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Pecuária 360º – Summit 2022 destaca importância da interligação entre os elos da cadeia produtiva

Um time de especialistas do setor promete compartilhar informações relevantes para os pecuaristas de todo o Brasil durante os dois dias de evento.

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Arquivo/OP Rural

Direcionado a todos os elos da cadeia produtiva da pecuária de corte e leite, o evento de negócios Pecuária 360° – Summit 2022, pretende conectar a pecuária em 360 graus envolvendo produção, comercialização, consumidor e network. A conferência será realizada entre terça (15) e quarta-feira (16), em formato 100% presencial, no Hotel Pullman Vila Olímpia, em São Paulo.

Um time de especialistas do setor promete compartilhar informações relevantes para os pecuaristas de todo o Brasil, gestores de empresas do segmento, consultores e associações. As inscrições estão abertas até domingo (13) pelo link: https://pecuaria360.com.br/inscricao-e-contato.

O primeiro dia será dedicado a temas de mercado, política e economia que impactam o negócio pecuário. Leonardo Alencar, Equity Research da XP Investimentos, ministrará a palestra “Investidores olhando para o Agro” e o professor sênior de Agronegócio no Insper e coordenador do Insper Agro Global, Marcos S. Jank, abordará o tema “Agro Global – O que esperar do mercado nacional e internacional?”.

Ainda neste primeiro dia, o consultor, professor de Economia Agrícola pela Fundação Getúlio Vargas e pela Fundação Dom Cabral, Alexandre Mendonça de Barros dará um panorama do mercado de grãos e pecuária. A programação terá ainda um painel com o tema “De Pecuarista para Pecuarista, como usar as ferramentas do mercado”, com o pecuarista e zootecnista formado pela PUC-GO, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas em Gestão Empresarial, Fabiano Tavares.

“É de extrema importância que os pecuaristas fiquem atentos aos sinais do mercado, as forças que compõem as altas e quedas de preços, sendo elas as principais, a escala de frigorífico, o dólar, oferta e demanda de animais, custos de insumos e ciclo pecuário, entre outros”, adianta Tavares. No final dos painéis, haverá uma mesa redonda com os palestrantes.

Segundo dia de evento

O segundo dia do Pecuária 360º – Summit 2021 terá como foco a pecuária e o ‘Go to the Market’. A comunicação com o mercado consumidor e o papel das mídias sociais será abordado pela CEO e fundadora da agência Rede Comunicação, Flavia Rios.

“Acho interessante a proposta do evento em oferecer essa abertura para debatermos sobre comunicação”, avalia Flavia. Em seu painel, a jornalista iniciará o tema com informações e números dessa realidade digital e o real impacto nos negócios para a marca, a sua reputação e posicionamento. “Quero mostrar que, no Agro, especialmente, como as redes sociais têm transformado as empresas e, consequentemente, seus resultados”, informa.

Na sequência, o veterinário e consultor especialista em Gestão de Pessoas no Agro, Marcelo Cabral falará sobre recursos humanos na pecuária. “Proprietários e familiares, gestores, assistência técnica e equipe de operações. Todos os envolvidos na cadeia produtiva necessitam de capacitação e treinamento constantes em um mercado cada vez mais competitivo”, avalia o palestrante. Para o evento, Cabral vai focar em diversos temas sobre o assunto como comunicação, sucessão, relacionamento, ferramentas de gestão, inteligência emocional.

Ainda no segundo dia, a pecuária responsável e sustentável será tema do painel do sócio-diretor da Athenagro, Mauricio Palma Nogueira e o líder global de Sustentabilidade e Soluções de Negócios | DSM Nutrição e Saúde Animal, Carlos A. Saviani fecha os painéis do dia com o tema “As Novas Demandas e Oportunidades de Negócios em Sustentabilidade”.

Saviani aponta que as novas demandas e oportunidades de negócios em sustentabilidade chegam justamente das três áreas: financeira, de consumo e dos órgãos reguladores. “Existe a oportunidade de a pecuária conseguir agregar valor ou reduzir risco ou mesmo reduzir custos por meio da sustentabilidade.  O grande elemento que está sendo adicionado às demandas em relação à pecuária é a esfera ambiental”. Uma mesa redonda com os palestrantes finaliza o evento.

Programação completa

A programação completa do evento pode ser acessada no link: https://pecuaria360.com.br/programacao-palestrantes. “Nesses dois dias serão abordados temas que impactam na pecuária”, explica o diretor da Originale Eventos e Turismo, empresa idealizadora e responsável pela organização do evento, Adalberto Vial. “O evento presencial será uma oportunidade única, conectando conhecimento e experiências com o cenário do novo normal”, completa Vial.

