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Bovinos / Grãos / Máquinas Alternativas à produção agrícola

Pecuária pode suprir 25% dos fertilizantes necessários para a agricultura

Pesquisador da Embrapa Solos, José Carlos Polidoro, fala sobre o mercado brasileiro de fertilizantes e aponta novas tecnologias para diminuir dependência externa.

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José Carlos Polidoro, pesquisador da Embrapa Solos: “O setor de organominerais no Brasil cresceu cerca de 80% em 2021 em comparação com 2020 e ainda tem muito para crescer” - Foto: Divulgação

A guerra entre Rússia e Ucrânia serviu de gatilho para desencadear uma verdadeira corrida em busca de alternativas para evitar um possível desabastecimento de fertilizantes na agricultura brasileira.

O Brasil importa quase todo o volume de fertilizantes consumido na produção agrícola. Mesmo com a notória dependência do mercado externo, foi preciso um conflito em do outro lado do mundo para se perceber a magnitude do problema escancarado a tempo.

O Jornal O Presente Rural conversou com o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, José Carlos Polidoro, da Embrapa Solos, para saber sobre o que já vinha sendo feito para minimizar a dependência dos chamados fertilizantes NPK, quais os avanços das pesquisas desenvolvidas pela empresa e quais alternativas internas podem ser exploradas, para inclusive, diminuir o atual elevado custo de produção.

De acordo com Polidoro, o Brasil caminha para reduzir sua dependência estrangeira de fertilizantes. Nesse cenário, a pecuária pode suprir 25% do total necessário para a agricultura no país.

O Presente Rural – Quais fertilizantes são usados no Brasil para as culturas de milho, soja e trigo?
José Carlos Polidoro – As culturas citadas na pergunta utilizam as mesmas substâncias químicas, minerais ou orgânicas e agora também, microrganismos que fornecem nutrientes às plantas. Especificamente, as produções de milho e de soja consomem mais de 70% do fertilizante que possui nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) na agricultura brasileira. Somados à produção de trigo que tem crescido no país, e ao algodão, essas culturas devem representar cerca de 90% do total consumido no Brasil.

O Presente Rural – O que representam os fertilizantes no custo de produção para essas culturas?

José Carlos Polidoro – O custo de produção para fazer a fertilização do solo varia conforme a cultura. De acordo com os últimos levantamentos feitos que fizemos os fertilizantes representam mais de 35% do custo de produção para fazer a fertilização do solo para as culturas de soja e milho.

O Presente Rural – Quanto o Brasil consome de fertilizantes, qual o volume de importação e a produção brasileira de fertilizantes?

José Carlos Polidoro – O consumo de fertilizantes no Brasil ultrapassou 45 milhões de toneladas, sendo que 42 milhões de toneladas vieram de outros países. A produção nacional em 2022 corresponde a 11% do consumo, ou seja, 89% dos fertilizantes consumidos no país são importados.

O Presente Rural – Quem produz fertilizantes no Brasil?

José Carlos Polidoro – As principais empresas responsáveis pela produção nacional de fertilizantes são multinacionais como a Mosaic, Yara, entre outras, e a nacional Unigel, que arrendou as fábricas da Petrobras.

Fotos: Shutterstock

O Presente Rural – O Brasil enfrenta uma escassez de fertilizantes? Isso pode comprometer os próximos plantios?

José Carlos Polidoro – O Brasil não enfrenta escassez de fertilizantes, mas sim, uma alta de preços. Os fertilizantes para essa safra foram entregues, e ao que parece, conforme o movimento do mercado atual, não teremos falta do produto para a próxima safra.

O Presente Rural – Quais ensinamentos a crise dos fertilizantes trouxe para a agropecuária brasileira?

José Carlos Polidoro – A crise dos fertilizantes pode ensinar para a agricultura brasileira que existem dois caminhos que não pode deixar de perseguir: o primeiro é intensificar as boas práticas de utilização de fertilizantes e corretivos do Brasil. A taxa de eficiência no país é considerada baixa e nós podemos aumentar essa eficiência.

O índice para o nitrogênio é em torno de 40% a 60%, o fósforo é de 30% a 50% e para o potássio não passa de 70%. Ou seja, a gente ainda joga fora um produto importado, que é caro, e ele vai para o ambiente, e isso ainda pode criar problemas de poluição ambiental em alguns locais.

O segundo caminho é adotar tecnologias nacionais que estão sendo desenvolvidas por meio das cadeias emergentes, como insumos organominerais e agro minerais, que são minerais com nutrientes, que não são solúveis em água, mas que podem ir construindo a fertilidade do solo como condicionadores.

