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Particularidades de exigências de ambiência dos suínos em suas diferentes fases de produção

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Dr. Alexandre Alves Martins - Médico Veterinário - Assessor Técnico Vaccinar - Suínos

Fisiologicamente, o suíno é um animal que possui um aparelho termorregulador pouco desenvolvido, portanto isso o faz muito sensível ao calor principalmente na fase adulta. Com o avançar da idade, a sensibilidade ao calor aumenta, devido maior deposição de gordura subcutânea e menor área de contato com o ambiente, o que aumenta o isolamento do animal com o ambiente externo, dificultando a perda de calor. A utilização de linhagens melhoradas para maior deposição de carne vem a agravar este problema, visto que a deposição de tecido magro está associada ao aumento da produção de calor pelo animal, o que torna animais melhorados mais sensíveis ao problema de altas temperaturas.

A termorregulação dos suínos, frente à temperatura ambiental, pode ocorrer através de dois tipos de transferência de calor: sensível e latente. Na troca de calor sensível existem três modos: condução – suíno em contato com piso frio perderá calor para o piso; convecção – suíno sob corrente de ar mais fria do que seu corpo perderá calor para o ar; radiação – suínos ganham calor quando estão expostos sob lâmpadas infravermelhas. Na troca de calor latente prevalece a evaporação, que ocorre por meio da respiração.

Uma vez mantidos em zona de termoneutralidade, os suínos conseguem manter a baixa alteração de temperatura, através da dissipação de calor por trocas sensíveis, com um mínimo custo metabólico, retendo energia e nutrientes para o seu desenvolvimento. Já em uma temperatura efetiva abaixo dos limites críticos, o suíno passa a aumentar o metabolismo corporal, utilizando as reservas corporais e ingestão de energia para a produção de calor, ou seja, nesse momento a prioridade é a homeotermia e a preservação da vida, ao invés do crescimento. No entanto, se a temperatura ambiental chegar acima do limite da produção de calor, o animal vai a óbito por hipotermia.

Como todo ser vivo, os suínos vivem em um ambiente constituído pelo conjunto de condições naturais e artificiais, que exerce influência direta e indireta na adaptação dos animais. As condições climáticas é um dos fatores mais importantes que atuam sobre eles. Os componentes climáticos condicionam as funções orgânicas envolvidas na manutenção do sistema termorregulador das espécies. Por isso insere-se a bioclimatologia, na qual estuda as relações entre os animais e o clima, abrangendo o conhecimento das respostas fisiológicas e comportamentais dos animais, visando sempre à garantia do bem-estar animal e aumento de sua produtividade.

Diante destas características fisiológicas, alinhado ao clima tropical predominante no Brasil, se torna cada vez mais indispensável o uso de novas tecnologias para modernização da suinocultura, a fim de alcançarmos bons índices zootécnicos e, em consequência, resultados econômicos satisfatórios.

Existem muitos fatores variáveis que compõe um ambiente em que os suínos vivem, sejam fatores externos e principalmente o microclima no interior das instalações. Uma vez que estes não apresentem condições favoráveis de termoneutralidade, a produção de suínos será afetada com redução na produtividade.

Contudo, é indispensável pensar e planejar as instalações considerando o clima da região, dimensionamento de instalações e tecnologia a ser aplicada, se ventilação natural ou artificial, uso de exaustores e tipo de piso.

Este planejamento precisa ser focado em reduzir o estresse calórico dos animais, e melhorar assim o condicionamento dos mesmos. A baixa qualidade do ar, o isolamento social ou alta densidade, o confinamento intensivo, presença de animais dominantes em grupos, ambiente monótono, são alguns fatores que causam estresse e que alteram o comportamento natural dos animais reduzindo significativamente seu desempenho zootécnico.

