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Parceria Show Rural e Itaipu Parquetec impulsiona inovação no agronegócio
Iniciativa une a expertise em tecnologia e pesquisa avançada do Itaipu Parquetec, o conhecimento aprofundado da Coopavel no agronegócio e a vasta experiência do Show Rural em eventos de grande porte.

Durante o Show Rural Coopavel 2025, que ocorrerá entre os dias 10 e 14 de fevereiro, em Cascavel (PR), o Espaço Impulso será palco de uma programação ampla e inovadora. O Espaço, fruto de uma colaboração entre o Itaipu Parquetec, a Coopavel e o Show Rural Coopavel, consolida-se como uma plataforma essencial para a inovação e o desenvolvimento sustentável no setor agrícola. A iniciativa une a expertise em tecnologia e pesquisa avançada do Itaipu Parquetec, o conhecimento aprofundado da Coopavel no agronegócio e a vasta experiência do Show Rural em eventos de grande porte, formando um ecossistema propício para a criação de soluções disruptivas para o campo.

Na abertura do evento, será lançado o Hackathon Fruit Cultura, uma iniciativa inédita no Hub Espaço Impulso. Como parte do esforço para fomentar inovação e competitividade no setor, o hackathon reunirá ideias e soluções voltadas à agricultura de frutas, à industrialização de produtos derivados e à exportação em escala global. O evento visa destacar o potencial tecnológico e econômico da fruticultura, oferecendo um espaço para a colaboração e o desenvolvimento de projetos de impacto.
Além disso, será divulgado o projeto de ampliação do Espaço Impulso, que passará por uma significativa expansão. Durante o evento, será apresentada a planta baixa do novo projeto, que prevê um espaço ainda mais amplo e moderno para acolher iniciativas inovadoras e facilitar a interação entre os participantes.
Já entre os temas apresentados durante a programação, destaca-se a “Gestão Rural com Propósito”, com painéis voltados à liderança feminina, à eficiência na gestão e à inovação no agronegócio. Outro ponto de discussão será a “Os Desafios na Produção Animal”, abordando como a Inovação e Tecnologia avançada estão impulsionando a produtividade e a eficiência operacional no campo.
“Como as Novas Tecnologias de Precisão Tem Ajudado o Agro” também será destaque, com apresentações de soluções tecnológicas sustentáveis que promovem aumento de produtividade e redução de custos. “ O Impacto das AgTechs no Mercado Brasileiro” ganhará espaço em painéis que discutirão aspectos das soluções de startups e grandes empresas. Além disso, será explorado o uso de “Redes de Comunicação LPWA na Agricultura”, tecnologia de baixa potência aplicada a soluções inovadoras no setor.
Outro tema relevante é a “Transição Energética no Agronegócio”, que trará alternativas sustentáveis para a matriz energética, priorizando eficiência e responsabilidade ambiental. Haverá também discussões sobre “Inovação Aberta em Grandes Empresas”, destacando casos de sucesso de líderes do setor na adoção de estratégias inovadoras.
A programação será continuamente atualizada, incluindo novos temas para enriquecer a experiência dos visitantes. Os interessados devem acompanhar os canais oficiais do Espaço Impulso para obter as novidades em primeira mão.
Convite para o futuro do agronegócio
Programação
10/02 as 09:30 Abertura da Programação do Espaço Impulso – Lançamento Hackathon Fruit Cultura
10/02 as 11:00 “Qual o Papel da Agroindústria no Futuro do Manejo Inteligente de Plantas com Novas Moléculas?” com Mauro Alberton, Diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios LATAM da Sumitomo Chemical
10/02 as 13:30 “Transformando Terras em Experiências: Formatação de Produtos Turísticos para Produtoras Rurais” com Maísa Silvestre, Gestora de Projetos em Turismo no Sebrae/PR
10/02 as 14:00 “Gestão Rural com Propósito: Mulheres, Gestão e Inovação no Campo” com Luiz Antonio Tiradentes, Facilitador Sebrae
