carne de traseiro e 1,23 milhão de toneladas de ponta de agulha. Porém, o consultor chama a atenção do que, muitas vezes, acaba sendo um equívoco de muitas pessoas. “O boi não é somente carne. É uma pequena usina de produtos”, afirma. Torres conta que, geralmente, um boi pesa 540 quilos e que ele entrega para a indústria aproximadamente 280 quilos de carcaça. “Os outros 260 quilos são dezenas de outros produtos. Nós produzimos perto de 8,5 milhões de toneladas de subproduto por ano”, conta.

O consultor chama a atenção para outros produtos que são produzidos a partir de miúdos e que muitas vezes não são levados em consideração. “Diferentes produtos são feitos a partir dos miúdos do boi, como tinta, giz e corda para raquetes”, comenta. Ele ainda acrescenta que, neste ano, foram estes subprodutos que ajudaram a melhorar as margens de lucro dos frigoríficos. “Os miúdos compõem a rotina dos frigoríficos, são produtos importantes. Em tempos de crise e de preços não tão bons, são os subprodutos que salvam a pátria”, afirma.

Concentração Perigosa

O presidente da APPS e também consultor entende que há um cenário perigoso com relação à concentração da maior parte das vendas para poucos países, apesar do mercado abrangente. “Nós atendemos mercados como Egito, Rússia, Costa do Marfim e Hong Kong, este último sendo o nosso principal comprador, com 57% de tudo”, conta. “Embora nós atendamos mais de cem países, a concentração está em torno de sete, o que é perigoso. Mas este é o nosso cenário atual”, acrescenta. Apesar de alertar para os mercados concentrados, Torres conta que existe um esforço da indústria da carne bovina brasileira para aumentar o volume comercializado em outros países que não os maiores compradores.

Mercado Interno

A crise afetou o poder de compra do brasileiro, que trocou a proteína bovina pelas concorrentes de aves e suínos, historicamente mais baratas. Para o presidente da APPS, outro fator se soma a esse e tem contribuído decisivamente para a redução do consumo carne vermelha no país: queda na produção. “Temos um consumo grande no Sul, médio na região Central e muito baixo no Nordeste. Ainda temos muito o que fazer para melhorar o consumo médio brasileiro”, comenta.

De acordo com ele, o preço alto de bezerros prejudica a indústria, mas a fase mais aguda, em sua opinião, já está passando. Para ele, o consumo de carne caiu em 2015 porque a produção caiu. “Se não tivéssemos passado pela crise, teria aumentado o preço da carne”, explica. Ele conta que houve queda na produção em função do ciclo do preço. “Faz três anos que o bezerro está caro. Há uma oscilação na oferta de fêmeas, e isso faz com que o mercado suba ou desça”, conta.

Para Torres, as exportações ajudam a indústria a manter preços mais elevados, mas essa ligação entre a venda externa e o preço interno não pode ser tão íntima. “As exportações ajudam a precificar a carne no mercado interno, mas indiretamente. Não é porque exportamos para os Estados Unidos que o preço da carne vai subir (no mercado brasileiro). Isso vai acontecer conforme o comportamento do ciclo de preços já estabelecido pela grande pecuária brasileira”, explica.

Ele afirma que o preço do boi somente sobe acompanhando necessariamente um aumento no preço da carne. “De agosto até novembro, a margem do frigorífico melhora. Não é nenhum fenômeno que está acontecendo agora. Temos uma melhoria na margem dos frigoríficos e assim o boi acompanha essa margem”, explica. Torres diz que essa projeção é feita com base nos anos anteriores. “O boi deve melhorar em outubro, e então em novembro cair com relação ao mês anterior, assim como dezembro em relação a novembro. Acredito que isso vai acontecer porque foi o que aconteceu nos últimos dez anos”, afirma.

Ele alega que é preciso que o pecuarista preste atenção nos fundamentos da demanda. “É isso que determinará o preço do boi gordo, interno e externo”, finaliza.

Mais informações você encontra na edição de Nutrição e Saúde Animal de novembro/dezembro de 2016 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Produtores de leite enfrentam dilema entre colher pastagem ou antecipar o milho

Com a previsão de seca severa e o atraso nas pastagens de inverno, produtores avaliam cenários para garantir segurança de alimentação ao gado

Publicado em

em

Foto: Marcos Tang

Produtores de leite estão enfrentando um dilema na hora de decidir sobre a gestão de suas pastagens e o plantio de milho. Com as pastagens de inverno atrasadas por conta das chuvas, muitas delas estão sendo dessecadas em setembro para dar lugar ao milho, uma prática comum entre os produtores. No entanto, a incerteza climática para os próximos meses, com previsão de seca severa, faz com que alguns produtores hesitem em eliminar as pastagens para otimizar o plantio de milho.

