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Pavilhão da Agricultura Familiar na Expointer é destaque entre as feiras apoiadas pelo Mapa no país

Nesse ano, o pavilhão reúne 337 expositores de 166 municípios

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Foto: Fernando Dias/Seapdr

Pelo volume de expositores que possui, pelo alto número de municípios representados e pela profissionalização dos empreendimentos, o Pavilhão da Agricultura Familiar na Expointer se tornou a principal ação comercial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) voltada a esse público, no país. A parceria do Mapa e de outras entidades para viabilizar o Pavilhão da Agricultura Familiar foi um dos temas tratados neste domingo (28/8) entre o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Domingos Antonio Velho Lopes, e o secretário adjunto da Agricultura Familiar e Cooperativismo do ministério, Nelson de Andrade Junior, durante a Expointer.

Nesse ano, o pavilhão reúne 337 expositores de 166 municípios. Além do Rio Grande do Sul, há empreendimentos de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro presentes. Toda a estrutura é organizada pelo Mapa e Seapdr, em parceria com entidades representativas da agricultura familiar – Fetag/RS, Emater, Fetraf Sul e Via Campesina.

Durante o encontro com representantes do Mapa, Lopes afirmou que a Secretaria da Agricultura sente-se honrada em poder compartilhar práticas de políticas públicas da agricultura familiar gaúcha com os demais Estados. “Ficamos satisfeitos em ter nosso Pavilhão reconhecido nacionalmente e em podermos construir soluções coletivas em prol da agricultura familiar”, ressaltou o titular da Seapdr.

Andrade Júnior informou que o investimento feito pelo Mapa na agricultura familiar da Expointer é o maior entre todas as feiras nacionais. “O propósito é buscar mais desenvolvimento e acesso a mercados para esse público. O auxílio chega tanto para as cooperativas e associações de agricultores familiares quanto para os empreendedores individuais”, destacou o dirigente.

Para a diretora de Cooperativismo e Acesso a Mercados Institucionais do Mapa, Fabiana Durgant, que também participou do encontro, é cada vez mais evidente a maturidade dos expositores do pavilhão. “Isso fica demonstrado na apresentação dos produtos, nas embalagens, no atendimento dado pelos agricultores aos visitantes”, disse. “Nos sentimos orgulhosos em ver o pavilhão, na Expointer, cada vez mais qualificado”, acrescentou Fabiana.

A diretora do Departamento da Agricultura Familiar e Agroindústria da Seapdr, Bruna Fogiato, complementa que a parceria estabelecida com o Mapa e com todas as outras entidades tem sido fundamental para o sucesso do Pavilhão. “Com certeza, isso ajuda a proporcionar desenvolvimento social e mais renda para centenas de famílias do Estado”.

Também participaram da reunião o assessor especial do Gabinete da Seapdr, Paulo Roberto da Silva, e o coordenador-geral do Cadastro da Agricultura Familiar no Mapa, Gabriel Assmann.

 

Fonte: Assessoria

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Lavoura, maquinário, animais: chuvas no Rio Grande do Sul prejudicam agropecuária

Antes das chuvas, IBGE estimava que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas do Rio Grande do Sul cresceria 46,4% neste ano, em relação ao ano anterior, e passaria a responder por 13,3% do total nacional, encostando no Paraná.

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Foto: Divulgação/Concresul

As chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul também afetaram a produção agropecuária. Mortes de animais, perda de lavouras e estragos à semeadura de pastagens de inverno são alguns dos danos provocados ao agronegócio do estado. Antes das chuvas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimava que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas do Rio Grande do Sul cresceria 46,4% neste ano, em relação ao ano anterior, e passaria a responder por 13,3% do total nacional, encostando no Paraná.

O Rio Grande do Sul responde, por exemplo, por 70% da produção nacional do arroz. Em relação à soja, a lavoura do estado representou 8,4% do país em 2023 e, com o crescimento esperado para este ano, passaria a representar 14,8%, ficando atrás apenas de Mato Grosso.

O estado também se destaca na pecuária. Em 2023, ocupou a terceira colocação entre aqueles que mais abateram frangos e suínos. Foi também o quarto maior produtor de ovos e o quinto entre os produtores de leite.

Prejuízos

Ainda não há um quadro completo do prejuízo e, portanto, quanto isso afetará a estimativa feita anteriormente pelo IBGE. O presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, disse que os impactos foram diferentes em cada região.