GESTAÇÃO:
Os efeitos da temperatura ambiental sobre a vida reprodutiva dos suínos são mais destacados do que seu efeito sobre o ganho de peso, podendo afetar a reprodução em várias fases do ciclo reprodutivo, que vai desde o desenvolvimento da puberdade até a primeira concepção, tais como atraso no início do período reprodutivo ou condição corporal deficiente no início da vida reprodutiva. Em condições de estresse térmico, é possível relacionarmos efeitos negativos como: redução na taxa de ovulação, aumento da mortalidade embrionária, diminuição da implantação de embriões no início da gestação, diminuição do comportamento sexual, produção deficiente ou anormal de espermatozoides e produção de leitegadas fracas ou inviáveis. Fêmeas em estresse térmico por temperatura ambiente acima dos limites críticos, são extremamente afetadas, com considerável queda de índices reprodutivos.

Na produção de suínos, principalmente para a fase gestante, muitos estudos foram desenvolvidos a fim de buscar uma melhor eficiência na redução do impacto do estresse térmico em que as fêmeas são submetidas na maioria dos sistemas de criação, contudo poucas se mostraram totalmente eficazes quando comparado à galpões com temperatura controlada em sistemas de ventilação e pressão negativa.

Das estratégias, podemos citar o uso de artifícios para redução de temperatura do galpão e por consequência dos animais, como: ventiladores, sistema de resfriamento evaporativo, resfriamento de solo, resfriamento por gotejamento; e estratégias nutricionais, como dietas com baixa proteína bruta (PB), a fim de diminuir a produção de calor e reduzir o efeito da temperatura elevada no consumo de ração. Temperaturas altas tendem a aumentar a frequência de ciclos estrais prolongados, ocorrendo uma queda na porcentagem de partos e redução do número de animais por leitegada, bem como afetar a implantação dos embriões e diminuir sobrevivência embrionária.

Contudo é de estrema importância o controle de temperatura e ambiência neste setor a fim de buscarmos o máximo desempenho reprodutivo das fêmeas.

MATERNIDADE:
No setor de maternidade, temos um desafio ainda maior para oferecer melhor conforto térmico aos animais, pois temos categorias distintas que demandam zonas de conforto térmico também distintos, que são as matrizes e os leitões.

Portanto, se faz necessário, que nas condições climáticas do Brasil, busquemos a utilização de sistemas de resfriamento do ambiente para a matriz, e sistemas de aquecimento para os leitões.

Considerando esta diferença de zona de conforto térmico entre as categorias, os galpões devem conferir clima adequado para as porcas. Sabemos que em temperaturas quentes as fêmeas tendem a manifestar considerável redução no consumo, e consequentemente isso leva a redução na produção de leite, fato este que mostra correlação direta entre o desempenho dos leitões lactentes e o ambiente em que as porcas vivem.

Os leitões por sua vez, ao nascer possui pouca reserva energética, e nascem com o sistema termorregulador subdesenvolvido, deixando-os mais vulneráveis às variações de temperatura, principalmente ao frio. Sendo assim, uma vez expostos a ambientes mais frios são menos ativos, mamam menos colostro e, por fim, são mais susceptíveis a infecções, o que resulta em baixo desenvolvimento e até mortes, tanto por esmagamento, ao buscar calor com a proximidade da mãe, como por infecções.

O uso de escamoteadores, com fonte de aquecimento (lâmpadas ou aquecedores), uma vez sendo manejados de forma correta (limpeza e temperatura) é a forma mais eficaz de se ofertar uma zona de conforto térmica adequada aos leitões.

Para os galpões, existem diferentes sistemas utilizados para ofertar o conforto térmico, dos quais podemos citar: sistemas de ventilação natural (lanternim), ventilação forçada de pressão positiva (ventiladores), ventilação forçada de pressão negativa (exaustores), resfriamento axial do ar (ar refrigerado sobre a cabeça das matrizes) e resfriamento evaporativo por sistema de nebulização (com ventilação natural ou mecânica).

