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Particularidades de exigências de ambiência dos suínos em suas diferentes fases de produção
Fisiologicamente, o suíno é um animal que possui um aparelho termorregulador pouco desenvolvido, portanto isso o faz muito sensível ao calor principalmente na fase adulta. Com o avançar da idade, a sensibilidade ao calor aumenta, devido maior deposição de gordura subcutânea e menor área de contato com o ambiente, o que aumenta o isolamento do animal com o ambiente externo, dificultando a perda de calor. A utilização de linhagens melhoradas para maior deposição de carne vem a agravar este problema, visto que a deposição de tecido magro está associada ao aumento da produção de calor pelo animal, o que torna animais melhorados mais sensíveis ao problema de altas temperaturas.
A termorregulação dos suínos, frente à temperatura ambiental, pode ocorrer através de dois tipos de transferência de calor: sensível e latente. Na troca de calor sensível existem três modos: condução – suíno em contato com piso frio perderá calor para o piso; convecção – suíno sob corrente de ar mais fria do que seu corpo perderá calor para o ar; radiação – suínos ganham calor quando estão expostos sob lâmpadas infravermelhas. Na troca de calor latente prevalece a evaporação, que ocorre por meio da respiração.
Uma vez mantidos em zona de termoneutralidade, os suínos conseguem manter a baixa alteração de temperatura, através da dissipação de calor por trocas sensíveis, com um mínimo custo metabólico, retendo energia e nutrientes para o seu desenvolvimento. Já em uma temperatura efetiva abaixo dos limites críticos, o suíno passa a aumentar o metabolismo corporal, utilizando as reservas corporais e ingestão de energia para a produção de calor, ou seja, nesse momento a prioridade é a homeotermia e a preservação da vida, ao invés do crescimento. No entanto, se a temperatura ambiental chegar acima do limite da produção de calor, o animal vai a óbito por hipotermia.
Como todo ser vivo, os suínos vivem em um ambiente constituído pelo conjunto de condições naturais e artificiais, que exerce influência direta e indireta na adaptação dos animais. As condições climáticas é um dos fatores mais importantes que atuam sobre eles. Os componentes climáticos condicionam as funções orgânicas envolvidas na manutenção do sistema termorregulador das espécies. Por isso insere-se a bioclimatologia, na qual estuda as relações entre os animais e o clima, abrangendo o conhecimento das respostas fisiológicas e comportamentais dos animais, visando sempre à garantia do bem-estar animal e aumento de sua produtividade.
Diante destas características fisiológicas, alinhado ao clima tropical predominante no Brasil, se torna cada vez mais indispensável o uso de novas tecnologias para modernização da suinocultura, a fim de alcançarmos bons índices zootécnicos e, em consequência, resultados econômicos satisfatórios.
Existem muitos fatores variáveis que compõe um ambiente em que os suínos vivem, sejam fatores externos e principalmente o microclima no interior das instalações. Uma vez que estes não apresentem condições favoráveis de termoneutralidade, a produção de suínos será afetada com redução na produtividade.
Contudo, é indispensável pensar e planejar as instalações considerando o clima da região, dimensionamento de instalações e tecnologia a ser aplicada, se ventilação natural ou artificial, uso de exaustores e tipo de piso.
Este planejamento precisa ser focado em reduzir o estresse calórico dos animais, e melhorar assim o condicionamento dos mesmos. A baixa qualidade do ar, o isolamento social ou alta densidade, o confinamento intensivo, presença de animais dominantes em grupos, ambiente monótono, são alguns fatores que causam estresse e que alteram o comportamento natural dos animais reduzindo significativamente seu desempenho zootécnico.
GESTAÇÃO:
Os efeitos da temperatura ambiental sobre a vida reprodutiva dos suínos são mais destacados do que seu efeito sobre o ganho de peso, podendo afetar a reprodução em várias fases do ciclo reprodutivo, que vai desde o desenvolvimento da puberdade até a primeira concepção, tais como atraso no início do período reprodutivo ou condição corporal deficiente no início da vida reprodutiva. Em condições de estresse térmico, é possível relacionarmos efeitos negativos como: redução na taxa de ovulação, aumento da mortalidade embrionária, diminuição da implantação de embriões no início da gestação, diminuição do comportamento sexual, produção deficiente ou anormal de espermatozoides e produção de leitegadas fracas ou inviáveis. Fêmeas em estresse térmico por temperatura ambiente acima dos limites críticos, são extremamente afetadas, com considerável queda de índices reprodutivos.