Conforme o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, a decisão envolve múltiplos fatores. Produtores que conseguiram boas pastagens de azevém, após um ano de desafios climáticos, estão inclinados a aproveitar mais um ou dois cortes, seja para pastoreio, feno ou pré-secado. “A semente já foi jogada, o custo está aí. O produtor quer otimizar o máximo que puder”, explica Tang.

Contudo, o medo de uma estiagem prolongada traz dúvidas sobre se plantar o milho mais cedo poderia garantir uma colheita melhor. “Há quem já tenha plantado, e o milho já está nascendo. A pergunta é: vale mais a pena plantar logo ou esperar para colher mais uma vez as pastagens que finalmente estão boas?”, pontua o presidente. Tang sugere uma abordagem intermediária como uma possível solução. Ele propõe que os produtores plantem milho em partes da propriedade mais cedo, mantendo as pastagens em outras áreas para garantir a diversificação das colheitas e minimizar os riscos de perdas pela seca.

Além disso, a situação de cada propriedade deve ser analisada individualmente, considerando fatores como o estoque de silagem e feno, a qualidade da pastagem atual e o impacto econômico de adiar o plantio de milho. “As decisões vão variar de acordo com a realidade de cada propriedade. É importante que o produtor considere seus estoques, a qualidade da pastagem e as previsões climáticas para garantir a melhor estratégia”, conclui Tang.

Fonte: Assessoria Gadolando
Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Pelagem tem influência direta na adaptação de bovinos às mudanças climáticas

O estudo aborda as respostas termorregulatórias e a estrutura dos pelos de touros das raças Nelore e Canchim.

Publicado em

em

Foto: Gisele Rosso

Cientistas brasileiros e estrangeiros pesquisaram a influência das características da pelagem de bovinos no bem-estar animal e na adaptação a temperaturas extremas, por meio de avaliações da termorregulação corporal em diferentes condições ambientais. Os resultados estão publicados no artigo Adaptive integumentary features of beef cattle raised on afforested or non-shaded tropical pastures, da revista Nature Scientific Reports.

O estudo aborda as respostas termorregulatórias e a estrutura dos pelos de touros das raças Nelore e Canchim criados em sistemas sombreados de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e em sistemas com menor disponibilidade de sombreamento natural (NS).

O papel da ciência, diante das mudanças climáticas, é identificar e propor possíveis soluções e formas de reduzir os problemas causados pelo desequilíbrio no clima. O mundo vem sofrendo com eventos climáticos extremos nos últimos anos de maneira mais frequente (ondas de calor, períodos mais longos de secas ou chuvas mais intensas, entre outros), causando danos sem precedentes aos humanos e aos animais. No Brasil, a ocorrência da última enchente no estado do Rio Grande do Sul é um exemplo dos efeitos alarmantes das mudanças climáticas.

De acordo com o coordenador do trabalho, o pesquisador Alexandre Rossetto Garcia, da Embrapa Pecuária Sudeste (SP), as características do pelo influenciam a capacidade do animal em ganhar ou perder calor para o meio. Esses aspectos são relevantes do ponto de vista de adaptação aos desafios climáticos. Segundo Garcia, os bovinos mantidos em ambientes que promovem conforto térmico expressam melhor seu potencial genético, aprimorando assim o seu desempenho produtivo. Os dados indicam que a temperatura média do ar e a radiação incidente no ILPF foram menores, principalmente no verão, demonstrando o efeito favorável do componente arbóreo nas estações quentes.

A copa das árvores atua como uma barreira física, reduzindo a carga de calor e proporcionando um ambiente mais ameno para os animais. Já a estrutura dos pelos, incluindo o número de fios por unidade de área, influencia a quantidade de calor transmitida pela pelagem para o ambiente externo, bem como a radiação absorvida pelo animal. Os pelos servem de escudo para o animal contra choques mecânicos, além de ser uma proteção importante da pele. A pele e os pelos funcionam como uma barreira física para retenção de calor em casos de frio intenso, mas também auxiliam na perda de calor quando está muito quente.