Protocolo sanitário

Como medida de segurança, o acesso ao evento será somente para vacinados contra a Covid-19 e uso de máscaras será obrigatório durante os dois dias. Nos dias da conferência, a organização terá suporte de profissionais da saúde para medição temperatura, além da verificar o comprovante de vacinação e realizar a distribuição de máscaras, de acordo com informações do organizador.

Fonte: Assessoria

Notícias

Brasil explora inovação agrícola na Coreia do Sul

Delegação visita LG e CJ Bio para conhecer tecnologias de bioinsumos e soluções sustentáveis que podem transformar o futuro do agro brasileiro.

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Foto; Divulgação/Mapa

Em missão oficial à Coreia do Sul, a delegação brasileira liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, realizou, na segunda-feira (24), visitas técnicas a fábricas e centros de pesquisa das empresas LG e CJ Bio.

A agenda teve como objetivo aprofundar a cooperação entre os dois países nas áreas de inovação em agrotóxicos, bioinsumos e tecnologias voltadas à agricultura sustentável, com foco no desenvolvimento de produtos mais modernos, seguros e eficientes.

Para o secretário Goulart, as visitas reforçam o interesse mútuo do Brasil e da República da Coreia em ampliar a parceria técnica e comercial no setor agropecuário. “A agricultura brasileira é baseada em inovação. Somos a potência que somos por conta da inovação. Por isso, estreitar relações entre os países é essencial para manter a competitividade do agro”, afirmou.

Compõem a delegação pelo Mapa o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, José Victor Torres, e a coordenadora de Registro, Tatiane Nascimento. Pela Anvisa, participam a gerente-geral de Toxicologia, Cassia Fernandes, a gerente de Avaliação de Segurança Toxicológica, Marina Aguiar, o gerente de Produtos Equivalentes, Juliano Malty e a assessora da Terceira Diretoria, Letícia Filier.

Visita ao parque de inovações da LG

Na LG, a delegação conheceu a estrutura global do grupo, que atua em setores como eletrônicos, telecomunicações, química e soluções para agricultura. A empresa apresentou sua visão de gestão baseada em inovação, sustentabilidade e governança, além dos investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento.

A LG também destacou o papel da LG Chem e da FarmHannong, divisão agrícola líder na Coreia em proteção de cultivos, sementes e fertilizantes. A companhia reforçou o interesse em ampliar sua atuação no Brasil e dar continuidade às parcerias com o Mapa e a Anvisa.

CJ Bio apresenta avanços em biotecnologia e soluções sustentáveis

A delegação visitou ainda a CJ Bio, referência mundial em biotecnologia aplicada à agricultura, nutrição e biomateriais. A empresa apresentou seus laboratórios e plataformas de desenvolvimento de microrganismos, fermentação, purificação e produção de bioinsumos.

Foram demonstradas tecnologias voltadas à produção de inoculantes, pesticidas e bioestimulantes, com foco em soluções de baixo impacto ambiental, redução de emissões e recuperação de solos. A CJ Bio também reforçou o interesse em desenvolver produtos biológicos para soja, milho e outras culturas estratégicas para o Brasil.

Fonte: Assessoria Mapa
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Colunistas

Saiba por que fungos e nematoides seguem tirando bilhões do agro

Organismos invisíveis avançam silenciosamente sobre as raízes, derrubam a produtividade e já geram prejuízos acima de R$ 35 bilhões por ano, enquanto a biotecnologia ganha espaço no manejo.

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Foto: Shutterstock

No agronegócio brasileiro, algumas das maiores ameaças à produtividade estão escondidas sob os nossos pés. Fungos e nematoides do solo são organismos microscópicos que, muitas vezes, sem darem sinais aparentes, comprometem as raízes, reduzem a absorção de água e nutrientes e minam o vigor das plantas. Quando os sintomas se tornam visíveis, os prejuízos já estão instalados.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), doenças fúngicas radiculares, como as causadas por RhizoctoniaFusarium e Sclerotium, podem permanecer no solo por longos períodos graças às suas estruturas de resistência, dificultando o controle e impactando culturas como soja, milho, feijão e hortaliças.

Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.

Entre os inimigos invisíveis do solo, os nematoides ocupam lugar de destaque. Esses vermes microscópicos parasitam as raízes, formando galhas ou causando lesões que reduzem a eficiência do sistema radicular. Os reflexos são diretos: menor absorção de nutrientes, estresse hídrico precoce e queda na produtividade.

Pesquisas da Embrapa apontam que áreas infestadas por Pratylenchus brachyurus (nematoide das lesões radiculares) podem ter perdas médias de 21% na soja, o equivalente a 12 sacas por hectare. Além das evidências experimentais, estimativas da Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN) indicam que os prejuízos anuais no agro superam R$ 35 bilhões, sendo cerca de R$ 16,2 bilhões apenas na soja.