Usar mais calcário, mais gesso, adotar o fosfato natural e aumentar o teor de matéria orgânica no solo, com os organominerais, ou mesmo adotando boas práticas agrícolas, isso o produtor não pode deixar de colocar como prioridade na sua atividade.

O Presente Rural – Como aumentar a produção interna para depender menos do mercado externo?
José Carlos Polidoro – O Brasil vai produzir mais fertilizantes para diminuir sua dependência, essa é a principal meta do Plano Nacional de Fertilizante (PNF) que foi publicado no dia 11 de março de 2022 pelo presidente da República. Esse plano está em pleno andamento e tem como meta diminuir a importação de fertilizantes nas próximas décadas para menos de 50%. Para isso, diversos

investimentos estão sendo anunciados e aumentarão muito a produção nacional de fertilizantes.

O Presente Rural – O Plano Nacional de Fertilizantes pode ajudar no curto, médio ou longo prazo?
José Carlos Polidoro – O PNF é uma política de Estado que reflete um pacto brasileiro em nível federal e estadual, com o setor privado, tanto a indústria, a mineração, órgãos ambientais, até os consumidores finais que são os produtores rurais, nosso principal elo desta cadeia.

O PNF tem metas de curto, médio e longo prazos. Já está causando efeito em metas a longo prazo sendo alcançadas, como a melhoria do ambiente de negócios, onde estamos com um projeto de lei sendo aprovado tanto no Congresso Nacional quanto nos estados, como no Rio de Janeiro, que vai desonerar o investimento na fabricação de fertilizantes e insumos para a produção de plantas. No caso do Rio de Janeiro, também estamos buscando recursos muito fortes entrando para incentivar a ciência, a tecnologia e a inovação, por meio da rede FertiBrasil liderada pela Embrapa. O objetivo é aumentar o conhecimento e desenvolvimento de novas tecnologias de boas práticas de fertilização.

Também será em breve feito um grande investimento na pesquisa mineral, para elevar o conhecimento dos recursos minerais e ampliar a disponibilidade de matéria-prima, e com isso aumentar a produção nacional de fertilizante, que tem como base o gás natural, recursos minerais e uma parte de recursos orgânicos no país.

O plano veio para ficar e já causa efeitos. Só não está faltando fertilizante no Brasil porque temos o PNF, com o Conselho Nacional de Fertilizantes atuando desde 11 de março. Posso dizer que até foi antecipado muitas ações. Elas foram feitas em 2020, antes do PNF, pelo grupo de trabalho interministerial a pedido da Presidência da República, liderado pela Tereza Cristina, na época ministra da Agricultura.

O Presente Rural – Os biofertilizantes produzidos através da produção de proteína animal podem ajudar a reduzir a dependência por outros fertilizantes?

José Carlos Polidoro – A produção de proteína animal gera uma série de resíduos. A criação de bilhões de cabeças de suínos, aves e bovinos produz uma quantidade incrivelmente grande de resíduos. Esses animais produzem quantidades de nutrientes nas fezes e na urina que são potencialmente capazes de suprir até 1/4 da demanda de fertilizantes do Brasil.

Depois da criação tem a parte da agroindústria, que continua gerando resíduos, que chamamos de sub-produtos ou co-produtos, que são ricos em nutrientes também, como as farinhas de ossos, as vísceras, etc. No estado de Rondônia, por exemplo, têm indústrias que produzem farinha de ossos com quantidade de fósforo suficiente para atender toda a demanda da agricultura por esse nutriente no estado. E isso acontece em vários outros estados.

Muitas grandes empresas como a JBS, dentre outras, estão investindo nesse caminho de produzir e utilizar até para seus próprios criadores e parceiros. Então, isso não tem volta, e essa cadeira da proteína animal pode ser um grande fiel da balança na produção de fertilizantes organominerais, não biofertilizantes apenas.

Temos mais de 400 indústrias de fertilizantes organominerais, e uma boa parte delas usa resíduos e co-produtos da atividade de produção de proteína animal.

Além disso, temos o biogás que pode ser usado para fazer hidrogênio azul, que pode ser transformado em amônia, ureia, nitrato, etc. Então, a proteína animal tem uma relação muito forte com as pesquisas, e o Brasil está se tornando o líder mundial na produção de tecnologia e produtos sustentáveis.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura, commodities e maquinários agrícolas acesse gratuitamente a edição digital Bovinos, Grãos e Máquinas.

Fonte: O Presente Rural

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Entidades querem restringir a importação de leite

Em razão dos transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado, com estiagens, enchentes e excesso de importação, as federações estaduais recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Mobilização contra o aumento do volume de importação de leite subsidiado, principalmente da Argentina, está sendo estimulada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc).

Presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo: “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção” – Foto: Divulgação/MB Comunicação

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, diz que os transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado – estiagens, enchentes e excesso de importação – recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

Nesse sentido, “é muito importante que cada Estado tome uma iniciativa para reduzir a compra do leite de outros países em uma atuação coordenada do setor em todo País”. Alguns Estados elevaram a alíquota de 0% para 12% aos importadores de leite em pó e de 2% para 18% na venda de produto fracionado. Em  outros, os lácteos importados foram excluídos da cesta básica, com aumento de ICMS sobre o leite importado.

Pedrozo informa que a CNA está elaborando um estudo para a aplicação de direitos antidumping à Argentina, com o objetivo de proteger o setor lácteo nacional. O dirigente lembra  que a excessiva importação de leite iniciada no primeiro semestre do ano passado achatou a remuneração do produtor nacional, impactando negativamente a competividade do pequeno e médio produtor de leite. As importações brasileiras de lácteos da Argentina e do Uruguai, em 2023, praticamente dobraram.

O presidente observa que grande parte dos produtores rurais atua na área de lácteos e que a crise no setor derruba a renda das famílias rurais. A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro.

Pedrozo defende um debate do setor produtivo com o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a definição de medidas de fortalecimento da pecuária leiteira no País com foco no aumento da produção e no fortalecimento do pequeno e do médio produtor de leite. Dessa forma será possível estimular, simultaneamente, a produção e o consumo, abrangendo a redução da tributação, combate às fraudes, criação de mercado futuro para as principais commodities lácteas, manutenção de medidas antidumping e consolidação da tarifa externa comum em 35% para leite em pó e queijo, além da utilização de leite e derivados de origem nacional em programas sociais. “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção”, defende.

Pedrozo alerta que a crise na cadeia do leite afeta diretamente a agricultura familiar, levando milhares de produtores a abandonar a atividade, que já registra forte concentração da produção em Santa Catarina. “Talvez uma das soluções seja regular a importação, criando gatilhos e barreiras para que seu exagero não destrua as cadeias produtivas organizadas existentes”, sugere.

Fonte: Assessoria
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Paraná tem 55 premiados no Mundial do Queijo; melhor queijeiro também é do estado

Entre os paranaenses premiados, são 12 medalhas Super Ouro, 14 Ouro, 14 Prata e 15 Bronze. Além do Brasil, participaram do concurso Itália, Espanha, México, Argélia, Polônia, Irlanda, Colômbia, Argentina, Inglaterra, Suíça, França e Uruguai.

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Foto: Guilherme White/Foosstudiobrasil

O Paraná teve 55 queijos e produtos lácteos de 23 municípios premiados na 3ª edição do Mundial do Queijo do Brasil, que aconteceu entre os dias 11 e 14 de abril, no Teatro B32, em São Paulo. No total, 1.900 produtos de 13 países foram avaliados por 300 jurados, e 598 queijos e produtos lácteos receberam medalhas. O júri foi presidido pelo queijista Laurent Dubois, um dos melhores artesãos da França na categoria queijo.

Foto: Divulgação/Mundial do Queijo

Entre os paranaenses premiados, são 12 medalhas Super Ouro, 14 Ouro, 14 Prata e 15 Bronze. A competição, organizada pela associação SerTãoBras, avaliou de forma anônima queijos, iogurtes, doces de leite e coalhadas, pela sua aparência exterior e interior, textura, aromas e sabores. Além do Brasil, participaram do concurso Itália, Espanha, México, Argélia, Polônia, Irlanda, Colômbia, Argentina, Inglaterra, Suíça, França e Uruguai.

Os produtos premiados são de Cantagalo (2), Carambeí (1), Cascavel (2), Chopinzinho (1), Curitiba (3), Diamante D’Oeste (1), Guarapuava (1), Jaguapitã (2), Jandaia do Sul (1), Lapa (1), Londrina (6), Manfrinópolis (1), Marechal Cândido Rondon (4), Maringá (1), Nova Laranjeiras (1), Palmeira (6), Palotina (2), Paranavaí (2), Ponta Grossa (2), Ribeirão Claro (3), Santana do Itararé (3), São Jorge D’Oeste (2) e Toledo (7). Confira a lista completa de premiados neste link .

A Cooperativa Witmarsum, de Palmeira, na região dos Campos Gerais, conquistou quatro medalhas. Ganhador do Ouro, o queijo Witmarsum Colonial Natural possui o selo de Indicação Geográfica (IG) – que indica a procedência do produto, respeitando os saberes e fazeres dos produtores locais.

“Conquistar uma premiação como a do Mundial é bem mais do que um reconhecimento da qualidade dos nossos produtos, é reconhecer a força dos nossos cooperados que se empenham de sol a sol na produção leiteira, fortalecer o cooperativismo e também uma prova de que somos capazes de produzir queijos tão bons quanto os Europeus”, diz o diretor de Operações da empresa, Rafael Wollmann.

