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Pecuária de Valor Sustentável: as novas tendências tecnológicas aplicadas no setor

O cenário de forte desenvolvimento do setor tem exigido, cada vez mais, a aplicação de novas técnicas de manejo que possam tornar a pecuária mais rentável ao pecuarista e, sobretudo, mais sustentável, com menores riscos de contaminação do meio am

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*Luis Eduardo Ferreira

Nos últimos anos, a pecuária foi um dos poucos setores produtivos do País que apresentaram índices favoráveis de superávit econômico, podendo ser considerada um dos principais pilares de crescimento nacional. O cenário de forte desenvolvimento do setor tem exigido, cada vez mais, a aplicação de novas técnicas de manejo que possam tornar a pecuária mais rentável ao pecuarista e, sobretudo, mais sustentável, com menores riscos de contaminação do meio ambiente.

Atrelada às novas tendências do mercado pecuário nacional e internacional, a inovação e a sustentabilidade sempre foram alguns dos principais valores da marca Premix. Neste conceito, a empresa tem avançado em diferentes linhas de pesquisa biotecnológica aplicadas aos estudos zootécnicos, a fim de oferecer ao setor pecuário novos produtos que, alinhados ao manejo de forma sustentável, aumentem a produtividade do rebanho, deixando seu trabalho mais rentável e seguro.

Dentro do conceito metabólico, a principal fonte energética dos animais ruminantes é proveniente do processo fermentativo, que ocorre a partir da degradação da dieta, basicamente de origem vegetal. Este processo é realizado graças à presença de uma rica população de microrganismos primários que se relaciona de forma benéfica com os ruminantes, produzindo a partir da fermentação ruminal diversos metabólicos importantes na forma de nutrientes energéticos para estes animais.

No entanto, considerando o complexo dinamismo da microbiota ruminal, parte da energia alimentar gerada a partir da fermentação é consumida por um grupo secundário de microrganismos, podendo causar um déficit no balanço energético dos animais, resultando em dificuldades no ganho de peso e aumento na produção de gases, como CO2 (dióxido de carbono) e CH4 (metano), responsáveis pelo agravamento do efeito estufa.

A presença de aditivos na alimentação dos ruminantes se faz necessária para que a manutenção do equilíbrio da população microbiana possa favorecer e otimizar o processo metabólico fermentativo da dieta destes animais, aumentando os índices de produtividade do rebanho, com destaque ao meio ambiente, para reduzir a emissão animal de gases responsáveis por agravar o efeito estufa.

Atualmente, os principais aditivos convencionais utilizados na dieta animal são classificados como ionóforos ou antibióticos. Apesar de exercerem seus efeitos benéficos no metabolismo dos animais, quando despejados ao meio ambiente através das fezes, ao longo do tempo oferecem sérios riscos quanto ao desenvolvimento de resistências microbianas, podendo ainda causar a perda da eficácia terapêutica dos antibióticos atualmente disponíveis no mercado.

Neste cenário, o Departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Premix criou diversas linhas de pesquisas com o objetivo de elaborar um produto que pudesse ser aplicado no campo, alinhando, principalmente, os conceitos de sustentabilidade e rentabilidade. Para essa atual tendência de mercado, um amplo know-how de pesquisas foi criado, para gerar novas soluções tecnológicas como forma alternativa aos aditivos convencionais, dando destaque para a utilização de substâncias de origem natural.

Dentro deste conceito, o Fator P foi projetado e desenvolvido utilizando tecnologia 100% de origem natural e nacional, para ser utilizado como uma opção moderna de aditivo na dieta de ruminantes. Nesta condição, o produto pode ser incluído neste novo conceito de geração de aditivos naturais, pois é formado por uma complexa combinação de aminoácidos, probióticos e ácidos graxos essenciais, como ômega 3 e ômega 6, além de minerais orgânicos e surfactantes. Dessa forma, a aplicação do Fator P na dieta dos animais tende a ser uma prática cada vez mais elegante, segura e confiável para o pecuarista, indo de encontro principalmente com as novas tendências de mercado, associando sustentabilidade e rentabilidade.

