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Pavilhão da Agroindústria Familiar do Show Rural reforça importância do apoio do Governo do Paraná

Estão presentes 42 expositores de agroindústrias de 23 municípios. No local, eles expõem seus produtos para o público do evento, para que possam conhecer, degustar e comprar. São embutidos, derivados de leite, iogurtes, manteigas, queijos, doces de frutas, fruta cristalizada, geleia, suco, vinho, cachaça, tem produto para todo gosto.

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Fotos: Gabriel Rosa/AEN

O Governo do Estado participou na última segunda-feira (05) da abertura do Pavilhão da Agroindústria Familiar, no Show Rural Coopavel. O barracão de 525 metros quadrados foi idealizado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Federação dos Trabalhadores Rurais do Paraná (Fetaep) e a Coopavel.

Estão presentes 42 expositores de agroindústrias de 23 municípios. No local, eles expõem seus produtos para o público do evento, para que possam conhecer, degustar e comprar. São embutidos, derivados de leite, iogurtes, manteigas, queijos, doces de frutas, fruta cristalizada, geleia, suco, vinho, cachaça, tem produto para todo gosto.

A abertura teve a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, que falou sobre a importância da assistência técnica para o produtor rural. “O governo federal fará mais investimentos nessa área”, disse.

Neste ano, o Banco do Brasil financiou os estandes dentro do pavilhão, que após o evento serão doados para os produtores. A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, destacou o trabalho em conjunto com o governo estadual em programas e eventos. “Já temos parceria com o Show Rural há 36 anos. Também estamos divulgando soluções e apoio para os produtores”, disse.

“O agro é o setor mais dinâmico da nossa economia. E o Paraná tem uma agricultura feita preponderantemente por pequenos”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Ele destacou algumas iniciativas do Estado para colaborar na ampliação da comercialização dos produtos da agroindústria e na segurança alimentar, como o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR), que amplia o mercado dos municípios que aderem ao selo.

O diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, reconheceu a qualidade do trabalho dos técnicos responsáveis pela organização do espaço. “A Feira da Agroindústria é mais que um espaço de comercialização, é uma vitrine do trabalho que o IDR-Paraná realiza no seu dia a dia. Esses produtores que hoje participam desta feira encontraram um dia com um extensionista do Instituto. É um trabalho que fortalece a agroindústria familiar”, disse.

Karoline Marques da Silva, coordenadora de Agroindústria no IDR-Paraná, disse que a vitrine é o final de uma cadeia grande de apoio. “Recebemos os agricultores familiares conforme o que é definido em lei em relação ao tamanho da propriedade, da mão de obra, que tem que ser predominantemente familiar, e a renda que tem que vir da propriedade. Geralmente esse público não tem acesso à assistência paga, que custa muito caro. Com isso, o Governo do Estado oferta essa assistência por meio do IDR-Paraná e viabiliza verdadeiras transformações”, afirmou.

“É fundamental fortalecer a agricultura familiar, dando renda e oportunidade, promovendo a ligação entre o produtor e o consumidor”, afirmou o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, que também participou da abertura do Pavilhão.

Exemplos

Andreia Batista, produtora de Guamiranga, está expondo os produtos Efraim. É a primeira vez da agroindústria, que funciona há dois anos, no Show Rural. “Na minha família somos em cinco, eu, meu esposo e três meninos, e todos nós trabalhamos no carro-chefe da nossa produção. Comercializamos bolachas (amanteigada de amendoim, sequilhos de polvilho, beliscão de goiabada, amanteigada de laranja e caseira amanteigada), mas também entregamos pães e bolos para a merenda escolar e para a Conab”, disse. “O IDR foi primordial para definir a planta e ideia de negócio. Eles ajudaram a definir inclusive as tabelas nutricionais”.

Roseli Peiekas Capra, produtora de Francisco Beltrão, levou para a feira os queijos Vidalat. A família atua há mais de 40 anos na produção de queijos, já na segunda geração. “A gente produz o queijo colonial do Sudoeste do Paraná, que agora está com a marca coletiva em busca da Indicação Geográfica através da Associação dos Produtores de Queijo Artesanal do Sudoeste do Paraná (Aprosud). Também temos o primeiro queijo neutro em carbono no Brasil”, afirmou.

“O IDR está presente na produção e nos acompanha na questão da pastagem e controle leiteiro. É o terceiro ano que participamos com os nossos queijos no Show Rural, uma das maiores feiras do Brasil, que tem pessoas do País inteiro, ou seja, o nosso queijo vai para todos os lugares e até para outros países, como o Paraguai. É uma forma de divulgar o queijo colonial e mostrar os sabores do Sudoeste”, complementou.