O desafio do manejo

O controle de nematoides e doenças fúngicas é particularmente complexo porque não existe uma solução única. A própria Embrapa recomenda o manejo integrado, combinando práticas, como rotação de culturas com espécies não hospedeiras, para reduzir a população de patógenos no solo; o uso de cultivares resistentes, quando disponíveis; adubação equilibrada e correção do solo, que fortalecem as defesas naturais da planta; e o controle biológico, por meio de microrganismos benéficos (bactérias e fungos), que competem com fungos patogênicos e estimulam o crescimento vegetal. Essas práticas, quando aplicadas em conjunto, aumentam a resiliência do sistema produtivo e reduzem a dependência exclusiva de defensivos químicos.

Biotecnologia como aliada

Foto: SAA SP

A biotecnologia vem se consolidando como parceira estratégica do produtor. O uso de bioinsumos, seja via aplicação direta ou tecnologia On Farm, permite ampliar populações de microrganismos benéficos e fortalecer a saúde do solo.

Já desde 2023, dados da Spark Inteligência Estratégica citados pela Embrapa, indicam que o uso de bionematicidas no Brasil ultrapassou o de nematicidas químicos em importantes culturas. Na soja, os produtos biológicos já representavam cerca de 94% do mercado de nematicidas, enquanto no milho esse índice chegava a 100%, consolidando a liderança dos biológicos no controle de nematoides.

Esse movimento continua se ampliando em outras cadeias produtivas. Levantamento da Kynetec mostra que, em 2024, mesmo com a retração de 18% no mercado de defensivos para cana-de-açúcar, os produtos de matriz biológica já respondiam por 7% do total financeiro do setor, com bionematicidas e bioinseticidas representando 75% desse segmento. Esses números confirmam que a biotecnologia deixou de ser apenas uma alternativa e passou a ocupar papel central nas estratégias de manejo do solo e de controle de nematoides no agronegócio brasileiro.

Quando adotamos práticas integradas e combinamos biotecnologia com as recomendações científicas, damos passos importantes para preservar a produtividade e a sustentabilidade do agro. Em um cenário de custos crescentes de insumos, pressão por sustentabilidade e exigência de maior eficiência, deixar de lado esses inimigos invisíveis também significa renunciar margens que fazem diferença no resultado da safra.

A boa notícia é que hoje temos conhecimento científico e tecnologias biológicas robustas para transformar esse desafio em oportunidade. O futuro do agronegócio passa pela capacidade de unir ciência, inovação e sustentabilidade. Não se trata apenas de controlar patógenos, mas de preservar o potencial produtivo de cada hectare, garantindo alimento de qualidade e competitividade para o Brasil no cenário global.

Fonte: Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.
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Notícias 02, 03 e 04 de dezembro

Dia de Campo da C.Vale estreia formato antecipado em dezembro

Mudança busca evitar conflito com a colheita de soja e reforça a participação dos produtores.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Para evitar a coincidência com o início da colheita de soja no Oeste do Paraná, a C.Vale decidiu antecipar seu principal evento técnico. A primeira edição do Dia de Campo no novo formato será realizada nos dias 02, 03 e 04 de dezembro, no Campo Experimental da cooperativa, em Palotina (PR).

A programação inclui lançamentos de máquinas e implementos com condições diferenciadas de compra, além da apresentação de novilhas leiteiras, gado de corte, caprinos e ovinos. O evento também mostrará resultados de trabalhos técnicos conduzidos no local. Entre as novidades estão concurso de receitas, maior interação com o público, ações ampliadas das empresas parceiras e mais áreas de sombra para quem aguarda o deslocamento nos ônibus internos.

A edição realizada em janeiro de 2025 reuniu 12 mil visitantes nas proximidades do complexo agroindustrial da C.Vale.

Antecipação estratégica

A decisão de mudar o calendário para dezembro ocorreu porque o plantio mais cedo das lavouras vinha aproximando o início da colheita da soja do período tradicional do evento, em meados de janeiro. A sobreposição afetava a participação dos produtores, levando a cooperativa a estabelecer, a partir de 2025, a realização do Dia de Campo sempre no último mês do ano.

Raio X – Dia de Campo 2025/26

147 empresas participantes

45 cultivares de soja

58 híbridos de milho

16 cultivares de mandioca

65 parcelas de agroquímicos

17 parcelas de produtos biológicos

63 parcelas de programas nutricionais

17 parcelas com tratamento de sementes

14 parcelas de tecnologia de aplicação

16 espécies forrageiras

9 parcelas de plantas de cobertura de solo

4 instituições de pesquisa

1 instituição de ensino

4 instituições financeiras

Fonte: Assessoria C.Vale
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