10/02 as 15:30 Painel “ESG na Prática: Vantagens Competitivas e Sustentáveis para o Agro” com Itaipu Parquetec
11/02 as 09:00 “Nanotecnologia: Uma Ciência Disruptiva a Serviço do Mundo Agro. Sustentabilidade, Eficácia, Produtividade com Menores Custos” com Oscar Alejandro Geigner, Diretor Comercial da Nano Brasil
11/02 as 09:30 “Redes de Comunicação LPWA Aplicadas em Projetos na Agricultura” com Welington Desan, CEO da RADEK
11/02 as 10:00 Painel: “A Avicultura do Futuro: Tecnologias Disruptivas para Maximizar Lucros e Sustentabilidade” com as empresas Sysagro, Avetools, Magnólia, STAC e UNIVEL.
11/02 as 11:00 “Produtos e Soluções Tecnológicas para o Monitoramento Agrícola” com Bernardo Lipski, Pesquisador da Gerência de Inovação do SIMEPAR
11/02 as 11:20 “Inovando em Conectividade para a Indústria e Aproximando a Tecnologia no Campo” com Leonardo Luis Slaviero, Fundador e Diretor de Tecnologia da AgroMobility e TecExpert
11/02 – 13h Premiação dos melhores avicultores de 2024
11/02 as 13:30 Painel “A Importância dos Ambientes Promotores de Inovação para o Desenvolvimento do Território” com Academic Ventures, GazzSummit e Separtec
11/02 as 14:30 “Superando Desafios na Produção Animal com Inovação e Tecnologia” com Prof. Dr. Mário Penz, Diretor Global de Contas Estratégicas da Cargill
11/02 as 15:30 Painel “Transição Energética no Agronegócio” com Itaipu Parquetec e CIBiogás
11/02 as 16:30 Painel “Rumo à Colheita do Sucesso: Startups e Itaipu Parquetec Juntos pela Inovação no Agro” com as empresas Daga Agrinavi, Outside, DemethraApp e Itaipu Parquetec
12/02 as 10:00 “Inovação Aberta na CNH” com Paulo Maximo Filho, Diretor de Planejamento, Estratégia, Experiência do Cliente e Inovação da CNH para América Latina
12/02 as 11:00 “Como as Novas Tecnologias de Precisão Tem Ajudado o Agro” com Eduardo Hoffmann Martins, Gerente de Contas do Bosch Agro
12/02 – 13h Assinatura de parceria entre a Coopavel e a Faep
12/02 as 13:30 Painel “O Impacto das AgTechs no Mercado Brasileiro” com as empresas Sebrae, Coopersystem, Unioeste e Hub CNA
12/02 as 14:30 “Profissão Piloto: A Chave para Aumentar a Produtividade nas Fazendas Inteligentes” com Matias Lazarotto, Diretor Técnico ADS Drones
12/02 as 15:00 “Suplementação Luminosa e Sua Influência no Fotoperíodo” com Gustavo Alexandre Grossi, CEO da FIENILE
12/02 as 15:30 Painel “Nutritalk: Nutrição do Campo à Mesa” com a Alltech
12/02 as 1630 Painel “Inovação Conectada: A Transformação do Agronegócio por Meio de Redes de Colaboração” com Hub One e Espaço Impulso
13/02 as 09:00 “OASIS: Acelerando Startups e Impactando o Futuro da Inovação com Investimento de 400 mil reais” com Rodrigo Ferraz Azevedo, Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do Flextronics Instituto de Tecnologia
13/02 as 10:30 “Do Agro Real ao Agro Tecnológico” com Fernando Rodrigues, Founder Rural
13/02 as 11:00 Painel “O Impacto das Decisões em um Mundo Conectado: O Futuro do Agro” com Rural Ventures e as Cooperativas Frimesa, Lar, Copagril e Agrária
13/02 as 13:00 “Premiação dos 5 Melhores Suinocultores 2024” – Coopavel
13/02 as 13:30 “Incertezas do Crédito Rural: Qual Cenário nos Aguarda em 2025?” com Júnior Plautz, Coordenador do Curso de Pós Graduação em Cooperativismo e Crédito Rural do Grupo PPG Educação
13/02 as 15:00 Painel “Captação de recursos para startups do Agro” com as empresas Itaipu Parquetec, ACIC Labs, Avant, EEmovel Agro e Avetools
13/02 as 16:00 Pitch de Investidores de Startups
13/02 as 17:00 Pitch de Startups
14/02 as 09:00 “1º Safari de Inovação do Cooperativismo Paranaense”, um evento que irá conectar você às principais tendências e práticas inovadoras nas áreas de Crédito, Agro e Saúde dentro do cooperativismo – Sistema Ocepar

Notícias
Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
Notícias
Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.