Show Rural Coopavel

O Show Rural Coopavel começou na segunda-feira (05), segue até sexta-feira (09) e é um dos eventos agropecuários mais importantes do País. A expectativa de público nessa edição é de mais de 300 mil pessoas.

Fonte: AEN-PR

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Turquia abre três mercados para produtos do agronegócio brasileiro

Autoridades sanitárias turcas aprovaram a importação de gelatina e colágeno não comestíveis, ovos, além de produtos e vísceras organolépticas, sendo estes últimos destinados à alimentação animal.

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Foto: Rodrigo Felix Leal

Fotos: Divulgação/Mapa

Pouco mais de 60 dias após a última missão da delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em Ancara, na Turquia, o governo brasileiro já começa a receber boas notícias. Na quinta-feira (02), as autoridades sanitárias da Turquia aprovaram o certificado internacional para importação de gelatina e colágeno não comestíveis, bem como de ovos, além de produtos e vísceras organolépticas, sendo estes últimos destinados à alimentação animal.

No início de março deste ano, representantes do Mapa realizaram diversas reuniões com o governo turco para expandir a cooperação e o comércio de produtos agrícolas entre os dois países. A delegação brasileira foi liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e contou com a participação do secretário-adjunto da SCRI, Julio Ramos e do diretor do Departamento de Promoção Comercial do Mapa, Marcel Moreira.

A agenda incluiu reuniões bilaterais com Ahmet Gümen, vice-ministro do Ministério da Agricultura e Florestas da Turquia, com Mustafa Kayhan, diretor geral do Conselho de Carne e Leite, e com suas respectivas equipes.

As três novas aberturas, o maior registro de expansão comercial de uma só vez para o governo turco na série histórica, reafirmam a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil e deverão contribuir para aumentar ainda mais o fluxo comercial entre os dois países.

A Turquia foi o 13º maior destino das exportações agrícolas brasileiras no ano passado. Em 2023, o Brasil exportou produtos do agronegócio no valor de US$ 2,42 bilhões para o mercado turco, com importante participação do complexo da soja, de produtos têxteis e do café. “A abertura simultânea desses três novos mercados marca um ponto de virada nas relações comerciais entre Brasil e Turquia, refletindo o trabalho árduo e a dedicação da equipe técnica do Mapa. Esta conquista é um testemunho da qualidade e da confiabilidade dos produtos agrícolas brasileiros, e destaca a crescente confiança internacional em nosso sistema de controle sanitário. É um grande passo para expandir ainda mais nossas fronteiras comerciais e fortalecer nossa posição no cenário mundial”, declarou Perosa.

Com a inclusão dos três novos mercados, o agronegócio brasileiro atingiu a marca de 34 aberturas comerciais internacionais apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 112 novos mercados em 50 países.

O resultado positivo é fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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Estoque de Cédulas de Produto Rural registradas alcança R$ 325 bilhões em março

CPR e LCA seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio.

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O Boletim de Finanças Privadas do Agro, em nova edição recém-publicada no site do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), aponta um crescimento de 43% no Estoque de Cédulas de Produto Rural (CPR) registradas nos últimos doze meses, totalizando R$ 325 bilhões de recursos movimentados em março. 

Já as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) apresentaram um crescimento mais modesto, porém não menos significativo, em seus valores de estoque no mesmo período, de 26%, atingindo a marca de R$ 474 bilhões de contratações no último mês. 

Ambos os títulos, CPR e LCA, seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio, o que confirma sua grande importância para o financiamento das atividades rurais no país. E, vale destacar que na safra atual as LCA se tornaram a principal fonte de recursos livres para o financiamento bancário do setor.

CPR e LCA seguem como as principais fontes de recursos privados direcionados ao financiamento do agronegócio

Quanto ao desempenho dos demais títulos, os Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) apresentaram um crescimento relevante entre março de 2023 e o mesmo período deste ano, como apontado no Quadro Resumo em destaque. Contudo, os Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) seguem apresentando taxas de crescimento mais modestas ao longo dos últimos doze meses. 

Por último, e não menos importante, o movimento na indústria dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro) continua intenso, e expressa mês após mês bons indicadores, apesar de ser o mais novo dos títulos do setor. 

No mês de março o Patrimônio Líquido destes fundos alcançou R$ 38 bilhões, um salto de 212% frente a igual período do ano passado, o que revela a boa aceitação dos ativos do setor no mercado de capitais do país, demonstrando seu potencial de alavancar ainda mais recursos financeiros para o agronegócio. 