Na produção de suínos, principalmente para a fase gestante, muitos estudos foram desenvolvidos a fim de buscar uma melhor eficiência na redução do impacto do estresse térmico em que as fêmeas são submetidas na maioria dos sistemas de criação, contudo poucas se mostraram totalmente eficazes quando comparado à galpões com temperatura controlada em sistemas de ventilação e pressão negativa.
Das estratégias, podemos citar o uso de artifícios para redução de temperatura do galpão e por consequência dos animais, como: ventiladores, sistema de resfriamento evaporativo, resfriamento de solo, resfriamento por gotejamento; e estratégias nutricionais, como dietas com baixa proteína bruta (PB), a fim de diminuir a produção de calor e reduzir o efeito da temperatura elevada no consumo de ração. Temperaturas altas tendem a aumentar a frequência de ciclos estrais prolongados, ocorrendo uma queda na porcentagem de partos e redução do número de animais por leitegada, bem como afetar a implantação dos embriões e diminuir sobrevivência embrionária.
Contudo é de estrema importância o controle de temperatura e ambiência neste setor a fim de buscarmos o máximo desempenho reprodutivo das fêmeas.
MATERNIDADE:
No setor de maternidade, temos um desafio ainda maior para oferecer melhor conforto térmico aos animais, pois temos categorias distintas que demandam zonas de conforto térmico também distintos, que são as matrizes e os leitões.
Portanto, se faz necessário, que nas condições climáticas do Brasil, busquemos a utilização de sistemas de resfriamento do ambiente para a matriz, e sistemas de aquecimento para os leitões.
Considerando esta diferença de zona de conforto térmico entre as categorias, os galpões devem conferir clima adequado para as porcas. Sabemos que em temperaturas quentes as fêmeas tendem a manifestar considerável redução no consumo, e consequentemente isso leva a redução na produção de leite, fato este que mostra correlação direta entre o desempenho dos leitões lactentes e o ambiente em que as porcas vivem.
Os leitões por sua vez, ao nascer possui pouca reserva energética, e nascem com o sistema termorregulador subdesenvolvido, deixando-os mais vulneráveis às variações de temperatura, principalmente ao frio. Sendo assim, uma vez expostos a ambientes mais frios são menos ativos, mamam menos colostro e, por fim, são mais susceptíveis a infecções, o que resulta em baixo desenvolvimento e até mortes, tanto por esmagamento, ao buscar calor com a proximidade da mãe, como por infecções.
O uso de escamoteadores, com fonte de aquecimento (lâmpadas ou aquecedores), uma vez sendo manejados de forma correta (limpeza e temperatura) é a forma mais eficaz de se ofertar uma zona de conforto térmica adequada aos leitões.
Para os galpões, existem diferentes sistemas utilizados para ofertar o conforto térmico, dos quais podemos citar: sistemas de ventilação natural (lanternim), ventilação forçada de pressão positiva (ventiladores), ventilação forçada de pressão negativa (exaustores), resfriamento axial do ar (ar refrigerado sobre a cabeça das matrizes) e resfriamento evaporativo por sistema de nebulização (com ventilação natural ou mecânica).
CRECHE:
Para os leitões, o período pós-desmame é o momento de maior desafio e estresse a que são submetidos, pois além da separação da mãe, existem outros fatores estressantes aos animais como: população (mistura com demais indivíduos), mudança nutricional (alimentação líquida – leite > alimentação sólida – ração), mudança de ambiente (maternidade para creche); adaptação à bebedouros e comedouros, além do desenvolvimento fisiológico natural. Portanto, é essencial que o ambiente seja o mais favorável possível.
Naturalmente, os leitões tendem a demorar até uma semana para adaptação às novas condições, contudo, é essencial para o sucesso na fase, ofertar condições favoráveis, e principalmente temperatura adequada neste período, desta forma, espera-se menor intervalo de adaptação, e o quanto antes os leitões se adaptarem, menor será a perda de desempenho inicial e melhor o resultado final da fase.
Para regiões onde há predominância de clima quente, nem sempre se demanda a instalação de sistemas de aquecimento, contudo em épocas frias se faz extremamente útil sua utilização. Neste caso é importantíssimo o correto manejo com cortinas e renovação de ar no interior dos galpões, evitando a retenção de gás que leva a problemas respiratórios. Para regiões de predominância de clima frio, se faz extremamente necessário o uso de fontes de aquecimento. É importante buscarmos a zona de conforto térmico adequado à categoria e redução da amplitude térmica ao longo do dia, sejam por uso de campânulas, resistência elétrica, aquecimento de ar ou piso, etc.