“Por isso, temos interesse em estudar a pele e seus anexos e, assim, entender como as raças criadas em regiões tropicais usam essas características morfológicas para se adaptar ao ambiente em que vivem. Em um país tropical, como o Brasil, com elevadas temperaturas, umidade relativa do ar alta em boa parte do ano, e significativa intensidade de radiação solar, os animais são postos à prova constantemente, principalmente quando criados a pasto”, observa Garcia.

Características de adaptação definem critérios de seleção genética

Esse cenário exige a adoção de estratégias para melhorar a eficiência dos sistemas de produção por meio de intervenções positivas nos seus componentes bióticos e abióticos. “Entender como os bovinos se adaptaram ao longo do tempo e identificar aqueles que têm características desejáveis e que possam ser transmitidas geneticamente é fundamental para trabalhar critérios de seleção, visando à construção de gerações futuras de animais mais resilientes”, complementa.

O cientista explica que o estresse térmico é um dos principais fatores envolvidos na redução do desempenho e produtividade animal. Sob condições de desconforto pelo calor, os bovinos tentam dissipá-lo, ativando mecanismos tegumentares (da pele e estruturas anexas a ela), cardiorrespiratórios e endócrinos, essenciais para a adaptabilidade. Dessa maneira, algumas características morfológicas são cruciais para a adaptação térmica, afetando diretamente os mecanismos de troca de calor entre o animal e o ambiente.

O primeiro aspecto importante é a coloração do pelo. Quanto mais escura, menor é a capacidade de reflexão da luz solar, ou seja, mais radiação é absorvida. A maior parte do rebanho brasileiro é criado a pasto, sujeito a todas as variações e intempéries climáticas. Mas não basta ter o pelo claro, a densidade também é relevante. Quanto maior a cobertura de pelos, mais protegida a pele.

Também há que se observar o comprimento e a espessura dos fios. Pelos mais longos podem dificultar a perda de calor, o que é prejudicial no calor, mas positivo no inverno. Os fios ainda têm uma inclinação e esse ângulo tem influência na altura do pelame, que varia no inverno e no verão. Os pelos mais grossos asseguram maior proteção contra a radiação solar direta, protegendo a pele.

Para chegar ao resultado, o experimento avaliou cerca de 40 mil amostras de pelos de 64 touros adultos, durante 12 meses, aproximadamente, com medições repetidas no inverno e no verão. Foram acompanhados 32 animais da raça Nelore (Bos indicus) e 32 touros Canchim (composição: 5/8 Bos taurus × 3/8 Bos indicus), distribuídos igualmente entre dois sistemas de pastejo rotativo intensivo.

As raças e as diferentes influências no conforto térmico

Canchim

A pelagem do Canchim, que é uma raça formada a partir de animais zebuínos e animais taurinos da raça Charolês, tende a ser menos densa do que a do Nelore, resultando em uma menor quantidade de pelos por unidade de área. Os fios do Canchim são geralmente mais finos em comparação aos do Nelore. Essa menor espessura permite uma adequada troca de calor com o ambiente, sendo benéfica em climas mais temperados. Sua cor creme em várias tonalidades, até o amarelo claro, ajuda a refletir a radiação solar, reduzindo a absorção de calor.

O comprimento dos pelos da raça Canchim é intermediário, proporcionando uma cobertura suficiente para proteção contra insetos e fatores ambientais .

Devido à menor densidade e menor espessura dos fios, a pelagem facilita a dissipação de calor, o que é vantajoso em ambientes onde a temperatura pode variar significativamente. Isso contribui para a capacidade dos animais de se adaptarem a diferentes condições climáticas.

Nelore

A raça Nelore (exemplar na foto abaixo) é conhecida por sua excelente adaptação a climas tropicais. A pelagem é densa, com grande número de pelos por unidade de área. Essa densidade oferece uma barreira física significativa contra a radiação solar.

Foto: Juliana Sussai

Os fios são grossos, o que proporciona maior proteção contra a radiação direta e reduz a penetração de calor na pele.

A coloração geralmente varia do branco ao cinza claro. A cor clara ajuda a refletir a radiação solar, minimizando a absorção de calor e ajudando a manter a temperatura corporal.

O pelo curto facilita a dissipação de calor e evita o acúmulo de umidade e sujeira, contribuindo para a manutenção da saúde da pele.