Uma das iniciativas da Premix é agregar as melhores práticas através de novas campanhas de comunicação ao mercado, que possam mostrar ao pecuarista os benefícios da inclusão da tecnologia Fator P na dieta dos animais, com o aumento de seus lucros, sem prejudicar o meio ambiente. Dessa forma, a campanha “Pecuária de Valor Sustentável” orienta o pecuarista sobre como as modernas práticas de manejo podem se tornar favoráveis para que o trabalho no campo seja cada vez mais rentável, sendo vista a partir de um simples balanço contábil das despesas na propriedade.

Neste caso, a eficácia do Fator P como aditivo na dieta para ruminantes tem sido demonstrada através de vários estudos metabólicos já publicados cientificamente, que mostram que o produto pode agregar maior estabilidade e aumento no desempenho do metabolismo animal. Sendo assim, o uso do produto pode trazer inúmeros benefícios, como melhora na ingestão e absorção de alimentos fibrosos e, principalmente, na disponibilidade energética originada da dieta, com aumento de até 20% no ganho de peso e nos índices de produtividade. Também oferece melhorias na qualidade da carcaça e da composição do leite em bovinos leiteiros, favorecendo a reprodução das matrizes e a resposta imunológica, reduzindo os gastos com o manejo sanitário.

Além destas vantagens destacadas em relação a performance do desempenho na produção animal, a inclusão do Fator P na dieta pode deixar a prática cada vez mais sustentável, reduzindo os impactos ambientais causados pelo setor pecuário.

Dados obtidos a partir de índices zootécnicos mostraram que a melhora da dinâmica da microbiota ruminal e a estabilidade metabólica na fermentação podem reduzir em até 36% a emissão animal de gases responsáveis pelo agravamento do efeito estufa por arroba produzida. Ainda, os benefícios em relação à segurança animal e ao meio ambiente podem ir mais além, pois o produto foi projetado estrategicamente para que o mecanismo de ação biológica dos componentes do Fator P sobre a microbiota ruminal pudesse ser diferente dos aditivos convencionais, reduzindo assim as chances de evolução da resistência microbiana, podendo o produto ser utilizado sem restrições.

Neste caso, também, os produtos de origem natural e orgânica tendem a oferecer menores riscos ao meio ambiente, através da rápida degradação e curto tempo de meia vida quando lançados através das fezes dos animais, se tornando, assim, uma prática segura aos animais e humanos, além de ambientalmente correta, por não gerar resíduos contaminantes para o solo e água.

As margens de rentabilidade podem ainda se tornar mais favoráveis e sustentáveis em função da utilização de matérias primas de origem natural e nacional, com maior disponibilidade de obtenção na natureza, uso de fontes renováveis e tendendo ao baixo custo de investimento, se tornando como uma opção mais vantajosa e viável para o pecuarista.

Portanto, a necessidade de aumentar a produtividade do setor pecuário tem exigido cada vez mais o uso de práticas de manejo que tornam o segmento mais rentável. Neste caso, os avanços tecnológicos quando aplicados no campo tem contribuído de maneira favorável para deixar o trabalho do pecuarista mais lucrativo e sustentável. Neste conceito, o Fator P se enquadra como uma opção de aditivo para ruminante bastante promissora e competitiva para mercado, atendendo às necessidades do setor sob o ponto de vista lucrativo e sustentável, oferecendo ao consumidor final um produto com qualidade e segurança.

 

*Luis Eduardo Ferreira é biomédico e doutor em Biotecnologia. Atualmente é analista de Pesquisa e Desenvolvimento do Departamento de PD&I da Premix

Fonte: Ass. de Imprensa

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A importância das monitorias sanitárias no incubatório de aves

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório

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Divulgação Zoetis

Artigo escrito por: Beatriz Silva Santos, médica veterinária, assistente técnica da Zoetis na divisão de Aves para as regiões Sudeste e Centro-oeste*

A avicultura brasileira se destaca pelo uso de tecnologia avançada, controle de qualidade e constante monitoramento microbiológico nas diversas etapas da produção. Entre essas etapas, os incubatórios de aves têm o papel fundamental de conectar diferentes origens de ovos embrionados e o destino das aves recém-nascidas em um mesmo ambiente.