O monitoramento e o correto manejo de temperatura das salas e controle da qualidade do ar, são pontos críticos da fase de creche, e de extrema importância, uma vez que leitões fora da zona de conforto térmico tendem a direcionar parte dos nutrientes absorvidos da dieta para manutenção de sua temperatura corporal, portanto, afeta diretamente seu crescimento. As correntes de ar sobre os leitões, seja por instalações inadequadas e ou falhas de manejo, fazem com que os leitões percam calor para o ambiente e aumente a sensação de frio, além de se tornar exposto à doenças respiratórias, no entanto se faz necessária a ventilação controlada para a troca de ar e redução de gases tóxicos e poeira ambiente, que só é possível por meio de instalações adequadas e manejo eficiente.
ENGORDA:
Suinos em fase de engorda e terminação, tem a zona de conforto térmico semelhantes as necessidades de animais adultos, ou seja, necessitam de temperaturas mais amenas para sua termoneutralidade. No Brasil é muito comum, devido a predominância por clima tropical observarmos o estresse calórico afetando diretamente a produção nesta fase.
Com a evolução genética e nutricional, o suíno é cada vez mais exigido para deposição de tecido magro, contudo essa evolução e adequação de suas exigências, acarretam também em aumento da produção de calor por processos metabólicos.
O comportamento alimentar dos suínos sofre influencia direta da temperatura a que estão submetidos, uma vez que em períodos de temperatura mais amena ao longo do dia, o consumo tende a ser maior, em contrapartida, animais e estresse por calor tendem a reduzir, ao longo do dia, o número de vezes de acesso ao comedouro, bem como o período de permanência, e como consequência tem-se uma redução no consumo diário de ração. Em razão deste fato, é esperado um aumento no custo de produção por atraso no desempenho dos animais e demanda por maior tempo de ocupação das instalações até que os animais cheguem ao peso ótimo de abate.
Para amenizar a interferência da temperatura nesta fase, é essencial que se faça o correto planejamento de construção, respeitando sempre a densidade das baias, necessidades fisiológicas dos animais, e características do microclima da região, disponibilidade de água, sentido dos galpões em relação ao sol e tipos de materiais, cobertura e piso, áreas de sombreamento adequadas, controle de ventilação natural ou artificial e sistemas de umidificação do ambiente.
CONCLUSÃO:
Como discutido, os suínos em suas diferentes fases de vida, possuem diferentes zonas de conforto térmico, e o desempenho produtivo e reprodutivo são diretamente afetados uma vez que o animal esteja em áreas fora da zona de termoneutralidade.
Com o avanço de novas tecnologias, a suinocultura brasileira tem evoluído constantemente nos últimos anos, com maior destaque no mercado internacional, contudo, para se manter nesta evolução, é fundamental maiores investimentos e repensar novos conceitos de instalações, equipamentos, planejamento e exigências dos animais, com o abjetivo de atender cada vez mais as normas de conforto e bem- estar animal.
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Aleris apresenta soluções nutricionais voltadas para desafios da avicultura em workshop pré-OVUM 2024
O encontro técnico teve como tema ‘Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição de aves’, reunindo avicultores e distribuidores LATAM em Punta del Este
A Aleris, referência em aditivos nutricionais naturais à base de levedura, celebrou o sucesso de seu workshop realizado para parceiros distribuidores e clientes da América Latina em Punta del Este, Uruguai. O evento, promovido em 12 de novembro, abordou o tema “Desafios no campo e soluções naturais para a nutrição e saúde de aves” e antecedeu a abertura oficial do 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura – OVUM 2024, encerrado no último dia 15.
O destaque do workshop foi o Provillus 4Poultry, uma solução inovadora desenvolvida com a tecnologia exclusiva MAC (Microbiota Activating Compounds), que promove uma modulação adequada da microbiota, garantindo benefícios significativos para a saúde, o desempenho e o bem-estar das aves. “O Provillus 4Poultry representa um avanço na nutrição animal, trazendo em sua tecnologia o conceito pós-biótico atrelado aos benefícios de uma microbiota diversa e robusta”, afirmou Marcos Nascimento, Coordenador Técnico Global de Avicultura e Suinocultura da Aleris.