CRECHE:
Para os leitões, o período pós-desmame é o momento de maior desafio e estresse a que são submetidos, pois além da separação da mãe, existem outros fatores estressantes aos animais como: população (mistura com demais indivíduos), mudança nutricional (alimentação líquida – leite > alimentação sólida – ração), mudança de ambiente (maternidade para creche); adaptação à bebedouros e comedouros, além do desenvolvimento fisiológico natural. Portanto, é essencial que o ambiente seja o mais favorável possível.

Naturalmente, os leitões tendem a demorar até uma semana para adaptação às novas condições, contudo, é essencial para o sucesso na fase, ofertar condições favoráveis, e principalmente temperatura adequada neste período, desta forma, espera-se menor intervalo de adaptação, e o quanto antes os leitões se adaptarem, menor será a perda de desempenho inicial e melhor o resultado final da fase.

Para regiões onde há predominância de clima quente, nem sempre se demanda a instalação de sistemas de aquecimento, contudo em épocas frias se faz extremamente útil sua utilização. Neste caso é importantíssimo o correto manejo com cortinas e renovação de ar no interior dos galpões, evitando a retenção de gás que leva a problemas respiratórios. Para regiões de predominância de clima frio, se faz extremamente necessário o uso de fontes de aquecimento. É importante buscarmos a zona de conforto térmico adequado à categoria e redução da amplitude térmica ao longo do dia, sejam por uso de campânulas, resistência elétrica, aquecimento de ar ou piso, etc.

O monitoramento e o correto manejo de temperatura das salas e controle da qualidade do ar, são pontos críticos da fase de creche, e de extrema importância, uma vez que leitões fora da zona de conforto térmico tendem a direcionar parte dos nutrientes absorvidos da dieta para manutenção de sua temperatura corporal, portanto, afeta diretamente seu crescimento. As correntes de ar sobre os leitões, seja por instalações inadequadas e ou falhas de manejo, fazem com que os leitões percam calor para o ambiente e aumente a sensação de frio, além de se tornar exposto à doenças respiratórias, no entanto se faz necessária a ventilação controlada para a troca de ar e redução de gases tóxicos e poeira ambiente, que só é possível por meio de instalações adequadas e manejo eficiente.

ENGORDA:
Suinos em fase de engorda e terminação, tem a zona de conforto térmico semelhantes as necessidades de animais adultos, ou seja, necessitam de temperaturas mais amenas para sua termoneutralidade. No Brasil é muito comum, devido a predominância por clima tropical observarmos o estresse calórico afetando diretamente a produção nesta fase.

Com a evolução genética e nutricional, o suíno é cada vez mais exigido para deposição de tecido magro, contudo essa evolução e adequação de suas exigências, acarretam também em aumento da produção de calor por processos metabólicos.

O comportamento alimentar dos suínos sofre influencia direta da temperatura a que estão submetidos, uma vez que em períodos de temperatura mais amena ao longo do dia, o consumo tende a ser maior, em contrapartida, animais e estresse por calor tendem a reduzir, ao longo do dia, o número de vezes de acesso ao comedouro, bem como o período de permanência, e como consequência tem-se uma redução no consumo diário de ração. Em razão deste fato, é esperado um aumento no custo de produção por atraso no desempenho dos animais e demanda por maior tempo de ocupação das instalações até que os animais cheguem ao peso ótimo de abate.

Para amenizar a interferência da temperatura nesta fase, é essencial que se faça o correto planejamento de construção, respeitando sempre a densidade das baias, necessidades fisiológicas dos animais, e características do microclima da região, disponibilidade de água, sentido dos galpões em relação ao sol e tipos de materiais, cobertura e piso, áreas de sombreamento adequadas, controle de ventilação natural ou artificial e sistemas de umidificação do ambiente.

CONCLUSÃO:
Como discutido, os suínos em suas diferentes fases de vida, possuem diferentes zonas de conforto térmico, e o desempenho produtivo e reprodutivo são diretamente afetados uma vez que o animal esteja em áreas fora da zona de termoneutralidade.