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório, que podem gerar condições ideais para a disseminação de patógenos, com consequentes perdas embrionárias e de pintinhos, má qualidade das aves e enfermidades que levarão a grandes prejuízos.

As bactérias, de modo geral, podem penetrar no ovo pelos poros em menos de 30 minutos após a postura. Esta penetração é facilitada, nos primeiros minutos após a postura, pela umidade e temperatura natural do ovo. Durante a incubação, a umidade e a temperatura também favorecem o rápido aumento da população microbiana.

As fontes de contaminação em uma planta de incubação, além de ovos contaminados e penugem dos pintinhos, podem estar associadas a vários fatores como a qualidade do ar e da água, o fluxo de pessoas (funcionários e visitantes) e de veículos, a presença de pragas (roedores e insetos), pássaros, a remoção e tratamento de resíduos (biológicos, químicos e físicos) e a higienização de ambientes e equipamentos.

Os incubatórios de aves e os nascedouros também são uma área de alto risco, pois fornecem temperatura e umidade ideais para muitos microrganismos sobreviverem e se reproduzirem.

Os patógenos mais prejudiciais aos pintos de um dia que podem causar mortalidade embrionária, mortalidade ao nascer, aumento de refugos e mortalidade nas primeiras semanas de idade são: Escherichia coli, que serve como parâmetro quantitativo da contaminação bacteriana em um incubatório; Salmonella e Pseudomonas e fungos da espécie Aspergillus.

Pesquisas realizadas demostraram que 70% dos casos de onfalite e morte embrionária são causadas por Escherichia coli e quando estes embriões não morrem, os pintinhos apresentam má reabsorção do saco vitelino, não ganham peso e apresentam baixo desempenho.

O Aspergillus fumigatus é o fungo de maior importância que pode crescer em um ambiente de incubatório de aves. Existe uma associação entre a presença de grande número de colônias de Aspergillus fumigatus com o desenvolvimento de aspergilose clínica nos primeiros dias de vida do pintinho. No entanto, grande quantidade destes indica que há necessidade de uma melhor higienização dos ovos na granja ou no incubatório.

Programa sanitário

Um programa sanitário deve ser elaborado para minimizar os riscos relacionados as fontes de contaminação que prejudicam a qualidade dos produtos da “granja ao prato”, desde os ovos férteis até a carne servida a mesa do consumidor, pois afetam a saúde das aves e/ou a saúde pública, com ênfase especial aos microrganismos causadores de ETA (Enfermidades transmitidas por alimentos), como Salmonella spp, Escherichia coli, Campylobacter jejuni, Staphylococcus aureus e Clostridium sp.

O programa deve ser rotineiramente realizado e os resultados regularmente conferidos e interpretados usando processos-padrão contínuos de validação e monitoramento da população microbiológica.

Para que as aves possam expressar seu potencial genético e produtivo elas devem estar dentro de padrões de genética, nutrição, manejo, ambiente e microbiológico desde o primeiro dia de vida. A avaliação microbiológica qualitativa e quantitativa funciona como um termômetro dos processos relacionados as reprodutoras e as medidas de biosseguridade dos incubatórios a fim de conferir se o programa sanitário adotado está sendo eficaz no controle destes microrganismos.

Entre os principais itens a ser monitorados nos incubatórios estão: qualidade dos ovos, limpeza do ambiente e equipamentos utilizados nos processos (carrinhos, bandejas de ovos, caixas de pintos, triturador), limpeza e fluxo de caminhões de transporte de ovos e pintos, qualidade da água, contaminação de ovos bicados, mecônio, pintos de 1 dia, vacinas de aves, mãos dos sexadores, troca de filtros, entre outros, de acordo com a especificidade das plantas, sempre buscando cumprir as exigências sanitárias do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) e legislações do mercado brasileiro e internacional.