Roberta Rodrigues, Coordenadora Comercial LATAM da Aleris, reforçou o compromisso da empresa em oferecer soluções sustentáveis e inovadoras. “Nosso workshop foi uma oportunidade estratégica para fortalecer parcerias, explorar novos mercados e apresentar tecnologias desenvolvidas para atender às demandas da avicultura latino-americana”, destacou.
O evento também foi essencial para consolidar a presença da Aleris em mercados estratégicos da América Latina, como Argentina, Peru, Colômbia, Chile, Equador, México, República Dominicana e Paraguai. Segundo a empresa, essas ações pavimentam o caminho para uma expansão dos planos de crescimento para os próximos anos.“Acreditamos que nossas soluções à base de leveduras são essenciais para auxiliar a saúde dos animais e impulsionar os índices produtivos”, concluiu Roberta Rodrigues.
Empresas Avicultura moderna
Evonik discutiu nutrição de aves mais precisa para melhor desempenho, bem-estar e sustentabilidade em Punta del Este, Uruguai
Especialistas destacam metionina e suas diferenças em produção, pureza e segurança de abastecimento com seus impactos nos resultados em campo
Uma redução dos níveis de proteína bruta em dietas de aves modernas é uma das tendências mais importantes da nutrição animal. Entre o benefícios desta iniciativa estão um menor custo de formulação, o atendimento das exigências das linhagens genéticas atuais e uma redução da excreção de nitrogênio com a consequente redução do impacto ambiental da produção, explicou o diretor Técnico da Evonik, Victor Naranjo, no estande da empresa, que participou do OVUM 2024, o 28º Congresso Latino-Americano de Avicultura, realizado em Punta del Este, no Uruguai.
Nesta estratégia, que prevê uma nutrição mais precisa, a formulação compreende níveis mais elevados de aminoácidos industriais na mesma medida em que se reduz os níveis de proteína. Assim, para o especialista, existem oportunidades de alcançar uma nutrição mais precisa em níveis de aminoácidos e proteína com utilização de aminoácidos industriais. “Entretanto, essa implementação exige uma abordagem holística, que é uma nutrição com níveis adequados de aminoácidos”, pontuou Naranjo.
O diretor de Marketing Estratégico de Essencial Nutrition da Evonik na América Latina, Nei Arruda, destaca a importância da formulação com metionina, que é o primeiro aminoácido limitante em dietas para as aves. “Se 70% deste requerimento vem da soja e do milho, os outros 30% devem vir de fonte suplementar. E uma maneira de otimizar a fonte de metionina é através da biodisponibilidade, que contribui para atender esta exigência de forma mais econômica”, disse o especialista.
Segundo ele, é necessário estar atualizado com relação aos requerimentos das aves e entender as condições atuais de produção, de mercado, dos custos da dieta para atingir maior eficiência alimentar e melhor conversão alimentar. “Assim, precisamos estar atentos aos requerimentos primeiro, depois aos ingredientes e a biodisponibilidade”, disse Arruda no estande da Evonik em Punta del Este.
DL-Metionina
Uma série de estudos realizados em diversos países mostra que, entre as fontes disponíveis de metionina, a DL-metionina é 100% disponível para cobrir os requerimentos de metionina e de cisteína, o que é especialmente importante. Aves em desafios terão uma necessidade maior de cisteína e antioxidantes e, neste caso, esta fonte de metionina já atende esta necessidade.
Outro benefício da cisteína é que ela contribui para um bom empenamento das aves. Considerando que a pena protege a pele do animal, ela ainda contribui para redução de perdas por lesões de pele. Quando trabalhamos com bioeficácia, a DL-metionina nos permite saber com precisão o requerimento de metionina e cisteína porque estudos comprovam que ela é 100% disponível.
Disponibilidade
O gerente de Negócios da Evonik, Felipe Chagas, salienta que, apesar de a metionina ser considerada uma commodity pelo mercado, os nutricionistas precisam estar atentos porque nem todos os produtos são iguais. “Os processos de desenvolvimento e fabricação de produtos são diferentes entre as empresas. Eles envolvem ensaios de qualidade, pureza de produto e até a disponibilidade do produto ao mercado, entre vários outros fatores que impactam diretamente os resultados em campo”, afirmou.