Com o avanço de novas tecnologias, a suinocultura brasileira tem evoluído constantemente nos últimos anos, com maior destaque no mercado internacional, contudo, para se manter nesta evolução, é fundamental maiores investimentos e repensar novos conceitos de instalações, equipamentos, planejamento e exigências dos animais, com o abjetivo de atender cada vez mais as normas de conforto e bem- estar animal.

 

Fonte: Ass. de Imprensa/Dr. Alexandre Alves Martins - Médico Veterinário - Assessor Técnico Vaccinar - Suínos
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Empresas Limpeza, proteção e performance

Placas Evaporativas: estão eficientes ou colapsando?

Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.

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Divulgação American Nutrients

O conforto térmico é essencial para o bom desempenho dos animais, e os sistemas de resfriamento evaporativo são aliados importantes nesse processo. No entanto, a eficiência dessas placas depende diretamente da qualidade da água utilizada.

A água dura — rica em cálcio e magnésio — forma incrustações nas placas, reduzindo sua capacidade de absorção e evaporação. O resultado são ambientes menos refrigerados, maior consumo de energia e menor vida útil das placas.
Quando a água também apresenta alta alcalinidade ou pH desbalanceado, o problema se agrava: os carbonatos formados aderem às superfícies, causando entupimentos e desgaste do sistema.

A simples limpeza física, por vezes, não resolve. É necessário um tratamento preventivo, que mantenha o pH controlado, os minerais em suspensão e reduza a carga microbiológica — evitando incrustações, proliferação de contaminantes e algas.

Tratar a água corretamente é a diferença entre fazer manutenção constante e garantir eficiência e durabilidade ao sistema de resfriamento.

American Plac Limp: eficiência e proteção para o seu sistema evaporativo

Desenvolvido pela American Nutrients, o American Plac Limp é uma solução completa para o tratamento da água em sistemas de placas evaporativas.

Sua composição neutraliza íons alcalinos e equilibrar o pH da água; quebra as ligações químicas dos sais de cálcio e magnésio responsáveis pelas incrustações; mantem os minerais dispersos, prevenindo o acúmulo nas superfícies; controla o crescimento microbiológico, prolongando a durabilidade das placas; e garante maior eficiência de resfriamento, preservando o fluxo de ar e a capacidade de evaporação.

O produto é de fácil aplicação, compatível com sistemas automatizados de dosagem e pode ser utilizado tanto de forma preventiva quanto corretiva. Em média, recomenda-se o uso de 200 a 300 gramas de American Plac Limp por 1.000 litros de água, conforme a qualidade e dureza da água.

Resultados comprovados

Ensaios laboratoriais realizados com placas de celulose de diferentes fornecedores demonstraram que o uso do American Plac Limp mantém a integridade física das placas, sem comprometer colagem, rigidez ou estrutura.
As avaliações, conduzidas por períodos prolongados, indicaram ausência de depósitos minerais visíveis e preservação da consistência e peso das placas, mesmo após meses de contato.

E o que fazer com placas já incrustadas? Detertrex Ácido CE tem ação imediata

O Detertrex Ácido CE, desenvolvido pela American Nutrients, é um desincrustante concentrado com formação de espuma, formulado para atuar diretamente sobre os sais minerais aderidos à superfície das placas. Ele dissolve incrustações minerais visíveis; restaura a permeabilidade e a coloração original das placas; melhora o fluxo de ar e o poder de evaporação; garante limpeza profunda sem agredir a estrutura da celulose; e pode ser aplicado com equipamento de espuma, pulverizador ou bomba de pressão.

Entenda!

O desempenho de um sistema de resfriamento evaporativo começa na qualidade da água, um fator que impacta diretamente a eficiência térmica, a durabilidade das placas e o conforto dos animais.

Ignorar parâmetros como dureza, pH e alcalinidade é abrir espaço para perdas de eficiência, maior consumo de energia e custos elevados de manutenção.