No litoral, por exemplo, houve grande perda de lavouras de soja e alagamento de silos de arroz. “O litoral foi seriamente impactado na cultura da soja, que ficou embaixo d’água. Isso é perda total. Mas já pegou bastante adiantada a colheita do arroz, acima dos 70%, 80%, o que colocou o arroz a salvo, a não ser por algum silo que ficou com 1 metro de água em sua base”, afirmou Pereira.

Outra área com muitas perdas foi a região Central do estado. “Nos municípios da chamada Quarta Colônia – Santa Maria, Lajeado – a enchente levou praticamente tudo dos produtores. Não só a possível colheita, como também o maquinário e animais”.

No Norte do estado, o principal impacto para o agronegócio foram os danos à infraestrutura, que causam problemas no escoamento de produtos derivados de frango, suínos e bovinos e também na chegada de ração para esses animais. “A essa altura do campeonato, nessa região a água já baixou, mas [o setor] está paralisado. Alguns criatórios estão isolados, ainda sem a possibilidade de a ração chegar até eles. Os produtores de leite não conseguem chegar à indústria, às vezes essa indústria está submersa”, ressaltou Pereira.

O diretor técnico da Empresa de Extensão Técnica e Extensão Rural do estado (Emater-RS), Claudinei Baldissera, afirmou que o setor agropecuário gaúcho foi severamente afetado. O impacto só não foi maior porque, segundo ele, 76% da soja e 83% do milho plantados no estado já tinham sido colhidos. “A área cultivada de soja foi de 6,68 milhões de hectares, então isso significa dizer que ainda temos 1,6 milhão de hectares para serem colhidos. Provavelmente muitas lavouras nem serão colhidas. E a qualidade do grão daquelas lavouras que será possível colher certamente será muito baixa, com valor comercial prejudicado”, explica.

O período de semeadura de grãos de inverno, como o trigo e a aveia, produtos que têm o Rio Grande do Sul como um dos maiores produtores nacionais, ainda não começou, portanto não é possível saber se haverá impacto ou não nessas lavouras.

Segundo Baldissera, pelo menos o plantio de pastagens de inverno (que servem de alimento para o gado) foi prejudicado, uma vez que as sementes já estavam em período de germinação. “Acredito que ainda há tempo [para a semeadura]. Estamos perfeitamente dentro da janela de plantio, que acontece em junho, julho. Inclusive, este poderá ser um ano interessante para a lavoura de trigo e outros cereais de inverno. Mas, claro, houve, sim, algum estrago laminar [do solo], uma erosão e uma voçoroca que apareceu”, explicou Pereira.

Impacto no abastecimento de produtos alimentícios

Apesar do peso do Rio Grande do Sul na agropecuária nacional, nem Pereira nem Baldissera acreditam que haverá grandes impactos no abastecimento de produtos alimentícios para o resto do país. “Pelo tamanho do agro no Brasil, pelo tanto que se cultiva, não acredito que haverá impacto severo [no abastecimento]”, afirmou.

Pereira advertiu, no entanto, que pode haver algum impacto no fornecimento de arroz e, em um curto prazo, da carne de frango. “De qualquer maneira, temos estoque suficiente [de arroz] para chegarmos à próxima safra”, disse o presidente da Farsul. “Pode ter algum impacto na avicultura. A indústria do frango ficou um pouco abalada, esperamos que de forma temporária. Aí pode ter sim algum tipo de abalo, no curto prazo, porque acreditamos que isso possa ser rapidamente restabelecido, uma vez que é uma indústria muito ágil”.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, se reuniu na terça-feira (07), por videoconferência, com 111 sindicatos rurais e com a Farsul. A Federação gaúcha apresentou algumas demandas para ajudar o setor agropecuário do estado a lidar com os estragos.

Entre as reivindicações da Farsul estão a prorrogação das parcelas de custeio, investimento e comercialização, além de crédito para a reconstrução da estrutura produtiva e para permitir redução da alavancagem com credores, com juros mais baixos e de forma simplificada.

O Ministério da Agricultura, por sua vez, anunciou que importará até 1 milhão de toneladas de arroz para abastecer pequenos mercados, em periferias das cidades e nas regiões Norte e Nordeste, a fim de evitar aumentos de preços resultantes de problemas no escoamento e perdas nas produções do cereal.

Fonte: Agência Brasil
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Notícias Plano safra 2023/24

Em 10 meses, desembolso do crédito rural chega a R$ 347,2 bilhões

Até o momento, o total do desembolso corresponde a 80% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores

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Foto: Shutterstock

O montante do desembolso do crédito rural do Plano Safra 2023/24 chegou a R$ 347,2 bilhões em 10 meses, no período de julho/2023 até abril/2024. Um aumento de 15% em relação a igual período da safra passada. “Nunca na história do Brasil houve um plano safra como o que nós implementamos em 2023/2024, e como estamos preparando para 2024/2025. O agronegócio nunca foi tão bem atendido pelo Governo Federal”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os financiamentos de custeio tiveram aplicação de R$ 191 bilhões. Já as contratações das linhas de investimentos totalizaram R$ 83 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 45 bilhões e, as de industrialização, R$ 27 bilhões.

