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Participação da Simcro na Caravana da Produtividade marca introdução de aplicadores de medicamentos inovadores no Brasil
Empresa da Nova Zelândia, que iniciou recentemente a atuação no varejo brasileiro, participou da etapa 1 na Região Sul
Revendas agropecuárias, cooperativas e sindicatos rurais de 25 cidades dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná tiveram a oportunidade de conhecer em primeira mão aplicadores de medicamentos veterinários inovadores que acabaram de chegar ao Brasil, trazidos pela Simcro, empresa sediada na Nova Zelândia, líder mundial no fornecimento de dispositivos de aplicação de medicamentos para a indústria veterinária, que recentemente passou a atuar no varejo brasileiro.
A Simcro participou da etapa 1 – Região da Sul, da Caravana da Produtividade 2016, iniciativa da Merial com apoio da DSM, DOW, JBS e VW, que levou novas tecnologias e conhecimentos sobre controle sanitário, manejo nutricional, manejo de pastagens, produção e gestão estratégica da cadeia a cerca de 7.500 pecuaristas de corte e de leite de 141 cidades de 19 estados brasileiros, que respondem por 80% do rebanho bovino nacional ou cerca de 170 milhões de cabeças.
“Foi uma experiência bastante positiva, pois conseguimos expor a um bom número de balconistas e pecuaristas a linha da Simcro, com produtos inovadores que contribuem para tornar o manejo sanitário mais eficiente e seguro, confortável para quem aplica os medicamentos e levando em consideração preceitos de bem-estar animal”, avalia o médico veterinário, Luciano Lobo, gerente comercial para a América Latina da Simcro, que acompanhou a Caravana da Produtividade na Região Sul.
Foram 10 semanas de visitas, de setembro a dezembro 2016, em diversos pontos de venda de insumos agropecuários, além de encontros de produtividade (dias de campo ou jantares técnicos) em que foram apresentados os aplicadores de medicamentos da Simcro.
“O conceito dos produtos da Simcro gerou bastante curiosidade no público atingido pela Caravana nas revendas e nos encontros de produtividade, principalmente quando notam que são dispositivos resistentes e leves ao mesmo tempo, além de muito confortáveis para aplicar. Chamou especialmente a atenção a seringa Accurus, tanto de fluxo contínuo (que não necessita de paradas para novos preenchimentos, como ocorre nas pistolas comuns), como o modelo com o frasco acoplado, pois ambas possuem a ponteira que faz a prega subcutânea para garantir uma correta aplicação do medicamento, minimizando eventuais riscos de lesões em músculo, que podem comprometer a carcaça dos animais”, conta Luciano Lobo.
Para ele, a Caravana da Produtividade foi uma excelente iniciativa que contribui para levar informações técnicas e novidades aos pecuaristas para que possam produzir mais e melhor.
“Foi uma iniciativa fantástica de empresas líderes em suas áreas de atuação que levaram soluções práticas para o dia a dia das propriedades de corte e de leite em todo o país. Trata-se de um projeto inovador, que efetivamente busca o aumento da produtividade nas fazendas com informação e difusão de tecnologias”, explica Pedro Bacco, diretor da área de negócios de Grandes Animais da Merial Saúde Animal, idealizadora da Caravana. “O fundamental foi chegar até onde estão os pecuaristas de corte e de leite que normalmente não são impactados pelas ações das indústrias. São produtores que vivem da atividade e precisam de ajuda para melhorar os seus indicadores de eficiência”, complementa Pedro Bacco.
Sobre a Simcro
A Simcro é líder mundial no fornecimento de dispositivos de aplicação de medicamentos para a indústria veterinária. Com unidades de produção na Nova Zelândia e Austrália, escritórios na China, Reino Unido e Estados Unidos, a Simcro conta com uma bagagem de 80 anos desenvolvendo inovações tecnológicas para as principais indústrias veterinárias do mundo em forma de aplicadores pensados para facilitar a aplicação e auxiliar na eficácia dos produtos veterinários fabricados pela indústria de saúde animal. A empresa coleciona diversos prêmios de design e inovação por seus produtos, que são desenvolvidos para oferecer ergonomia, leveza e segurança para quem aplica os produtos. São levados em consideração no desenvolvimento também cuidados com o bem-estar animal, precisão da quantidade de produto e acurácia das doses que vão garantir o melhor desempenho do medicamento aplicado. A Simcro já atua no Brasil fornecendo produtos para a indústria veterinária, que usa aplicadores junto com os produtos que fabrica. Agora, além de continuar a fornecer para a indústria veterinária, a Simcro quer levar ao conhecimento do produtor uma maneira moderna de aplicar produtos veterinários que acompanha as mudanças e exigências por eficiência no setor produtivo. A distribuição dos produtos no Brasil será feita pela Basso Pancotte.
Fonte: Ass. de Imprensa Simcro

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