Em conjunto, Detertrex Ácido CE e American Plac Limp representam uma estratégia completa de limpeza, proteção e performance, assegurando:

  • Eficiência contínua no resfriamento evaporativo;
  • Maior durabilidade das placas de celulose;
  • Redução dos custos operacionais;
  • Bem-estar animal e produtividade otimizada.

Juntas, essas soluções garantem ambientes mais frescos, animais mais produtivos e resultados mais duradouros.  Porque eficiência não é apenas manter o sistema funcionando é garantir que cada gota de água trabalhe a favor do seu desempenho.

Fonte: Vitória Fernanda Bayer, Farmacêutica e Analista de Pesquisa e Desenvolvimento na American Nutrients do Brasil Indústria e Comércio Ltda.
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Empresas Expertise em manejo

Aviagen e Nutriza fortalecem colaboração em nova edição do Conexão Aviagen – In Company

Evento contou com três dias de aprendizado prático, análise de dados e troca de experiências

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Divulgação / Fotos: Aviagen

Entre 11 e 13 de novembro, a Aviagen® América Latina realizou mais uma edição do Conexão Aviagen – In Company, desta vez com a equipe da Nutriza, em Pires do Rio (GO). O evento reuniu profissionais de recria e produção para aprofundar a colaboração e identificar oportunidades de melhoria no desempenho dos lotes e nos resultados reprodutivos.

Três dias de aprendizado prático e troca

A programação combinou visitas de campo, análise de dados, palestras e sessões interativas em grupo. Os participantes exploraram boas práticas e compartilharam insights para enfrentar desafios do dia a dia. Os especialistas de Serviços Técnicos da Aviagen, Antônio Amâncio, Bruno Machado, Alcides Paes, Almir Rocha e Tiago Gurski conduziram as discussões, acompanhados pelo supervisor regional de Vendas, Marcel Pacheco.

Da teoria à prática

O primeiro dia começou com uma visita à granja de recria e uma sessão de revisão de dados. O segundo dia teve foco nas granjas de produção e na análise de desempenho, gerando conversas sobre pontos de melhoria e estratégias de manejo. O último dia contou com palestras sobre temas como “Conformação ideal dos machos”, “Manejo de machos visando à fertilidade” e “Fatores críticos dos processos produtivos”, além de atividades dinâmicas que incentivaram a interação e o compartilhamento de conhecimento.

Criando o sucesso dos clientes

A Aviagen desenvolveu o formato in company para aproximar sua equipe da realidade dos clientes, permitindo aprendizado prático e colaboração junto aos clientes. O evento reafirmou o compromisso da Aviagen com o desenvolvimento de expertise em manejo e o fortalecimento de relacionamentos de longo prazo.

“Queremos agradecer a Aviagen pela troca de experiências e engajamento entre as equipes técnicas, focando no manejo de galos para melhoria de eclosão. Foi um momento especial, pois tivemos acompanhamento no campo, desde a recria, produção de ovos e finalizando com a interação e atividades práticas, engajando a equipe. A equipe Aviagen conseguiu mostrar os conceitos da linhagem Ross e conectar diretamente com a parte prática”, comentou Matheus Faria de Souza, gerente geral de Agropecuária da Nutriza.

“Nosso objetivo é ‘criar o sucesso juntos’, apoiando cada cliente de forma personalizada”, afirmou o supervisor regional de Serviços Técnicos da Aviagen no Brasil, Antonio Amâncio. “Esse formato permite que a teoria seja aplicada imediatamente em campo, gerando impacto real e fortalecendo a cooperação entre as equipes”, concluiu.

Fonte: Assessoria
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Empresas Discussões sanitárias

American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina

A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

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Arquivo OP Rural

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.

O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.

Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.

A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.

Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.

Fonte: Daiane Carvalho - Dra. Médica Veterinária - Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento e Responsável Técnica da American Nutrients do Brasil Indústria e Comércio Ltda
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