Chagas ressalta a importância de se conhecer bem cada ingrediente na ração. “É crucial que o nutricionista saiba exatamente quais nutrientes está formulando na dieta, porque, mesmo falando da metionina, o nosso padrão de qualidade é diferenciado, temos que considerar a bioeficácia de cada produto. E no caso da DL-Metionina, a nossa tem um padrão de pureza diferenciado”, disse o especialista direto do estande da companhia em Punta del Este.
O vice-presidente Regional da Evonik para as Américas da Linha de Negócios Nutrição Animal, Paulo Teixeira, enfatiza a questão do fornecimento de produtos lembrando que a empresa tem cinco plantas de metionina espalhadas em diferentes continentes, como o americano, o europeu e o asiático, como estratégia para assegurar o abastecimento. “Temos duas plantas na Antuérpia, na Bélgica, mais duas em Cingapura e outra nos Estados Unidos. Nosso processo de fabricação ocorre por meio de reações químicas, ou seja, não é um bioaminoácido”.
Empresas
Parcerias estratégicas, inovação e bem-estar animal: Bases do crescimento sustentável da Granja Antunes no setor de produção de ovos
Empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência.
A Granja Antunes, localizada em Avaré, São Paulo, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à qualidade e à inovação no setor de produção de ovos. Desde sua fundação, em 2009, a empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência. Atualmente, com uma produção diária de cerca de 2.500 caixas de ovos destinadas a atacadistas e varejistas de todo o Brasil, a Granja Antunes reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a modernização.
Essa história de crescimento e adaptação foi moldada pela superação de desafios significativos. Nos primeiros anos, a empresa enfrentou a volatilidade econômica e as dificuldades do setor avícola, como a alta nos custos de insumos e as exigências crescentes do mercado. Segundo Norberto Lemos, porta-voz da Granja Antunes, essas adversidades impulsionaram mudanças estratégicas e investimentos em tecnologia. “Superamos muitos desafios ao modernizar nossas operações e focar na sustentabilidade. Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”, afirma.
Nos últimos anos, a Granja Antunes passou por uma transformação tecnológica significativa, incorporando sistemas de automação e climatização que tornaram as operações mais eficientes e sustentáveis. A automação reduziu a dependência de trabalho manual e aumentou a precisão dos processos produtivos, enquanto a climatização proporcionou condições ideais para as aves, reduzindo doenças e elevando a produtividade. “Estamos investindo em tecnologia porque sabemos que é essencial para o futuro da avicultura. Esses sistemas garantem eficiência, qualidade e sustentabilidade, tanto para nós quanto para os clientes”, destaca Lemos.
Além disso, a modernização está alinhada a parcerias estratégicas que desempenham um papel fundamental no avanço das operações e na promoção do bem-estar animal. “A parceria com a Ceva Saúde Animal, por exemplo, reforça nosso compromisso com a proteção e saúde das aves. O uso de tecnologias inovadoras em vacinas não apenas maximiza a performance dos animais, mas também facilita as operações de vacinação e traz resultados econômicos expressivos para a empresa”, acrescenta Lemos. Esses esforços têm sido cruciais para garantir uma cadeia produtiva robusta e sustentável, refletindo diretamente na qualidade dos ovos.
Com esse foco, os avanços tecnológicos também têm preparado a Granja Antunes para expandir sua atuação e consolidar sua presença no mercado interno. Atualmente, grande parte da produção é destinada aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a empresa planeja continuar investindo em modernização para atender à crescente demanda. Um exemplo dessa visão de futuro são os projetos voltados para a implantação de novas granjas, projetadas para serem ainda mais modernas e sustentáveis. “Essas unidades serão equipadas com tecnologia de ponta, desde sistemas automatizados de monitoramento até práticas inovadoras de manejo, reforçando nosso compromisso com a eficiência produtiva e o bem-estar animal”, explica o porta-voz.
“Olhamos para o futuro com a convicção de que a modernização é essencial para o setor avícola. As novas granjas serão uma extensão dessa visão, unindo tecnologia, sustentabilidade e qualidade em todas as etapas de produção”, afirma Lemos. Ele prevê que as novas unidades não apenas aumentarão a capacidade produtiva da empresa, mas também servirão como modelo de inovação e responsabilidade no setor.
Com a combinação de tradição e modernidade, a Granja Antunes reforça seu compromisso de continuar evoluindo e se destacando no mercado de ovos no Brasil. Os investimentos em tecnologia e as novas granjas refletem a determinação da empresa em se adaptar às transformações do setor e atender às demandas do mercado de forma responsável, garantindo produtos de alta qualidade para milhares de mesas.