Boletim é produzido pelo Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Brasil e Japão assinam memorando de cooperação para recuperação de áreas degradadas

O acordo foi assinado, nesta sexta-feira (03), pelo ministro Carlos Fávaro e pela Agência de Cooperação Internacional Japonesa. Iniciativa visa o financiamento do programa brasileiro de recuperação de pastagens.

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Fotos: Ricardo Stuckert/PR

Nesta sexta-feira (03), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, no Palácio do Planalto, em Brasília. Durante a visita, foram assinados atos bilaterais, entre eles, o memorando de cooperação com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) para a recuperação de áreas degradadas.

O memorando foi firmado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá; e o presidente da JICA, Akihiko Tanaka.

O presidente Lula destacou o potencial da parceria entre os dois países. “Aos empresários japoneses que querem fazer investimentos no Brasil, somos um país que oferece todas as possibilidades na construção entre empresários brasileiros e empresários japoneses”, enfatizou. “Já tivemos, com o Japão, um fluxo comercial de quase 18 bilhões de dólares. Agora é de cerca de 11 bilhões de dólares. Ainda é pouco pelo peso que tem a economia japonesa e a brasileira. Por isso a importância da assinatura destes atos de hoje”, completou o presidente.

O Japão será o primeiro país a contribuir com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), um dos principais projetos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A pretensão do programa é a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, em dez anos. Com isso, pode-se praticamente dobrar a área de produção de alimentos no Brasil, sem desmatamento e evitando, assim, a expansão sobre áreas de vegetação nativa.

O ministro Fávaro pontuou a importância da iniciativa. “Será um trabalho conjunto com foco na sustentabilidade. Vamos ampliar a produção de alimentos sem avanços no desmatamento sobre as áreas já preservadas. É pegar áreas degradas e transformar em áreas produtivas”, explicou., acrescentando: “Ao assinarem esse protocolo, tenho a certeza de que eles vão continuar investindo na nossa agropecuária”.

A visita do primeiro-ministro japonês teve o objetivo de aumentar os investimentos do Japão no Brasil e estimular a cooperação em tecnologias verdes. “Eu visitei o Brasil com uma missão econômica, com mais de 150 pessoas que representam as empresas japonesas e os órgãos do governo japonês. Foram assinados cerca de 40 memorando de cooperação nos setores públicos e privados. Esses memorandos se tornarão um dispositivo de estímulo para elevar as relações econômicas bilaterais para o próximo nível”, revelou Fumio Kishida.

Próximos passos 
A cooperação com a JICA seguirá em duas linhas: Cooperação Financeira, que será um financiamento destinado a produtores agrícolas que realizarão a conversão de pastagens degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis; e Cooperação Técnica, que definirá as regiões e propriedades que serão alvo das ações para o desenvolvimento do programa, pesquisa, desenvolvimento e inovação, análise das pastagens degradadas, fatores de risco para a degradação, tecnologias que possam contribuir para o trabalho, dentre outros.

Os montantes a serem aportados serão definidos pela JICA com taxas de juros fixadas entre 1,7 e 2,4% em Iene japonês, com prazo para pagamento entre 15 e 40 anos, e carência entre cinco e 10 anos.

Ainda no mês de maio, o vice-presidente e diretores da JICA visitarão o Brasil para reuniões com Mapa, BNDES e Banco do Brasil para discussão da modelagem financeira e início do relatório, que deve ter anúncio oficial durante a cúpula do G20, em novembro.

Parceria
O Japão é um dos principais parceiros do Brasil na Ásia. Desde 2014, os dois países mantêm Parceria Estratégica e Global, marcada pelos tradicionais vínculos humanos, pelo interesse em aprofundar a cooperação em Ciência, Tecnologia & Inovação, pela importância dos fluxos bilaterais de comércio e investimentos e pela ativa cooperação em temas internacionais.

No âmbito econômico-comercial, observa-se elevada complementaridade e acentuado intercâmbio. O Japão, quarta maior economia do mundo, é um dos maiores investidores no Brasil, com US$ 28,5 bilhões em estoque. Os investimentos japoneses são diversificados e incluem setores como o automotivo, de materiais elétricos e siderurgia.

Mercado do agro
O Japão ficou em quarto lugar, em 2023, entre os principais destino das exportações brasileira do agronegócio. No total, foram exportados US$ 4,136 bilhões. Os principais produtos são: cereais, farinhas e preparações (US$ 1,47 bilhões); carnes (US$ 1,11 bilhões); e complexo soja (US$ 574,2 milhões).

Fonte: Assessora Mapa
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