Foram realizados 1.832.791 contratos no período de nove meses do ano agrícola, sendo 1.375.988 no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e 164.271 no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

Os demais produtores formalizaram 292.532 contratos, correspondendo a R$ 253,5 bilhões de financiamentos liberados pelas instituições financeiras.

O total de R$ 347,2 bilhões corresponde a 80% do montante que foi programado para a atual safra para todos os produtores (pequenos, médios e grandes), que é de R$ 435,8 bilhões.

Na agropecuária empresarial (médios e grandes produtores rurais), a aplicação do crédito rural atingiu R$ 297,5 bilhões de julho a abril, correspondendo a uma alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse valor significa 82% do total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.

Os valores concedidos aos pequenos e médios produtores em todas as finalidades (custeio, investimento, comercialização e industrialização) foram, respectivamente, de R$ 50 bilhões no Pronaf e, de R$ 44 bilhões no Pronamp.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Nos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) teve contratações da ordem de R$ 7 bilhões, significando um aumento de 53% em relação a igual período na safra anterior. E os financiamentos para o Pronamp alcançaram R$ 4,3 bilhões, alta de 107%.

Em relação às fontes de recursos do crédito rural, a participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 11,4 bilhões, significando um aumento de 193% em relação a igual período da safra anterior.

É importante destacar, ainda, a contribuição das fontes não controladas para o funding do crédito rural: a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA Livre), que respondeu a 49% do total das aplicações da agricultura empresarial, nos 10 meses da safra atual, se situando em R$ 147 bilhões, observou um aumento de 88% em relação a igual período da safra passada, quando essa fonte representou 31% (R$ 77,9 bilhões) do total das aplicações da agricultura empresarial.

Os valores apresentados são provisórios e foram extraídos no dia 06 deste mês, do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural.

Dependendo da data de consulta no Sicor, podem ser observadas variações dos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.

Fonte: Assessoria Mapa
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Governo federal anuncia R$ 400 milhões para abastecimento de água em áreas rurais

Investimentos totalizam R$ 18,3 bilhões para melhorar qualidade de vida nas cidades e no campo.

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Foto: Fábio Enrique Torresan

O governo federal anunciou na quarta-feira (08) novos investimentos no Novo Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) Seleções para as áreas rurais, periferias, renovação de frota, regularização fundiária e prevenção a riscos – contenção de encostas.

Fotos: Divulgação/Mapa

Do total de R$ 18,3 bilhões que serão investidos para melhorar a qualidade de vida nas cidades e no campo, R$ 400 milhões serão repassados a 247 municípios em 16 estados para ampliar o acesso e a qualidade dos serviços de abastecimento de água em áreas rurais brasileiras. “Esse dinheiro é para as necessidades vitais do povo brasileiro, que continua sendo o povo em qualquer cidade que ele mora, governado por qualquer partido político. Se uma coisa que a gente pode deixar nesse país é o exemplo de que esse governo não vai perseguir nenhum governador, nenhum prefeito”, garante o presidente Lula.

As obras garantem água em quantidade e qualidade adequadas às famílias, elevando a qualidade de vida e contribuindo para a redução das desigualdades sociais. Os municípios com maiores déficits de atendimento de água foram priorizados.

Presente na ocasião, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destaca que o acesso ao abastecimento de água facilitará a vida do produtor rural. “Com essa democratização, os agricultores produzirão cada vez mais, garantindo a segurança alimentar e o sustento dos seus lares”, afirma.

O anúncio de seleções de 679 propostas foi realizado pelo ministro do Ministério das Cidades, Jader Filho, com a aproximadamente 234 mil empregos gerados de forma direta e indireta nos próximos anos. Com o Novo PAC Seleções, o Governo Federal ampliou o formato para as cidades e estados apresentarem as principais necessidades e prioridades para a população. “O abastecimento de águas em áreas rurais adquire um papel inédito neste programa, atendendo às necessidades básicas das famílias que, por muito tempo, sofreram com a escassez de água”, explica o ministro das Cidades, Jader Filho.

Estiveram presentes no evento, entre outras autoridades, o vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo; o presidente da Caixa, Carlos Vieira; entre outros.

Fonte: Assessoria Mapa
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