Outras análises utilizadas são: pesquisa de Salmonella spp. em swabs de superfícies; pesquisa de salmonellas e/ou outras bactérias em penugens, ovos bicados, mecônio e pintos de 1 dia; análise microbiológica de solução vacinal; análise bacteriológica e físico-química da água de abastecimento e água destilada; monitoramento e diagnóstico de enfermidades através de exames sorológicos, histopatológicos, biologia molecular; entre outras análises extras.

Ao analisar os resultados é possível agir na causa do problema, em casos de amostras fora dos padrões de qualidade estabelecidos. Pode ser necessário revisar o manejo dos ovos na granja, melhorar o processo de desinfecção deles e/ou do incubatório, verificar os procedimentos de sanitização de ambientes e equipamentos, avaliar a limpeza do sistema de climatização de aviários, controlar a qualidade da água e conferir a desinfecção em incubadoras e nascedouros, conforme o mapeamento das falhas encontradas.

Tão importantes quanto as análises microbiológicas, treinamentos regulares dos funcionários, a avaliação da qualidade dos ovos (AQO), embriodiagnóstico realizado por pessoas especializadas e checklists frequentes dos procedimentos de boas práticas de produção são monitorias sanitárias que garantem o sucesso do programa de biosseguridade, e consequentemente, a qualidade do produto final do incubatório de aves, os pintinhos de um dia.

Fonte: Assessoria
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Empresas Aminoácidos sulfurados

Evonik foi destaque no 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, em Viçosa, MG

Debate sobre melhor desempenho de aves com aminoácidos sulfurados, lançamento do Relatório de Matérias-Primas e coquetel de abertura entre os destaques da empresa

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Divulgação Evonik

Um debate sobre a otimização no uso de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade; o lançamento do Relatório de Matérias-Primas de 2023, a realização do coquetel de abertura e a participação da equipe técnica foram alguns dos destaques da Evonik durante o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, que aconteceu na Universidade Federal de Viçosa (UFV) no último mês de março.

gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

Tradicional apoiadora do evento realizado pela UFV, a Evonik é uma das patrocinadoras desde a sua primeira edição. O objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento de pesquisas na área de nutrição a fim de desenvolver o setor, defende o gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

“Aqui temos a oportunidade de estar em sintonia com a universidade e com a ciência. É um evento muito alinhado com o nosso posicionamento de mercado e a liderança no setor. Quando falamos do Atlas MetAMINO e do Relatório de Matérias-Primas, por exemplo, são temas que trazem ciência, pesquisa e muito estudo”, comenta Chagas.

Ele destaca a importância dos estudos científicos para a evolução dos setores avícola e suinícola. “Aqui vemos profissionais com muitos anos de carreira e também aqueles que estão chegando, é um encontro de várias gerações. Então, vemos a evolução científica da cadeia produtiva como um todo, conseguimos chegar até aqui, no ponto em que estamos, porque tivemos muita ciência e essa harmonia entre as gerações”, afirmou.

Pré-Simpósio

No dia 25 foi a realização do Seminário Professor Luiz Albino. Com foco em “Atualizações nutricionais para a produção de alta performance”, a Evonik ministrou palestra em uma ação conjunta com outras empresas do segmento. Neste seminário, o diretor Técnico da Evonik nas Américas, Victor Naranjo, defendeu a “Otimização de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade”.

Chagas salienta a participação massiva de convidados. “Foi impressionante a adesão do público a este encontro. Tivemos a sala cheia, muita procura pelo debate e as palestra todas foram muito bem conduzidas”, disse explicando o nome do seminário em homenagem ao Professor Luiz Albino, falecido poucos dias antes da realização do evento. “No encerramento tivemos uma homenagem ao professor com a presença da família dele”.

Coquetel de abertura

O coquetel de abertura marcou o lançamento das Tabelas Brasileiras de Aves e Suínos, referência mundial em nutrição de monogástricos. Com 500 participantes, o coquetel foi um momento de confraternização com a presença de líderes da cadeia produtiva e nutricionistas das principais empresas do país. “Pensamos em proporcionar um momento de confraternização. Foi muito prestigiado, tivemos ali desde estudantes, passando por pesquisadores, cientistas, empresários, nutricionistas em um grande encontro da cadeia produtiva de todo o país. Vieram profissionais de norte a sul, então, foi muito importante”.