As características na pelagem das duas raças são importantes para a termorregulação e desempenho. O Canchim, que possui alta capacidade de dissipação de calor, pode se adaptar melhor a variações climáticas. Enquanto isso, o Nelore, com uma pelagem que oferece proteção contra a radiação solar, é mais eficiente em manter a temperatura corporal estável em ambientes quentes.

Impacto e vinculação ao ODS 13

Foto: Alexandre Rossetto Garcia

Os resultados dessa pesquisa destacam a importância de considerar o conforto térmico e as características físicas da pelagem dos bovinos para otimizar o desempenho produtivo em diferentes sistemas de criação.

O estudo reforça a necessidade de integrar práticas agropecuárias sustentáveis para garantir a saúde e o bem-estar dos animais. A adoção de sistemas integrados, como a ILPF, pode ser uma estratégia eficaz para melhorar o conforto e a produtividade dos bovinos, beneficiando tanto os produtores, com ganho em produtividade, quanto o meio ambiente.

Os esforços dos pesquisadores para a mitigação e adaptação, envolvendo tecnologias, intervenções e melhores práticas de manejo que equilibrem prioridades ambientais, sociais    e econômicas estão vinculados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS),  principalmente a meta 13, de ação contra a mudança global do clima. O trabalho determina novos caminhos para responder aos impactos da crise climática a que o planeta está submetido.

Além de Alexandre Rossetto Garcia, participaram do trabalho os cientistas da Embrapa Manuel Jacintho, Waldomiro Barioni Junior e Gabriela Novais Azevedo (bolsista na época da pesquisa); da Universidade Federal do Pará (UFPA), Andréa Barreto; da Universidade Federal Fluminense (UFF), Felipe Brandão; e da Universidade de São Paulo (USP), Narian Romanello. As instituições de ensino estrangeiras foram representadas por Alfredo Manuel Pereira (Universidade de Évora, Portugal) e Leonardo Nanni Costa (Universidade de Bolonha, Itália).

Continue Lendo

Bovinos / Grãos / Máquinas

Atraso no plantio da soja pode impactar outras culturas

Falta de chuvas que atinge grande parte do Brasil está afetando os rios desde a Amazônia até a Região Sul, com isso, apesar do encerramento do vazio sanitário da soja, não devemos observar grande avanço do plantio em setembro.

Publicado em

em

Foto: Gilson Abreu

Na atualização de setembro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve a produtividade das lavouras americanas em 3,6 t/ha (59,7 sc/ha). A falta de chuvas que atinge grande parte do Brasil está afetando os rios desde a Amazônia até a Região Sul. Apesar do encerramento do vazio sanitário da soja, não devemos observar grande avanço do plantio em setembro. O atraso da soja pode gerar consequências para outras culturas, como algodão e milho safrinha.

Balanço global de soja, em milhões de toneladas. Fonte: USDA

A produção dos EUA foi reduzida em 100 mil toneladas, enquanto os estoques americanos projetados para 2024/25 caíram 200 mil toneladas, para 15 milhões de toneladas. Ainda assim, o incremento sobre a safra passada é de 61,7%. O estoque final global sofreu leve reajuste para cima, +300 mil t ante agosto, enquanto as projeções de produção para Brasil e Argentina foram mantidas sem 169 e 51 milhões de toneladas, respectivamente.

Os rios Paraná e Paraguai estão próximos dos níveis mínimos do ano, o que tem atrapalhado a navegação e o transporte de grãos. O impacto nesse momento é limitado, por conta da sazonalidade dos embarques, mas as barcaças estão navegando com menor capacidade e maior tempo.

A perspectiva de atraso na consolidação do regime de chuvas no Brasil não deve permitir um plantio acelerado para a safra 2024/25. Os modelos apresentam alguma divergência em relação a entrada das frentes frias, porém o consenso é de que isso aconteça de forma irregular. Apesar da possibilidade de atraso, o cenário para a safra brasileira segue positivo, uma vez que a expectativa é de que, quando estabelecidas, as chuvas aconteçam dentro da normalidade.

A depender do atraso, podemos ver alguma migração da soja para algodão 1ª safra, diante da janela bem apertada de plantio da safrinha da fibra no Mato Grosso (MT). Além disso, o atraso da soja acaba retardando o plantio do milho segunda safra, aumentando os riscos climáticos para o desenvolvimento do cereal. Podemos ver também uma logística mais ociosa em janeiro, com a entrada mais tardia da soja.

Projeção da anomalia da precipitação para setembro. Fonte: NOAA (CFSv2)

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
Continue Lendo
IFC

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.