O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com cerca de 3,6 bilhões de litros ao ano. O leite é o quarto produto em importância no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná, com R$ 11,4 bilhões em 2022, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral). Os queijos paranaenses têm tradição de destaque em concursos nacionais e internacionais

O sistema digital de apuração no 3ª Mundial do Queijo, que soma as notas dos jurados em tempo real, foi desenvolvido pelo Sistema Faep/Senar-PR.

Assistência

Foto: Divulgação/Cooperativa Witmarsum

Entre as queijarias premiadas, algumas recebem assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná). Um exemplo é o Rancho Seleção, de Londrina, no Norte do Paraná, que conquistou uma medalha Super Ouro, três Ouro, uma Prata e uma Bronze.

Outro caso é da Estância Baobá, de Jaguapitã, também no Norte, de Lívia Trevisan e Samuel Cambefort, que recebeu prêmios pelo requeijão de corte (Super Ouro) e pelo baommental (Bronze), um queijo inspirado no emmental, mas com menos maturação e com sabor adocicado.

Na edição passada do Mundial, a queijaria já havia levado sete medalhas. Os prêmios deste ano vieram após um período de muitas dificuldades. Em 2023, a propriedade teve metade de seu rebanho roubado. “Essas medalhas foram uma superação para a gente depois de tanto sufoco”, diz a proprietária. Além do diferencial da produção agroecológica, adotado ainda por poucas propriedades na região, as receitas da Estância Baobá têm valor sentimental. “O requeijão foi o primeiro queijo que fizemos. É uma receita da minha bisavó que foi passada para a minha mãe”.

A Estância Baobá também faz parte da Rota do Queijo Paranaense, iniciativa do IDR-Paraná, e está organizando sua adesão ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR), para ampliar a comercialização. Atualmente a pequena propriedade recebe apoio de extensionistas do IDR-Paraná no sistema reprodutivo. “É um acompanhamento incrível”, diz Trevisan.

Melhor queijeiro

Além dos produtos, o Paraná também se destacou no prêmio de Melhor Queijeiro do Brasil, cujo grande campeão foi o engenheiro de alimentos Henrique Herbert, mestre Queijeiro da Queijaria Flor da Terra, de Toledo, no Oeste do Estado. Natural de Poço das Antas (RS), ele vive no Paraná há 10 anos.

Essa modalidade do concurso avaliou os concorrentes quanto ao saber-fazer profissional, à capacidade de produzir queijos em condições que os tiraram de sua zona de conforto e a habilidade em maturar um queijo em condições especiais. “Com esses resultados, cada vez mais deixamos de ser apenas um importante estado produtor de leite, mas também passamos a ser reconhecidos pelos queijos de excelência que são produzidos aqui”, comemora.

Em sua equipe, Herbert contou o apoio do engenheiro de alimentos Kennidy de Bortoli, natural de Foz do Iguaçu, para desbancar os demais candidatos. Ambos atuam no Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), em Toledo, onde conduzem um projeto de pesquisa em queijos finos. O projeto levou oito medalhas, três de Ouro e cinco de Prata.

“Tanto as medalhas conquistadas pelos nossos queijos quanto a medalha conquistada por nós vêm de encontro com o que o Biopark almeja, que é justamente o desenvolvimento da região Oeste do Paraná, com o fator do ensino e a pesquisa”, diz Herbert.

Fonte: AEN-PR
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Momento favorece compra de boi magro para confinamento

Ao contrário do que acontecia até o início desta década, desde 2022, levantamento do Cepea mostra que os valores do boi magro têm caído de março a maio, justificados pela demanda relativamente baixa de agentes que ainda não concluíram o planejamento das operações do segundo semestre.

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Foto: Everton Queiroz

Pesquisas do Cepea apontam que a atual relação entre os preços do boi magro e os ajustes do contrato julho de 2024 negociado na B3 (distante três meses, período de um ciclo de confinamento) sinaliza um bom momento para as compras de novos lotes dessa categoria de animal.

Ao contrário do que acontecia até o início desta década, desde 2022, levantamento do Cepea mostra que os valores do boi magro têm caído de março a maio, justificados pela demanda relativamente baixa de agentes que ainda não concluíram o planejamento das operações do segundo semestre.

Ressalta-se que o boi magro representa cerca de 60% do custo de produção de confinamento.

Os outros insumos de impacto nos custos são os da alimentação.

O milho e o farelo de soja, tradicionais balizadores da cotação de alternativas para a dieta, estão em patamares inferiores aos registrados em anos recentes.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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