Fonte: Assessoria
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Santa Catarina terá sua primeira usina de grande porte de biometano em 2025

Estado tem oportunidade de se destacar na produção de biocombustíveis

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Fotos e texto: Assessoria

Adquirida pelo Grupo Energisa em agosto de 2023, a AGRIC, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano e biogás de Santa Catarina. A expectativa é que a usina produza 25.000 m³/dia de biometano, trate 350 ton/dia de resíduos e comercialize 3500 ton/mês de adubo com sua plena entrada em operação, prevista para julho de 2025. Sob gestão da (re)energisa, a marca de geração e comercialização de energia limpa e renovável da companhia, a aquisição marcou a entrada do Grupo Energisa no segmento de biogás e biometano, e contou com investimento inicial na ordem de R$ 60 milhões.

Com este aporte, os biodigestores, que convertem os resíduos em biogás, receberam aprimoramentos, assim como os sistemas de geração de energia elétrica para o autoconsumo da usina. Entre 2024 e 2025 serão investidos R$ 80 milhões, que vão impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia local e colocar a região na vanguarda da transição energética. A dimensão deste projeto também pode ser observada com a tecnologia de ponta que a Agric utilizará. Será a mesma que é empregada na Europa, em termos de solução de gerenciamento automatizado, reatores de grande porte e engenharia de processos para maximizar o aproveitamento do resíduo como fonte de energia e nutrientes para retornar à cadeia produtiva. A expectativa é que a usina impulsione a transição energética e a descarbonização do Estado.

Segundo Frederico Botelho, líder de soluções bioenergéticas da (re)energisa, Santa Catarina é considerada um local estratégico porque apresenta abundância no suprimento de resíduos para a operação. “É um insumo de energia resiliente ao ambiente econômico, e que combina a demanda com impacto social e ambiental crescentes. Por isso, torna-se um movimento estratégico, dado que a Associação Brasileira de Gás (Abiogás) prevê o aumento de 500 mil m³/dia para 7 milhões m³/dia de consumo de biometano até 2029. O biocombustível tem a possibilidade de substituir o consumo de gás natural, GLP e diesel e seu crescimento depende apenas da sua competitividade frente aos demais combustíveis.”, afirma Frederico Botelho.

Todo o processo, da geração à comercialização do gás, será feito pela (re)energisa. O biometano será comercializado para o mercado local, atendendo a demandas já mapeadas para biocombustível e energia. Trata-se de um insumo estratégico para a marca e para o mercado em dimensões econômica, energética e ambiental. Também existem planos para replicar esse modelo de negócios em outros estados brasileiros.

“A entrada da Energisa no mercado de biometano e biogás consolida a posição do Grupo como um player integrado que oferece um ecossistema de soluções energéticas, e integra a estratégia de diversificação de portfólio da companhia. Além disso, reafirma o papel da Energisa em ser protagonista da transição energética no Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável, que promove mais segurança energética ao país e gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento socioeconômico” conclui Botelho.

A (re)energisa participa do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que está acontecendo, em Chapecó. Além de marcar presença com um espaço no evento, o Líder de Soluções Bioenergéticas Frederico Botelho fez uma apresentação do case da AGRIC na manhã desta quarta-feira (17/4).

 

Estado de Santa Catarina é estratégico para negócios em biometano

A escolha pela aquisição do empreendimento em Campos Novos foi estratégica, considerando o alto volume de resíduos orgânicos disponíveis na região, provenientes principalmente de frigoríficos de aves e suínos e indústrias de laticínios.

Isso significa que as indústrias locais podem se beneficiar diretamente de uma unidade de tratamento de resíduos que garanta segurança ambiental no processo de destinação e também do biometano produzido, criando uma cadeia circular em que o resíduo de uma indústria pode ser utilizado como matéria-prima na produção do biometano que será comercializado para indústrias da própria região.

 

Fonte: Assessoria
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